Aflito
Lindo sorriso que ilumina os dias nublado,
um frescor para um coração aflito,
um alívio pra um espírito cansado, sorrir nem sempre é possível, justamente por isso que é tão necessário.
AMOR PERFEITO
Depois do conflito
Perdido e aflito
Andando sem rumo
Nas voltas do mundo
Errante não meço
O tamanho da culpa
Não cabe balança
No fiel eu confesso
Olhar para si
Corrigindo seu prumo
Troca de rumo
Exigente atitude
Que gere e mude
Um novo sujeito
Meio sem jeito
A se transformar
Imperfeição salutar
Me trouxe até aqui
Escondendo o cansaço
Porque logo ali
Há conquista que abraço
Em novo porvir
Tentando outra vez
O amor construir!
AFLITO VOS DIGO
Eu sou o amor não recebido
Aquele que sofre - sem destino
Eu sou a paixão platônica
A placa tectônica
Desta Terra perdida
Aliás
Não há um mas
Somente a deixa das lágrimas
Fazem um saudoso cumprimento
E sem lamento
Me despeço de ti
Querida
Paixão é o grito aflito num silêncio profundo;
Amor é o silêncio aterrador daqueles que jamais emudeceram
Erros
Vou pelo tempo e que no tempo aflito
A prosa sentimental, tropega, suada
Poesias que tagarelam com o espírito
Das faltas, vou indo pela madrugada
Poética, sofrente, fincada no infinito
Escrito no rigor de uma rima pesada
E nos meus enganos o olhar contrito
Colocando a minha alma pendurada
De tudo que finda, a vida que passa
A passo largo a ilusão que escassa
Assim, gerando nas causas, aterros
Então, equívoco e acerto o destino
Ferino autor... num quase desatino
Saturando o fado com infindos erros
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
2023, 19, agosto, 20’14” – Araguari, MG
INSPIRAÇÃO
Há no amor um ato de explosão
“big bang” de corpos, olhar aflito
em um êxtase de pura inspiração
de duas almas em um único rito
Um conto de luz, força e surpresa
do desejo num vário suspiro aflito
escoando pelos beijos em pureza
onde do coração urge audaz grito
É o mistério dos devotos amantes
revelados nos versos em teimosia
o qual tem laços em cada abraço
De encontros e fidelidade soluçastes
que traz pra vida, sentido e harmonia
de elos da paixão, num passo a passo
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto de 2018
Cerrado goiano
Nel mezzo del cerrrado...
Aportei. Aportaste. E morria calado
E aflito, e triste, e amargurado eu ia
Os sonhos da alma era despovoado
E d’alma as quimeras era só fantasia.
E assim, longo o caminho, o cerrado
Eu preso nos desejos ele pouco polia
Da vida: o tom do tom estava errado
Do horizonte, nada, nenhuma poesia.
Hoje a vida sem ti, é sempre partida
Prantos que a tal saudade umedece
Comovem como a dor da despedida
E eu, sentado no caminho, aguardo
Arfante, poético, e que não arrefece (o amor)
“Nel mezzo del cerrado”, que no peito ardo...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
HORAS TANTAS
Horas tantas, aterrado e um tanto aflito
Confidenciei para a lua o meu detrimento
Do acaso, que com as desditas foi escrito
E se a fito, ainda o sinto no pensamento
Atroa, n'alma um pávido e nuvioso grito
Titilando dores em um amofino violento
Arremessando os anseios para o infinito
Tal o choro do cerrado aflado pelo vento
Clemente lua, que o meu azar sentiste!
No firmamento confessei o meu pranto
Enfardado pelas nuvens transparentes
E no meu peito, uma solidão tão triste
Onde o poetar a soluçar em um canto
Escorre silenciosas lágrimas ardentes
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
30 de julho de 2019
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
POR AMAR (soneto)
Por tantos caminhos, aflito e perdido
Imaginei nas venturas ter firmamento
Que inda agora mesmo, neste sentido
O soneto, insiste tê-lo no pensamento
Tudo aquilo que trovo, na rima cabido:
Pranto, sorriso, quando acaso: - bento!
Se aqui ou infinito, até mesmo divertido
São falas do senso advindas do momento
Piedosa inspiração, que minha dor sente
Poetada ao léu, e tantas vezes ao relento
Se lastima, contigo vou também lastimar
E sobre este poetar, se triste ou contente
Rompendo as variedades de um talento
Se com lágrimas, suspiros: é só por amar!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
06/01/2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
POR TANTO TEMPO (soneto)
Por tanto tempo, o sonho era infinito
Vivia aflito, desvairado no sentimento
Que inda hoje, ao olhar o meu escrito
As quimeras me vêm ao pensamento
Por tanto tempo, sozinho e restrito
Meu silêncio, era áspero e violento
Mas por dentro, queria ser erudito
Mas havia tristura e voz de lamento
E hoje vejo uma certeza na direção
Dito: - “a única coisa que não muda,
é que tudo muda”. Sábia conclusão!
Pois, nesta vida de Deus nos acuda
O encenar é com agridoce emoção!
A poesia segui... e a fantasia miúda.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
06/03/2020, 17’29” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
COVID (soneto)
Madrugada. Silêncio. A agonia
A treva no aflito recolhimento
A ânsia dum outro momento
Sacode a quietude da poesia
Deveras outro sentimento
Numa contaminação do dia
E então outro tempo teria
Nova era, novo nascimento
A voz de Deus Pai grita
E a das almas responde
Nesta labareda infinita
No peito o medo esconde
Num ruído saído da escrita
Dispersos, filhos de Eva... pra onde?
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Maio, 2020- Cerrado goiano
Não fique aflito, triste, por calúnia e blasfêmia atribuídos a você. Você é lembrado até quando estão te criticando. Pega a visão.
Carta pra Deus
Senhor ti escrevo nessa manhã com o coração aflito, são tantos pensamentos a respeito de assuntos diferentes na minha cabeça que se fossem tubos de linhas apenas o senhor em sua perfeição poderia desenrolá-los.
Só me ajuda a confiar de uma forma que todos esses temores deixem de existir, pois no final das contas eu não sou nada sem ti rabi.
Entender a si mesmo.
Não será fácil, muitas vezes.
Ficaremos entediados,
As coisas parecem não funcionar.
Deixamos aflitos, tudo ESCURO.
O saber respirar, o trará de volta à LUZ.
Carta aberta aos corações aflitos
Essa é mais uma carta aberta, essa aqui, porém é destinada a você, que se vê em constante angustia e com dificuldade de deixar o passado no lugar dele. Ninguém consegue imaginar ou sentir a sua dor e angustia, seja ela pela perda de um ente querido, ou por um vazio enorme que exista dentro de você ou pelo fim de um relacionamento tão
"promissor", seja qual for o motivo, só você sabe o tamanho da sua dor e o quanto ela dói em você.
Ninguém quer sentir a angustia da perda, o vazio que corrói e dilacera as entranhas, mas na realidade essa angustia esta mais ligada com a sensação de se sentir abandonado, rejeitado e não amado.
Primeiro, é importante você validar a sua dor e aceitar que vai doer, sim e permitir que isso doa de fato, se cure e se limpe. Para isso não existe uma receita de bolo, mas existe o enlutamento da relação, existe o deixar doer, existe o acolhimento. Se permita sentir a dor da perda, se permita sofrer e gritar de dor se preciso for, mas deixe ir, deixe ir o apego, deixe ir a vontade de mandar mensagem, deixe ir essa tendência autodestrutiva de insistir em manter um vinculo que já não deveria existir, se permita viver a sua própria vida e, use toda essa energia para explorar o autoconhecimento, autocuidado e toda a potencialidade que existe dentro de ti para ser e fazer o quiser.
Todo fim dói e parece ser o fim de tudo, mas não é. Às vezes é só o começo para que você possa descobrir o tamanho das suas asas e quão longe elas podem te levar.
Amo isso tudo, amo ser um Bombeiro, sem isso seria eu um ser incompleto.
Deus nos deu esse dom de nos doarmos pelo próximo e isso sim é uma dádiva, servir aos aflitos nos seus momentos de angústia, levando a esperança aos seus corações ao som vibrante de nossas sirenes...
O mundo real,
às vezes, é tão perigoso
que ficamos no nosso
próprio mundo alternativo
que criamos para sentirmo-nos
mais seguros e menos aflitos.
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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- Coração Aflito