Adeus meu Amor a Morte me Levou de Vc
PENSAMENTOS KAMIKAZE
Frio vento da manhã
Assanha de leve meus cabelos
Coloca sobre o leite derramado
Lágrimas que não vão limpar o meu tapete.
Temos ódio e o coração foi derrotado
Colocamos no peito o destino traçado
Levamos na cabeça a memória da derrota
Basta, com um olhar baixa o clima
Veja mesmo a morte tem descendentes.
Líquido da memória de um adolescente
Com certeza não é semente que esperem gerar frutos
Nem há de ficar marcado com o ferro do inferno
Dando vazão a um poço sem caldas.
Lotação completa, segue o carro em movimento
Difícil é se manter seguro a ele
Oposto de se obter benefícios
Não quero mais seguir este caminho.
Jamais pedi a você que por amor
Colocasse uma bala em minha cabeça
Mas volto e lhe peço agora.
Sujo o pára-brisa deste carro em movimento
Não quero mais olhar para ver se ainda existe caminho
Quero voltar ao fim
Seguir uma reta longa que tenha um fim curto.
Curto a contagem regressiva do momento
Estou entre largar a vida e segurar minha derrota
Lembro do vento e seus olhos orientais
Sinto o quanto gosto de sua companhia
E volto a aceitar seguir com o carro em movimento.
Sangue no chão,gilete na mão,mais uma alma perdida que não aguentava os tormentos de seus pensamentos
Um dia vais-te repousar em mim e ver que o ser Humano modifica-se! Nem precisas de saber a minha história.
E a vida é isso: um dia atrás do outro, até que o outro não vem mais!
__Momento "Tô filosofando" da Mell Glitter
Nessa terra quente e fria
cai bombas que matam crianças
fere pessoas e destroem famílias,
e em meio a destruição
o sofrimento é munição que acaba com a vida em forma de fome, sede, morte e fogo de artilharia que derrama sangue inocente neste triste chão chamado Síria.
Nessa terra quente e fria
onde a esperança começa quando dia termina, mais uma vitória, mais uma ferida,
mais um dia de vida na triste Síria e o medo germina nas pessoas por não saberem se acordaram vivas.
Nessa terra quente e fria
sobre este chão carregado de desunião um conflito sem sentido, crianças se ferindo e morrendo pelas mesmas mãos de quem destrói o futuro de uma nação. Quem diria que nessa guerra vazia, onde os ideais não existem mais a gente veria,
pais matando os filhos de uma terra que não existe futuro e sobre os escombros de casas e muros, vidas perdidas de civis inocentes que só queriam um mundo de paz.
Nessa terra quente e fria
imagina como seria
crianças e seus pais
sem guerras banais
livres e felizes num mundo de paz
imagina como seria
imagine a Síria.
Sei de mim nestes confins
Da minha alma em mutação
Pelas estradas do sentimento
Com medo de me perder
Há que se reconhecer, com todas as vênias, que o suicídio assistido caminha para ser realidade em grande parte das nações liberais
CURTINHA SOBRE A PALAVRA DEPOIS
Para onde vamos depois?
Não posso garantir que existe algo depois do ‘depois’, mas posso acreditar que sim; crer é o primeiro e mais importante passo para ser verdade, a nossa verdade, que é o que importa. Um dos sentimentos básicos é poder estar certo de que tem para si, a qualquer momento desta vida, um lugar para ficar – “o descanso do guerreiro é o seio da mulher amada”; o da guerreira é o seio do homem amado, sei-o eu.
‘Um lugar para ficar’ para o ‘depois’ é uma promessa bíblica, onde “... há muitas moradas...”.
Não era bem isso que eu queria dizer sobre o ‘depois’, mas sim que, enquanto estamos aqui, precisamos fazer o máximo que pudermos, para não nos arrependermos quando bem próximos do ‘depois’, ou antes, quem sabe?
Começamos a morrer tão logo nascemos. A vida é uma academia onde nos exercitamos para morrer. Alguns exercícios, como deixar de aprender, nos fazem atingir mais rapidamente a meta.
O artista não morre se transforma em fração do infinito...
- Maestro Guilherme Vaz
POR AQUI PASSOU UM LOBO SOLITÁRIO
Quatro da tarde
O pranto indígena em prece
A dor açoita. O vento arde
O silêncio cresce, sem meça
Do choroso canto à parte...
Junta-se o coração em pedaços
Em sentidos lamentos à la carte
Gemidos partidos, sublinhados em traços
Do travador, mestre, da saudade em encarte.
“Por aqui passou um lobo solitário.”
Não foi mais um, foi um! Foi arte!
... foi vário.
“Ele está em todos lugares e em lugar nenhum.”
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
ao primo Guilherme Vaz.
SOMBRA
Sombra que alberga os mortos
Que sozinhos se encontram
Nas páginas escritas do velho livro
Nos sonhos que enfeitam os vivos
Pedras geladas de tantos tormentos
Delirios do mar por se encontrar em terra
Nos cravos perfumados de rosas
A minha alma é um cadáver
Onde pesa-me a dor que sinto no peito
Na lama onde me deito nu
Com as saudades de quem quer estar vivo
Pedras, lama, barro, sombra perfumada
Num belo sonho dos mortos
Sombra perdida deste mundo
Porque dos vivos nada sei nem quero saber.
Todas as vezes
Em que uma pessoa parte dessa vida
Desiste de permanecer aqui nesse mundo
Sinto e compreendo a dor que o consome
A ponto de simplesmente por um fim em tudo
Tem horas que realmente é difícil
Erguer a cabeça e seguir
São tantas coisas ruins neste mundo
Que bate o desânimo
E o cansaço não nos deixa sorrir
O que fazer nesses momentos?
Isso exige uma força tamanha
Parece que nos falta a energia
De lutar para seguir
Buscando a harmonia
Sim tudo isso é passageiro
Esta vida que vivemos
É apenas um mísero momento
Na imensidão de nossa existência
Que seguirá além do firmamento
Força, fé e amor
São necessários
Para que enfrentemos todo o temor
Que nos tenta tirar do caminho
Desta trilha que escolhemos transpor
Mas dir-te-ei outra coisa; e tu guarda no teu espírito: não será por muito mais tempo que viverás, mas já a morte de ti se aproxima e o fado irresistível, pois morrerás pelas mãos do irrepreensível Eácida, Aquiles
Designar alguém para estar à frente da igreja é algo a ser pensado e repensado. Como lidar com a "dupla identidade" e o desvio de conduta de alguns? O que fazer diante dos escândalos e da dissimulação de outros?
Nos encontramos numa pista sem retorno e não há nada a ser feito, além de orarmos e discernirmos. Há décadas, alguns recebem cargos eclesiásticos através de sua influência, conhecimento, bajulação, e por último, por sua conduta.
É fatídico, que muitos são chamados e poucos escolhidos, e que perante tantos escândalos, Deus já nos alerta com a sua palavra há milhares de anos, para que não estejamos enganados. Mas é bom lembrarmos, que o discernimento precisa ser buscado e possuído logo, por aqueles que receberam uma unção pautada na verdade, para que não cometam mais equívocos e criem mais uma corja.
Porquanto, é inevitável... a falsa unção gera morte!
Bem vindo ao domingo sumidouro
Aquele final de sábado que amanheceu
aquelas tristes palavras que deixaram de ser ilusão por nunca se fundirem com sonhos
bom dia, dia daquele canto dos pássaros, dos latidos, dos burburinho na rua, da ressaca dos que voltam e do choro dos que não dormiram
triste e aquele em que o coração só tem sombras e dias e noites são iguais.
triste é a igualar a morte a vida...
e assim começa mais um dia... ou continua aquele dia que nunca terminou, desde que minha vida, essa sim se acabou.
Dia cinza
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Hoje não irá ter o dançar das cordas
Hoje o sol brilha radiante no céu
Um céu cinza , cheio de ventania
Não sei como me expressar
Mas dessa vez o adeus eu pude dar
O abraço de um gigante em uma pequenina chama de vida
Todos já sabemos como será o final da nossa história
E todos já sabiam como seria o final dessa historia
Mesmo assim a dor veio ...
Assobio canções como em cascatas,
vozes de todos os ventos acompanham,
e voando de encontro às estrelas,
num bailado louco vibra meu coração com medo...
nesta hora de mágica e desafiante viagem
vejo nuvens revoltas me acenando,
junto a elas, clarões abrem portas,
onde entro e me refugio por um momento,
alma em silêncio, corpo em suave transe,
será isto a vida? ou será isto a morte?
