Vida Pública
A vida privada e pública estão sujeitas às mesmas regras; e verdade e virilidade são duas qualidades que vão levar você através deste mundo muito melhor do que a política, tato, conveniência, ou qualquer outra palavra criada para ocultar ou mistificar um desvio de uma linha reta
Por que as pessoas acham que a vida pública
Mostra como é a vida particular?
Não mostra nada!
Ela esconde tudo.
Não há perfeição política, não há gestor que não erre, não seja em algum momento da sua vida pública, mal assessorado, ou tenha entraves burocráticos, mas exige que se volte aos trilhos ligeiramente, pense em longo prazo e tenha o espírito de cooperação. Bons candidatos para mim são aqueles que visam sempre o bem comum, com comprometimento, respeito, ética, coletividade e honestidade, um dos exemplos clássicos é concluir projetos e obras do antecessor. Apostar no que é bom, diminuir políticas paternalistas, valorizar a educação, fazer projetos que atendam a coletividade.
Para quem achava que vida pública era apenas para político e artista, experimente usar redes sociais sem moderação.
A vida pode até ser pública, mas o coração é privado e só entra quem tem a senha. E não adianta querer invadir, ele tem segurança que conhece os moradores pela alma.
Em toda minha vida, mesmo antes de me tornar uma pessoa pública eu sempre tive total compreensão de onde estou pisando. Se eu acertei ou errei isso pouco importa.
Hoje minha situação política dá espaço a pessoas que tem todo tipo de opinião. Eu tenho aprendido cada vez mais a me importar cada vez menos com a opinião dos outros.
Quem dá uma opinião espera uma explicação. Posso até querer explicar para não constranger quem quer explicação frustando suas expectativas. Mas, cada vez menos tento me explicar. Porque quem se explica muito dá espaço para opiniões.
Por ser muito comunicativo, centrado e observador ao extremo, tenho na coleção dos meus muitos defeitos dar liberdade e ouvir o que as pessoas tentam me dizer.
Mas, querer insultar minha inteligência tentado transformar a liberdade que eu proporciono aos que comigo palestram com libertinagem chega a ser hilário.
Por outro lado, se acredita que vai, ao TENTAR dar sua opinião, ser incluído em meu círculo social não se engane. São poucas as pessoas (privilegiadas) que eu PERMITO que façam parte da minha vida pessoal. Muito cuidado ao tentar me dar uma opinião.
Sugiro que antes de opinar repense e reflita se realmente vai ser útil ouvi-lo.
Quem milita na vida pública precisa ter sentimento coletivo e amor ao próximo. Nada se conquista sem a solidariedade humana, o diálogo e o entendimento neste meio. Uma liderança alcança o sucesso quando mais representa o sentimento humano, quando vê em cada mãe a sua mãe, em cada pai o seu pai, em cada irmão e filhos os seu. Nestes quatorze anos de convivência com a necessidade humana militando na política aprendi muitas coisas: a principal delas é que LEALDADE se paga com LEALDADE e FUNCIONÁRIO se paga com SALÁRIO. É muito mais difícil você ter a lealdade a seus sonhos de um funcionário do que a de um amigo que sonha com você. Um projeto coletivo de forças para beneficiar um coletivo enfraquecido pelas injustiças só se faz com pessoas movidas pelo amor e a solidariedade, diferente disso é privado, visa lucro, é medíocre do ponto de vista da realização coletiva, social. A massa quer representantes acessíveis e solidários, patrões eles já tem numa relação limitada por acordo meramente comercial. Assim teremos melhores homens liderando o que há de melhor numa sociedade: nossa gente, na busca de um ideal anônimo horizontalmente falando e gigante do ponto de vista de conquistas.
Chorão não foi apenas uma figura pública. Ele, além de cantor, foi poeta e exemplo de vida. Eu admirava suas músicas, eu o admirava como pessoa e fazia das letras das suas músicas inspiração de vida. Cresci escutando Charlie Brown Jr. e é difícil pra caramba você passar parte da sua vida ouvindo uma voz e do nada ficar sabendo que não vai ouvir mais.
Alexandre Magno Abrão não foi apenas um cantor famoso, ele foi gente como a gente, deixou seu legado e fará muita falta (...) hoje o brilho de um olhar se apagou, mas, sem dúvidas, uma estrela no céu se acendeu. Uma voz foi calada, mas jamais será esquecida.
Hoje os chorões somos nós, e o "céu azul" é todo dele. Ele teve seus "dias de lutas" e agora terá seus "dias de glórias", ele foi buscar "aquela paz", ele foi atrás do seu "lugar ao sol"... Chorão não morreu, ele deu uma pausa na Terra e foi levar alegria pro céu, segundo suas próprias palavras.
Espero que Deus o receba tão bem, assim como nós o recebemos aqui na Terra (:
Nesta vida pública que ocupamos não podemos descartar nada. Vamos ver o que os dias futuros nos reservam e também, acima de tudo, a vontade de Deus.
A incerteza é uma constante na gestão pública e na vida. Muitas vezes, somos levados a acreditar que só podemos agir quando estivermos completamente preparados, mas a realidade demonstra o contrário: é no próprio processo que adquirimos a experiência e o conhecimento necessários para lidar com desafios. A frase "uma pessoa nunca está 'pronta' antes de começar algo. Ela fica pronta durante o processo" ilustra bem essa dinâmica e se alinha diretamente ao conceito de planejamento situacional, desenvolvido por Carlos Matus.
Matus, um dos principais teóricos da administração pública na América Latina, argumentava que o planejamento tradicional, rígido e baseado na previsibilidade, falha diante da complexidade e da constante mudança dos cenários sociais e políticos. Em contrapartida, seu modelo de planejamento situacional propõe uma abordagem flexível, na qual a tomada de decisões ocorre de forma contínua e ajustável, à medida que a realidade se transforma.
Este texto explora como essa perspectiva pode ser aplicada à gestão pública, destacando a importância da aprendizagem em movimento, da adaptação constante e da necessidade de gestores que compreendam que a prontidão não é um estado prévio à ação, mas sim um resultado dela.
Portanto a frase “uma pessoa nunca está 'pronta' antes de começar algo. Ela fica pronta durante o processo” reflete uma perspectiva que ressoa profundamente com o planejamento situacional proposto por Carlos Matus, em sua análise da gestão pública, particularmente no contexto da incerteza, da dinamicidade e da complexidade dos processos administrativos e sociais. Essa ideia pode ser entendida como um convite à flexibilidade e à adaptação contínua, elementos centrais no pensamento de Matus e na prática da gestão pública.
Planejamento Situacional de Carlos Matus
Carlos Matus, um dos principais teóricos latino-americanos em gestão pública, argumenta que o planejamento tradicional muitas vezes falha ao tentar ser rígido e previsível, em um ambiente social e político marcado pela incerteza e pela dinamicidade. Ele propõe, portanto, o planejamento situacional, que se caracteriza pela adaptabilidade e pela flexibilidade do planejamento, permitindo que ele seja moldado conforme as circunstâncias e o contexto que vão se desenrolando ao longo do tempo.
O planejamento situacional de Matus coloca em primeiro plano o aprendizado contínuo, a tomada de decisões descentralizada e o reconhecimento de que, enquanto a ação acontece, a realidade vai se alterando, e isso demanda ajustes constantes. A frase citada está intrinsecamente ligada a esse conceito, uma vez que sugere que a "prontidão" não é algo a ser alcançado antes de iniciar a ação, mas, ao contrário, é um processo contínuo de aprendizado e adaptação.
Análise Comparativa com o Planejamento Situacional
Incerteza e Flexibilidade
Planejamento Tradicional: Muitas vezes, o planejamento tradicional parte da ideia de que é possível e necessário prever e controlar todos os fatores possíveis antes de agir. Esse enfoque tende a ser rígido e, portanto, falha em lidar com a imprevisibilidade dos processos sociais e administrativos.
Planejamento Situacional: A frase pode ser vista como uma metáfora para o próprio planejamento situacional, onde a prontidão não é um pré-requisito para começar, mas sim algo que se conquista ao longo do processo, através da interação contínua com a realidade que está sendo gerida. O planejamento se ajusta e evolui com a dinâmica do ambiente, o que reflete uma visão mais aberta e adaptativa da gestão pública.
Descentralização e Processos Iterativos
Planejamento Tradicional: Muitas vezes é centralizado, com decisões tomadas de forma hierárquica e linear, sem espaço para reavaliações contínuas ou ajustes no caminho.
Planejamento Situacional: O conceito de que a pessoa se torna "pronta durante o processo" se alinha com a ideia de que os gestores públicos aprendem e se adaptam ao longo do tempo. Não é preciso esperar um momento de perfeição ou "prontidão", mas sim agir de forma iterativa, ajustando-se conforme novas informações e desafios se apresentam. Este processo de aprendizado constante é fundamental para o planejamento situacional.
Processo de Ação
Planejamento Tradicional: Ação é vista muitas vezes como algo que deve ser conduzido conforme uma estratégia previamente estabelecida, com pouca margem para improvisação ou mudanças durante a execução.
Planejamento Situacional: Em contraste, no planejamento situacional, a ação e o planejamento se misturam. O planejamento é simultâneo ao fazer, e as decisões não são rigidamente preestabelecidas. Em vez de uma visão linear, a realidade vai sendo adaptada à medida que a ação acontece. A frase exemplifica essa visão, pois sugere que a pessoa adquire o conhecimento necessário para estar "pronta" ao agir e aprender no caminho.
Gestão Pública
Planejamento Tradicional: Em muitas administrações públicas tradicionais, a ênfase é colocada em estabelecer metas e controle rigidamente definido, com um foco na previsibilidade e no cumprimento de prazos de forma rígida. A gestão pública tradicionalmente busca criar um sistema em que os gestores sejam “prontos” antes de começar, com planos bem definidos e objetivos específicos.
Planejamento Situacional em Gestão Pública: Matus, por outro lado, advoga que o processo de gestão pública deve ser mais flexível e dinâmico. A frase citada reflete a natureza interativa e evolutiva da gestão pública no modelo de Matus, onde os gestores não estão “prontos” antes de agir, mas se tornam prontos ao enfrentar os desafios e aprender com eles ao longo do processo. Isso se aplica diretamente à gestão pública em contextos onde as condições sociais, políticas e econômicas são imprevisíveis e em constante mudança. Matus argumenta que um bom gestor público deve estar sempre aberto ao aprendizado, ajustando suas estratégias conforme o processo avança.
Sistemas Adaptativos
Planejamento Tradicional: A visão tradicional tende a adotar uma abordagem rígida e fixa, com etapas de planejamento seguidas de execução de forma linear e sequencial.
Planejamento Situacional: Matus vê o processo de gestão pública como um sistema adaptativo, no qual as decisões se ajustam às situações emergentes. A frase se encaixa aqui, pois sugere que a pessoa se torna “pronta” enquanto faz, ou seja, o processo de gestão pública deve ser um processo de adaptação contínua, onde a compreensão das realidades administrativas vai se aprofundando à medida que o trabalho é realizado.
Conclusão
Em suma, a frase "uma pessoa nunca está 'pronta' antes de começar algo. Ela fica pronta durante o processo" serve como uma excelente metáfora para o planejamento situacional de Carlos Matus na gestão pública. A ideia de que a prontidão não é algo que se alcança antes de iniciar, mas sim um produto do próprio processo, é uma chamada para a adaptação contínua e o aprendizado constante no contexto da administração pública. Em vez de buscar um planejamento rígido e inflexível, o planejamento situacional defende que a gestão pública deve ser conduzida de forma dinâmica, com ajustes constantes, à medida que o contexto e os desafios se desenrolam.
Esse modelo contrasta com o planejamento tradicional, que muitas vezes busca um estado de “prontidão” ou controle absoluto antes de qualquer ação, algo que, no contexto da complexidade e da incerteza da gestão pública, pode ser irrealista e contraproducente. A gestão pública, portanto, deve ser vista não como um processo de aplicação de um plano pré-existente, mas como uma experiência contínua de aprendizado e adaptação às necessidades e desafios emergentes.
Quem constrói sua vida pública como um defensor da justiça, mas na vida privada comete a injustiça este é lançado na fogueira e sua luta vira cinzas.
Exerça Sua Cidadania
A participação popular na vida pública é de fundamental importância para o fortalecimento dos laços entre a população e os governantes. Naturalmente essa atitude promove um espaço mais fértil, democrático e plural, possibilitando a ambas as partes a condução dos processos e tomadas de decisões com mais eficiência, coerência e transparência às leis e à manifestação consciente da maioria envolvida nas causas.
Idem, quando há essa colaboração entre governo e sociedade, há um exercício mútuo da cidadania, os direitos e deveres são mais reconhecidos e mais respeitados e as políticas públicas podem acontecer com mais justiça e igualdade, pois houve no alicerce dessas narrativas discussões positivas e contraditórias, o que também nos incuti a noção crítica de não culpabilidade a uma só parte ou a indivíduos, que ora estão à frente de certas instituições.
Cometi erros, mas, em todos os meus anos de vida pública, nunca lucrei com o serviço público. Eu ganhei cada centavo. E em todos os meus anos de vida pública, nunca obstruí a justiça. E acho que posso dizer que saúdo este tipo de escrutínio, porque as pessoas têm de saber se o seu presidente é ou não um bandido. Bem, eu não sou um bandido. Eu mereço tudo o que tenho.
O Estado (qualquer área pública) é composto por pessoas que querem decidir a vida de outras pessoas sem pagar o preço ou assumir o risco de serem responsabilizados pelos erros, resultados, mortes ou sofrimentos causados em benefício próprio.
É o próprio Senhor de Escravos conduzindo seus humanos.
"A Vida pública é um SET de Filmagem, temos que nos preparar sempre para uma sequencia a cada momento!"
Os hipócritas, os covardes e os infelizes, adoram chutar e difamar a vida da personalidade publica notória, depois de morta.
Quem não sabe lidar e/ou não compreende que, a vida pública (ser politico) exige e impõe sobre o gestor equilíbrio emocional e gestacional sobre fatos, é acima de tudo no trato de quem o elegeu. Que SAIA DO CARGO.
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
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