Voar como um Passaro Ate seu Coracao
Como a vida era mais tranquila.
Antes a única locomoção era o cavalo, podíamos caminhar horas, dias e até meses para chegar a um destino.
Do início do percurso até o fim, tínhamos longas histórias e belas paisagens.
Então um dia chegou a locomotiva, as semanas se tornaram dias, mas mesmo assim podíamos aproveitar as belas paisagens e pequenas histórias eram formadas.
Então chegou os automóveis. Tudo se tornou perto, os dias se tornaram horas. As histórias ficaram mais curtas e já não percebemos a paisagem.
Por fim veio o avião e tudo estava a minutos de distância. Paramos de conversar no preciso e não temos mais histórias.
Pensando assim podemos dizer que tudo ficou mais rápido.
Da infância ao caixão não temos mais taas histórias. As pessoas estão sempre com pressa, e não existe mais o bom dia. Por fim tudo termina tão rápido.
Desacelere um pouco, observe mais o mundo e sempre de bom dia.
O tempo pode não parar, mas suas histórias serão mais bonitas
Viajar pelas poucas lembranças de tom lúdico que nos foram permitidas como deleites nestes últimos ciclos podem nos fazer mais humanas e altruístas, pois se as experiências forem apenas vagas recordações teremos aprendido pouco sobre a vida..
Era estranho como as memórias também tinham uma fragrância.
Conheça as regras de Valuation e administre sua empresa desde o primeiro dia de funcionamento, como se estivesse preparando-a para ser vendida.
Me fez sonhar
Como esquecer da quelé beijo ,como esquecer da quelé xeiro , como esquece da quelé olhar que quando eu me despedia me olhava e sorria e assim me fazia delirar.
Por mais que tentassemos desfarçar nosso olhares se encontravam, mesmo nós deixando sem graça não conseguiríamos nós ignorar,entre chegada e partida ela sempre me surpreendia com um sorriso e a beleza da quelé olhar.
Entre ligações e encontro cai em seus encantos até chegar ao ponto de não querer perder algo tão lindo que me tirou de um lugar não vivido e me devolveu o significado de sonhar.
6:30am - anda pensando aqui na porta muita coisa ainda se passa na minha mente, como tudo o que eu fiz; o que eu fiz de bem, de mal, o que eu fiz mal feito, o que eu fiz por fazer e o que eu deixei de fazer
Como disse Cazuza, as vezes a gente ama errado, aliás, na maioria das vezes, isso faz com que o amor mais pareça uma tragédia grega, onde nem o respeito permanece.
A parte boa é que acaba. Fim.
Olho pra vida como se ela fôra uma caixinha de jóias.
E depósito nesta caixinha apenas oque imagino relevante, incorruptível, e o que poderá me causar transtornos!
Mas também sei que o tudo depositado lá, até mesmo diante da sua inércia, trará algum efeito próprio.
...e com isto acautelo-me.
"Creio piamente que textos, como relações sexuais, precisam de preliminares bem cuidadas."
(Gladston Mamede. "Memórias de Garfo & Faca". Instituto Pandectas)
Eu a tinha para mim, assim como ela me tinha para si, mas não soubemos valorizar o que tínhamos. Valorizamos apenas o que não temos e tornamos fútil o que já foi conquistado.
Mudei muito. Ah! Como mudei! O tempo da idade contribuiu para o meu caminhar. Lapidei dores que já não faz mais sentido... Agora, vou de passos lentos, quase levitando, ao encontro do Nirvana.
E agora Peão?
E agora Peão?
Como vais fazer?
Décadas se passaram...
Sobre a mesa, se alimentou, choraste, dormistes e os pratos caíram...
Viajaste em um mundo que não é dessa esfera.
E agora?
De madrugada, não dormia;
Pelas manhãs, tinhas valentia;
Pelas tardes, bebia...
Fostes em festas que ninguém havia.
Peão! peão!
Chegou sua hora, leve sua história, conte e cante antes do cair da aurora.
Abra as porteiras sem demora.
Gente que é gente segue em frente.
Não fique trancado, levante-se antes que o Sol se ponha....
Teu peito é de seda hortelã, arde e resfria.
Se segure no lombo desse touro e veja se não caía, pois tens o os punhos de aço....
Teu instinto tem verbos,
Com eles faça seus versos.
Bata forte nesse violão.
Ele te afronta até em duplo refrão.
Tua franqueza não tem nome,
Tuas forças são segredos que não se revelam...
Vai na mão, vai no pé.
Tens o dom de rimar,
Tua tristeza não atinge o teu coração...
Eu vi e tu viste...
Inspirou-se em alguém que dessa arena saiu...
Segue teus conselhos no palco esse show.
Debaixo desse céu, lindo véu que é o nosso Deus, quem nos deu.....
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa....
Expressa composição
Escrever uma cantiga bem cantarolada, como uma moda de viola, não se expressa tão facil com as cordas de algum instrumento e nem com o giro de um disco de vinil....
Esse sentido tem nome e jamais terá sobre nome.
Música!
Me peçam uma composição na área baseada com as badaladas do tinído do meu violão....
Peçam-me!
Peçam-me o que quiser que dou minha obra de arte já com atoada que centila o verso do refrão....
Melodias, melodias que tomam horas dos meus dias.
Modilho engarrafado, tangido no tango e com um aguardente bem preparado...
Não sou tão musical, acho que a música é que me é!
Não sei dizer como vai ser a interpretação.
Solfejado, sou torturado no som da acordeon....
Uma variação, com retângulo, no ângulo fora do triângulo, com um tic-tac improvisado e harpado com as cordas do coração....
Medidas variáveis, frequência máxima na modulação.
E por favor,
Sem nem uma acentuação....
É isso aí, meu adoidado violão!
Como podes fazer isso?
Esse teu poeta chora tanto que vai voando nos malabarismos mudando as notas musicais.
Ele escreve o que nem sabe,
Só voa nos embalos da sua imaginação....
Autor : Ricardo Melo
O Poeta que Voa
Nostalgia
Nostalgia!
Na fazenda, nosso televisor de cubo.
Quem a possuiu, sabe como era o giro da antena do lado de fora....
Quem nunca viu, jamais saberá dos tempos nostálgicos..
Em noites de frio,
O vento balançava o objeto de alumínio...
E o desejo de assistir um programa de TV subestimava toda coragem...
Restam saudades...
Os vazios foram preenchidos com novas tecnologias.
Hoje, tudo é diferente.
Só vejo notícias desastrosas.
As redes sociais estão aí.
Entre muitas, só se fala em ódio, desigualdade, carência, descrenças, desavenças e depressões e muitas outras notícias ruins...
O verbo passar, nunca saiu do trilho.
Tudo passou, voou e não voltou.
É um filme que passa na alma.
Naquele tempo, eu pensava que era a criança mais infeliz da terra..
O que transitou, perdeu seus faróis.
Na atual fase, estou perecendo em uma descontínuação ultrapassando décadas.
Pensando como adulto,
Eu fui,
A criança mais feliz do passado....
Autor: Ricardo Melo
O Poeta que Voa
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