Vícios
Ainda serei malandro
É porque nessa vida eu perdi.
Meus vícios perderam o limite.
Até parece que ao diabo me vendi.
Ainda serei malandro.
Esse é meu plano.
Enganar o medo.
Ludibriar a sacanagem.
Traidor da intransigência.
Aborrecer a indecência.
Até ser pego em flagrante.
Dando golpe na covardia.
Larápio dos maus hábitos.
Aprisionado na fé.
Continuar de pé.
Sonhando nessa multidão.
Invisível na contramão.
Um ladrão de felicidade.
Um assassino da depressão.
Meu plano, meu pensar equivocado.
Me perco nesse sonho emaranhado.
O medo desta vida.
E o que me reserva?
Uma pluma ou um caldeirão quente.
Nem sei se vai dá tempo meu plano.
Eta vida de um poeta tirano
Assim governando a própria vida.
Porém.
Assim.
Ainda serei malandro.
Giovane Silva Santos
Nosso corpo não pode ser culpado por nossos acessos de ira e outros vícios, afinal todas as virtudes e defeitos são originados em nosso espírito.
Os vícios que nos rodeiam cotidianamente são potencias consumidores de nosso tempo. Silenciosamente eles nos fazem retardatários na jornada vida, reduzindo-nos à constante pequenez de comportamentos e de desenvolvimento pessoal.
Nossa mente é tão pérfida a ponto de mascarar a fatalidade de nossos vícios com a sensação de plenitude.
De todos os meus vícios
Você é o pior
Pois estou longe
De combatê-lo
É o que eu mais amo
Pois adoro quando tenho que acabar
Com a abstinência de você
É super prazeroso
E viciante
Me chega a tremer a carne
Quando não o tenho!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
"Eternizamos vícios em vez do amor,
Pois sentimentos quando sóbrios são solitários.
Quando embregados de pecados por instantes esquecem dá dor.
Pouco vivemos porque estamos sempre reclamando,
Pouco aprendemos porque não tem ninguém mais questionando,
Pouco a pouco o tempo passa é leva nossos sonhos.
No fundo do poço nos jogamos iludidos que alguém deveria vim nos salvar,
Muitos gostam da vida porque é uma linda mentira
Só acreditamos na verdade do nosso orgulho,
Somos cegos aos pensamentos dos outros,
Sociedade confusa perdendo tanto a sanidade como o juízo.:
Quem se entrega a vícios, sejam eles quais forem,
só está preocupado em obter prazer através desses vícios,
nada mais importa....
O Nômade Pensador
O sofrimento nos seus vícios dão origem às suas virtudes,
Não deixe que a falsa moralidade deles destrua seus pensamentos, seu ser,
Eles saborearão sua morte,
Entre produtores e consumidores,
O pensamento se esvai,
Pois a grande maioria prefere uma bandeja à um livro, sem uma busca profunda por um pensamento próprio,
O sistema funciona por que pessoas são apenas replicadoras de ideias,
Se contendam em matar sua sede nos rios adjacentes,
São poucas as pessoas que vão até a nascente do conhecimento e absorvem sua realidade, criando seus próprios pensamentos, renovando sua consciência,
O nômade pensador está praticamente extinto, e um meio de vida que possibilitou tamanho crescimento tão exponencial da criatividade e do pensamento, agora transforma as pessoas em pensadores sedentários, acomodados com suas hipocrisias, sem saírem da sua zona de conforto, com medo de descobrir que a base de sua personalidade e valores estão incorreros, e que muda-los é um preço que não estão disposto a pagar pelo seu desenvolvimento pessoal,
Expondo sua mediocridade e seu autolitarismo democrático com base nos errôneos valores comuns.
Os nossos apegos subjugam,
os vícios trazem a repetição.
A rigidez é a prova da nossa humana condição.
Não há falhas no universo,
se os enganos estão na mente
e a histeria em nosso coração.
Tenho vícios de linguagem...
As trago na escrita talvez pela falta do som, da aspereza na voz, de severidades no olhar.
Na falta de aspectos sisudos, prudentes, dou gritos entre reticências.
E nas minhas figuras de linguagens, metáforas, paralelismos, anáforas, enfim, encontro nomes sem pronomes, sujeitos sem predicados, damas sem honras, homens de papel....
Como costuma acontecer com os vícios, a noção fantasiosa de uma descontinuação gradual apenas fornecia um pretexto reconfortante para uma indulgência mais sustentada.
