Voce esta Guardada em meu Coracao

Cerca de 437317 frases e pensamentos: Voce esta Guardada em meu Coracao

⁠BAMBO ....

Se o amor bater de novo na sensação
arrependido, para o meu sentimento
hei de dizer-te tudo com cara razão
e poética, quanto rasga o sofrimento

Pouco importa, ter já o entendimento
da dorida dor, sei eu, do luto e paixão
pois bem, nem mesmo o tal momento
do bom, tudo é mais uma recordação

Então, não venha mais virar a tramela
adentrar o meu olhar, e descontrolar
nos caminhos sempre terá outra viela

O amor vezeiro, é amor com alarido
bambo, perdido, tem basta o pesar
(só a morte) e nada mais é sabido! ....

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
14/01/2021, 09’01” – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠PROSA ...

Não demore, venha já, velho estou
Há tanto para relembrar, o passado
Teu olhar no meu, ver o que restou
Apertar tuas mãos, ficar ao teu lado

Quero sonhar afagos do que passou
E não comunique que está ocupado
O amor foi tanto, ainda não acabou
Sorva, que só assim, pra ser amado

O tempo fugaz voou, e tal o alcance
A saudade, de nós, assim, suponho:
- pois, desta prosa ainda há traços...

Não se pode silenciar este romance
Ele decerto faz parte do doce sonho
Pressinto desejar-nos nos abraços!...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
06/03/2021, 19’20” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠QUANDO VOS TINHA ...

Horas mais do meu contentamento
Sempre me mimou quando vos tinha
Na satisfação o tempo era tão asinha
Em tão dadivosos dias de sentimento

Aquele mágico e profundo momento
De te haver, que a sensação sustinha
É o bem que me ficou, sorte a minha
Pois, sobre causa poética fiz portento

Agrado tal me deu, talvez não achei
Prazer é tê-lo nos braços da ternura
E neste repuxo meu desejo eu aguei

Se não mais tiver, e viver da saudade
Bastei em ti, e só de ti me apaixonei
Pois, real amor é um só, na verdade!...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22/03/2021, 14’47” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠prosa ...

[...] Se o meu poetar não me agrada
como agrada a sentimental trova
hei de não ter mais nada
oh meu amor de doce alcova...
e, que neste ato de ser feito
que o amor é como o vento
se na poesia perde o jeito
passa-se a rima e o momento
assim, nestes versos tiranos
de vazio sentimento
dias viram horas e horas anos
numa prosa de sofrimento...

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
11 de abril 2020 – Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠⁠MASMORRA II ...

Que divinal masmorra serena
onde, em cárcere o meu feito
por amar, se vê jubiloso sujeito
no querer, tão leve nesta pena

Há mais alegria que essa? Plena!
que ao sentimento é satisfeito
insuflando de meiguice o peito
fazendo do amor doce cantilena

Sobejo apaixonado, tão ardente
olhares loucos, vivos os desejos
suspiros, e acelerado o coração

Ternos beijos, dados ternamente
na sede de permitir mais beijos...
na sensação da cativa emoção! ...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
17/04/2021, 00’33” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠O AMOR ENRABICHADO

Como acho enrabichado o meu amor
após tua ternura, afago tão prazeroso
os beijos no meu desejo tão amoroso
com lábios rubro, da paixão tem a cor

A sensação, perfumada, tal suave flor
tem tempero, sabor, tão maravilhoso
n’alma grudado aquele olhar perigoso
de sedução, deixando anseio e tremor

Cativante! Tem tudo e em tudo toca
faz do sentimento solidária emoção
caso, baralhando o sentido. Há troca!

Fantasio cada sussurro que me arrepia
acelera a batida entusiasta do coração
que pulsa em cada veia desta poesia!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
20 de abril de 2021 – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠CIÚME

Sei. Outros amores te gracejaram, bem o sei...
murmuraram o que meu versar já ti murmurou
até sorriram teu sorriso que sempre desejei
a lembrança da poesia, que eu não mais sou

Tudo que recordo me faz dor, e ali estarei:
na saudade, no sofrer, tortura, assim vou,
chorei, foi por tanto, o tanto que te amei
quis dar-te meu melhor. Pra ti já passou!

Eu quisera anular, por ti, qualquer querer
qualquer olhar, o toque, o singular prazer
que um dia fez reflexo na minha emoção

Como é sensação supor o teu beijo aleio
ler no teu coração, mil poemas de paixão
o alguém nas batidas dum suspiro enleio

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29/04/2021, 11’26” – Araguari, MG.

Inserida por LucianoSpagnol

⁠DOR DE AMOR

Ao pesar, o poema meu, pela solta saudade
do vosso encontro, onde o querer palpita
por vosso olhar extasiante, beleza infinita
triste afeto distante, de uma vil crueldade

É que, ai de mim! Aperto que no mal brade
me arde, sai exaltado, vai louco, em grita
sentidos vagos em sensações tão eremita
haurindo em mim a sorte duma felicidade

Eu choro, e choro... e sofro, tanto, tanto
no entanto cada gemido de dor é pranto
e cada pranto um gemido em canto e dor

O suspiro dado é desilusão e não apenas
o penar amargurado, são fados e penas
de um poeta em sua sofrência de amor!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
02 de maio, 2021, 05’44” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠⁠PASSARÃO

Podes meu eu repudiar, quando quiseres
De súbito, quando a desilusão me crucia
O ideal da má sorte uno, se, assim, preferes
Apressa-te e me asfixie nessa árdua poesia

Ah! deixe então à mercê da vil crueldade
O meu trovejar piegas, e que então fine
Na desilusão a fúria bravia da tempestade
Do desprezo, assim, então o desejo arruíne...

Se me hás de desprezar, afirmo, seja logo
E não depois em que o afeto estiver calado
Desdenhe-me de pronto, assim, me afogo
Na ilusão do ideado tão querido pelo fado

Dores, pranto, suspiros vou ter no coração
Tendo-te perdido eu, mas, eles passarão!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
14/05/2016, 09'35" - Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠MEU AMOR NÃO TEM AMARRAS

Meu amor não é só nem solidão nenhuma
É olhar sem sujeição, sem leito de abrigo
Um navegante eterno, talvez um castigo
Não sei, só sei que é leve tal uma pluma

Por isso amador constante, sem um leme
No desejo, são gemidos e delírios d’amor
Vasto na liberdade, e tão cheio de ardor
Da saudade, o que o coração mais teme

Assim vou, assim, por aí me encontrarás
Entre carinhos, os beijos, então me verás
solto, e tão farto de propósitos e garras

Tristezas não trago, trago o afeto pra dar
Deixando sensação, que me dou ao chegar
Pois, sou, e o meu amor não tem amarras

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
10, junho, 2021, 18’18” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

Um certo dia, me vi nas lembranças de uma chuva fria, a alegria que assobia, meu egoísmo por segundos me recria, ponho os olhos adiante, tentando achar algo que por anos não existia.
Meu show ainda está por existir, e meu sagrado muro de Berlim ainda há de cair, pelas presunções da vida, e palas formas de ódio minha vontade é sumir, porém entre vidas derrotadas, o melhor a fazer antes da morte é prosseguir.

O sol arde nas nossas costas, peço a Deus que os homens possam não criar suas apostas, e ainda peregrinar em mundo, se vendo em vista, lixões em fossas, meus talentos se tornam atentos, arriscando as observações supostas.

Tantos desinformados, se tornam desorientados, afirmam ter o melhor da voz em um sorriso amuado, e meu mundo desgovernado fixa apenas nas lembranças da criança, e em um qualquer sonho se torna amedrontado.

Dizem que morri, dizem que eu faço o que ninguém quer, mais não ligo pro que dizem, nunca precisei de um sorriso seu sequer.

Quem ama jamais é amado, porém a vida te deixa só, e o castelo que você um dia tanto construiu com amor, se desmorona e se torna pó.

Segredos se calam, e gritam no mesmo tempo, e meu digno e insano vento, embaça pelas menores ações que eu tento, acordo pelos olhos que choram, mais escrevo em vão, afinal, ninguém contempla meu talento.

Ódio que ferve meu sangue, que me faz mover o vento com os paços, o mesmo ódio que enfraquece meus desenhos, minhas cores e meus traços, desfazem eternidade de amizades, caminhos e laços, invento amigos imaginários, que caminham como eu, ao redor da terra, na órbita do espaço.

Inserida por walacemiguel

MEU VIVER

Corações disparam ódio, pessoas despedaçam corações, o ódio conforta o mundo, e o segundo que falta para que você possa morrer se torna um confidente eterno para si, assim a vida vem fazendo você viver, com vontade de agarrar a morte.
Sendo de todas as formas, sendo de todos os gostos, as pessoas sempre se acomodam aos teus olhares...
As pessoas em vão vivem, morrem, e te fazem descobrir o valor de quem você ama.
E o seu amor se torna probatório, com o tempo você decide o que pode acontecer, o que não pode acontecer, e seus olhos de uma certa forma se fecham, você só consegue enxergar tudo aquilo que tem a força de te comover.
Tudo que passa pelos rancores da vida, são pesadelos jurados de sonho...
Sonhos complexos e mal entendidos não são mais nada, pois você tem coisas mais importantes para se importar.
Por menor que sejam os sonhos, eles nos tornam grandes...
Mais grandes do que nós imaginamos.
As pessoas que odiamos, se tornam nossas platônicas paixões, e nossas paixões são esquecidas, assim como esquecemos algo em casa por se importar tanto com o passar das horas.
Minha solidão me cala, me deixa sozinho, como se só existisse eu e mais ninguém no mundo, mais as coisas são diferentes do ponto de vista de quem não existe, do que o vazio que sempre esteve dentro de você.
O que as pessoas mais priorizam são as coisas menos importantes, elas querem por um lado, cair pra outro lado, para que não exista mais lado nem bordas, e nem onde se apoiar, e assim temos a noção de que viver não é mais um motivo pra morte, e sim um temporário passa-tempo em mundos que copiam o viver de cada ser que possamos imaginar.
Somos amados por pessoas que não falam ...
Somos amados por pessoas que não escutam ...
Somos amados por pessoas que se calam ...
Somos amados por quem menos esperamos ...
Mais acima de tudo, não somos amados.
Somos apenas um acumulado de raiva que insiste em se calar, que permanece de alguma forma querendo viver para sempre, mais mal sabem elas, que ninguém conseguiu concretizar o tão esperado e admirado “sempre”.
Hoje tenho a noção de que quem me ama, sabe meu valor, e eu vejo o valor de tudo, porque não vejo o valor de nada, afinal, não sou amado.
Hoje sei que posso viver cada dia como se fosse o primeiro, vivo assim porque eu jamais saberei quando será o último.

Inserida por walacemiguel

Necessidade de vida, não importa a forma de viver independente das lágrimas vem do meu rosto que alago...
Foda-se meu sofrimento, porque ate o sofrimento se torna perfeito, desde que seja do seu lado!

Inserida por walacemiguel

Meu semblante recolhe os cacos do destino perdido como se nada fosse uma variável na matemática intensa numérica da vida inacabada que ainda terminaria com um ângulo quadrilátero dos meus olhares partindo aos seus, espalhando minha respiração aos ares compondo sonho e me perdendo em perfeição de lugares.


Gostaria de reviver em outros lugares que podem fazer um marco em minha infância que eu nunca tive, pois ás vezes as mágoas do mundo se encolhe como o frio de uma madrugada que invade a pele incandescente de um órfão desprotegido pelo medo, jogado a cova dos leões e rodeado de urubus que se alimento de sofrimento repentino.


Ás vezes a lagoa da verdade se encontra na fonte da juventude de cada um de nós, não sorrimos com a verdade, mais choramos com a mentira, com tudo, ao pior que seja o mundo, nada consiste o teu desejo de viver como se fosse morrer agora, ou o agora não é nada comparado as inalações de palavras engolidas por momentos de ódio, mais entre tanta tristeza e um pouco de felicidade, pode ser que exista uma tarja negra corrompendo teu cego globo ocular trilhando sua visão rente, para que você não veja nada além do escuro, onde não existe luz reluzente, te cegam por uma eternidade para que você não veja o caminho onde existe um novo começo.

Inserida por walacemiguel

⁠ALEGRE SONETO CONTENTE

O meu alegre soneto contente
Canta, celebra, e feliz da vida
Esquece o peso, vai em frente
Na sua satisfação destemida
E nesses versos, tão presente
A extensa felicidade incontida
Que adentra a alma da gente
Alastrando na emoção sentida

O bem estar é são, tem clarão
Fazendo da vitória, boa razão
Enchendo de ovação e clamor
Meu alegre soneto, bem sabe
Que agrado, sensação, cabe,
Na fortuna dum grande amor!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
17 abril, 2024, 17’44” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠MEU POBRE SONETO

Ele sussurra com uma dor sofrida
Que esmaecido chora na emoção
Tal a uma lágrima na falta sentida
Que bate forte o apertado coração
Ele canta com a sensação pendida
Dos urutaus, que cantando em vão
Entoam cantos de sisuda despedia
Soando saudade adentro do sertão

Um versar gemido e de melancolia
Que rola na trova com árida agonia
Com frios sentimentos superficiais
Meu pobre soneto, tão moribundo
Que quer arrebatamento profundo
E vive o sonho, que não volta mais.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
27 abril, 2024, 18’17” – Araguari, MG
*à amiga Lucineide S. Ghirelli

Inserida por LucianoSpagnol

⁠BREVE SONHO

Vós que devotei atraente prosa
Com que nutria o meu sentido
Na rosa dada e tão suspirosa
Agora, é o sofrimento referido
Deste amor, no verso perdido
O pranto, de uma dor furiosa
Rasgando a alma tão raivosa
Em um partido coração doído

Agora vejo bem que era ilusão
Mais que razão, que sensação
Apenas um passado tristonho
Seca flor que colhi sonhando
Numa sede de quem amando
Se entregou no breve sonho.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
17 maio, 2024, 20’47” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠“prego”

Talvez que um dia no verso meu chorado
sob a luz da saudade, num versar falando
tu ouças nas rimas o meu ser apaixonado
em um grito de padecimento te saudando
Está lágrima que fez o papel ficar borrado
não se atenha. É meu prosar lacrimejando
quando vaza do coração pra ser escutado
e que na dor da solidão vai transbordando

Não é simples sofrer, ou, que nada valeu
é aperto no peito e, que ainda não passou
e cá no soneto, um suspirar cruciante meu
O grito, se ouviste, por favor, é sentimento
que vai corroendo a súplica, assim, te dou
um canto: com choro, gemido e sofrimento.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
28 junho 2024, 15’04” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠AUTO SONETO

Rima soneto, o meu eu sem detrimento
Diz ao verso a perfeita e a real melodia
Se de sintonia, alegria ou de nostalgia
Traz à flor da pele o capricho do talento
Revela que sou sensações em categoria
Da alma, da emoção e do pensamento
Na dor, amor, que eu sou toada e alento
Anatomize o meu eu poético com eufonia

Vai soneto, me revelando a cada tento
Em loas de aprazimento duma parceria
De que na prosa eu vivo de sentimento
E neste último terceto, desta biografia
Deixo a minha paixão pelo letramento
No meu encruzar, imortal, só a poesia!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
22, agosto, 2016 - cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠ENCANTADA FIGURA

Versos sucintos do meu sentimento
nunca me surgiu quando tinha a vos
que a criação poética fosse tão algoz
em tão dolorosas toadas de tormento
Prantina e ruídos no meu pensamento
suspiro ao vento, e o tempo tão atroz
de uma saudade gritante, ah! dura voz
pois, sobre a tristura fiz fundamento

Rima com nervosa sensação, aparece
a solidão, e agonia no ritmo murmura
e em cada versejar uma amarga prece
Ó soneto sofrente! ó cruel desventura!
nos meus versos tu ainda permanece
e na inspiração uma encantada figura.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
08 julho 2024, 20’35” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

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