Vivo pra Mim

Queria a facilidade
Ao usar o nanquim
E tatuar em mim
O que é felicidade.

Eu vou te proteger do mundo inteiro. É segredo mesmo. Vou manter só pra mim. Vou guardar escondido de quem não quer meu bem. E se meu bem é você...

Escolhi não comemorar datas, não quero me apegar ao tempo. Já não basta ele ser apegado a mim? (Anderson C. Sandes)

Das pessoas que eu não gosto, só me resta o que eu penso delas, e não o que elas pensam de mim.

⁠Eu matei o menino que tinha dentro de mim.

⁠Mas fazer o que se a gente é assim? Eu tô aqui, e não dá pra eu fugir de mim...

Me perco toda vez que busco em ti algo que não encontro em mim.

⁠"Um dia fui um medroso, medo de chatear pessoas, medo de perder o que conquistei, medo do que falariam de mim, medo de perder amigos e um certo dia acordei e vi que o meu medo me fez perder oportunidades que jamais terei de volta, hoje digo: Não me subestime porque perdi tudo e, quando isso aconteceu, também perdi todos os meus medos, andei muito tempo na escuridão procurando a luz até entender que a luz era eu"

⁠⁠"Não quero ser tudo na sua vida, somente quero ser aquilo que você não trocaria por nada"

Eu vou rir alto, eu vou chorar até inchar os olhos, eu vou surtar com algo bobo, logo depois me arrepender e pedir perdão. Eu vou amar verdadeiramente e me decepcionar também. Mas eu vou ser intensa, mesmo que isso me custe algumas dores, porque é quem eu sou. Sem tempo pra sentimentos fracos e mornos.

Consciente do meu subconsciente.

Os pensamentos, é isso, devem ser os mesmos para quem não pensa em desistir.

⁠Sou como a poesia de meus versos, literária.

Que a gente mude, mas que seja para melhor.⁠

Desenho-a em linhas firmes e tão singulares.

Eles se abandonaram na infância.⁠

Por que duvidas? Se duvidas é porque sois tu de caráter duvidoso.

⁠Olhei bem no fundo dos meus olhos e a pupila dilatou.

O infinito éDeus.
⁠

⁠Dos amores e desamores que me visitaram

O primeiro — não foi bem-amado, mas necessário.
No segundo, tropecei às escuras, e ali me perdi.
O terceiro? Fagulha e incêndio. Do prazer ao desprazer, uma dança entre brasas.
O quarto, suor e paredes. Instinto sem enredo.
O quinto, breve ilusão com perfume de engano.
Do sexto, um pacto: conveniência, desejo e sedução mascarada.
O sétimo... ah, o sétimo. Teus olhos, a chave. Teus cabelos ao vento, tuas mãos — santo ofício do infinito.
O oitavo, desértico. Sem sal, sem açúcar. Um barco à deriva, explorado sem destino.
No nono, alquimia e êxtase. Fórmulas soltas no ar, afagos que me dissolviam no teu luminar astral. Ali, fui inteira.
O décimo, a queda. A conquista amarga, tua alma em desalinho — própria ao caos, imprópria à divindade.
Então veio ele — o que nunca se fez número, mas foi tempestade. Breve e explosivo, intempestivo e tempestivo. Nunca me esqueceste, pois era o que procuravas: tua chave do bem e do mal, tua colheita. O indígena dos teus olhos foi a única coisa que me fascinava. E mesmo não sendo eterno, foste ritual.
O décimo primeiro, aventuras secas. Mas vieram as águas. Yemanjá, tua onda me trouxe até aqui.
O décimo segundo? Distante, mas pontual — como um cometa.
E o décimo terceiro... será que virá? Teus olhos azuis e pequeninos me encantam. Mas há loucura nisso. E sei — és proibido para mim.