Abandonou

Cerca de 287 frases e pensamentos: Abandonou

Experimentei uma felicidade que nem imaginava existir mais.
E adivinha... Ela também me abandonou. Pra sempre.

Inserida por lisskhr

Balada para a fugitiva.

Eu preferi ir ver a vida, ela não me abandonou e saiu por ai. Talvez eu a tenha abandonado, quando abri mão dos meus sonhos. Não me comprazerei com tua amargura, tão pouco com tua covardia em viver. Não mendigarei sua atenção para com minhas mazelas, pois delas tenho ciência ser de minha responsabilidade. Irei furtar-me ao direito de tua presença para não mais sofrer a tentação de vulnerabilizar-me diante de ti ou outrem.
Não verbalizarei de forma audível minha frustração, me aterei a efemeridade da escrita poética, onde poderei esconder minha raiva, contida em vernáculos pouco conhecidos e externar minha frustração de forma contida e dúbia, onde só os mais avisados poderão vislumbrar o sentimento oculto e ao mesmo tempo explicito.
Não chorarei. Não por insensibilidade, mas por convicção de inutilidade, deixarei que a vida flua, ainda que sem você. Esperarei pacientemente que as feridas se cicatrizem e partirei novamente para uma nova jornada de afeto, onde você será apenas uma cicatriz a ser lembrada e nada mais.
Lamento sim, pelo que sua covardia nos privou, poderíamos ter vivido e experimentado muito mais juntos, testado as limitações que nossas vidas nos impuseram, descoberto os prazeres que nossos corpos almejavam. Mas seu medo fala mais alto e preferistes a tua solidão.
Ouço lá fora o agouro da coruja, mas não me soa como agouro, apenas um lamento, tão lúgubre quanto o meu nesse momento. Mas a manhã vem se aproximando e vou encontra-la sem medo, renovado, ainda com certeza quebrantado, mas disposto a prosseguir, com ou sem você.
Teu choro me comoveria se fosse o choro da desilusão, por um erro cometido, um amor atrevido e não correspondido, fruto do desgaste depois de tudo tentado e ainda assim mal sucedido. Mas teu choro é o choro dos que se acovardam, portanto não é digno de complacência ou cumplicidade daqueles que te cercam, quase merecedor de pesar, mas ainda assim não o receberá de minha parte.
Siga em disparada. Para dentro de sua infelicidade, pois se te assombra o medo de ser feliz, ainda que por um ínfimo tempo, abraça já teu demônio da infelicidade que a muito te espreita e então tá, vá chorar. E seja infeliz o quanto desejares, até ao mais fundo ondes te aprazerás de tua própria auto piedade.

Inserida por cariocasumare

O pós-modernismo abandonou a ideia de racionalidade e objetividade e aceitou cegamente o relativismo, alienando e alimentando a mente humana com um nutrimento totalmente insalubre.

Inserida por Romulo1981


NÃO SOUBE VALORIZAR O MEU AMOR


É negah!
você simplesmente me abandonou...
Também, culpa minha que não soube valorizar o teu amor...
Mais sei que tua felicidade é uma certeza..
Pena que a minha se acabou em tristeza...
Esse seu amor tão lindo, que eu não soube valorizar...
E eu ainda não intendo, como eu consegui te machucar...
Você sempre bela me ensinando a amar
E eu um idiota como fui te magoar
Talvez faltou mais de mim pra valer
É isso que fez me afastar de você
Meu orgulho falou mais alto que meu coração
Me causando só decepção
Você apenas seguiu o seu caminho
E eu fiquei parado, perdido, sozinho.

Inserida por rafha_dhemello

⁠Triste felicidade

A felicidade me deixou quando você me abandonou...
A tristeza veio envolvida no manto escuro...
As estrelas se apagaram, as nuvens sumiram nesta noite escura...
A lua entristeceu, com as nuvens escondeu, da tristeza se findou ...
O sol apareceu e, com ele, os raios mais fracos com tanta tristeza instalaram-se...
Volta, felicidade, deixa as estrelas brilharem deixar as nuvens correrem no céu a brilhar...
Ah, felicidade volta para o universo, deixa a lua esplendorosa, as estrelas a brilhar, afaste-se tristeza deixe a felicidade entrar...

Inserida por LICIAMADEIRA

⁠#GERALDO

Era ainda madrugada...
Cobertas frias...
Abandonou o leito...
Contra gosto...

Não tinha jeito...
Era pra ser feito...

Esposa ainda dormia...
Grávida sonhava...
Que em algum dia...
Sua vida melhorava...

Casa pequena...
De dois cômodos apenas...
Dividida por cortinas...
Surradas chitas...

Olhou com ternura ...
Para sua amada...
Com dó no peito...
Para sua mãe idosa acamada...

"Até quando ela sofreria?"
Pensava...com grande pesar...
Resignado...
Ao que nada poderia mudar...

As duas mulheres que mais ele amava...
E por quais era muito amado...
Arrumou sua marmita...
Sem fazer barulho...
Com zeloso cuidado...
Tinha que ir ao trabalho...

Tanto frio...
Blusa esburacada...
Sozinho...
Naquela rua abandonada...

"Vai Geraldo...Vai trabalhar...
Nas sombras das sarjetas...Só os ratos a olhar..."

Vielas tortas, escuras...
Sujas...
Mas sem medo...
Em Deus confiava...

No ponto de ônibus...
Um cigarro ascendeu...
Esquentando a mão...
Afugentando a solidão...

Enquanto o ônibus não vinha...
Na fumaça que subia...
Para Deus orava...
E pedia...
Um término na tristeza de sua vida...

Condução chegou...
Como sempre lotada...
Viajando em pé...
Pernas já ficaram cansadas...

Era apenas uma lotação...
Tinha mais uma pela frente...
Pesaroso sabia...
Que adiante , mais e mais gente...

Enfim...
Chegou ao trabalho...
Pela manhã...
Já estava suado...

Por momentos esteve alegre...
Ouviu vários bom dia...
De seus amigos tantos ou mais como ele...
Desafortunados...

As mãos calejadas...
Fortes e grossas...
Eram leves...
Na pele de sua cabrocha...

Aquele dia...
Seria de grande alegria...
Poderia levar para casa...
Um pouco de carne moída...

Seria sustância para a mãe doente...
Para o filho que viria...

Sua amada saberia ...
Como preparar...
E naquela noite...
Já antevia muito amar...

Refez todo percurso de volta...
Esqueceu de todo cansaço...
Comprou o que desejava...
E ainda sobrou uns trocados...

Já era tarde...
Mas a rua estava cheia...
Fogueteiros de olho...
Comércio cheio...
Não estava a tudo alheio...

Então de repente...
De cores o se se fez...
Tiros...
Correrias...
Confusão...
Algazarra...

Uma bala perdida...
Encontrou alguém...
Que não merecia..

Naquela noite...
Não teve mais alegria...
A cabrocha chorou...
A mãe doente mais ficou...

E para a história terminar...
Só teve uma alegria...

Na sarjeta suja e fria...
A carne moída foi festa...
Para os ratos que ali estavam...
Desconheciam a triste sina...
De Geraldo...

Sandro Paschoal Nogueira

⁠O Compasso do Vôo
Tocou um tango.
Ele levantou-se, saiu pelo salão, abandonou a mesa e a comunhão de todos que o cercavam e na multidão ele a viu; era ela todos seus dias, era ela todas suas noites.
Aproximou e disse:
— Dance este tango comigo.
Ela indignada com a transparência respondeu:
— Não sei dançar tango.
— Isto não importa, tango é uma dança masculina; comigo você não perde o compasso.
Ela levantou-se e viu o mundo em alto relevo descortinado acima de sua verdade.
Caminhou até o salão, petrificada, nem sabia como tocá-lo em público.
Ele providenciou o enlace. Pegou suas mãos úmidas e
geladas, segurou-as com firmeza e as trançou em seu corpo.
Ela sentiu seu movimento e desta vez não podia fechar os olhos, inalou seu cheiro sem poder beijá-lo, percebeu suas pernas fortes e não podia entrelaçá-las. E por um instante o vinho recém aberto a deixou tonta em um só gole.
Dançou, jogando seu ritmo nas batidas sufocadas suspiradas do bandónion.
Suspirou, puxou coragem e dançou aos olhos de todos. E no mundo emparedado ela viu o fio do prazer e com volúpia dançou esparramando todo seu desejo.
Neste instante, o salão foi inundado de um perfume fragmentado e indefinido da lágrima que escorre, do pensamento cheio de saudade, do prazer de sua voz e da incerteza do encontro frente à maciez do contato de seu beijo.
E todos perturbados com o banho de verdades em pétalas frente estes sentimentos, dançaram embriagados abraçando seus pares. E no amontoado esprimido do anonimato, eles os amantes, se perderam sem julgamento.
E nas asas do desejo e da imaginação emergiram na noite e no compasso fálico desse desejo onde mora a morna volúpia longe das paredes livres, perderam-se no horizonte em um vôo flutuante sem destino certo.
Onde a noite é suave ao adormecer, onde pairam e
pousam as almas amantes que se deitam para simplesmente amar.
Livro: Não Cortem Meus Cabelos
Autora: Rosana Fleury

Inserida por RosanaFleury

Sei que um dia ele vai olhar para o passado e vai dizer: O Deus de Israel não me abandonou no dia da minha angústia e me deu a Vitória.

Inserida por andrelina_lima

⁠No dia em que a minha melhor amiga me abandonou, eu aprendi a secar minhas próprias lágrimas e acalmar meu coração sozinha.

Inserida por pensador

A noite foi longa e o medo te cercou
Achando que o teu Deus te abandonou
Impossível acontecer
Existe um Deus que não tira os olhos de você
De longe, de perto
Ele escuta o teu frágil coração antes de bater

Inserida por pensador

O homem abandonou o todo para viver as partes. Ele plagiou o universo através de sua mente. Aprisionou seus semelhantes e se auto proclamou governante e deus.

Inserida por alephkwagner

Se uma pessoa abandonou, ou traiu a outra pra ficar com você, se prepare porque em breve o mesmo acontecerá com você pois... O QUE COMEÇA ERRADO, OBVIAMENTE TERMINA ERRADO, E ASSIM SUCESSIVAMENTE.

Inserida por frasesmotivacionais

MiniConto
Virgílio o abandonou na antessala do mal. A alma indecisa e covarde não podia ir para o céu nem para o inferno.

Inserida por zizzi

Você me abandonou e em seguida eu me abandonei.

Inserida por velhopoema

“Mas o desespero nunca o abandonou...”

Inserida por ThalesMartins

⁠avivamento é a ausência de pecado, se o avivamento nunca chega, é porque nunca se abandonou o pecado

Inserida por Jsemeone

⁠Porque você abandonou seus sonhos?
Deixou suas crenças?
Perdeu-se de você.

Inserida por Alguemmedisse

⁠A situação está difícil não é por que Deus te abandonou pelo contrário, foi o próprio Deus que criou essas situações para te fazer crescer... esse deserto é só Deus te preparando para Canaã fica tranquilo(a) ele te sustenta!

Inserida por Iendistobias

⁠Sinto-me muito mal
Minha esposa abandonou-me
Minhas filhas abandonaram-me
Hoje sinto-me sozinho!

Inserida por GabriellaOliveira5

⁠Conta-se a lenda de Mirábaí,princesa medieval de Rajput, que abandonou a corte para buscar a companhia dos santos. Um grandesannyási, Sanatana Goswâmi, recusou-se a recebê-la por ser mulher; a resposta dela trouxe-ohumildemente a seus pés.
- Diga ao Mestre - respondera ela - que eu ignorava existir outro Ser Masculino no universo além deDeus; perante Ele, não somos todos seres femininos?

Contos da obra de Paramamahansa Yogananda - Autobiografia de um Iogue.

Inserida por marislei