Volúpia
'A volúpia é uma menina rebelde, em que faço questão de dominar sua mente, submeter seu corpo e domar sua alma'. (Luscious Marcius Wercingetórix).
Teu país é o amor
exagero da alma
armada de artimanhas
volúpias
vontades pequenas
severas exigências
nódoa do amor
no branco quase gelo das inocências cristalinas
matéria da metade do metal
que a vida vende
você compra
e revende
patriota de pátria estranha
de pátria mercantil
da mãe de aluguel
do mártir emprestado
ele mesmo ele mesmo
da boina
da estrela
da morte prematura
da vontade quase pura
teu país é o engano
fixado nos panfletos
marcado nas bandeiras
crivado na historia
memoria da farsa
que a fábula criou
Sozinha em meio a penumbra, sinto o Toque suave do vento, a entrar pela janela.
Toda a Volúpia dos sentidos mais aguçados tomam meu corpo com o som constante da chuva caindo sobre a terra.
Pela Ânsia de tornar aquelas sensações reais, me vejo saindo ao relento turbulento, molhado e frio, deixando minha pele gélida.
Que Prazer inebriante a natureza nos faz, mesmo em seus momentos de caos e melancolia.
O frescor externo tráz agonia, porém as carícias das gotas proporcionam um Calor interno que me arrepia.
Meu corpo se move hipnotizado, dançando com o Êxtase desta hora tão regeitada por meros mortais fracos por regalia.
Contudo, eu expresso um Suspiro de satisfação e desejo, para que tudo fique, e entre em uma gostosa paralizia.
A que primeiro tocou-me e despertou a volúpia dos frios, dedico essas linhas.
A aquela que arrancou os meus primeiros suspiros, desejo a distância - não pretendo depravar esse platonismo utópico com doses de realidade.
A aquela que primeiro aninhou os lábios aos meus, componho uma ode acerca da inocência despojada pelo beijo.
A primeira paixão, entrego a tocha que usamos para acender nosso átimo lume.
A aquela que primeiro amei, reservo as lágrimas derramadas em sua partida.
As segundas e terceiras, enalteço por limparem o gosto amargo das primeiras, há muito impregnado em minh’alma.
A aquela que primeiro me amar, suplico por pressa, pois o tempo urge e tardas a chegar.
Não inveje a Volúpia de muitos e nem seus manjares. Muitos tem Muitos "amigos", por que a mesa é farta e o vinho não falta. Mas vem o dia da escassez e a solidão se instala.
Ah, teus olhos
Eles me seduzem
Induzindo a querer-te
Com volúpia louca
A flor da pele
Desejos invadem
Atiçam a imaginação
A fantasiar um beijo
A fusão de nossas bocas
Cheias de anseios
(08/03/2019)
A volúpia é voluntariosa
Chega o cravo à rosa
Faz com eles um ramalhete
Os une num abraço
Os leva ao amasso
Os leva ao deleite
No desarrumo do leito
Num arfar do peito
Em suspiros sem jeito
Num acabar em doce cansaço.💞
Ec.
volúpia luxuria
da alma livre
meus sonhos
que reluzem
momentaneamente
a ousadia...
folgaz sob amor...
deliciosa natureza.
Corpo abrasante como
as chamas infernais,
Formato dos deuses.
Olhos voluptuosos
Transita entre delírio
e quem o faz surgir.
Com suas mãos efervescente
Agita a aura de
quem se entrega a elas,
Especialmente,
ao pressioná-la forte
sobre as nádegas.
E com seus lábios e dentes
Acaricia deliciosamente os ouvidos
E conduz o outro as chamas
Da qual se faz dono.
Pincelam juntos
O desenho da carne
E do amor fundidos.
Sobre uma cama,
Não param de fazer arte,
No mal sentido. (ou não)
E então seus lábios
Transformam-se
Numa morada das palavras,
Daquelas que amantes
Utilizam do 100 para os 1000°.
E se conectam profundamente,
Fundem-se.
Agito
Calor
Desejo
Toque
Beijos
Amassos
e também amor.
A arte de
Amar e fazer
E sentir
Amor.
MOMENTOS
Muitas vezes, caminhando
Do passado pela estrada,
Vejo vultos mergulhando
Em volúpia desvairada...
Vou, aos poucos, vislumbrando
Resumos de madrugada
E ilusões desmoronando,
Feito casa abandonada.
Lampejos de falso encanto,
Utópicos sentimentos
Alicerçaram meu canto.
Floriram alguns tormentos,
Irrigou-se o desencanto,
Mas não maldigo os momentos.
Por conhecer a natureza, a teimosia, a obstinação, as complicações, a fragilidade, a volúpia e a cerviz humanas, Deus nunca diminui o padrão de comportamento, mas sempre multiplica a sua misericórdia. E a 'única razão de não sermos por completo destruídos é a misericórdia do Senhor pois ela é inesgotável'. Lm 3:22."
''O que marca nossa passagem nesse espaço-tempo, não são os momentos de estase ou volúpia, mas sim aquele em que mostramos o nosso caráter, e mudamos o mundo apenas com pequenas atitudes que fazem grande diferença aos olhos daqueles que nos admiram''
A diferença entre a luz e a escuridão, não é apenas o toque em um interruptor, e sim a volúpia do pensamento humano quando se materializa na forma cruel para com o seu semelhante, tirando todas as oportunidades, e dando-lhe a incerteza como alternativa. pense nisso. Paulo guerra.
VOLÚPIA
Te quero linda
Te quero Lua
Desnuda...
Derrapar em tuas curvas
E na velocidade de meus desejos
Dispo-te das desilusões
Que em ti existem
Pois em teu corpo residem
Meus prazeres.
Paixão...
Deixando-me
Em volúpia
Em total convulsão
PARALELO ENTRE O POLÍTICO E O HOMEM DE ESTADO
O político tem a voluptuosidade do poder. O Homem de Estado, a fascinação de um ideal.
O político tem a magia da transigência e é única a sua finalidade: durar no poder. O homem de Estado tem o fetichismo da intolerância de seus princípios, e nada o afasta da diretriz a que se traçou.
Um é plástico. O outro, irredutível.
Um segue a curva das conveniências. O outro, o fio a prumo do seu destino.
O primeiro pode sofrer todas as influências do meio e acomodar-se às cores, às ideias e à temperatura do ambiente. O segundo é insensível às reações contrárias e é inamolgável.
O político tem em vida as cortesias da popularidade, mas, quando morre, a multidão se diverte em espetar-lhe a língua com estiletes. O Homem de Estado possui fidelidade e pureza de ideais. Não é em vida, vitoriado em carros de triunfos. Mas, à sua morte, o povo o eleva à glorificação dos altares.
É com a matéria prima dos homens de Estado que os regimes plasmam a sua glória.
O político faz-se como o gramático. O homem de Estado nasce, como o poeta.
Um é a conquista do próprio homem, obtida pelo estudo ou pelo interesse. O outro é uma criação que surge de séculos a séculos; é um presente da natureza, uma dádiva do destino.
Um é a glória de uma ambição. O outro é uma apoteose de uma vocação.
O político vive do presente. O homem de Estado do futuro.
Um vive para os seus contemporâneos. O outro se projeta na prosperidade.
Um fala o idioma comum dos homens. O outro, a linguagem mística dos tempos, e, por isso, nem sempre o Homem de Estado pode ser compreendido em vida.
O político surge na vida pública sob os únicos estímulos do seu interesse. O Homem de Estado traz para o poder uma idéia que deve ser posta em marcha.
O político orienta-se pelo interesse privado. O Homem de Estado, pelo interesse público.
Para um, a política é o trapézio, onde as vitórias do cinismo têm as galas de habilidades acrobáticas. Para o Homem de Estado, a ação de governo é um sacerdócio e, em vez de trapézios, deve construir arcos de triunfo.
O renome do político dilata-se facilmente em superfície e atinge muitas vezes ampla popularidade. A fama do Homem de Estado cresce em profundidade, lentamente, mas mergulha suas raízes nas sombras da História e a posteridade aprenderá o seu nome de cor.
Um tem a escassa limpidez do vidro. O outro, a fulguração eterna do diamante.
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