Existência da Vida
Dois atos involuntários iniciam e encerram a existência de todos os homens. De resto, o que há são negociações.
Enquanto os homens
não entenderem que o Amor é vida...
Vagarão ao longo de sua existência,
sem a consciência de que não poderão
com matéria preencher
aquilo que só pode ser sanado
com o verdadeiro Sentir...
E se digladiarão em si mesmos
até não haver sentido para existir...
E se perderão (e em vida morrerão!)
por não serem capazes de serem livres...
O amor é o capacitador...
E a liberdade está em entender
uma verdade imutável,
real e universal:
Dar é receber!
A riqueza da existência está em nossos olhos. Com eles descortinamos a beleza da vida na consciência de existir.
O homem, apesar de negar a existência de Deus, é apenas um inquilino Dele no mundo.
Paga o aluguel mensal, se quiser, que a Bíblia chama de dízimo.
Junta dinheiro na terra e fica rico.
Mas vai para o túmulo quando morre, sem nada levar do que conseguiu ganhar e se torna pó, assim como está escrito na Bíblia:
"Do suor do teu rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, porque dela foste tomado; pois és pó, e ao pó tornará."
É fantástica a existência do homem na Terra.
Ele nasce e é criado pelos pais.
Ele cresce observando o envelhecimento dos pais.
Depois decide se vai cuidar dos pais ou se irá deixá-los até a morte no asilo.
Tudo na vida possui um ciclo de existência - nascimento, crescimento, doença e morte. Aquele que compreender essa nobre verdade, encontrará a felicidade absoluta.
E realmente, quando acontecerá o último ato da existência de alguém? Quando será a última palavra, o último suspiro, o último beijo, o último abraço e o último carinho? Ninguém sabe, devemos ter sempre isso em mente: Despedir-nos das pessoas com doces palavras, fazer enquanto é tempo amáveis reconhecimentos. Abraçar, pedir perdão, amar, devolver, doar, se dar!
A existência é maior milagre e maldição para todos os seres. A magnitude do sofrimento só se é percebida quando se da conta de como e impossível viver em sociedade sem se corromper, assim como fugir da mesma.
Viver e como um jogo repetitivo onde temos dd seguir o script que não concordamos e acreditar que um dia faremos improviso, mesmo que a crença faça oarte do script.
Para que a existência ou a vida pudessem se afastar continuamente do repetir(-se), necessário seria que a Terra não volvesse; ou fosse chã. Mas a Terra gira; e não é plana. Assim sendo, o seguir em frente é, mais cedo ou mais tarde, um (re)encontro parcial do outro mesmo alguém com as mudanças do parecido.
Nele, a existência é redimensionada. Pontos absurdamente desconexos são ligados. Peças soltas se encaixam. Ao desprezível se atribui valor. Ao excluído se reserva assento entre os príncipes e por eles é servido. O assimétrico se harmoniza. A dissonante encontra seu lugar na grande sinfonia da vida. O fugaz se eterniza. A vida reencontra seu sentido original.
Somos tão inconsequentes que não percebemos que nossas vidas dependem da existência da Natureza, sem Ela não existe vida, e mesmo assim, continuamos destruindo, ou seja, matando a nós mesmo.
"De que vale ter tido a oportunidade de nascer, sobreviver e viver cada dia de nossa existência se nos faltar a humildade em reconhecer que fomos agraciados por Deus com o maior de todos os milagres, o milagre da vida?!”
