Você não Chegas aos meus Pés
O silêncio é um instrumento proveitoso para poucos, já que não há como saber a reação das outras pessoas sem conhecê-las, nem ter certeza do momento ideal para usá-lo.
Cenário. 16.6.13 (11.55 h)
Manhã meio gélida.
Eu encima do terraço.
Pés encima do telhado da casa,
Fazendo deste telhado uma espécie de escabelo.
O sol aquece-me o corpo.
E este sol, junto com a estação meio gélida,
Cria um clima mui agradável.
Um vento entre algo perto do cálido e meio gélido,
Visita-me num instante!
E perdura por um momento.
Ouço logo o som da guirlanda,
Agitada pelo mesmo vento.
Leio uma poesia!
E isto tudo acontece-me estando a ler tal néctar dos deuses!
(A poesia).
O vento dissipa a pouca nuvem.
Vê-se a intensidade da aurora e o sol começa a aquecer mais,
Dissipando o frio.
Ao meu lado, um vasto e verde monte.
O aspecto da natureza, torna-se diamantino como seu exuberante brilho!
Meus olhos pasmos e reflexivos, a contemplar a exuberância da natureza.
Observo os pombos a voar.
Eu os observo a se alimentar.
Eu mesmo – contrariando a “praga” considerada urbana -, os alimento.
O que vivo, é uma espécie de senhor sonho na “imaginação imaginando”.
Como se o sonho estivesse imaginado este cenário, na própria imaginação.
É algo idílico!
Áh!
E poderia haver algo mais poético?
Não fique chateado se eu tirar os meus sapatos, afinal ,sou criança ,quero sentir os pés no chão e ver os dedinhos mecher, desamarre os nós.
“Olhar para traz e saber o quanto foi difícil e o quanto foi doloroso. Não para mim, mas para as pessoas que me ensinaram a andar”
" Mantenha os olhos nos pés, são eles que nos dão a direção, mas nunca se esqueça de que são as luzes das estrelas que indicam o caminho "
Vem com esse olhar morteiro
acompanhado de um leve sorriso.
num entrelaço de mãos,
meus pés saem do chão
um suspiro, um beijo,
seus dedos me buscam num leve roçar
o coração bate forte
e na vontade de te ter entrego-me.
A noite parece mais fácil,
Te amo...
Sobre os pés do luar
Clamo por te amar.
Te adoro por adorar,
Nessa resenha de amor...
Omoplata viajam sobre cama,
Deságua num sentido que abraço
Com há ternura do seu brilho,
Permanecente como desejo de uma noite inteira,
No refugio do seu aconchego...
Desalinho os céus,
E tão pouco o vespertino,
Que se alinha no momento do beijo.
Ele deslizuo sobre as nuvens com as asas de Ikaró mesmo sabendo quê no fim estaria com os pés no chão mas com os pesamentos ligados nas emoções e jamais abriria mão mesmo quê tenha sido pôr uns segundos o seu maior...
Me diverto com as pedras do meu caminho,
As guardo no bolso em dias de calmarias
Com os pés no grande rio as lanço para
O fundo das sua águas.
Você me tem
Dos pés à cabeça
Na dúvida
E na certeza
Você me tem
Como um silêncio
No meio
Do caos
Como
nunca
Fui de alguém
Como uma
Saudade
Que faz bem
Atenção com os sapatos. Não é exagero afirmar que a apresentação de um orador pode começar pelos pés.
Antônimos...
Fazes impune a festa de seu carnaval
Leve, pés que quase não tocam o chão
Delicados, flutuam no compasso
De meu insano e apaixonado coração
Sem planos de ser aclamada ou quista
Com teu olhar fitando o vago vazio chão
Estrela da noite, quiçá, a mais bela que há
Metade brilho, metade cais e solidão
Voas no ritmo, com o passar dos janeiros
Atriz, dona dos suspiros de minha alma
Tens de mim o reverso de cada meu verso
Quase santo, quase herege, em mim imerso
Me tomo por desabitado em minha natureza
Fico a admirar-te, capitã de meu lamento
E parto, estradeiro, cafuzo, sem norte
Me entregando silente ao revés da sorte
