Versos para 18 anos
Ondas vêm e vão!
Elas veem de longos anos, para se encontrarem no momento de desaguar em qualquer oceano.
Nos caminhos que percorro vou vivenciando com sabedoria a maturidade
adquirida nos anos de minha jornada!
A idade é o voo dos anos,
Com a alma a buscar o infinito,
E ao fim, somos todos um rastro,
De tempo, de amor, de infinito.
Por que a vida é assim como é?
São milênios e milênios de anos em busca da resposta
e cada povo aposta no que gosta...
ignora o que desgosta.
Aposta no razoável, no acreditável, no palpável.
A chuva cai do céu porque Thor agita seu martelo,
ou porque São Pedro esqueceu de fechar a torneira.
Quanta besteira...
Ops... não é bem assim não...
são explicações...
se razoáveis ou não isso é outra história.
Elas, no mínimo, acalmam muitos corações.
Já falei e repito... está tudo errado,
tudo atrapalhado... tudo do avesso, desde o começo.
Anos luz de distância,
nada... nenhuma importância.
Vida... universo, astros sei lá...
quem me meteu nesta situação...
quero isso não...
tô de olhos fechados, mente fechada
não me deixo convencer de nada.
Quero dormir, cansei de só cochilar...
... estou cansada... cansada... cansada!
...
Engraçado.... apesar de tudo o que acabei de escrever
sabe qual é minha sensação?
De que estou no lugar certo, no momento certo...
e que tudo o que parece errado, na verdade é certo.
Eu... apenas uma peça de xadrez - revoltada, só querendo sair da jogada...achando que é a errada!
A gente acha cada coisa....
Uma construção leva vários anos para a sua concretização, mas a destruição só leva alguns segundos. Aliás, qui-lo dizer que o sofrimento te abraça por toda a vida, e a morte só leva segundos para acontecer.
BigaM...
Hoje dia 11 de Maio de 2025 é o Dia das Mães!
Eu chegando aos 80 anos, me veio a recordação da minha Mãe, já com idade avançada e com Diabetes tipo 2, tratando meu irmão mais novo aidético em estado terminal, sim, pois naquele tempo não existia nenhum remédio para manter um aidético vivo, nesse estado meu irmão teve inúmeras pneumonias, talvez até tuberculose, minha mãe nunca reclamou, tratou dele até sua morte!
Minha mãe, valente e guerreira, um feliz Dia das Mães onde você estiver!!!
A perseverança é um projeto de vida que começou no plano espiritual há mais de milhões de anos.
______Sim__
(Vamos Pensar Alto nós dois
minha Branquinha)
❤️🌹
Para alguns, aos 50, 60, 70 ou 80 anos de idade, ainda é hora de trabalhar, estudar, semear, plantar, reinventar...
Para mim, é hora de descansar, viajar, passear, aproveitar, lograr...
Basta os lucros das grandes empresas diminuírem um pouco nos últimos anos, para a palavra "crise" voltar à tona.
Como sempre, os donos do mundo utilizam a mídia para propagar crises com o intuito de justificar demissões em massa Brasil afora.
Na verdade, a maioria dos brasileiros já nasce mergulhada em crises, face às condições precárias às quais são obrigados a conviver ao longo de suas vidas. Raramente conseguem respirar tranquilos.
A vida é a própria crise.
Vivemos num mar de lama há mais de 500 anos, e tenho certeza de que essa lameira tende a aumentar se não implantarmos urgentemente nesse país a educação libertadora defendida pelo mestre Paulo Freire.
O jeitinho brasileiro, baseado na "lei de Gerson" e no slogan "farinha pouca, meu pirão primeiro", a ganância dos donos do mundo e da sociedade em geral, não desejam uma mudança efetiva que coloque nosso país definitivamente nos trilhos do progresso.
"Querem que o mar pegue fogo para comerem peixe frito."
(27 DE FEVEREIRO)
Dia e mês que levo os anos
Nas costas e cada vez mais
Idos sonhos e doces planos
Nos acasos e ocasos, vais!
Lido com o agrado está data
Num rígido e reto itinerário
Afinal não é ouro nem prata
Mas é especial no calendário
Não posso dar um até mais
Se veloz já é naturalmente
Dele eu não esqueço jamais
É meu instante inteiramente
Mais ido. Permissões anuais
Do fado. Estar! Um presente!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
27 fevereiro, 2022, 00’25” Araguari, MG
Gente que faz aniversário
em FEVEREIRO
Dia e mês que leva os anos
Nas costas, cada vez maior
Sem fronteira e sem planos
Nos males e sonhos o suor
De fevereiro a festiva data
Num rígido e reto itinerário
Afinal não é ouro nem prata
Mas é especial no calendário
Nunca se pode dar até mais
Pois veloz já é naturalmente
Venturas e os acasos são reais
Eu deixo um posposto pendente
Ficar mais velho, são fatos anuais
Ser lerdo, adia receber o presente!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
01 fevereiro, 2023, Araguari MG
MANIFESTO
Para mim vieste no correr dos anos
dos anos ao correr surgiste ardente
cá no tom não há qualquer engano
no quotidiano tornaste tão presente
Assim, então, no intento eu fiz plano
e, quanto ao sonho, fizeste semente
gente que sonhei, ao coração lhano
sentimento sem dano, que se sente!
E, num particular dia fatal do destino
aprofundei no teu olhar, esperançoso
suspirei, a alma se viu num desatino
Hoje, me julgo, singular, ao teu lado
um achado venturoso, tão amoroso
dum sentencioso amor enamorado.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
30 junho 2024, 17’41” – Araguari, MG
PLURAL
Quando o tempo nos é percebido
Distantes estão os anos ditosos
Conosco à frente dias penosos
E vai ficando o devaneio diluído
As horas sem segundos, gulosos
são os desejos, tudo é divertido
Eis que num as, se é envelhecido
E os enganos tornam-se facciosos
Então, tudo nos passa a ter sentido
Até mesmo os lamentos, saudosos
O que era ufano, vira comprometido
E vemos que nos plurais saborosos
Tem também o curso transcorrido
Num rugido de passos vertiginosos
(E lá trás o tempo de rapaz esquecido)
Luciano Spagnol
2016, junho
Cerrado goiano
Anos vividos
Da vida, eu fui mais que se está vendo
Da felicidade eu fiz parada e repouso
E nem mais sei se fui tolo ou penoso
Nas trilhas de estar feliz ou sofrendo
Se estou enganado, ou fico glorioso
Não posso medir apenas no sendo
Sou fausto, e da paz eu vou vivendo
Tentando buscar só o bem precioso
Agora que a velhice é um havendo
Nada sei, eu persisto, e pouco ouso
Pois o fado não é claro no referendo
Disso, amei sem ter sido enganoso
Fui além, dum olhar, do só querendo
Na morte, vou do viver ser saudoso
Luciano Spagnol
20/06/2016
Cerrado goiano
INVENTÁRIO (soneto)
Dos detalhes os anos tomaram conta
Já se foram muitos, algumas cicatrizes
Pois, lembranças, são meras meretrizes
Dum ontem, no agora não se faz afronta
O meu olhar no horizonte é sem raizes
Pouco lembro onde está a sua ponta
Tampouco se existe algo que remonta
O remoto perdido, pois sou sem crises
Gastei cada suspiro pelo vário caminho
Brindei coisas, na taça deleitoso vinho
Na emoção, chorei e ri, a tudo assistia
Em cada tropeção, espinho e carinho
Ali aconcheguei o meu lado sozinho
Não amontoei nada, nas mãos, poesia
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Abril de 2017
Cerrado goiano
segundos, dias, anos... estórias, histórias...
O tempo redigindo a vida, a vida memórias;
labuta, conquistas e danos
e assim, oratórias e planos
É ser agradecido, sonhador, forte nos desenganos;
frágil, humano... Ser verso, poesia.
Ter Deus na tristeza e na alegria.
buscar harmonia...
humor!
Um novo itinerário, mais um aniversário!
Embrulhado com amor...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
27 de fevereiro.
FIM DE ANO EM SONETO
Sim, vão-se os anos de fim de ano
Assíduos, só a aparência mudou
O tempo passa e tudo passou
O destino é mesmo soberano
Há anos pós anos, o sonho mitou
A minha rota tem outro cotidiano
Num entra e sai do desígnio tirano
Do nada como antes, vil sobrevoo
Saudade é a mesma, mesmo dano
Esperança, sim, desta nunca enjoo
E com a quimera nunca fui profano
Assim vou, mais um ano, num atroo
De comemoração, então seja ufano
O revoo, pois o fim, ainda não chegou...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
dezembro de 2016
Cerrado goiano
Num instante
Os anos passam, e se vai o encanto
Tal a rapidez nos muros o cipreste
O olhar de cada velho nos diz tanto
Que a velhice de ilusões se veste...
Espanto!
Mas as almas permanecem com odores
Não envelhecem, são cheias de quimeras
Se nas poesias as desventuras e dores
Também tem as perfumadas primaveras...
e os amores!
Assim, neste fugaz passado e presente
Os sonhos são de todas as realidades
Orvalhada com seu sabor ardente
De saudade! Lembranças... e saudades!
Vorazmente!
Uivam os relógios, o tempo brada
Agitam-se as horas no horizonte
Da vida... torna-se uma escalada
Em um implacável desmonte...
rumo a eterna morada!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
17/07/2019
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
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