Vulgar Vulgaridade
Quadras
Qual passarinho em sapequice
pulando de galho em galho
assim segue na mesmice
fingindo um amor, alho com bugalho
Não se atem a nada que seja real
faz-se presa fácil e sem noção
não escapa de apelo virtual
em nada se fixa o seu coração
Nunca terá aquilo que deseja
se continuar assim esta saga
não conquistará de verdade o que almeja
é vulgar, leviano, a tudo estraga !
"Quanto mais você é dono de si, menos você precisa do mundo exterior. É por isso que a superioridade do teu espírito te torna menos social."
— By-Marcélio
Não se tornar íntimo demais dos outros.
Nem permitir que se tornem de você. Perderá a superioridade que tinha por ser inatingível, e com ela a estima. Os astros não roçam em nós, e conservam o
esplendor. A divindade impõe decoro, e a familiaridade facilita o desrespeito. As coisas humanas, quanto mais temos, são menos valorizadas, pois a comunicação revela os defeitos que a reserva ocultara. Não convém muita intimidade com quem quer que seja; nem dos superiores, pois é perigoso; nem dos inferiores, pois é indigno; e muito menos da vilania, que é tola e insolente. Não percebe que lhe fazemos um favor, pensa que se trata de nossa obrigação. Familiaridade rima com vulgaridade.
#Em #ruas...
Vielas...
Ela está...
Sob a luz da lua...
Ou de postes bruxeleantes...
Cantos em penumbra...
Jovens mancebos...
Alguns senhores garbosos...
Andarilhos da noite...
Ficantes...
A pele não tem mais viço...
Noites mal dormidas...
Bebidas...
Drogas...
Tudo consumiu...
Vulgaridade sua amiga...
Nessas horas vazias...
O perigo é certo...
Seu tempo que é incerto...
Ri de sua infelicidade...
Justifica sua iniquidade...
Das escolhas erradas...
De sua mocidade...
A ânsia de viver ainda é grande...
Mais madrugada não garante...
Sofre...
Não se dá por vencida...
Enquanto haver um sopro de vida...
Quando aurora anuncia...
O início de mais um dia...
Tal qual Nosferatu...
Volta para sua tumba...
Que antes vazia...
Agora preenchida...
Pela triste criatura...
Das madrugadas perdidas...
Sandro Paschoal Nogueira
EGO INFLAMADO
.
Comparar com autoestima
O vício da vaidade
É o que a maioria faz
Para esconder a verdade
De um ego super inflamado
Que é o retrato falado
Da mais vil vulgaridade.
.
NO ENTANTO:
Todos nós precisamos de alguns salpicos de notabilidade. Não à toa Mestre Freud disse: o intelecto nunca descansa até conseguir audiência.
A elegância está entre o bom senso e a sofisticação, e está mais para descrição do que para vulgaridade.
Ñ quero uma Menina mais velha, quero uma MULHER IDEAL, que ama minhas bobagens, Que se sinta Segura e Feliz em meus braços, que me valorize e que não precisa mostrar ao mundo inteiro suas Vitorias, que saiba o valor do sigilo...Uma mulher que não precisa ser VULGAR e se EXPOR para conquistar as coisas, e sim com seu carisma e um simples sorriso sincero ela vai conquistar o mundo e o principal o meu coração!!!
É muito fácil adquirir uma má reputação, pois é fácil acreditar na maldade, e difícil apagá-la. Que o cauteloso evite tudo isso, e fique de olho na insolência vulgar, pois é mais fácil prevenir do que remediar.
O mundo está repleto de pessoas medíocres ou vulgares. Os espíritos elevados são uma minoria. É natural que estes últimos vivam na solidão enquanto os primeiros estão sempre acompanhados de seus iguais, passando ao largo da solidão que tanto temem.
Vou dizer palavrões não como meu oponente quer que eu faça para se vangloriar, mas com a singeleza de uma vulgaridade tímida, como explica Sigmund Freud, colocando a obscenidade "por debaixo de uma aparência inocente".
Devemos absorver o colorido da vida e não guardar na memória as suas minúcias. As minúcias são sempre vulgares.
(O retrato de Dorian Gray)
O hábito suprime as cores, incrusta, esconde: partes da nossa vida afundam-se gradualmente na inconsciência e deixam de ser vida para se tornarem peças de um mecanismo imprevisto. O círculo do espontâneo reduz-se; a liberdade e novidade decaem na monotonia do vulgar.
É como se o sangue se tornasse, a pouco e pouco, sólido como os ossos e a alma um sistema de correias e rodas. A matéria não passa de espírito petrificado pelos hábitos. Nasce-se espírito e matéria e termina-se apenas como matéria. A casca converteu em madeira a própria linfa.
A banalização da sexualidade expõe cada vez mais personagens sexualmente ativos e passivos mas frustrados, egoístas e insatisfeitos.
Liberdade é a condição daquele que não se acha submetido a qualquer força constrangedora física ou moral ou por extensão o conjunto de direitos reconhecidos ao indivíduo, isoladamente ou em grupo, em face da autoridade política e perante o Estado; poder que tem o cidadão de exercer a sua vontade dentro dos limites que lhe faculta a lei. Não há liberdade sem responsabilidade, isso todos nós sabemos, e a sua liberdade termina onde começa a de outrem, é uma questão de consideração e respeito. Temos a liberdade de pensamento e expressão, mas que não deve ser tratada de forma vulgar e se corromper porque aí levamos a libertinagem, indisciplina e atos imorais, e isso com certeza, eu pelo menos, não quero. Ser livre para crescer e se desenvolver pode nos trazer o progresso, ser libertino nos leva ao retrocesso.
Já faz tempo
Eu queria lhe beijar
Sonhei com este dia
Em que pude te tocar.
O seu olhar me envolve
De forma alucinante
Ela não é vulgar
Faz tudo de forma elegante
Jeito recatado
Com malícia no semblante.
Ela sabe me provocar
Até perco o bom senso
Com minha mente abusada
Abusadamente penso:
Você ali diante de mim
Totalmente entrege
Hoje você é minha
Deixe que o desejo nos leve.
Este momento é só nosso
Saciemos este desejo
Talvez me mate
Talvez me salve
O veneno do teu beijo.
Quando um presidente da república decreta uma alteração na língua falada e escrita, sem o mínimo de conhecimento linguístico, atropelando e ferindo a ortografia e a fonética, de forma grossa, fútil, e vulgar, então esse país deveria reagir com o mais forte dos bastões de massa cinzenta, para atingir a cúpula da sinagoga do incauto, como diria Rui Barbosa, se presente estivesse.
É forçoso recorrer ao inconcebível, ao sobrenatural, ao misticismo da providência oculta para compreender o que vulgarmente se diz 'fatalidade'.
#APARÊNCIAS
Estranho mundo de ornamentos...
Onde se escondem os sentimentos...
Cabelos louros de cachos enrolados...
Valem mais que um coração puro...
Praia traiçoeira é o ornato...
Onde o tolo desavisado...
Achando-se tão sábio...
Por vezes morre afogado...
Nada quero de ti...
Como não quero também de ti que sejas apenas só um intermediário...
Pálido e vulgar entre os homens...
Cujos olhos não vê o que há de fato...
As aparências com certeza enganam...
Veja bem o meu caso...
Quando escrevo com meu eu...
Quase não sou notado...
Porém com um rosto bonito...
Pele macia, cabelos bem cuidados...
Tenho meus poemas...
Por muitos apreciados...
Não vou lamentar nenhum momento...
Sonho esse que idealizei...
E fiz dele a minha realidade...
Continuo eu cá comigo...
E você com sua vaidade...
Se é para ser assim que seja...
As aparências enganam...
Aos que odeiam e aos que amam...
Tome cuidado.
Sandro Paschoal Nogueira
Eu me dou ao luxo de mudar: seja de aspecto, de opinião ou humor. De acordar a menina que dorme em mim sem parecer ridícula. De dar asas à imaginação da mulher sem parecer vulgar. De ter a serenidade de uma anciã sem parecer careta. De usar e abusar da ousadia sem perder o bom senso. Mulher é múltipla por excelência: muitas na aparência e única em sua fiel essência.
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