Vizinhos Chato
Meus vizinhos pensam que
Eu sou louco
Mas eles não entendem
Você é tudo que eu tive
Mesmo sem direito algum os vizinhos cismam em falar da minha vida... Mas pagar minhas contas ninguém quer, né?
::::É PRECISO TER CONTEÚDO::::
Havia dois fazendeiros vizinhos, ambos criadores de cavalos de raça. Certo dia, um deles percebeu que os cavalos do seu vizinho eram mais viçosos e robustos do que os dele; então, incomodado foi falar com seu amigo e pedir-lhe algumas orientações: "Ei, Michael! tudo bom?", "Tudo bem! Que bons ventos o trazem aqui, Jack?" Respondeu o senhor Michael, meio que ressabiado.
“É o seguinte, amigo", continuou o ilustre visitante, "meus cavalos parecem doentes, estão meio tristes e raquíticos e eu não sei o que fazer! O que você acha, amigo? Poderia me dar uma luz sobre como proceder?"
Seu Michael torceu o bigode, deu uma coçada na cabeça e respondeu: "Claro Jack! Como não! Já observei isso em seus cavalos e tenho a solução.
Faça o seguinte: peça para os seus tratadores pegarem o resto da ração após os animais se fartarem e, adicionando dez litros de água para cada quilo da sobra, que estes deem um bom banho em todos os cavalos com esta mistura. Fazendo exatamente assim, certamente a doença será erradicada".
O homem mais que depressa voltou para a sua fazenda e ordenou aos seus funcionários que fizessem exatamente o que havia ouvido do seu amigo, os quais imediatamente puseram em prática.
Depois de aguardarem por algum tempo até os cavalos terminarem de comer, os tratadores então foram apanhar as sobras. Ao chegarem, se depararam com as cocheiras vazias e lambidas. Então colocaram mais ração, repetindo a dose, esperaram um tempo e novamente foram apanhar as sobras. Incrivelmente as cocheiras estavam limpas como da primeira vez.
Ao comunicarem o fato ao seu patrão, rapidamente o senhor Jack compreendeu o que estava acontecendo e, algumas semanas depois seus cavalos estavam saudáveis e bonitos.
Moral da história: A falta de conteúdo, atitude e conhecimento nos faz sofrer as duras penas por nossa incoerência, negligência, omissão e insensatez.
UM CONTO ZEN - OS DOIS MENINOS
Osho
Havia dois mosteiros vizinhos cujos mestres tinham meninos de recados.
Os dois meninos costumavam ir ao mercado, buscar legumes ou outras coisas para os mestres.
Esses mosteiros eram antagônicos entre si, mas meninos são meninos.
Esqueciam-se de suas doutrinas e encontravam-se no caminho para conversar e se divertir juntos.
Estavam proibidos de conversar, pois os mosteiros eram inimigos.
Um dia, o menino do primeiro mosteiro disse a seu mestre:
"Estou confuso; estava indo ao mercado quando vi o menino do outro mosteiro e lhe perguntei: Aonde você está indo? Ele me respondeu: Para onde o vento soprar. Fiquei sem saber o que dizer; ele me confundiu."
O mestre então disse:
"Ninguém do nosso mosteiro foi alguma vez derrotado por alguém do outro, nem mesmo um empregado; portanto você tem de acertar as contas com esse menino. Amanhã pergunte novamente aonde ele está indo. Quando ele disser: Para onde o vento soprar, você dirá: E se não tiver vento?"
O menino não conseguiu dormir a noite toda, pensando no que aconteceria no dia seguinte.
Ficou ensaiando muitas vezes como falaria com o outro garoto.
No dia seguinte esperou à beira da estrada e quando o outro menino chegou, ele logo lhe perguntou:
"Aonde você está indo?"
O garoto respondeu: "Aonde meus pés me levarem."
O primeiro menino ficou novamente sem saber o que dizer. Sua resposta estava preparada.
Mas a realidade é imprevisível. Ele voltou muito triste e disse ao mestre:
"Aquele menino não é digno de confiança. Ele mudou e eu fiquei sem saber o que fazer."
Então o mestre disse: "Da próxima vez quando ele responder : Aonde meus pés me levarem você dirá: E se você ficar aleijado, ou se suas pernas forem cortadas?"
Novamente o menino não pôde dormir.
De manhã cedo, foi esperar o outro na estrada.
Quando ele chegou, o primeiro perguntou:
"Aonde você está indo?"
E o menino respondeu: "Buscar legumes no mercado."
O primeiro menino ficou atrapalhado e foi dizer ao mestre:
"Esse menino é impossível! Está sempre mudando!"
A vida é aquele menino.
A realidade não é um fenômeno fixo.
Você tem de estar presente nela espontaneamente, só então a resposta será real.
Se sua resposta é preparada de antemão, você já está morto.
Então virá o amanhã, mas você não existirá mais.
Estará preso no ontem, no que passou.
Todas as mente muito verbais são fixas. (...)
Essa é a diferença entre um homem de sabedoria e um homem de conhecimento.
O homem de conhecimento tem respostas prontas - você pergunta a resposta já está lá. (...)
Se você vai a um homem de sabedoria ele não tem respostas para você.
Não tem nada pronto.
Ele está aberto; é silencioso.
Ele responderá mas primeiro sua pergunta irá ressonar no seu Ser e não na sua memória.
Ninguém pode predizer qual será sua resposta.
OSHO em Raízes e Asas
Saudades!
Do tempo que vaca e boi eram só animais do sítio da bisavó.
Que vizinhos davam bom dia.
Que bolsa era um acessório e não salário.
noites e manhãs também tardes e madrugadas Pertubamdo os vizinhos até depois da minha morte não me esquecerei de você sax alto
BONS VIZINHOS (Autor: Henrique Rodrigues de Oliveira).
Ser morador deste mundo
Buscando a felicidade
Saltar ou desviar do muro
Aproveitar da ponte à passagem.
Viver controlando o impulso
E adormecer a maldade
Com vozes de crianças no fundo
Canção de ingenuidade.
Semeador, aprendendo
Semear a dor, aprendizagem
Porque toda vida tem luto
Eu luto em conviver com a saudade.
Figueira é estéril do fruto
Ser fértil ao decorrer da passagem
Nos gestos ensinar como busco
Sem contradizer com as palavras.
Boneca, barco de papel
Pipa no ar, brincadeira
Bolha de sabão arrisca o céu
Brincar de pique bandeira.
Deixar o sentimento como herança
E da paz fazê-los herdeiros
Ser morador deste mundo
Pra realizar o quê hoje não é verdadeiro.
A família me chama de maluco, e meus vizinhos de macumbeiro, mas na hora de pedir ajuda
Todo mundo vem pedir pro feiticeiro.
RACIONAMENTO
A mingua atinge a todos
Que se declaram meus vizinhos.
Nalgum dia dos dias
Falta água em minha casa.
Quem tem sede,
Já não encontra torneira aberta
Em meus olhos.
Donde sou,
Racionamento não poupa
Nem a quem não tem.
Como eu que,
Desde que o calendário
Ganhou ligeireza,
Não ajunto
Em meu corpo
Nada que não seja tão meu,
Nenhum grão.
Mesmo no tempo em que me falta,
Sob horário de verão,
Ganho e perco horas.
Nem bolso eu tenho
Pra guardar poliqueixosos.
Não entesouro mágoas,
Tampouco guardo águas,
Pra tomar e lavar as dores
De amores
Que só a vida
Há de lhe
Economizar.
A essência do amor é saber amar
qualquer pessoa... Amar o amigo,
Os vizinhos, o amor enxerga longe...
Já quem não amar, é cego por natureza.
Chegou o tempo de Isabel ter a criança, e ela deu à luz um menino. Os vizinhos e parentes ouviram falar da grande bondade do Senhor para com Isabel, e todos ficaram alegres com ela. Quando o menino estava com oito dias, vieram circuncidá-lo e queriam lhe dar o nome do pai, isto é, Zacarias. Mas a sua mãe disse: — Não. O nome dele vai ser João. Então disseram: — Mas você não tem nenhum parente com esse nome! Aí fizeram sinais ao pai, perguntando que nome ele queria pôr no menino. Zacarias pediu uma tabuinha de escrever e escreveu: “O nome dele é João.” E todos ficaram muito admirados. Nesse momento Zacarias pôde falar novamente e começou a louvar a Deus. Os vizinhos ficaram com muito medo, e as notícias dessas coisas se espalharam por toda a região montanhosa da Judeia. Todos os que ouviam essas coisas e pensavam nelas perguntavam: — O que será que esse menino vai ser? Pois, de fato, o poder do Senhor estava com ele. Zacarias, o pai de João, cheio do Espírito Santo, começou a profetizar . Ele disse: — Louvemos o Senhor, o Deus de Israel, pois ele veio ajudar o seu povo e lhe dar a liberdade. Enviou para nós um poderoso Salvador, aquele que é descendente do seu servo Davi. Faz muito tempo que Deus disse isso por meio dos seus santos profetas . Ele prometeu nos salvar dos nossos inimigos e nos livrar do poder de todos os que nos odeiam. Disse que ia mostrar a sua bondade aos nossos antepassados e lembrar da sua santa aliança . Ele fez um juramento ao nosso antepassado Abraão; prometeu que nos livraria dos nossos inimigos e que ia nos deixar servi-lo sem medo, para que sejamos somente dele e façamos o que ele quer em todos os dias da nossa vida. E você, menino, será chamado de profeta do Deus Altíssimo e irá adiante do Senhor a fim de preparar o caminho para ele. Você anunciará ao povo de Deus a salvação que virá por meio do perdão dos pecados deles. Pois o nosso Deus é misericordioso e bondoso. Ele fará brilhar sobre nós a sua luz e do céu iluminará todos os que vivem na escuridão da sombra da morte, para guiar os nossos passos no caminho da paz. O menino cresceu e ficou forte de espírito. E viveu no deserto até o dia em que apareceu diante do povo de Israel.
Comer, beber, sorrir.
A ternura dos vizinhos.
O olhar varado das moçoiras
saídas da escola.
As rezes berrando,
longe.
O zumbizar da cigarra.
O único pesar que jamais será curado é que a minha agenda de endereços de amigos, vizinhos e parentes está emagrecendo. O passar do tempo tem isso, sabe?! Você vai perdendo muita gente. Às vezes quando menos se espera. E olha que eu ainda nem cheguei aos 30.
Coisa feia é o homem bisbilhoteiro
Não tem o que fazer e vive a xeretar
Seus vizinhos suas vítimas o dia inteiro
O veem na janela com a esposa a observar
Não tenho nada contra os meus vizinhos ouvirem suas músicas com o volume alto, mas desde de que tenham o bom senso de não cantarem junto com as elas.
Vivíamos em comunidades e éramos mais felizes. Lembro-me quando criança que os vizinhos se respeitavam mais e, eram quase que da mesma família. Caso o filho de um fizesse alguma travessura e fosse flagrado nela por qualquer vizinho a surra era certa, pois ele falava com os pais que lhe davam total credibilidade. Mais tarde, no começo da adolescência as paqueras eram muito bacanas. Todos se envolviam cheio de paixão, as conversas eram só a respeito da pessoa amada e nos domingos as peladas e os campeonatos de várzea, além é claro, dos grandes bailes de domingo à noite. Mas o tempo passa e tudo muda, hoje vivemos em sociedade e a tecnologia está mandando bem. As pessoas não se respeitam e não se consideram mais como antes, é tudo muito artificial em qualquer relacionamento. As ferramentas da Internet cada vez mais turbinadas afastam ainda mais as pessoas, e os vizinhos viraram meros estranhos. Até nos relacionamentos amorosos as coisas estão mais difíceis, uma pena! Acredito piamente que dois jovens ao nutrirem interesse um pelo outro nos dias de hoje, eles não tem a coragem de conversar olho no olho, preferem conversar pelo facebook, ali são mais despojados, mas ao se encontrarem mostram serem introvertidos por causa dessas parafernálias tecnológicas que os inutilizaram na questão do relacionamento de qualquer natureza. No inicio a humanidade se reunia em clãs, depois em pequenas comunidades dentro de suas nações, agora estamos em plena sociedade e pelo andar da carruagem desse mundo terminaremos como robôs, vivendo obesos e sem afeição para com o próximo, então chegará o fim, e sem motivação alguma para viver por aqui.
Fico imaginando, nós dois juntinhos, sabe? Uma casa, sem vizinhos, para quê possamos nos amar numa noite de luar, com um céu lindo, iluminado pelo brilho das estrelas, sem o barulho da civilização, ao som das ondas do mar.
Precisando de uma roda de amigos falando muita besteira e dando risadas de deixar loucos os vizinhos...
Eu sou de um tempo onde a consideração valia bem mais que dinheiro!
Amigos, família, vizinhos, os nossos companheiros de trabalho, eram muito mais valiosos, que qualquer outra coisa.
A amizade e o amor deles valiam mais que eventuais obtenções de algo, por passar por cima desse amor e de toda nossa amizade.
Nunca valeria a pena abdicar de pessoas e de seus amores, por dinheiro, status, promoções ou qualquer outra coisa aparentemente vantajosa.
Eu me recuso a viver dentro desse mundo de ambições!
Da falta de respeito e consideração pelo nosso próximo.
As pessoas estão se tornando ricas e solitárias..
Abastadas e sem nada para compartilhar com quem precisa.
Mundo rico e abastado...
Mundo triste e feio, repleto de pessoas solitárias..."
Nasci e cresci!
Nasci naquele bairro cheio de gentes humildes
Cresci vivendo a base dos vizinhos
Ganhando por todo lado a sua amizade
E nunca me senti sozinho
Lembro-me do sorriso da tia Mariana
Que ocultava a tristeza nuns lábios repletos de alegria
Que fazia da fuba o seu ganha-pão
Da esteira o seu colchão
O bairro que me viu a nascer!
A rua que me viu a crescer
Muitas vezes por ele eu chorei
Ao fim de mais um dia
Quando nas ruas repleto de pedra eu caminhei
Cresci naquele bairro do gelado da mucua
Saboreando as receitas da tia Luzia
Aguentando a fila e a luta
Um dia eu nasci, e hoje eu cresci
Com camisolas esfarrapadas, andando descalço
Comendo no chão, bebendo água turva, pedindo esmola
Correndo atrás dos burros para o meu sustento
Nasci naquele bairro acutilante
Vendo os meus sonhos a passarem
A minha vida excedeu sendo uma ferramenta desfarçante
Vivendo o inezistível prazer
Vivendo o fracasso do meu ser
Pois ai eu vivi e com tudo eu cresci
Nasci, e cresci!