Versos Romanticos Amor de Boa Noite
Como andas seu treinamento de entender os versos e as prozas?
Talvez, nem saiba verbalizar palavras com sons de ss ou ç,
Dirão os que se julgam donos do alfabeto que eles sabem todas as frases na forma e na aplicação,
Mas,
Um povo que não gosta de ler nem bula de remédio pra lhe curar os males,
Dirá ler nas entrelinhas, nem texto de Ariano Suassuna,
Salvê mestre!
Te escrevi mais uma vez,
confiei no coração,
te entreguei os meus mais raros versos,
me perdi no seu amor,
me encontrei na minha dor,
talvez tudo possa mudar,
só vamos continuar tentando, ou errando,
espero que você, só dessa vez,
possa me entender,
a vida tem um fim, mas nós não,
só tenha cuidado, pois dessa vez,
eu sei como te esquecer.
Vamos nós libertar e prosseguir,
seu caminho é para lá,
e o meu para cá,
leve mais esse poema, mas agora vá,
e lembre de me esperar.
Sei lá, só que
Dizem por aqui, que tu me causa dor
já que tudo me mudou.
Meus versos melancolicos,
me salvam e te ferem,
como as pontas de minhas canetas no papel,
como essa cidade, você se perdeu,
e tudo mudou.
Saiba que me perdi mil vezes,
antes de estar aqui,
então entenda que não quero mais voar só,
só quero morrer, talvez de saudade ou de amor,
se souber que você virá me ressuscitar.
Sei lá, só que
CERTOS VERSOS (soneto)
Letras ranzinzas de certos versos
Olham no vazio do papel em branco
Nodoando o imaginar nele dispersos
Do alquebrado fado em um tranco
O amarelado do tempo ali imersos
Adentra a saudade no peito manco
Rindo e chorando em tons diversos
Em um alvoroço dum soluço franco
Onde estariam tais agrados reversos
E assim o versar sair deste barranco
E então deixar de serem perversos
Ah! Rumo sem margem, sem arranco
Que cria na alma nublados universos
Deixando o sonho nu e sem tamanco
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Agosto de 2017
Cerrado goiano
Talho-te uns versos
De ausentes rimas,
Não "rimas pobres",
mas pobres rimas!
Talho-te uns versos
de rimas soltas...
Falo da flor,
porque o poeta, dela se encanta,
Misturam-se tanto!
Que fazem um pacto,
misturando as seivas...
Ele com sangue, ela com néctar!
Ele, ao colhê-la, ela se vinga...
Espeta-lhe os dedos.
o sangue lhe pinga.
E ali, se misturam, e dá-se a fusão!
Tornam-se um só...
Talho-te uns versos,
porém, pouco posso...
Pois sempre me fogem os ventos
da inspiração...
Hoje olhei para o horizonte,
E resolvi fazer parte dessa linha.
Me fiz em versos,
Virei poesia, saudade e despedidas.
VERSOS E RIMAS
Alma percorre os caminhos
Pelas ondas
nas letras em escritas
que a musica se compõe
Sensações ali invadem
os mais dos sentimentos
Luz se faz as palavras
que abrange os caminhos
Se fez em versos e rimas
entre contos,poemas e poesias
Preenchendo se as lacunas
mostrando-se o querer
Corações se descompassa
pelas emoções vinda por elas
As letras alvoraça sentimentos
nos poemas do Amor
Seus versos desembaraça
a sensatez que me faça
Fazendo me nas letras
Um caçador
Entre folhas de papel
nos meado das tintas
Emoções sim eu vivi
E no ecoar de suas letras
corações atingi
Não sou poeta e nem cantor
Sou o sonho feito
Em toda poesia e amor
Já perdi as contas
De folhas que amacei
Tantas poesias e versos
E todos eu rejeitei
Por não acreditar em mim mesmo
E em coisas que eu escrevia
Mas por um breve momento
Eu olhava e sorria
Tantos sentimentos bobos
Transformados em poesia
Falei em versos
Segredos
Chorei saudades
Medos
Cantei teus olhos
Calei os sonhos
Guardei !
26/03/2017
ESSES MESMOS VERSOS
Marcial Salaverry
Esses versos
que nada dizem,
mas que algo trazem...
São palavras ao léu,
dirigidas ao céu,
um recado a ninguém...
Mas a todos dirigidas,
falando da incerteza,
de não se ter uma certeza...
Pode ser uma conversa etílica,
de um fim de noite,
ou de começo de manhã...
Pode ser falta do que fazer,
ou pensar num afazer,
buscando fazer algo com prazer,
e disso se comprazer...
Por nada ter para fazer,
poeta-se sem compromisso,
apenas pelo prazer de poetar...
e alguma bobagem rimar...
É isso aí...
Se é por falta de adeus,
até logo...
Marcial Salaverry
Versos e rimas.
Dêem-me uma folha de papel;
E um lápis para rabiscar.
Quero alguns versos e rimas,
Para um poema declamar.
Vou plantar versos de amor,
No fértil terreno da saudade.
Vou jogar rimas ao vento,
Para que saibas que te amo de verdade.
Quero versos de ventos.
E também rimas saudade.
A solidão, é meu caminho.
Você minha felicidade.
Nenhum mar de versos traduz...
Nenhuma tempestade de rimas destrói;
Esse sentimento que a ti tenho,
Que tão belo nasceu entre nós.
- PALIDEZ -
Eu sou a lava de um vulcão
Sou as noites de pobreza
Sou os versos de tristeza
Que só sabem a solidão.
Eu sou nada e nada quero
Nada tenho e nada sou
Sei que irei e sempre vou
Onde leva o desespero.
Não sou bem e não sou mal
Sou bastardo do amor
Entre um servo e um Senhor
Sou um forte vendaval.
As gentes não me entendem
Nem me vêem como sou
Que só irei e sempre vou
Onde meus passos me levem.
Errarei por minhas mãos
Chorarei pelos meus olhos
Que sobre silvas e Abrolhos
Sou Destino e Solidão.
Vozes de um desamor
O que há dentro de mim, são vozes, versos petrificados de ações que magoaram. Toda omissão que havia numa vida que não era
compartilhada, foi excluindo todo o amor que reservei para alguém especial. Hoje, pereço em ter feito a escolha errada, maldito destino, o que reserva para mim?
Que infortúnio...
Com a alma quieta
Pensamentos vagando
Vou navegando
na pureza dos meus
versos ou
na inquietude
dos meus insanos.
Poeta ...
Por vezes
intensa
inquieta e
avessa
Filha da lua
e do carbono
Escrava fiel dos sonhos
ventanias e devaneios .
Assim sou !
Mas inda que lá fora
meus olhos
não enxerguem
a vastidão do que seja
perfeito , manso ou bonito ...
Aqui dentro
serena e silente
Consigo desenhar
meu próprio paraíso !
Dois versos (v)
Meu primeiro verso sonha com a liberdade
O segundo dela sente saudade.
Meu primeiro verso é lápis que tudo escreve
O segundo e borracha, mas pega leve.
Meu primeiro verso eterno conservador
O segundo um declarado abrasador.
Meu primeiro verso é chuva fria
O segundo desenha o sol em poesia.
Meu primeiro verso é carrancudo
O segundo acaricia o mundo.
Sempre um verso é meu primeiro
Nunca outro verso é meu segundo.
Os versos que escrevo são saudade
Do passado, do presente , do futuro
Para acalmar a dor do meu coração
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