Violino
Sua ousadia
Ela é mais poesia que mulher.
Curte violino, violão e cafuné.
Vai do rock romântico ao samba no pé.
Parece doída, mas é pura alegria depois do café.
Só tem idade, porque bem no fundo,
tem espírito de criança,
que sonha em ser amada, ser amor.
Seu santo não bate com todo mundo.
Não finge ser quem não é.
Se gosta fica, se não, nem faz questão de estacionar.
Sempre tem alguém que se assusta com tamanha intensidade.
Mas por que tanto medo?
Se até no mar se encontra um universo
coberto de estrelas.
Ela se apega fácil,
mas quando desapega, dificilmente volta atrás.
Tem suas estranhezas, mas, se tem uma coisa de melhor em si,
é pensar muito bem antes de agir.
Ela fica, até depois de partir.
Poema autoria : #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 23/04/2020 às 14:00 horas
Manter créditos de autoria original Andrea_Domingues
Convicto
Chuva de pétalas de rosas ao som de um violino,
a chave de um cadeado é jogada fora,
uma rocha lapidada agora brilha mais que o sol,
boas sensações desaguam como uma cachoeira limpando a minha alma,
o canto de um pássaro revela para o meu coração o segredo mais sagrado.
Ela é mesmo incrível,
cada nota que é tocada
no seu violino precioso,
juntam-se numa rica melodia
que toca a alma e serpenteia
por todo o seu corpo
num ritmo caloroso de euforia
trazendo um fôlego de vida,
de muito entusiasmo,
pra quem sabiamente a aprecia
com um justo sentimento grato.
"Tem gente que a gente ama de graça.
Mas, tem gente que nem ao som de violino!"
Haredita Angel
22.05.16
SERTO & CERTO
Demétrio Sena - Magé
Eu vou fazer o conserto
do violino quebrado;
puído; torto; sem cor ...
Depois farei um concerto
com ele bem afinado;
pra conquistar seu amor...
... ... ...
Respeite autorias. É lei
VIOLINO DO CERRADO
Violino do cerrado, o vento
Melodia, e toca pro vazio
Entre secas folhas, sedento
Dum árido chão e sombrio
Deslizante em um lamento
O som ressoa leve e macio
Orquestrando o movimento
Num ritmo de um assobio...
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Abril de 2017
Cerrado goiano
As folhas do outono vieram tocar os meus lábios e trouxeram uma bela melodia... envolvida pelo vento que veio de longe!
Suas folhas dançavam lindamente ao som de um violino!
Trazendo em seus acordes um beijo de todas as estações!
"A aventura da Alma Gótica – Parte V de um dueto com o Músico Petrificado":
Claro! Não sabias que Alma pode voar?
Através dos pássaros da imaginação
Colheu a flor da boca do penhasco
Mas não plantou com as margaridas...
Para flor tão especial, uma missão especial:
Homenagear o músico petrificado...
E para devolver-lhe a vida
Plantou a flor no violino.
Agora pétalas de notas musicais
E ecos de notas florais
Exalam do magnífico instrumento.
Não fiques triste pelo nobre sacrifício da flor!
Segredo: a música faz brotar jardins em almas.
E a nobre rosa vive num jardim musical...
A CAIXA
Dor...
Fique bem aqui, guardada
Dentro desta caixa
A caixa é escura e grande:
Grande o bastante para estar tão vazia;
Negra o bastante para o medo do escuro;
Silenciosa o bastante quando fechada.
Quando aberta é fatal!
Os gritos começam,
Provocando tamanha lástima.
Sempre a mesma música ao abri-la.
Aquela melodia chorada
Cada vez aberta, lágrimas
Rasgando a ferida.
Dor...
Não vá embora
Fique bem aqui, guardada
Dentro desta caixa
Ou quando abrirem-na
Não haverá mais nada.
Oh melodia, não só quero te ouvir, como também não só quero te sentir. Seria pedir demais decifrar as tuas notas, conhecer a tua pauta musical? Quero perder-me em cada nota, do dó ao si. Quero bailar nas tuas nuances, nos enlaces. Ouve-me... a percussão que emito. És tu a desejada, a endeusada. És tu o sopro. És tu o bálsamo. És tu o timbre desejado. Tu és o Jasmim sonoro mais suave deste floral. Sim. Tu és. Ouve-me... consegues me escutar? Consegues decifrar as minhas notas? Estou aqui, bradando feito um violino. Suave. Pausa. Audição. Um momento. Agora, inaudível. Aos poucos, vem surgindo sorrateiramente a doce melodia que me cativara. Eu me deixo cativar, pois não tenho dono. Eu sou o maestro da minha orquestra. Eu comando. Porém... estou aperfeiçoando o meu instrumento. Estou afinando as cordas, o tom, o som. Consegues me ouvir?
Saudades de um menino que não é menino
Saudades de um homem que já foi menino
Saudades de um homem que já teve um violino
Saudades dos olhos mais lindo
Saudades do sorriso mais perfeito
Saudades da voz tão linda
Saudades do coração mais bonito que já vi.
Saudades do homem rude, que se esconde, mas tem o coração tão grande.
Saudades do homem que foi marcado pela vida, que carrega em seu coração algumas feridas.
Saudades do homem que eu amo!!
O instrumento é assim.
Parece que fala quando eu mesmo me calo.
Parece que diz o que nem sei sobre mim.
Quando o som ecoa minha angústia se acalma. Um perfume exala, minha alma sorri.
A música embala e meus sonhos afaga.
Ouvir seus acordes faz a dor não sentir.
A pauta acaba, e a esperança me ampara,
Pois tudo na vida um dia tem fim!
E no telhado tocando, melodias ao luar, me vejo pensando no que é o amar... É tocar no telhado tentando do violino arrancar belas melodias ao arco em suas cordas arranhar,
e ao mesmo tempo que cuidando para o som crescer e ecoar,
Assim também se atentando pra não cair e se quebrar!
Amor Envolvente
Ah, amor!
Ah, se eu pudesse,
escutar todas as
notas musicais do seu corpo,
quando está me amando!
Se eu pudesse dedilhar
nesse exato
momento o som do violino,
existente em seu
corpo rijo de amor.
E deixar sonorizar
todos os nossos desejos,
os nossos quereres.
Nas belas melodias
que nossos corpos escrevem
nesse amor envolvente.
Que nos colam…
Nos unem.
Nos fazem aconchego!
Eu seria a poeta-cantora do amor.
E cantarolava
as melodias mais lindas,
nessa ópera de nossos corpos.
Quando registra os
nossos mais intensos cantares.
Amor Envolvente
Ah, amor!
Ah, se eu pudesse,
escutar todas as
notas musicais do seu corpo,
quando está me amando!
Se eu pudesse dedilhar
nesse exato
momento o som do violino,
existente em seu corpo.
E deixar sonorizar
todos os nossos desejos,
os nossos quereres.
Nas belas melodias
que nossos corpos escrevem
nesse amor envolvente.
Que nos colam…
Nos unem.
Nos fazem aconchego!
Eu seria a poeta do amor.
E com certeza,
cantarolava ,
as melodias mais lindas
desse nosso amor!
Nosso apego é manejado,
Com cordas e crinas,
Vem resistindo,
Mais que o tempo tragável,
E as dores inacabáveis,
Levantou pela noite silenciosa e turva a desolada diva e andou desesperada num vai e vem pela casa vazia... Bebeu vinho, tomou Valium... vagarosamente devorou uma estranha erva que havia em um vaso de vidro. Reviveu na memória a dolorosa verdade de uma vida cheia de solidão e vazio. Divagou por devaneios vagos onde viu vaidades, vícios, virtudes e vituperios... Escreveu pelas paredes velhas versos vorazes e venenosos...Viu vultos,ouviu vozes... Entre luzes vibrantes de velas Dançou uma valsa na varanda... Enquanto ouvia violentos toques musicais que viajavam aos seus ouvidos divinos vindo de um invisível violino!... - Ali já não mais invejava os que envelheciam!... E num ávido impulso resolveu voar junto ao vento como se fora uma ave ventureira que rumava ao verdejante vale que leva ao eterno nirvana! Voa veloz desolada diva! Voa!...
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