Vinho: textos e poesias que celebram sua essência
Sobre amores, poemas e vinho...
O amor é como um poema impossível de explicar;
O poema é como um vinho com aroma peculiar;
O vinho é amor e poema engarrafado, basta saber apreciar.
Uma noite no copo de Vinho .
A noite chegou , a chuva também , o vento está forte lá fora , aqui em casa me encontro nessa mesa , uma vela acesa e um copo de vinho , me vejo sorrindo ..
Buscando sair da escuridão e da solidão , um vinho doce me faz refletir muito longe daqui , em um lugar onde possamos sentir a vida mais feliz .
Nossa luta é diária , mas gente!? Nos resta entender que pra vencer há sempre um caminho , e quem sabe no copo de vinho , ele é doce e sereno ,não ! Não é veneno, pelo contrário , ele acalma nossa alma .
Entenda ! Estou nessa mesa , sem tristeza, na leveza , no último copo de vinho, que me fará dormir e sentir uma noite de sono tranquila.
Amigos , amigos , a vida é contínua, sigam na luta e lembre-se, que em nossa mente , tudo surge de repente, numa noite no copo de vinho.
Você, eu, um vinho barato, nesse momento o mundo parece parado, o rádio calado, tudo paralisa com você ao meu lado ❤️
Mandalas & Tapetes Burgueses
Melancolia
De fado
Português
Regado à vinho
E
Dissolução do fermentado
Pagando os pecados
Com o suor do cansaço
Metabolizados
No calor do fígado
Tristeza
De nobreza
Sem causa
Escutar
De coisas
Não ditas
"Minha casa minha vida
Sua casa é meu problema"
De certeza
Somente
A presença
De sua
Ausência
Passeando
Meus
Anseios
Desajeitados
Nas ladeiras em ruas
De muita pedra
Nos vales profanos
Da dissonância
Esculpidos em vales
Da tradição
A ambição do pecado
Fermentado em vinho
E a solução
É dissolução
Sem solução
Em ruas
De Tradição
A alma do vinho
Na garrafa a alma do vinho arrolhada
Transpassa o desejo de degustação
Quer mais que goles na madrugada
Quer ser lacre no fado da emoção
Bem se sabe o deleite que seduz
São néctar as papilas de puro prazer
Dando coragem que nos conduz
Nos vestindo de abrasante ser
Fogueada face em plena amiga rodada
Escorre no cristal num balé aromatizado
Estirpe que nos lábios tem elegância atracada
Que faz do espírito um eterno apaixonado
Oh! Prisioneiro do cárcere de vidro
Tu libertas o meu poetar a chilrear
Em leveduras dos amores contidos
Velho e bom amigo que vem consolar.
Luciano Spagnol
SONETO DE INVERNO
Frio, uma taça de vinho, face em rubor
No cerrado ivernado pouco se aquece
Um calor de momento, o vinho oferece
E a alma valesse neste desfrutar maior
Arrepio no corpo, do apego se apetece
Pra esquentar a noite, tornar-se ardor
Acalorando o alento do clima ofensor
Tal é perfeito, também, o afeto tece
E na estação de monocromática cor
De paixões, de misto sabor, aparece
Os mistérios, os desejos, os sentidos
Assim, embolados nas lareiras, o amor
Regado de vontades, no olhar floresce
Pra no solstício de novo serem acolhidos
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Junho de 2016
Cerrado goiano
Adeus junho
Junho, despede-se
Agasalhado no inverno
Vai-se tão terno
Brindado com vinho
Bem de mansinho
Um novo recomeçar
Doce é poder estar
Dádiva da vida a girar
Vivificando a cada manhã
Em um novo amanhã
Adeus junho das festas
Das madrugadas em serestas
Na despedida a evidência
De dia vencidos, reverência
Sai junho, mortulho...
Vem julho...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Junho, 2016
Cerrado goiano
Me leio lentamente, suavemente...como quem sente o sabor de um delicioso vinho.
Sinto-me. Leio página por página devagar, tocando as letras que formam o teu nome e que trás entre as linhas de cada capítulo a nossa história !
Degusto os teus olhos
como vinho
bebo,
no chão, na lareira...
como,
me aqueço
me embriago
rolo em músicas,
como
me esquento...
me entrego em abraços teus.
Maluquete maluquinha
escancaro um sorriso
abro alas,
a loucura ofereço água e vinho
é carnaval,
no sambódromo da vida
brindamos,
somos do mesmo bloco
nosso enredo é liberdade
da cabeça aos pés
Lá vem eu e ela
na passarela
no bloco dos pirados
alegrias,
esbanjamos felicidades
festa, folia !
Trajeto
Tem caminho
no sonho
Tem sonho no
caminho
Eu vinho
Nós vinhamos
Vós vinhais
Flores na alma
Versos no olhar
Vinhos nos momentos
Vinho dá cor
Nos caminhos cinzentos
Um brinde a volta
Que a vida tem pra dar
Um brinde as coisas boas
Que estão para chegar
Um dia nublado
Não é motivo para recuar
Tome uma dose de vinho
E deixe a tristeza pra lá
Nós vinhamos
Vós vinhais
Eu vinho
Tempo é momento
Enfrente, em frente
Ainda há chão
_Mas se faltar ?
Me faça voar, voar
Vinho do sonho
Não me deixe parar
Porque a vida é complicada
Já que preciso escolher o caminho
Eu escolho vinho
Prefiro ser uma louca engraçada
Poema autoria #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 15/03/2020 às 21:00 hrs
Manter créditos de autoria original #Andrea_Domingues
Terra de gigantes
Todo mundo tem sede
Se não for de água...
É de guaraná, cerveja
De alma, vinho
Ou talvez de carinho
Todo mundo chora
Se não for de emoção...
É de desespero
De saudades
Ou de falta de perdão
Todo mundo sonha
Se não for dormindo...
É em acordar melhor que ontem
De uma viagem sem rumo
De ver todos em volta bem
Ou talvez de encontrar alguém
Todo mundo aprende
Se não for na escola...
É no decorrer da vida
De vencer obstáculos
De passar pela ventania
Ou talvez de recomeçar;
Depois de perder tudo que tinha!
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 31/05/2021 às 15:00 hrs
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Para ser feliz - acho eu - é necessário um bocado de fantasia, a realidade sem vinho, amor ou poesia é um pouco triste.