Versos sobre a água
Seus pés pisaram a areia branca... quente, macia.
Num salto, molhou os pés no mar... a água fria.
Incerto ainda, o corpo todo mergulhou num movimento certo
deixou-se levar pelas águas do mar,
as ondas de leve a balançar.
O calor... o frio
A vida... a morte.
O corpo inerte.
As ondas... o movimento contínuo,
ir e vir... quebrar e reconstruir.
Então...
seus pés pisaram de novo a areia quente
agora milhões de ideias em mente...
e a vida toda pela frente.
Atirei pedras na água
e fiquei vendo na margem.
Os peixinhos responderam:
Quem tem amor tem coragem.
Senhor
Hoje foste a minha sombra fresca...
que me cobriu durante todo este dia.!!
Foste a água que matou a minha sede.
Foste o pão que saciou a minha fome.!
Como é bom estar de joelhos....
Olhar para Ti e dizer que amo-Te!!
Tu perdoas-me,consolas-me....
e dás-me a paz eu tanto preciso.!
No silêncio a Tua voz diz-me...
Coisas....que jamais ouvi.!!
Quero dizer-te apenas que estou aqui ...
Eu sei que não sou nada sem Ti.
Entrego-te a minha vida...
Seja para sorrir....ou para chorar.!
Toma o meu humilde coração!!!
Do que somos feitos
Somos feitos de quê?
de aguá?
de matéria?
de ameba?
de bactéria?
Do que somos feitos?
feitos de palha?
feitos de aço?
feito em migalhas?
feito palhaços?
Somos feitos?
feitos de massa?
feitos com amor?
numa noite de raiva?
suando de calor?
Feitos?
bem feito
mal feitor
me faça
sem pavor.
Queria ser um copo ,
um copo queria ser.
Para beijar seus labios
quando a água for beber,
eu não quria ser a primeria
pessoa a entrar em seu coraçao Mais sim a ultima a sair .
- Já tentou correr da chuva?
- Como assim?
- Tipo, quando você vê a parede de água chegando e tenta correr mais rápido que ela.
- Hmm, é mais fácil abrir um guarda-chuva.
-Mas se eu abrisse eu não iria me molhar.
O nosso amor só vai acabar...
quando a água do mar secar.
Abrir os olhos e ver o sol.
Colher as flores do campo....
Poder dividir o sentimento e....
Todas as dores contigo meu amor.!
Gaiola doida
O relógio parado
Fixado na parede
Não falta água
Só não tenho sede
A minha causa rara
Afirma-se em solidão
Sem perspectiva do amanhã
E o hoje sem a tal emoção
O velho sábio pensa
Indefinições que voam
Como pássaros embriagados
Sonhos que são lamentados
Nada é como outrora
O pôr-do-sol se extinguiu
Nunca pesquei naquele rio
Minha empresa já faliu
Antes de nascer eu previ
Na gaiola doida estaria
Segue então o rumo do baile
Fantoches em total monotonia
O meu esconderijo maior
Esconde aqueles sentimentos
Cada vez mais realçados
Num poço de lamentos
Não vejo as cores
Tal como elas são
O daltonismo cai
A luva serve na mão
Razão na pura emoção
Comoção sem sentir
Um amor que aflora
Na cova vou partir
Quase nunca nada
Jamais te conheci
Nada serei sem ti
Estrela da madrugada
Adeus ao navio negro
Leve todas as vítimas
Eu aqui ainda aguento
Mesmo sem carícias.
Peso
Ela carrega o mundo,
Anda em círculos,
Não pára.
Carrega fogo,
Carrega água,
Carrega amor.
Ela luta ferida,
Sobe degraus,
Não sobe na vida.
Ela carrega o mundo,
Carrega-me,
Carrega-te.
Mãe...
Palavras Desconjugada
A água caiu da caixa e virou uma poça d’água
O livro tava embaixo e virou uma toalha
A liberdade veio tarde e foi parar em minha laje
A musica soou forte e fugiu a minha sorte
A internet veio rápido e entrou em meu quarto.
O amor
O amor é como água
jorra como cachoeira
esparrama como rio
É forte como rocha
delicada como esmeralda
filtra em seu coração
como ladrão
e rouba sua razão...
Como o corpo não aguenta dias sem água
A terra implora por alguma gota
O vento seco espalha o monte de terra no chão
E vira poeira...
Poeira...
Poeira seca...
Dias sem chuva...
Dias de sede...
Dias de seca...
Aquela roça antes, tão sonhada
Agora deserta e silenciosa
O gado morrendo nos fundos da fazenda, antes formosa
A grama que era verde, hoje é terra vermelha e fina
A esperança nos olhos do menino e da menina
Olhando pro céu
Esperando a chuva cair
Esperando a poeira baixar
Como se eles nunca tivessem nascido
Crianças fantasmas na seca...
Miragem no horizonte seco
O solo não fertiliza mais nada do que se planta
É como se a seca arrancasse do fundo da terra tudo o que é vivo
E como se tudo o que sobrasse fosse pó
Como pode…
Como pode um peixe vivo viver fora d’água fria?
Como pode eu menino viver nessa nostalgia?
Como poderei viver, não sei se vou sobreviver
nessa tua, nessa tua, nessa tua vida crua,
onde o próprio ser humano se mata de amargura.
Como poderei viver, se estou a enlouquecer…
Andava de um lado para outro.
O copo com água não adiantava ,
nem a chuva lá fora cessava,
às cinzas que em mim aumentava .
Boca seca, olhar fixo .
O coração batendo.
Meu instinto, meu inimigo
o silêncio, dentro do meu grito .
Eu tenho tanto a dizer,
mas o silêncio tanto agride, quanto agrada .
Aqui dentro o vento não soprou ,
as cinzas do amor que um dia o vento "pouco" levou .
E o que ficou? Pouco ficou .
Ficou, a dor do amor que o vento levou,
que ainda existe a brasa, do sonho de um novo amor .
Olha a chuva, pingos tão caindo, formando poças d'água.
O sertão ta sorrindo, as flores se abrindo, os pássaros tão
cantando, o seco virou verde, os animais tão dançando.
Olha a chuva, sente o frio !
Não há tempo que esmague, não há dinheiro que pague, nem água que afogue esse amor... não há sonho pela manhã, mais sonhador que a esperança vã de destronar esse amor...não existe remédio, nem receita de poção, mais forte que esse amor...não tem neve nem gelo, não há pesadelo que congele esse amor...não há choro nem tristeza, nem chuva que amoleça o chão que sustenta esse amor...não há lágrima derramada, não há tudo nem há nada, se não existir esse amor...não há força, nem pecado, nem carta com selo colado, que atinja esse amor...
não há ninguém, nem nada detém, o nosso amor...
Quero aquela sede que água não mata, aquele frio que cobertor nenhum aquece
Quero o calor que nenhum vento refresca, aquele gelo que nem o sol derrete
Quero viver cada dia intensamente como se amanhã fosse o fim, aquele fim que lentamente se aproxima e insiste em reduzir a intensidade do meu viver
Água cristalina
Um olhar cristalino.
Teus olhos falam.
Seu olhar mostra-me.
O caminho dourado.
Sinto-me abraçada...
Pelos braços dos teus olhos.
De rosto colado.
Em passos folgados...
Ouvindo a chuva agora.
E junto, a vida lá fora.
Escorre água cristalina...
Busca-me... Lá na esquina.
Quero ser mais feminina.
Trago um espelho na alma.
Quero ver-te olhos cristalinos.
Refletidos...
Olhando tranquila...
E já mergulhada no teu olhar.
Galgando no tempo eu estava.
Ao mesmo tempo em que questiona.
Suavemente teu olhar me ampara.
Pobre olhar que fitava...
E dentro das suas lágrimas... Banhava-me.
Banho-me.
Nas suas lágrimas puras.
Fito seu olhar pobre...
Questiono mesmo o tempo.
Estava eu no tempo galgando.
No teu olhar mergulhada.
Tranquila... olhando-te.
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