Vinho

Cerca de 1993 frases e pensamentos: Vinho

Adoro seu jeans surrado amo seus vinhos rosé imperial sei lá a vida é assim fútil.

Não sei se meus vinhos devem sua reputação aos meus livros e meus livros para meus vinhos.

Tem coisas e momentos, que são como vinhos fino. Devem ser apreciados e degustados lentamente, para sentir o sabor único.

Neste Natal...

Neste Natal não quero apenas beber vinhos e comprar presentes.
Neste natal não posso apenas ser mais um que se lembrará
Apenas de me vestir bem e aproveitar o feriado para viajar.
Neste Natal não vou apenas dizer um feliz natal para meus amigos.
Neste Natal farei diferente, sim, diferente, como na verdade deveria ter feito
Em todos os outros Natais. Neste Natal vou bater parabéns, e ser muito feliz,
Agradecer e reconhecer o verdadeiro espirito natalino.
Neste Natal vou dar um muito obrigado pelo teu nascimento Jesus.
O Senhor nasce a cada dia em nossos corações, mesmo nos corações de Quem não tem dinheiro para comprar presentes, mesmo quem nada tem à mesa neste dia. sim senhor neste Natal lhe darei um parabéns bem gostoso, Pois o Natal é o senhor Jesus, tu és a luz o amor e a vida...

⁠"Quando você acha que já sabe tudo sobre vinhos, ai vem uma nova safra"

⁠Os melhores vinhos não são os mais caros. Mas, aquele que nos fazem esquecer dos nossos problemas por um momento.

Eu sou um misto de poesias, canções, vinhos, lugares, pessoas, músicas e vc...

Toda mulher tem em seu íntimo um pecado... Um doce pecado a ser saboreado a vinhos, rosas e carícias... Onde o homem se perde e jamais retorna.

Joguei rosas; ganhei vinhos !
16/03/2017

⁠“Há tantos sonhos em garrafas vazias de vinhos.”

Me via chorando entre taças de vinhos, despedaçando-me em uma melodia não tão sensível;
Dei meu coração em confiança, mas você pouco a pouco me amassou como qual quer besteira;
Imaginei que você resolveria meus problemas como uma equação matemática;
Mas você vacilou se enterrando nesse tormento em um mundo vazio e sem saída;

Alguns meses que duram.
Alguns vinhos que esfriam.
Alguns minutos de chacoalho, que por fim me pedia... Deixe-me tentar.

Inserida por LiviaSamara

Gênesis 40

O chefe de vinhos e o padeiro

1 Algum tempo depois, o copeiro e o padeiro do rei do Egito fizeram uma ofensa ao seu senhor, o rei do Egito.
2 O faraó irou-se com os dois oficiais, o chefe dos copeiros e o chefe dos padei­ros,
3 e mandou prendê-los na casa do capitão da guarda, na pri­são em que José estava.
4 O capitão da guarda os deixou aos cuidados de José, que os servia.
Depois de certo tempo,5 o copeiro e o padeiro do rei do Egito, que estavam na prisão, sonharam. Cada um teve um sonho, ambos na mesma noite, e cada sonho tinha a sua própria interpretação.
6 Quando José foi vê-los na manhã seguin­te, notou que estavam abati­dos.
7 Por isso per­guntou aos oficiais do faraó, que também esta­vam presos na casa do seu senhor: "Por que hoje vocês estão com o semblante triste?"
8 Eles responderam: "Tivemos sonhos, mas não há quem os interprete".
Disse-lhes José: "Não são de Deus as interpre­tações? Contem-me os sonhos".
9 Então o chefe dos copeiros contou o seu sonho a José: "Em meu sonho vi diante de mim uma videira,
10 com três ramos. Ela brotou, flo­resceu e deu uvas que amadureciam em cachos.
11 A taça do faraó estava em minha mão. Peguei as uvas, e as espremi na taça do faraó, e a entre­guei em sua mão".
12 Disse-lhe José: "Esta é a interpretação: os três ramos são três dias.
13 Dentro de três dias o faraó vai exaltá-lo e restaurá-lo à sua posi­ção, e você servirá a taça na mão dele, como costu­mava fazer quando era seu copeiro.
14 Quando tudo estiver indo bem com você, lembre-se de mim e seja bondoso comigo; fale de mim ao faraó e tire-me desta prisão,
15 pois fui trazido à força da terra dos hebreus, e também aqui nada fiz para ser jogado neste calabouço".
16 Ouvindo o chefe dos padeiros essa inter­pretação favorável, disse a José: "Eu também tive um sonho: sobre a minha cabeça havia três cestas de pão branco.
17 Na cesta de cima havia todo tipo de pães e doces que o faraó aprecia, mas as aves vinham comer da cesta que eu trazia na ca­beça".
18 E disse José: "Esta é a interpretação: as três cestas são três dias.
19 Den­tro de três dias o faraó vai decapitá-lo e pendurá-lo numa árvore. E as aves comerão a sua carne".
20 Três dias depois era o aniversário do faraó, e ele ofereceu um ban­quete a todos os seus conselheiros. Na presença deles reapresen­tou o chefe dos copeiros e o chefe dos padeiros;
21 res­taurou à sua posição o chefe dos copeiros, de modo que ele voltou a ser aquele que servia a taça do faraó,
22 mas ao chefe dos padeiros mandou enforcar, como José lhes dissera em sua interpretação.
23 O chefe dos copeiros, porém, não se lembrou de José; ao contrário, esque­ceu-se dele.

Inserida por 1bibliasagrada

Depois que tu me bebeste, os vinhos não mais beberam
a solidão que havia em mim. Hoje eles brindam conosco
O nosso amor.

Inserida por LeandroMedeiros

Vamos para casa, sentar na mesa de jantar ou em frente a tv com duas taças, alguns vinhos e uma noite inteira pela frente.

Inserida por Dyeegol

O exercício do BEM e da JUSTIÇA são os vinhos dos fortes. A maldade e a falsidade a embriaguez dos fracos e dos covardes.

Inserida por izzorocha

Grandes vinhos, momentos singulares, a paixão que me move e a minha total convicção de que viemos viver essa experiência humana para aprendermos a amar tem marcado a minha vida de tal forma que motiva-me a não desistir. Até que eu encontre o brilho nos olhos que ainda não vi.

Inserida por ProfAndersonAraujo

Amores são vinhos - Rascunho II

‘’Quando o sol bater na janela do teu quarto, lembra e vê que o caminho é um só’’, essa é uma canção do Legião Urbana que escolhi para escutar enquanto início mais um textinho...
Nesse papo de vinhos, de vinhos raros e doses que embriagam encontrei um pé de uvas, ou se preferir ‘’ encontrei uma videira’’. Pesquisando no dicionário informal o que significa videira, essa foi a resposta: (Palavra que conota, aquilo que dá vida, que tem capacidade de fornecer alimento, seja físico e ou espiritual). Entretanto prefiro levar para o lado pé de uvas mesmo, no sentido da fruta...
Se amores são vinhos, será que estaríamos agindo errado se disséssemos que a fonte do amor é a árvore e seus frutos que servem essencialmente para produção dos vinhos ? Pois é, encontrei uma fonte... Você também já deve ter encontrado alguma dessas por aí, e pelo visto como em um padrão insistente, só encontramos quando estamos na direção contrária á busca agoniante, desesperada e ativa. Sabe aquela frase clichê ‘’ Cuide do Jardim para que as borboletas bla bla bla’’ , ou aquela ‘’ o universo é um eco que retorna o que você emite ‘’, isso nunca tinha feito sentido nas minhas concepções, mas fez, fez tanto que umas das frases mais definidoras do que sinto agora é a de Pitágoras : Purifica o teu coração antes de permitires que o amor entre nele, pois até o mel mais doce azeda num recipiente sujo....
A vida da gente é bem assim, você vai vivendo e experimentando garrafas de uma bebida doce, ás vezes suave, ás vezes com um amargo, mas sempre com sabores que instigam nossos paladares a experimentar mais, quando menos se percebe já somos todos enólogos ( especialistas em vinhos), pensamos entender tudo, desde o processo de produção até o marketing de relacionamento, porém esquecemos que sempre há uma forma nova de misturar os ingredientes, sempre o bem vence? Acredito que sim, por mais que os caminhos sejam sinuosos, sempre, de alguma maneira as coisas vão levar para uma única estrada, um único caminho chamado amor. De vinho em vinho vamos enfraquecendo nossa fé, da mesma forma que a criança que acreditava em coelho da páscoa percebe que tudo era um a mera ilusão, nem por isso deixa de gostar de chocolates, ou se vier a ter um filho um dia, não romperá com o encanto da ilusão. Devemos ser assim ! Devemos não desacreditar na nossa felicidade, sei que sentir dor é uma sensação enfraquecedora, que nos corrói e não é fome, a dor nos corta e não é faca, a dor nos tira o sossego, nos rouba de nós.
Sabemos que depois de uma ressaca, beber é um dos últimos desejos em sua lista de decisões, ok, isso não está errado...Apenas deixe a vida ir fluindo, vá se esvaziando desse liquido com teores alcoólicos que ficaram em sua corrente sanguínea e pense a respeito de novos vinhos, se isso te irritar mais ainda e não houver mais nada que lhe conforte, pense no que aconteceu comigo, pense na possibilidade de encontrar uma videira, pense em experimentar a uva direto do cacho, pense na possibilidade de criar novos vinhos, com informações amadurecidas, com ás percepções mais sensíveis e em especial com o paladar mais apurado. Acredite, sua língua possui muitas terminações nervosas, capaz de sentir inúmeras sensações ao entrar em contato com determinadas substâncias. Entre um vinho e outro, uma embriaguez e outra, uma ressaca e outra você encontrará seu cacho de uvas perfeito. Pelo menos perfeito para o momento que você precisa, sem ter que ser perfeito igual nos filmes infantis, não precisa ser perfeito ‘’sempre’’, pode ser perfeito por 5 minutos, 5 dias... pode ser perfeito sem tempo, sem apego, sem paranoia, sem posse, sem obrigação, pode apenas ser perfeito porque é saboroso, ou porque te faz bem. Aprenda apreciar certos vinhos, ainda que não acredite mais em bebidas que compensem o gole, muda a estratégia, não compre mais aquele vinho barato do supermercado, também não zere sua conta bancária para comprar aquele vinho extremamente raro, faça você seu próprio vinho.

Por: Tiago Szymel
Ano: 2016

Inserida por tiagoszymel

Amores são vinhos - Rascunho 1

Amores são vinhos, algumas doses embriagam, nem por isso devemos deixar de experimenta-las.

Hoje é um daqueles dias em que preciso escrever para não morrer sufocado. Enquanto digito as primeiras palavras, no fone a música que ecoa ''Outra Noite Que Se Vai, cantor Armandinho ''.

A vida é tão cômica ás vezes, até mesmo nas tragédias emocionais ainda existem pequenas faíscas de diversão. É impressionante a quantidade de ''ERROS'' que as pessoas cometem, quando cito PESSOAS, me refiro á todos, incluindo eu. A diferença é que em alguns momentos erramos mais, em outros, menos. Nas relações, alguns erros podem ser fatais, tão fatais como uma bala perdida que derruba instantaneamente algum inocente. Não importa se esse inocente já errou antes, se errou mil vezes, naquele momento era apenas uma pessoa sem culpa suficiente para receber uma bala. Essa relação de semelhança entre coisas ou fatos distintos mais conhecida como analogia, pode explicar facilmente a porcaria da flecha, de um tal '' cupido '', todo mundo já foi, está sendo ou será flechado um dia.. Não adianta dizer que não! Faz parte da natureza humana. Acontecem poucas vezes na vida, as vezes com tanta profundidade que é inevitável o corte na tentativa de retirar a ponta de aço do meio do peito. Talvez você leia e pense, nunca aconteceu comigo! Ok, cedo ou tarde acontecerá. Não leve para o lado ruim, ser atingido por sentimentos internos que bagunçam toda tua mansidão interna, te ensurdecem e te fazem perceber o quanto a vida e todas suas tonalidades podem ser mais sensíveis, ou o quanto de mistérios possuem as entrelinhas, o que a boca não diz, o que os olhos percebem e por aí vai, é algo que te faz amadurecer.

Você só tem que ter consciência de que certos sentimentos roubam tua coerência, teu pé no chão, tua racionalidade plena, ao saber que é assim o funcionamento das coisas, você tem a opção de viver essa loucura ou não. Poderia falar disso por horas, por dias, talvez meses, mas para não ficar chato e tomar muito seu tempo nem o meu, vou retirar da maior profundidade do meu ser o meu conselho para você.
- Vá em frente, seja idiota pelo menos uma, duas ou três vezes na vida, sinta adrenalina ao se olhar no espelho e se sentir a pessoa mais feliz do mundo, durma abraçado, faça amor com desejos que vão além da pele, além do desejo , além dessa vida, mergulhe, agrade, se envolva mesmo, mas só se for de verdade, deixe ser abraçado por sensações estranhas, sinta saudade, sorria muito , chore pra caralho, mas só se for junto, pense nele(a), pense em você, pense em vocês dois, faça planos, realize , se realize, realize o outro, seja o seu melhor sem culpas, não se julgue por ser uma pessoa maravilhosa para alguém '' mesmo que essa pessoa em alguns momentos não reconheça '', faça por você, faça por ela , faça pela simples vontade de fazer, acorde cedo em um dia de descanso só para fazer alguma coisa para aquela pessoa, desmarque um compromisso importante, deixe comprar algo pra você e compre pra ele(a), não sempre, não todo dia, mas de vez enquanto, encoste a cabeça dele(a) no teu peito e faça dali melhor morada, dê conforto, ofereça abrigo, no dia frio, no dia chuvoso, na noite escura, ou em qualquer momento que ele(a) precise, mesmo que não saiba, esteja lá, esteja ali, viva tudo que tiver que viver, com toda intensidade que puder colocar, com todo afeto que for capaz de sentir e externar, faça uma , duas , faça 10 mil declarações, prove de todas as maneiras o quanto você se importa, o quanto você quer bem, o quanto você consegue ficar mais forte com esse sentimento que causa incômodo, indisposição, desconforto mas trás uma porcaria de sensação deliciosamente única.

Esse é meu conselho, para viver de verdade, você tem que correr riscos, ''bung jump'' não é para qualquer um, mas imagino que a adrenalina de pular em queda livre de cabeça para baixo, deva ser algo como viver o que (apenas os corajosos) conseguem viver em uma relação afetiva.

Sim, a corda pode quebrar... São riscos!
Assim como os erros que eu, você, ele ou ela podem cometer e felizmente ou infelizmente '' sempre cometem'', e toda corda que unia e sustentava, ou dava sentido a tudo vivido, se quebra.

Amores são vinhos, algumas doses embriagam, nem por isso devemos deixar de experimenta-los.

Por:
Tiago Szymel
Ano: 2016

Inserida por tiagoszymel

A Voz do Silêncio

(...)

Assim como há roupas para diversas ocasiões, vinhos propícios para diferentes pratos e copos para diferentes vinhos, há também silêncio com os mais variados propósitos e significados, oscilando entre o elegante e o inconveniente, entre os que geram benefícios e os que são nocivos.

Pensando nisso, ofereço uma pequena lista com alguns tipos de silêncio possíveis de serem observados, em variadas situações.

Silêncio Sábio, ou motivado pela prudência. É utilizado quando se percebe que os ânimos encontram-se exaltados, a descompensação se faz presente, o complexo assumiu a posse da consciência, a ira cegou a razão, a lucidez foi apagada, o ego encontra-se divorciado do Eu. Nestas circunstâncias, manifesta sabedoria quem se refugia em amoroso silêncio até que a "tempestade" passe, entendendo que "não havendo maldizentes cessa a contenda". Sabe que muito mais útil do que ter razão é ter bondade; mais importante do que um argumento forte é um coração manso.

Silêncio acolhedor, quando face à dor do semelhante, causada por perdas humanas ou materiais, evita-se argumentar, comparar, justificar, explicar ou aconselhar, restringindo-se a estar perto, em silêncio, esvaziado das pretensas verdades, totalmente disponível, para sentir e ouvir o que o outro experiencia. O silêncio acolhedor abre espaço em nós para que o outro se refugie. Nestas circunstâncias, um olhar encharcado de ternura, um abraço cheio de compaixão, estar presente de corpo e alma, é puro alento.

O silêncio extasiado. Quando, diante do que encanta e arrebata, quedamos em reverente silêncio, em prostração de espírito e de alma. Silêncio que nos assalta diante do mistério da vida e da morte ou da magia da Criação. Silêncio que relativiza todas as vozes e faz cessar todos os argumentos, ao sentir no coração a presença divina, ao ouvir na alma a voz de Deus, quando na mística da fé contemplamos o Eterno Mistério.

Silêncio imposto. Quando pelo uso da força cala-se a voz do mais fraco, do injustiçado, do discriminado, do oprimido, do marginalizado. Silêncio imposto pelo medo, gerado pelas armas do poder econômico, político e religioso que perpetuam a escravidão, a repressão, a culpa, o julgamento e a condenação. Silêncio de quem se tirou a voz e a vez.

Silêncio conivente. De quem se deixa calar por benefícios injustos, de quem possui a consciência estuprada pelo ganho ilícito. Silêncio comprado, fruto do desavergonhado diálogo entre o corruptor e o corrupto. Tem a verdade como mercadoria de troca onde o que é direito é silenciado em benefício da ganância; quando diante da oportunidade ilícita sobressai a falta de caráter e "vende-se a alma ao diabo".

Silêncio covarde. Quando diante da maldade, da corrupção, do estelionato, do desmando e da injustiça praticada nos domínios familiar, econômico, político e religioso, opta-se por manter-se a "língua presa" no céu da zona de conforto na qual medrosamente se abrigou. O silêncio covarde é o silêncio da omissão, aonde o maior dano não vem só dos malfeitores, mas também e sobretudo dos cidadãos de bem que se mantém omissos.

Silêncio que fere. É silêncio motivado pelo ódio, pela indiferença, pelo sentimento de vingança, pela incapacidade de perdoar, de acolher e de amar. Neste aspecto, lembrando Rodovalho, "o silêncio é um recado. É a pior carta que alguém pode enviar para o outro." Tal silêncio é capaz de infernizar e produzir enfermidade em quem o protagoniza, podendo ainda causar muito sofrimento ao alvo da aridez de tal comportamento.

Silêncio Buscado. Lembro aqui do silêncio praticado pelos "Nadistas" que sugerem desconexão de aparelhos eletrônicos por algum período, o que sem dúvida é muito salutar; além de potencializar a criatividade, pode evitar o "burn out", transtorno psíquico que mescla esgotamento e desilusão. O objetivo principal do silêncio buscado, no entanto, é nos conectar conosco mesmos, levando-nos a tomar consciência do próprio corpo, sentir a respiração, o coração, reencontrar a alma, mergulhar no nada grávido de criatividade. Tal silêncio nos liga à essência divina que nos habita, reconcilia o ego com o Eu, faz-nos íntimos de Deus, liberta-nos da aparência, redireciona e suaviza a existência. Harmoniza os pensamentos, sentimentos e relacionamentos, possibilita e potencializa a meditação, dá profundidade à oração, além de ser saúde para o espírito e para o corpo.

Há silêncio e silêncio, carregando cada um sua própria singularidade, linguagem, propósitos e resultados. Há o silêncio altruísta e o egoísta, o que fecha e o que abre, há o que constrói e o que destrói, o que abençoa e o que amaldiçoa, há o que gera paz e o que perpetua o ódio. Há silêncio que cura e que faz adoecer, há o que é fruto de amor e o que é fruto do ódio.

Lançar mão do silêncio, como instrumento abençoador, exige coragem, maturidade, esvaziamento, proatividade, autocontrole, sabedoria e auxílio divino. Que ao silenciarmos o façamos movidos por amor, com o desejo de abençoar sempre. Saúde e Paz!

Inserida por lyne-sena