A Verdade de cada um Pirandello
Na verdade tanto deuses, quanto anjos ou demônios, podemos fazer suas resignação e chamá-los de extraterestres. Era o que fizeram os que se auto denominando assim quando aqui vieram primeiro e deixaram como legado criando todo esse sistema caótico que vivemos hoje.
BETH
A verdade é dolorosa, as vezes amarga,
Mas necessária; mas agora
Só por alguns momentos dê-me uma ilusão lilás
Como os olhos de miss Taylor
Quem sabe mais de ilusões...?
Quantos casamentos... mas diante da tela,
Quem era mais verdadeira?
Quero a ilusão púrpura
Como uma plantação de alfazema
Depois me fala a verdade, mas me fala com jeito,
Um sorriso e uma falsa esperança...
Como se eu fosse criança galopando em carrosséis
Fala-me primeiro das pequenas verdades
Dos jardins de infância,
Do jogo de esconde-esconde,
Da verdade adolescendo,
Dos desejos inconcebíveis e gulas da puberdade
O resto eu percebo, minha verdade ficou adulta,
A realidade adúltera, os tons pink da tua presença
Foi sumindo aos poucos no fim do ocaso
Meu anjo você ainda é pura,
Você só carrega uma verdade pesada e muito escura
Mas aquele halo ainda povoa a minha lembrança
E a castidade que reluzia na tua presença
Está nas recordações mais ingênuas do meu passado
Guarda essa verdade só pra você mesmo
Pesa demais ver-te verde, tez de seda, temporã
Sob o plúmbeo peso da realidade e o sol ardente da manhã
Nada era verdade quando a verdade era nada;
Matou o gato, o periquito, o cachorro,
Matou a namorada
Nada era verdade ainda;
Matou a galinha, o coelho, matou a vizinha...
A realidade se media pela quantia
E tudo se multiplicava por nada;
Matou o que era verde e o que não era
que era estático e o que se movia
Mas a verdade não aparecia
Matou o concunhado, o vigário a messalina,
E quando era sábado sem a contrição,
Sem chave de coxas na cintura,
Sem a loucura daquela língua e aqueles lábios,
Achava-se sábio...
Mataria o anão, o filósofo, o prefeito;
Mas por mais que matasse, não mataria o prazer
O prazer de matar, talvez matar não fosse solução,
Talvez a solução fosse morrer
Morreria num sábado ensolarado, numa segunda Chuvosa
Ou numa quinta; numa quinta serena...
Missa de sétimo dia e novena...
Um edifício, trigésimo andar...
Um voo onde sua alma alcançasse mais fácil o céu
E somente seu corpo se esfacelasse
No solo duro da realidade
Porque a verdade era nada, nada era verdade...
SOBRE O QUE É REAL E O QUE DILUI NA IMENSIDÃO
A verdade as vezes dói, mas é uma dor veloz ... a ilusão envelhece a tua alma, Amarrota a tua face, a ilusão rabisca a tua testa e marca o teu sorriso... a Juventude só dura uma ilusão e uma verdade e aos vinte anos você já viveu tudo
Baby as manhãs tem cor de ouro e sabor de hortelã e à noite nem tudo é absurdo
Só um pouquinho de amor e alguma compreensão e o mundo fica doce...
Um pouco de perdão pra quem precisa... olhar por outro prisma a vida
Baby, o mundo pode ser maravilhoso, contanto que seja menos imundo
Baby se as estrelas fossem minhas, o que eu faria com as estrelas...
Eu faria um piquenique em cada dia, mas aos finais de semana
Eu morreria de saudade dos meus amigos farofeiros em Copacabana
Baby te amei tanto e acho que te amo ainda, mas agora não amo este achar...
E quando for verdade o que não for verdade
eu levo dessa cidade o que não for cidade
eu levo o tempo que eu não tenho
pelo tempo que eu tenho perdido...
eu acredito tanto que a vida pode mudar,
se mudarmos um tanto nesse acreditar;
ah, podemos ser felizes sim
mesmo se só restar um olhar, um aceno, uma canção...
a vida é pródiga, a existência profícua...
temos a lua e o tobogã, a esperança e mente sã...
e o lago que eu imagino,
eu atravesso a nado como se fosse um menino,
mas, nada nada assim no nada...
o que não existe além do que eu imagino
se a estrada é o sonho e o caminho é caminhar,
ainda sou um menino de cinquenta anos,
tenho minhas fantasias, ainda faço planos
ainda me apaixono às vezes, às vezes sete vezes por dia...
dezessete vezes por dia eu acredito nesta rebeldia
de me acreditar menino, de me acreditar poeta.
a minha verdade não é minha
e a minha essência é multidão
eu brinco de ciranda ao redor da montanha
de mãos dadas comigo mesmo
penso que sou feliz e isso é tão longínquo
que os rios me carregam
e as estradas me conduzem
em fila indiana até que eu caia de um crepúsculo
e ressurja no nascente e os primatas
que eu fui eram tão ternos,
tinham a ternura das tristezas e das indecisões
e isso fazia deles seres melhores do que hoje somos
agora eu fico sozinho comigo mesmo e os meus cromossomos
ora refletindo, ora contemplando
e eu me pergunto: será que eu não sou Deus?
porque afinal de contas, eu também sou solitário,
eu também sou triste, fico perdido no que me constitui
e no que compõe o meu DNA.
Primata? -Não, os dias gloriosos se foram;
preservei daquele símio só o angustiante prazer
de se entregar a paixão... e quando ela passa
iluminando o vale com sua aura, eu brinco de ciranda
de mãos dadas comigo mesmo ao redor da montanha
até que ela o encontra sob a copa de uma amendoeira frondosa
se abraçam terna e loucamente apaixonados
a fazer piscar de acanhamento astros há mil anos luz ...
e eu fico pensando: ah, se eu não fosse Deus...
Serei alguém perfeito?
Em versos crus, a verdade se revela,
Não sou o doce que teu sonho modela.
Meu gosto amargo, um choque ao paladar,
Desfaz a imagem que ousaste idealizar.
Esperavas mel, encontrou fel em mim,
A decepção, um abismo sem fim.
Não me aprovas, e a dor me assola,
Pois te mostrei a face que te amedronta e controla.
Mas sou caleidoscópio de sabores,
E te apresentei o pior dos horrores.
Se suportares a amargura em meu ser,
Te darei flores, um doce amanhecer.
E, vez ou outra, um frio na espinha,
Para provar que a vida não é só mesquinha.
Não sou inédito, nem tenho tal poder,
Tudo o que faço, já fizeram, é um desprazer.
Mas prefiro a derrota inicial,
Para te surpreender no contexto final.
Do que a vitória precoce, ilusão fugaz,
E te perder na desilusão que me satisfaz.
Eu, de mim mesmo nunca cheguei, na verdade, tenho a perfeita consciência que fui sempre conduzido.
PRECISO DE ALGUÉM
Não é que em mim há alguma coisa boa ou uma solidariedade angelical.
Na verdade, pode até ser interpretado como egoísmo.
Não é que eu queira, é que eu preciso.
Eu, não consigo ser como muitas pessoas que vivem sozinhas, andam sozinhas e tem prazer em dizer que sozinhas realizaram. Isso não tem graça para mim, muito pelo contrário, acho o partilhar ideias altamente terapeutico, o encontro dos sorrisos e dos olhares uma necessidade e, os abraços, uma caixa de primeiros-socorros.
Então, esse meu desejo de levar alguém é medo do fracasso, não tenho nenhuma certeza de sucesso. Aliás, a única certeza que tenho é que, quem chega lá só, sozinho fica.
Na verdade, a "TORNEIRA" pode estar ligada numa fonte de água saudável, com tubulação fluida, sólida e resistente.
Porém, ainda que o ferrugem esteja ausente, a válvula de regulagem de pressão esteja bem calibrada; o fornecimento seja famoso e competente, cabalmente hábil para extinguir a sede, só haverá mérito se houver recipiente"
SÉRGIO JÚNIOR
É o apego não volátil a verdade, que refina o caráter e proporciona a ação social oriunda dele, mais efetiva e abrangente.
O MEDO E A VERDADE
O medo atalha o individuo de avaliar a profundeza da verdade, parando o próprio conhecimento acreditando q a veracidade está ali e ponto final. Com a visão estacionada pelo medo, muitas vezes não admitindo tal colocação, passa a julgar todas as coisas da vida conforme o próprio conhecimento alcançado. Ultrapassar os limites para ir de encontro com a verdade é ameaçador para o humano q já veio sendo desenvolvido na educação da cultura arraigada de seus antepassados, mudanças exigem muita adrenalina espiritual e coragem da própria alma de ir avante, mesmo com a prisão física dependente de seu próprio habitat. Portanto, devemos usar a fé como determinante ferramenta de escudo contra as barreiras criadas pelo sistema onde vivemos. Para tanto, é preciso crer q a verdade é infinita e de diversos valores, só assim há grandes possibilidades de conhecer o Universo – Deus.
Punhal
O amor quando descrente se faz distante.
A verdade dita entre os dentes com voz hesitante,
fere como punhal de flores com lâmina de diamante.
Por pior que seja, se faz necessária.
Mas antes tome um drinque e se prepare,
Pois para quem ama a dor pode ser extraordinária.
Já que a lâmina quando quente, corta fundo e cauteriza
Evitando que se alastre o veneno
Que mata o corpo e a alma agoniza.
Para incisão dolorosa, não existe forma cautelosa.
Escolher palavras por medo de magoar,
pode mais ferir do que poupar.
Então não evite, mesmo se puder evitar.
Se tiver que ferir, que deixe sangrar.
Mas o que fazer quando na dúvida, a dor é latente
fere mais que a lâmina ardente
que até se pede veemente
fere o corpo, mas salve a mente.
A verdade para quem conta, como fogo, queima a garganta
Para quem ouve, no momento pouco entende e mais espanta.
Mesmo que não seja completa a surpresa, contada de verdade, traz ao bolo a cereja.
Com o tempo que enseja,
Sabendo dos detalhes, de forma mórbida só reclusão e a dor almeja.
O mais incrível é que ao algoz só o primeiro golpe compete,
O que corta fundo e rasga a carne é nossa imaginação que incessante se repete.
Como reconstituição de um crime por outro cometido,
em cinema 24 horas exibido,
Já não se trata da verdade e sim a mescla do que foi
Apimentada com a nossa dolorosa versão do “como deve ter sido”.
A criação da nossa versão dos fatos é na verdade, a causadora da pior dor.
Apesar de não ser de fato a verdade, é o que enche o peito de rancor.
Como agulhas pontiagudas, que quanto mais espeta,
Com a nossa própria mão encrava no peito o punhal na medida certa.
Então se é para cortar que corte fundo,
Se for para contar que seja tudo,
Se for para ir que seja agora
Se for para perdoar que não seja da boca pra fora.
Pois a dor mal cicatrizada, com o tempo o coração devora.
Então nessa noite, quem tem coragem chora,
Quem tem medo de não resistir, com a escuridão se apavora.
Pouco importa se a madrugada durar um ano ou uma hora
O importante é que quando enxergar a nova aurora
Que o sol brilhe e a esperança leve essa dor embora
Ficando só a doce lembrança do que de bom foi vivido, na felicidade de outrora.
Se você sentiu muito medo de passar por essa dor,
Tome logo a providência e se vacine contra o amor.
Amar de alma, quem iria?
Aquele que ama de verdade, faria.
Amar na mente, e no coração
Para aquele que ama, isso é vocação.
A proclamação de uma única verdade em público é suficiente para desencadear uma reação em cadeia de comportamentos narcisistas, que, ao negarem a fragilidade de seus egos, movem-se em conjunto para silenciar a voz dissidente. Essa dinâmica é um exemplo clássico da doxa aristotélica, na qual a opinião comum é utilizada para reforçar a própria autoimagem. Além disso, a tendência dos narcisistas em cometer atos antiéticos e criminosos para refutar a afirmação de que são antiéticos é um exemplo da vontade de poder nietzschiana, na qual o indivíduo busca afirmar sua própria superioridade moral a qualquer custo, e do fenômeno de dissonância cognitiva no qual vivem.
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