Voar
Ele diz que seu gosto é amargo
Mas não consegue engolir sem mastigar.
E a cada mordida, arrebata o ácido,
O ardor faz seu peito chorar.
Nunca mais cortou cebolas sem provar.
E a mariposa voltou a voar.
Se você acordou, levante-se; se você se levantou , ande; se você andou, corra; se você correu , você; se estiver voando, não pare!
Sou uma alma leve. Não tente me trazer para o abismo que te consome.Ao invés disso...que tal tentar voar comigo ??!
Um desejo:
- Que as lágrimas derretam o gelo, corram para longe, se convertam em força e que nos faça voar!
Tanta vontade
Tanta vontade de dizer tantas coisas, mas ao mesmo tempo tão pouca paciência de desenhar pra quem só entende o que quer.
Tanta vontade de ser livre, mas ao mesmo tempo tão pouco poder pra voar.
Tanta vontade de amar, mas já tão cansado de tanto ter de descomplicar, ainda assim parecer o complicado (ou quem sabe seja mesmo).
Tanta vontade de vencer o desafio, mas se tanto preparo parece nem adiantar... "Será que eles ainda são humanos?" Chego a me perguntar.
Tanta vontade de viver que esqueço que... Estou vivendo.
A coragem é uma bela borboleta que passou por várias metamorfoses e agora voa para lugares que você nunca imaginou chegar.
Disseram-me: "Tens de criar raízes."
Mas eu, que não nasci para estar plantado, criei asas. Acharam-me tolo, sem maturidade. Hoje, lá estão eles, estagnados, e eu, a voar em liberdade.
No contexto do meu viver, sempre estou diante de uma Barata, e de uma Borboleta. A Barata me causa desconforto, enquanto a borboleta me encanta! Mas eu nunca achei que deveria eliminar a barata. Aprendi a conviver com elas. E as Borboletas, essas eu descobri com o tempo que em suas asas tem um pó brilhante que pode fazer mal aos olhos. Ainda assim gosto quando elas voam ao meu redor.
E são tantas as almas que vivem em mim, que bailam com a minha, e alçam cegos vôos noturnos...
...Mas seus donos não me dão sequer um bom dia! Isso justifica a opção de morar no as céus... lá no alto há liberdades!! O amor impera! E eu só desço para alimentar meus filhotes!
Passarinhe-se.
Vez ou outra se encolha lá no alto do galho.
Espere a chuva passar,
respeite o tempo que a tudo rege.
Depois chacoalhe o corpinho e espalhe as gotas que lhe inundam e pesam.
Então, abra as asas e voe.
Ganhe o largo.
Passarinhe-se.
Definitivamente, passarinhe-se.
Aí você acorda pra vida, e olha para o relógio na parede e percebe que os ponteiros não andam mais, criam asas e voam para algum lugar, cuja mente incomensurável que temos já não consegue mais buscar. O tempo é um pássaro que faz nossa alma voar.
Calçou amor próprio e parou de correr atrás de quem não o queria. Viu que o seu coração era nobre demais para se desgastar por mixaria.
O amor verdadeiro não o faria gastar a sola dos sapatos, mas sim o faria voar cada vez mais alto...
Não importa quão temporal seja o seu dia. Respire, siga em frente, lembre-se que acima das nuvens negras sempre haverá um céu azul e o medo de cair jamais deverá ser maior que o desejo de voar e alcançar o infinito.
O destino sempre dá um jeito de trazer em nossas mãos, o que realmente nos pertence.
É insolente correr atrás daquilo; que insiste em escapar.
Se está complicado demais, melhor é abrir as mãos, e deixar voar.
A verdadeira felicidade chega junto com o acaso, acontece naturalmente, sem precisar forçar.
Assentada sobre a rocha alta e aquecida, aguardando mais um pássaro pintar essa tela. Ouvimos a corredeira, tocamos a água do leito. Sentimos o calor na pele. Queremos voar para refrescar a alma. Queremos a liberdade de ascender. O vento parece forte, mas não suporta nossa bagagem pesada. Aqui de cima pensamos como deveria ser, como deveríamos ser. E concluímos estar fora de alcance. A corredeira balança os galhos, contorna a rocha, nutre o limo, compõe a tela. Mas ainda esperamos o pássaro pintá-la. Está mais calor que antes. O Sol queima a pele. Os olhos recolhem-se ainda mais. A tela está menor. Mas com dificuldade, ainda aguardamos o pássaro passar, ditando como deveríamos ser. Está queimando, está ardendo, e com os olhos fechados, sentindo o vento bater sem refrescar a pele, me pergunto como seria se soubéssemos que desmoronaríamos. Lancei-me. “Como pensávamos que poderíamos voar, agora mergulhamos”. E o fazemos com tudo que somos.
A coragem de ser livre.
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