Acolher o Irmao
Um gesto pode acolher o outro pode pisar.
Um olhar pode conceder o outro pode cegar.
De um ou outro modo cada ato é uma força.
Que cria ou destrói.
Apressa-te em teu colo me acolher, teus braços vão á lua, porém estrelas não se esclarecem, nem nas páginas fugitivas, nem num riso de criança, tudo se desmantelou, roubaram meu mundo, entre portas e fundos, mas graças dou por restar você, quem me roubou do que ficou...
Procure não julgar ninguém, apenas compreenda. Experimente acolher ao invés de julgar, perdoar ao invés de se vingar, tolerar ao invés de revidar. Não é fácil, mas é possível, e quem lucra é você.
A vida é breve, e muito valiosa, não vale a pena perder o nosso tempo com sentimentos mesquinhos que só atrasarão a nossa caminhada e o nosso crescimento espiritual. E nossa passagem aqui na Terra é para melhorarmos… Pensando nisso, vamos fazer a nossa passagem somente de aprendizado e evolução, pois uma coisa é certa: daqui só levaremos a nossa alma.
Não peça ao Criador caminhos menos íngremes, mas agradeça as mãos fortes para acolher qualquer desafio; braços vigorosos para abraçar os infortúnios da vida; costas largas para suportar todo peso de sua cruz; e pernas resistentes para encarar qualquer via crucis.
relógio que conta
o tempo que eu gasto para:
ver e crer...
saber e poder...
acolher e agradecer...
amanhecer e adormecer...
ceder e amadurecer...
atender e bendizer...
fazer acontecer...
aprender e compadecer...
conhecer e conviver...
correr e crescer...
enaltecer e engrandecer...
entender e enobrecer...
rejuvenescer e envelhecer...
florescer e merecer...
ler e escrever...
fortalecer e proteger...
nascer e renascer...
receber e reconhecer...
resolver e retroceder...
ser e sobreviver...
vencer e perder...
sofrer e surpreender...
viver e morrer!!!
“Acolher todo e qualquer pecador, é próprio de Deus e da Igreja, pois Deus odeia apenas o pecado, mas ama o pecador. Acolher qualquer pecado, dourando-o, negando como pecado, aplaudindo e o incentivando, é próprio do encardido, o pai da mentira”
Eu encontrei a minha Luz,
quando aceitei olhar a minha sombra,
acolher minhas misérias,
domar os meus instintos
e tratar as minhas feridas.
Acho louvável a tentativa da linguagem inclusiva em acolher a todos, todas e todes.
No entanto, não consigo enxergar efeitos práticos, especialmente na periferia, onde o povo luta diariamente por um prato de comida.
Até o presente momento, percebo a linguagem inclusiva impactando, em termos práticos, uma parte exclusiva da classe média brasileira.
Na base da pirâmide social, essas pautas parecem inócuas e sem significado no contexto de extrema pobreza em que vivem.
De todos os carinhos, o que eu mais gosto é o abraço, porque além de envolver, acolher e proteger, ele diz sem falar nada tudo que nós precisamos escutar.
Talvez o mundo não esteja preparado, para acolher pessoas que apoiam grandes causas, e fazem a sua parte, para impedir que as injustiças se propaguem pelo mundo.
A vida não foi instituída, simplesmente, para acolher características como, facilidades, alegria, satisfações, prazeres e felicidades, sem conquistas. Estes momentos, constituídos com estes sentimentos grandiosos, só foi possíveis graças à existência do lado contraditório que cada um deles possui.
somente os momentos ruins, realçarão os bons. A conquista de cada um deles é o ápice emocional, que norteia nossa existência. O que conquistamos com aquilo que temos, e não com o que ganhamos, e a força de nossa perseverança, é o que nos fazem diferentes e nos valoriza. Uma vida só terá fundamento se conseguirmos ser aquilo que nossos princípios ambicionam. Estejam certos, porém, que todas as adversidades que compõem nosso cérebro, encontrarão lá neste cérebro, todas as respostas. Cair e levantar faz parte de nosso cotidiano, porém nossa maior angustia se dará no “levantar”, pois poucos conseguem. No meio disto tudo, procure seu equilíbrio e a serenidade, para que todos seus objetivos sejam alcançados de maneira confortável.
(teorilang)
Partir para Acolher
Parti.
Não por negar o que me cercava,
Mas por honrar o que em mim clamava.
Foi preciso o silêncio,
o passo em outra estrada,
pra ouvir a alma que, há tempos, me chamava.
Deixei abraços pendurados no tempo,
promessas guardadas no vento,
mas não por desprezo ou esquecimento...
Parti porque não mais cabia onde eu me diminuía.
O amor verdadeiro não é prisão,
é fonte que busca expansão.
E eu era semente apertada na mão
pedindo terra, água e estação.
Fui,
mas levei comigo cada nome,
cada gesto que me fez ser quem sou.
Porque partir, às vezes, é o ato mais fiel
que alguém pode ofertar ao amor que ficou.
Longe, descobri que não se acolhe de verdade
se não se aprendeu a cuidar da própria vontade.
Que o abraço mais puro não vem do cansaço,
mas da alma inteira — de um novo espaço.
Voltarei, ou talvez não.
O agora não permite adivinhação.
O futuro não exige promessas,
mas contempla, sereno, minha direção.
Não volto por falta ou fraqueza,
mas, se voltar, será com firmeza:
na bagagem, a certeza aprendida,
de que o amor não acorrenta a vida,
mas se faz em presença inteira,
alma lúcida, mão verdadeira.
E agora, eu acolho...
Não com a urgência de salvar,
mas com a paz de quem aprendeu a amar.
Pois só transborda quem, antes,
se permitiu se encontrar.
Minha mãe é a Virgem Maria
É ela que agora vai
Me acolher, me abraçar
Me perdoar, me compreender
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