A Folha de Outono
Como folhas de Outono nossas ilusões vão caindo á medida que avançamos em direcção ao Inverno da Vida!
Trilhas da Vida
Trilha de folhas caídas,
Pelo outono vencidas,
Que acolhem meus pensamentos,
São os caminhos de agora,
Sem as delícias de outrora,
Onde sigo a passos lentos...
Na trilha das folhas mortas
Minha alma bate às portas
Da crença e da esperança...
Agarra-se, agonizante,
Ao desejo de um instante
Deter o fim que avança...
Na trilha das ilusões
Despedacei corações,
Mas perdi muitos também...
Ficou a melancolia
Que invade e inebria
Esse fatal vai-e-vem...
Ilusões, folhas caídas,
Chances válidas, perdidas,
Apelos da mocidade...
As lembranças andarilhas
Vão pisando pelas trilhas
Da inevitável saudade
Prata e ouro, e está ficando frio
Folhas de outono caem tão numerosas quanto ladrões
Arrepios descendo sua espinha, arrepiando você até os ossos
Porque o vento é a melodia que transforma seu coração em pedra
O calor da sua respiração esculpe sombras na névoa
Todo anjo tem o desejo de que ela nunca tivesse sido beijada
Um sonho destruido, assombrando seu sono
Escondido em seu sorriso, um segredo que você precisa guardar, o amor te cortou fundo
Amor quebra as asas de uma borboleta numa roda
Não há cor em você, isto é injusto para mim
Claro tem me dividido, você não pode envolver seus braços em uma memória
Tome calor de mim, ventos frios de outono cortam como uma faca
Mas na escuridão, você é a chama da vela que treme para a luz para mim
Amor quebra as asas de uma borboleta numa roda
Amor irá quebrar as asas de uma borboleta numa roda
Um homem sábio disse que tudo é justo no amor e na guerra
E não há certo ou errado no desenho do amor
E eu poderia somente assistir como o vento arranca suas asas
Quebrando e rasgando, esmagando como uma flor sob a neve
e como uma flor na primavera, o amor irá nascer novamente para curar suas asas
Amor cura as asas de uma borboleta numa roda
Amor curará as asas de uma borboleta numa roda
Embaixo dos contorcidos galhos secos
da árvore toda desnuda das folhas secas,
levadas pelo outono...
arrastadas pelos ventos...
E em um galho mais alto, uma única folha seca
reticente e presa...
Na tentativa de se manter ainda pelo pouco de verde
que ainda lhe resta na haste, prender-se...
até a chegada da primavera...
Mas, ainda temos um inverno...
Numa manhã a folha sumiu... seguindo o vento...
Cumprindo o eterno ciclo da vida...
Que a todos, tanto nos apreende...
com o inopinado...
Apenas nos entregar e nos deixar ir...
fazendo parte de todo um ciclo,
que por mais que queiramos...
chega uma hora que nos leva o tempo...
Uma senhora de 97 anos, cabelos branquinhos...
e com um sorriso de tempos...
No outono, cada folha que cai é como minhas esperanças de você ser minha novamente irem se esgotando aos poucos
As lindas flores da primavera, me lembram seu doce perfume e sua pele, macia como as pétalas de uma rosa.
O calor do verão me traz a lembrança do calor de seu corpo junto ao meu em tardes de puro amor e ternura.
Mais é o inverno, em que encontro a maior tortura, o frio me traz o desejo do calor do seu corpo, que me faz lembrar os dias em que passávamos juntos para nos esquentar, o que me faz lembrar seu doce aroma, sua pele macia, o sabor mágico de seu beijo, teu lindo olhar, e seu brilhante sorriso, o qual despertava alegria dentro de mim. Hoje quando me vejo na falta de tudo isto, derrubo gélidas lágrimas.
E em minhas noites só me resta fazer de minhas lembranças um lindo sonho, pois só isto que me sobra sonhos....
Preocupado com o outono?
Com o inverno!
Preocupa-se com uma única folha que não vais ver na árvore?
Quanto mais frio o inverno, mais belas serão as flores na primavera.
..
OUTONO
uma velha árvore
chove folhas
vermelho e ouro
quando o vento
abraça seus galhos
enquanto desenho
nuvens azuis
ouvindo o triste
lamento da cigarra.
®Verluci Almeida
221106
ela era fria e seca como as folhas que caiam, no outono.. sempre a Julgavam por não sorrir pra todo mundo diziam que ela era antipatica, mas isso era apenas uma alto defesa, depois de tanto se machucar, ela usava a irônia pra esconder a dor , e era do tipo que parece dura com todo mundo, mas era por medo, medo de se decepcionar de novo, de novo e de novo..
Poeminha confuso…
Quando as primeiras folhas de outono começam a cair, e o vento faz voar as sementes camufladas de borboletas que irão aterrissar nos campos gelados do inverno próximo desabrochando em saudades nos então campos pós floridos da primavera…Eu, vou lembrar que não te esqueci…vou correr sem tocar os pés no chão, vou falar sem me ouvir, só pensando, só imaginando o que não foi mas será, o que não é mas foi…
Tudo isto pensei porque hoje acordei dormindo, pois ao te ver sem sonhar, teu perfume ficou abraçado no meu corpo quando nos despedimos…beijo querida…te vejo na primavera…
Você se apega na pessoa e ela te abandona como as arvores no outono que deixam as folhas cairem, sem se preocupar com o que vai acontecer.
Feridas secas
Folhas de outono
Não há razão para me embriagar
Fugir... Sair da realidade
Se acabou a realidade.
Joguei as palavras no lixo
Não há seu vulto pálido, cálido, angustiado
Eu plantei o chão para pisar
Na ausência de voz, de nós, a sós
Na sua ausência - palavras no lixo.
É outono e as folhas estão caindo
Todo o amor na Terra morreu
O vento está chorando com lágrimas de tristeza
Meu coração nunca vai esperar uma nova primavera novamente
Minhas lágrimas e meus sofrimentos são em vão
As pessoas são insensíveis, gananciosas e más...
O amor morreu!
O mundo chegou ao seu fim, a esperança deixou de ter um significado
As cidades estão sendo exterminadas, Estilhaços fazem música
Prados estão coloridos de vermelho com sangue humano
Há pessoas mortas nas ruas em todos os lugares
Direi outra oração silenciosa:
As pessoas são pecadoras, Senhor, elas cometem erros...
O mundo acabou!
Poetizando
Eu vejo cores e sabores.
Sinto o passar da brisa e acolho as folhas de outono.
Eu bebo estrelas e navego em nuvens.
Sou vertigem. Fogo.
Uma intensidade qualquer.
Sonho alturas e esparramo carisma.
Meu caminho é leve, meu caminhar preciso.
Respiro vitórias e distribuo sorrisos.
Divago, danço com o tempo, amanheço.
Decido, esqueço, duvido.
Desejo, almejo, conquisto.
Me enfeito, me entrego, recebo.
Sou olhares, lugares, devaneios.
Presença, sensibilidades, lembranças.
Sou detalhes, sutilezas, esperanças.
Outono
Bom dia outono!!
E aí vamos nós assistir teu espetáculo.
Folhas caindo para se renovar.
Semente se preparando para ser fruto.
A natureza nos lembrando que tudo se transforma.
Hora de tirar as camisas do armário, de encarar o morno dos dias, de esperar a suavidade do frio.
Tempo de vivermos nossas mudanças, sejam elas quais forem.
Lembra que o sonho é sagrado!
É Outono !
Dou espaços para novas folhas se aconchegarem e renascerem em muitos abraços. Abrindo outros laços, em busca de mim... Me vestirei de folhas novas para verdejar no inverno e esperar a primavera, escancarando a janela, trazendo novos perfumes... impregnando -os em mim.
Outono
Uma folha no ar
Sozinha prossegue
Sopro de liberdade
Sopro de liberdade
Uma folha no ar
Sozinha prossegue
Sozinha prossegue
Uma folha no ar
Sopro de liberdade