Acreditar no Mentiroso
"Quando eu Dor
Quando tu Dores
E ele Dor
Nós Dores seremos
E o mundo Dorescer@"
Intervenção Dedicada para Flora M.
UMA VOLTA AO PASSADO
Com a maturidade, que adquirimos, ao longo da vida, olhando o que já fizemos, voltamos à mesma varanda, onde respirávamos o vento doce de outrora... Lembramos, então, os tempos distantes...
Se fecharmos os olhos, o silêncio vai nos levar de volta ao passado, com o nosso pensamento....
O tempo passou, deixou suas marcas, as palavras adormeceram, mas,o vento, este ainda tem o mesmo perfume, que nos faz dar uma volta ao passado, rememorando a fragrância do passado...
Recordamos, então, todo o advindo, que a fugacidade nos traz, através do vento doce, que tem o mesmo bálsamo do passado, que nos faz recordar...
Sentados, naquela varanda, sentindo o perfume das flores, que o vento trazia e ficou em nossa memória, ali, revivemos o passado, que ficou para trás...
Marilina Baccarat
Um dia sem você é triste
Uma semana é maldade
Um mês não existe para mim
To indo sentado olhando as montanhas
E pensando que cada vez que você me pede
Mais vezes você me ganha!!
Os véus de Maya (= ilusão ) atraem pela beleza da seda voante e nos ampliam o Existir quando descerrados.
Como podemos permanecer em um mundo com tanto ódio ? Onde todas as noites mentimos acordados e sonhamos com um maneira de escapar ? Disfarce suas mentiras. Esta é a última canção de ninar, feche os seus olhos e ouça-me chorar novamente. Desesperadamente perdido, esse não é meu nome, eu não irei jogar o seu jogo, eu irei ser forte, eu não vou deixar passar, eu irei esperar pela única coisa que eu conheço. Esta é a última canção de ninar, feche os olhos e assista-me tentar, esta é a última canção de ninar, então feche seus olhos, apenas feche seus olhos...
Mas, quando nada subsiste de um passado antigo, depois da morte dos seres, depois da destruição das coisas, sozinhos, mais frágeis porém mais vivazes, mais imateriais, mais persistentes, mais fiéis, o aroma e o sabor permanecem ainda por muito tempo, como almas, chamando-se, ouvindo, esperando, sobre as ruínas de tudo o mais, levando sem se submeterem, sobre suas gotículas quase impalpáveis, o imenso edifício das recordações.
Não procure, não creia, não devolva, não retribua, não queira, não aceite, não afirme, não pergunte, não fale, não atenda, não responda, só respire.
Reminiscências é a força do resgatar a memória do passado e fazê-la perdurar por toda a vida, levando-nos a infância e a adolescência"
Fidelidade, para ele, somente era devida a pessoas nobres, não a indivíduos medíocres e ignorantes...
Aprendi a lutar
Quando vi que não era de vidro,
Fui alem dos sentidos,
Mas do que o permitido
Enfrentando o acaso
Me deparei com o destino,
Na luz do refletor...
Hanabi: Although love will make you blind... why won't he understand? Why can't he see things the way I do?
O Eu De Mim
A inteligência não é para o eu de mim mesma. Tenho a minha própria maneira de ver as coisas... Pessoas acusam-me de ser intelectual, o que não é verdade. Quem sou eu para po¬der ter esse título, nem tenho estofo e, muito menos, cátedra para isso.
Eu sou eu mesma, penso pela minha própria cabeça, escrevo para o meu povo brasileiro, abro o meu coração, que¬rendo que meu povo leia os meus escritos, mesmo quando o assunto não é muito agradável.
Esse é o eu de mim, mesmo que a maioria das pessoas pensem ao contrário.
Mas, ao olhar, à minha volta, vejo pessoas que não con¬seguem pensar com suas próprias cabeças, chegar a conclu¬sões sobre os assuntos, precisando de um aval, de uma opi¬nião de outro ou de outros, para então, emitir a sua.
Lembro-me da minha infância, desde bem cedo, nunca ninguém me obrigou a fazer o que eu não queria. Sempre tive quereres e sempre tive amor próprio.
Há pessoas, que chamam isso de egoísmo, eu costumo chamar de gostar do eu de mim em primeiro lugar.
Mas essa necessidade, que tenho de escrever, muitas ve¬zes, escritas contrárias ao gosto da maioria, não é que eu seja do contra, mas, simplesmente, porque fui acostumada a pen¬sar desde criança. Eu pensava e concluía sozinha... Nada para mim veio mastigado. Tive que romper amarras e pular muros.
Assim é o eu de mim, meu modo de ser, que tem neces¬sidade de expor o que pensa, gostem ou não, da minha escrita.
Tenho encontrado grandes donos da verdade, em mi¬nhas andanças pela vida. Aqueles que não admitem que os contradigam ou sequer levantam a hipótese de que possam estar errados. Poucos são os que aceitam suas falhas, suas fal¬tas, seus erros e voltam atrás. Poucos, muito poucos, são, na verdade, os cordatos e bonzinhos, que tentam passar aos ou¬tros a imagem, que fazem de si próprios.
Mas, como já disse, o eu de mim é mais forte do que eu mesma... Muitas vezes, acabo ficando com litros de amargor, acumulados em minhas veias, porque não falei o que desejava ter falado.
Aí é que entra a minha escrita. A escrita, por mais con¬tundente que seja, não machuca como as palavras ditas. Pre¬firo escrever, a falar, porque sei o quanto posso ser afiada e cortante quando falo.
Desejei, muitas vezes, ser de outro jeito. Pensar menos, ouvir mais, concordar mais e aceitar mais...
Mas, aí, não seria o Eu de Mim. E eu não seria eu mesma
Marilina Baccarat escritora brasileira
Trazemos, em nós, tudo o que nos aconteceu.
e até o que nunca vivemos... Mas, para mim, meu
tempo é hoje, meu tempo é o amanhã... por isso,
lembramos o passado, guardando boas lembranças,
algumas, nem tanto, mas, sabemos transformá-las
em puras lembranças boas...Marilina no livro "Viajando nas Lembranças"
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