A Genealogia da Moral
No Brasil trabalhar é crime;
Engana o povo é profissão;
Ladrão é Cidadão;
Professor e mendigo;
Estadio é hospital;
Traficante é empresario;
INSS é Banco.
Cabeça de dinossauro
É demasiado suspeito quem apregoa a ética
Determinando princípios e condutas
De como o outro deve ser e agir
Como se fosse o douto da moral.
É censurável qualquer indivíduo demasiado versado
Ajuizador de tantos atributos.
Pessoa hábil, experiente
Embebido no que é certo e errado.
Sua práxis é colocar à prova
A intolerância de não se fazer cumprir
A própria hombridade,
Provando a conta gotas sua extinção
Por possuir cabeça de dinossauro.
Pessoalmente desconfio daquele Absoluto que dita mandamentos heteronômicos e produz instituições incumbidas de administrá-los, sacralizá-los e interpretá-los. (...) Por isso, deixemos de lado as metafísicas e as transcendências se quisermos reconstruir juntos uma moral perdida; reconheçamos juntos o valor moral do bem comum e da caridade no sentido mais alto do termo; pratiquemo-lo profundamente, não para merecer prêmios ou escapar de castigos, mas simplesmente para seguir o instinto que provém da raiz humana comum e do código genético comum que está inscrito no corpo de cada um de nós
Até quando as fogueiras reais ou simplesmente morais (estas não menos cruéis) serão usadas para eliminar aqueles que teimam em fazer uso da liberdade de pensamento?
(O Santo Inquérito)
Enquanto dilma minusculo fala mentiras, os fatos verdadeiros desmascaram a sua falta de ética política e moral, quem mente não merece credito!
Kant distingue três formas de Egoísmo: Egoísmo lógico, de quem não acha necessário submeter seu próprio juízo ao juízo alheio; Egoísmo estético, que se satisfaz com seu próprio gosto; Egoísmo moral, de quem restringe todos os fins a si mesmo e não vê utilidade no que não lhe traz proveito. Além dessas três espécies de Egoísmo, Kant distingue o Egoísmo metafísico, que responde negativamente à pergunta: "eu, como ser pensante, tenho razão de admitir, além da minha existência, também a de um todo de outros seres que estão em comunhão comigo?".
O bem sucedido gasta o seu tempo aperfeiçoando- se, o fracassado o usa para falar de si próprio e da vida alheia.
Impressiono-me com tamanha felicidade do mais simples caboclo da minha terra, homem sem ambição, sem desejos supérfluos no qual aquele mais complexo civilizado é capaz de até perder sua vida em busca de tais desejos. Aquele caboclo de minha terra, carrega consigo valores, que jamais lhe poderão deixar-lhes corromper por coisas baratas ou bens materiais, ele sim, tem princípios, que aqueles hipócritas civilizados, se dizem conservador de tais. Vivendo em uma sociedade simples, e com pouca escolaridade formal, é um mestre professor nos assuntos sobre: moral, honestidade, ética e outros milhares de adjetivos. Orgulho-me de dizer, que minhas raízes são desse povo, o tão conhecido povo NORDESTINO.
Liberdade: os subordinados não a tem porque devem obedecer ordens! Os superiores, além de também não serem livres, ainda tem a obrigação de fingir que são!
É controverso vermos pessoas que constantemente se sentem vítimas de preconceito tendo atitudes preconceituosas.
É como se emitissem um atestado de rejeição ao respeito que acham que os outros tem obrigação de lhes dar.
mas eu sou apenas esse pequeno homem, que aparece sempre no mesmo lugar, para os mesmos compromissos, o que poderia eu fazer para melhorar essa sociedade alienada?
não seria mais conveniente zelar pelos poucos cabelos que restam-me? a quebrar cabeça com essas criancinhas tolas, endiabadas, cheias de ódio em seus corações.
... não me pressionem, eu sou apenas um garoto
É uma nação pobre aquela que não lê. A leitura faz parte do desenvolvimento intelectual dos cidadãos, e sem a leitura, ficamos mais alienados aos preceitos da mídia televisiva e suas inclusões de pensamentos coletivos, na maioria deturpados de senso moral.
Ela não sabia que no perdão mina a liberdade roubada dos outros. Piedosa, deixava sempre um punhado das suas rejeitadas culpas.
E seguia sem perdoar-se, minando culpas, em busca de novos guardiães.
Ensaio Profano sobre a dominação:
Os donos do mundo também são dono das pessoas. Essa é a pretensão sórdida dos destruidores de pessoas
Alguns chegaram ao último posto almejado, mandam em tudo mesmo, tudo embalado a muitos chutes e pontapés.
Outros, sem sucesso, com pernas curtas para alcançar o poder buscam como consolo alguém pra chamar de seu. Um só que seja!
Egocêntricos, disciplinados, ditadores compulsivos, extremamente possessivos e inteligentes somente o inferno é o seu limite. No início, inferno dos outros.
Alguns lobos assumidos e outros, em pele de cordeiro, usam o vitimismo como uma das armas para manter sobre si todas as atenções. Muito astutos, conseguem sempre sentar-se no lugar das vítimas e emocionam a platéia.
Até as normas podem ser escudos perfeitos para os seus planos.
Assediadores, buscam as suas presas nos perfis mais vulneráveis, alguns conseguem se livrar, outros agonizam na sua opressão.
Mas, felizmente, a consciência é um dispositivo voraz de alerta ao ser humano que age com imparcialidade e pode abater essas pessoas em seus momentos de profunda solidão, mesmo que estejam rodeados de multidões de discípulos.
Nem o dinheiro consegue livrá-los dessa imperiosa força que oscorrói dia após dia, vão chegando a momentos de insana autodestruição interior, atormentados pelas lembranças e profunda crise de identidade.
E por fim, já não são donos de mais nada, nem de prazer para usufruir das poucas moedas que lhe restaram...
Alguns lobos assumidos e outros, em pele de cordeiro, usam o vitimismo como uma das armas para manter sobre si todas as atenções. Muito astutos, conseguem sempre sentar-se no lugar das vítimas e emocionam a platéia.
Nada é mais imoral que o moralismo pois ele tenta subtrair o indivíduo de seu próprio ser. Fazendo que ele se ajuste a um ideal metafísico que se justifica pelo mero apelo a tradição e manutenção de costumes, muitas vezes os tratando como sagrados, perpetuando em sua prole preconceitos anti progressistas. Preconceitos esses que se convertem em instrumento para a própria escravidão do indivíduo moralizado.
