Versos para 18 anos
É tarde de Primavera, e cá estou,
Carrego um coração que insiste,
Um coração que jamais desiste,
Que por amor sempre persiste...
É tarde de Primavera, e lá vou eu
Recitadora de versos que abalam,
Dona dos poemas que te tocam,
Que por amor jamais se sufocam ...
É tarde de Primavera, e cá estou,
Respirando os aromas doces dos florais,
Embalando os nossos detalhes fundamentais,
Que por amor traça caminhos transcendentais...
É tarde de Primavera, e lá vou eu
Trovadora do amor, que sempre insiste;
Dona da esperança que não desiste,
Que por teu amor, enfrenta tudo - persiste.
Pegues na cintura da tua prenda
Se fores bom tropeiro, aprenda:
Tropeiro que é tropeiro segura
Firme no trote - apimenta;
Venha até aqui... e me surpreenda!
Quem é gaúcho não perde
Só um minuto, não é lenda:
Gaúcho de verdade só divide
O chimarrão, e não o coração;
Segura firme no laço da paixão.
O amor é a estância onde dois
Corações viram um só,
E quem conhece as belezas
Do Rio Grande do Sul,
Jamais fica só;
Entrega o coração sem dó.
Quem ama segura
Firme no trote,
Segue adiante,
E enfrenta forte
Qualquer desafio;
Quem tem um coração gaúcho
Por perto jamais
Padecerá de frio...
Os meus olhos de amor
te guardam,
E te enxergam
na noite escura.
Somos um poema
místico de amor,
E uma dulcíssima
aventura!
Os meus olhos de amor
te veneram,
E resguardam-te
com ternura.
Somos um poema
místico de amor,
E uma dulcíssima
ventura!
Os meus olhos de amor
te cobiçam,
E te guardam
sossegado.
Somos um poema
místico de amor,
E uma dulcíssima
loucura!
Os meus olhos de amor
te embalam,
E te deixam
enfeitiçado.
Somos um poema
místico de amor,
E uma dulcíssima
bravura!
Os meus olhos de amor
te esperam,
E te desejam enamorado.
Somos um poema
místico de amor,
Nós somos capazes
de alumiar
Qualquer noite escura.
Por ti observados
Corpos enrodilhados
Os passos acertados
Espíritos afinados
Desejos ocultados
Nos toques dos acordeons
O amor afina os tons
A saudade crepita
O peito palpita
A consciência aflita
Separados pela fronteira
O tango te incendeia
Sou tua companheira
Anseia-me inteira
A fome é derradeira
A paixão e sua erupção
Dois acordeons embalam
Os dançarinos e a atração
Os pensamentos acasalam
O amor vibrando no coração
Abrimos caminhos no infinito
Carregamos o amor mais bonito
Tal qual a sedução de uma poesia
Que faz questão de não ser explícita
Insinuando se entrega, e não sossega.
A saudade é bem espertinha,
- macia e lisinha -
Ela vem regada pelas estrelas,
- repleta de surpresas
Ela surge de mãos dadas
Com a noitinha,
- e quietinha como uma cesta
De flores que espera
Por tuas mãos macias,
E pelos seus mil amores...
Os meus olhos e o meu coração
Estão despertos para o nosso amor
Que é um Universo,
Os beijos que guardei
São a manifestação do que há
De mais sincero.
Não importo com o quê pensam,
- o amor tem o seu próprio jeito
O amor traça com a poeira
Das estrelas o caminho para a nossa
Galáxia íntima
Por isso e por todas as nossas
Artes e manhas,
- talho com artimanha o carinho
Que mais te assanha.
Sabemos da nossa própria rota
- não precisamos de ninguém
Com doçura e beleza,
- sabemos fazer tudo com o quê
Que nos convém
Escolhemos juntos o quê nos faz
bem,
- e nada nos detém
O nosso amor é o nosso maior bem.
Você me deu o seu coração,
E eu não vou devolver.
É de invejar o giramundo:
O quê não há de se perder,
Tenho uma constelação.
Levitando até as estrelas,
'Desabitantes' deste mundo,
Romanceando grandezas,
E habitantes inteiros de nós;
Somos duas naturezas - dois sóis.
Nessa delícia pressentida,
Ousadamente tocada,
Faz do meu coração, a tua morada;
O teu corpo vaporoso,
Faz de mim comprometida,
E de minh'alma apaixonada.
Há uma redescoberta,
Uma verdade que quer:
Amar demais esta mulher,
Esta é a certeza concreta
que me faz esperar,
o teu [bem-me-quer].
Relembrando a voz
Do amado:
Eis aqui a tua
Terna pombinha,
Recordando desejos
Reverberados
Ais semitonados
De divina alegria.
Acariciando a lembrança,
Estou feliz
Que nem criança,
O teu doce amor
Já me possui;
A tua palavra sensual
Sempre instrui.
Doce é o prelúdio do amor,
Pude experimentar o teu fulgor;
Nascemos para nos encontrar,
Somos maduros para nos amar.
Quero você
Nos braços embalar,
Ter o teu sono
Para o meu colo velar,
Prometo que não
Vamos nos perder,
Adornando as nossas vontades,
Desejo viver.
Meu Bem Supremo,
Minha divina floração,
Quero ser teu alimento,
A tua eterna paixão,
Com o meu beijo quente
Ganharei o teu coração
Viveremos intensamente
O nosso amor e fruição...
No ínfimo olhar,
Poeminhas soltos,
Levados pelo ar,
Sonhos intensos,
No infinito do amar.
No ínfimo olhar,
Sonetinhos amorosos,
Simples de declamar,
Desejos intensos,
No infinito do delirar.
No ínfimo olhar,
Versinhos caprichosos,
Temperados ao paladar,
Corações luminosos,
No infinito do esperar.
No ínfimo olhar,
Gemidinhos engolidos,
Loucos para transbordar,
Corpos ansiosos,
No infinito de tanto desejar...
Amar-te com as tuas mãos ao redor da
minha cintura, não é vã loucura;
é querer matar a sede contigo
no ribeirão da ternura.
Amar-te gravitando ao redor de mim,
farejando como animal selvagem
o teu cheiro não é um pecado inteiro;
é ser argila nas mãos do oleiro.
Amar-te é deixar você me modelar
ao teu jeito, não que eu não tenha jeito;
é querer estar a cada dia mais próxima
do que é o amor perfeito, e bem feito.
Amar-te nas nossas danças de corpos,
na comunhão de sonhos,
na conjugação de gostos,
não será doçura ao léu;
é um convite para tocarmos o céu.
Eu tenho um amor preclaro,
Um ramalhete de orquídeas,
Intenções, delícias e rimas
Para entregá-las à você.
Estou disposta a não te perder,
Sou cítara nas tuas mãos,
Posso até ser um furacão,
Faço tudo para te ter...
A minh'alma tem temperos
[intensos]
Temperos que dependem
[dos teus temperos]
Somos inteiros que se
[encaixam]
Poesias que sábios
[não decifraram]
Lábios que ainda sequer se
[beijaram]
Corpos que ainda não se
[amaram].
Nunca imaginei me apaixonar,
Tenho você para planejar,
O teu corpo é a minha carta de rota,
Vou te sobrevoar como uma gaivota...
Confie,
Eu me entrego,
Leve de mim o amor mais sincero,
Eu te espero - animadamente,
Porque para te amar só se for
[solenemente]...
Não irei atrás de você,
Nada irei te cobrar,
Para lembrares sempre de mim,
Como um jardim em plena espera,
Vibrando pela primavera,
Que só o amor conserva.
Sempre voltarás correndo para mim
Porque o meu tempo é sempre ameno,
E o meu jeito é veramente sereno.
Porque se entregaste ao meu jeito,
Eu sou insaciável, viciante,
Como a flor que produz pólen,
Só para atrair a abelha,
Eu exalo uma aromatizante centelha.
Sou flor de alcaçuz,
Tenho perfume, cor e brilho,
Para povoar o teu espírito
Com o meu florir que seduz.
Ainda não conheceste bem a primavera,
Preparo-te todos os dias para ela,
Porque aqui sempre estarei de sentinela,
Aguardando de vez pela tua entrega,
Eu sempre estarei à tua espera.
Escuta esse poema, pois.
Escrevo com a gentileza
De quem ama e rejeita todos
Os ditados e teoremas,
- porque para amar não
Há nenhuma receita correta
Ama-se ou ama-se.
Aconchega sem dilema, pois.
Esparramada entre as ramas
Da pequena alfazema, arrumei
Um espaço para caber nós dois.
Entenda esse poema, pois.
Vinde comigo, e com jeitinho
De quem sonha com uma noite
De verão enluarada,
- não quero me ver desgarrada
Estou trilhando o nosso caminho,
Quem ama jamais está sozinho.
Provoca loucamente, pois.
Estou atiçada para incendiar
Porque somos um fino palheiro,
Loucos para o fogo nos tomar.
Eu o consumo com louvor,
É vinho tinto, pura safra,
Prazer que não se encerra;
Prelúdio infinito de um amor,
Grande como oceano,
Dominador como o céu,
Fonte do mais puro e saboroso mel.
Haverás de me rever refeita,
Ainda mais tua - e perfeita,
Porque a trova que plantamos
A acácia mais bela [semeia].
Acabaram de vez os [freios,
Só a espaço para desejos e flores,
Conhecemos a vida e os [sabores,
É por isso que nos escolhemos.
Nós sabemos o quê queremos,
Amor de verdade é o quê temos,
Um sentimento de pertença,
Com doses de [indecência].
Carinhos que irão sempre [adiante,
Gostamos de tudo que seja insinuante,
As nossas índoles são [picantes,
No melhor do arfar - extasiantes.
Os nossos beijos são o [alimento],
Os nossos corpos formarão um casulo,
Decidimos estamos pelo nosso futuro,
Nós nos escolhemos por porto seguro.
Só para revirar os teus sentidos,
E nos toques mais infinitos:
Pedi o ombro do meu moço,
Amei você com gosto.
A felicidade não tem preço,
Quando ela chega, te vira
E revira do avesso...
Ela tem sempre um começo,
E também um recomeço.
Com gestos e feitiços plenos,
O teu sorriso iluminou,
Só quem não deu valor,
É porque nunca enxergou...
Escrevo todos os dias
Para dizer que jamais te esqueço,
Entre nós haverá sempre um defeso,
Para nós o amor é indefeso;
Portanto, eu implacavelmente te protejo.
Resolvi o nosso
amor acolher
Ninguém mais
nos tira
do trilho
Só o amor
é capaz
de dar
o brilho
Decididamente
contigo
resolvi viver
Acariciando
o teu coração
Te provarei
sem pudor
Seremos
do nosso
amor
Já te vejo
pleno
de fulgor
Serei a brisa
bem mansinha
Feminina
e encantadinha
Entregue
e arrepiadinha
Prometo que
vou andar na linha
A primavera
está florescendo
A minha adega
está nos
teus lábios
Dos nossos sabores
vou fazendo
Vinhos primaveris
de inebriar os sábios
O poema não se encerra em nós,
Do meu exílio a saudade é algoz,
É dessa forma doce que te adoro,
Sem ter você, não me conformo;
Rogo por tua atenção, imploro.
Sob a luz do pálio Universal,
Procuro pelo teu ser sensual,
E enquanto tento entender
O sentido desse amor magistral,
Oro pela proteção celestial.
Não há deserto
Diante da tua destreza,
Invade-me todo dia com tua beleza;
Sensual é a tua natureza,
Amo-te com inteireza, cortejo-te
Com poemas de doçura e grandeza.
Preenche-me como uma Via Láctea
O pensamento,
Não ter você é um doce
Tormento,
O coração não crê no amor
Desventurado;
Ele bate com fé
E está rendidamente
Enamorado - iluminado.
Olho para o horizonte,
Sinto você bem longe,
Ainda insisto em te seguir,
a tua atenção,
Cadê o meu coração?...
Não faça mais isso não.
Quero morar em ti,
Você já mora em mim,
Não me canso de escrever,
Tantas são as minhas trovas,
Já te dei tantas provas, enfim;
Deste doce amor sem fim...
Não deixa de ser um idílio,
Tentar te colocar no trilho,
Sou uma rosa intrigada,
Às vezes sinto-me deixada,
E me faço estrelada,
Para ter a tua atenção voltada.
Cada corrente, cada brisa,
Faço frente, maresia,
Estou na areia da Praia do Amor,
Esperando que admita,
Que sem mim não há poesia,
E também não há alegria.
Quero mais de um milhão de beijos,
E morar no paraíso dos teus desejos,
Quero ombro, quero colo,
Seguindo muito além,
Do teu respeito - quero o teu amor inteiro.
Talvez o teu divino ciúme não seja
tão divino assim,
Ele afasta o perfume que só sai
do nosso jardim,
Não faça assim,
Volte para mim,
Eu nasci para você,
E você nasceu para mim.
Esse teu ciúme nunca me entristeceu,
Neste pequeno bloco de sonetos,
Registro cada pedaço meu e teu,
Talvez você não se deu conta,
Que esse meu coração é somente teu,
Venha cá, meu dengo,
Ocupa esse teu lugar é todinho teu,
Juntos cuidaremos do nosso amor,
sublime amor que sempre nos pertenceu.
Até o teu olhar disperso,
Perdoo porque sei que no amor
é preciso ousadia - e abandono,
Estarei sempre pronta,
Para voltares e tomares conta,
Vem, amor! Ainda não é passada a hora,
Porque quando menos imaginas o
amor sempre estará de volta no raiar da aurora.
Sigo no teu corpo
Suave é o teu balanço
Saber que te tenho
É um delicioso descanso
Beijo o teu beijo
Com delicioso jeito manso
Colo no teu colo
Danço do meu jeito
E você me bole do jeito que eu gosto
Roçaste o teu desejo
Provocaste um soneto
Outros mil ainda virão
Entregarei para ti o meu coração
Todos passam a ser um
Quando desabrocha a primavera
Seja no mar ou na serra
O coração sempre vira terra
Pronto para ser mais do que um
Oriental é a orientação
Vozes macias, - fino afeto
Homem e mulher que se apreciam
Seguem juntos muito além do sexo...
Percebemos com todas
- as letras -
E guardamos com cuidado
O caminho a ser percorrido,
Para mantê-lo preservado:
Fazemos do amor um jardim
- inviolável.
Sabemos com gaúdio,
Que o cortejo de um coração
Requer grande gala - e festa ...
O delicado recato esconde
No delicioso desacato,
é pura sede de regozijo!...
Tu vais levando mil imagens
Das minhas palavras carregadas
E afinadas com as fantasias,
Que posso realizá-las
Com o meu feitiço amável,
tenho por ti um desejo inefável.
Conhecemos as asas da liberdade,
E cada passo da boa diversão,
Que só ela pode proporcionar.
Somos poetas e maduros o bastante
Para valorizar cada minuto do belo,
- consciência -
que só o amor pode proporcionar.
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