Coleção pessoal de LucyaneSchneider

1 - 20 do total de 45 pensamentos na coleção de LucyaneSchneider

Não é Natal
Nem ano bom
Nem um sinal no céu
Nenhum armagedom
Nenhuma data especial
Nenhum ET brincando aqui
No meu quintal

Nada de mais
Nada de mal
Ninguém comigo
Além da solidão
Nem mesmo um verso original
Pra te dizer
E começar uma canção

Refrão:
Só chamei porque te amo
Só chamei porque
É grande a paixão
Só chamei porque te amo
Lá bem fundo
Fundo do meu coração

Nem carnaval
Nem São João
Nenhum balão no céu
Nem luar no sertão
Nenhuma foto no jornal
Nenhuma nota na coluna social
Nenhuma múmia se mexeu
Nenhum milagre da ciência
Aconteceu
Nenhum motivo nem razão
Quando a saudade vem
Não tem explicação

(Refrão)

I just called
To say I love you
I just called
To say how much I care
I just called
To say I love you
And I mean it
From the bottom
Of my heart

Só chamei porque te amo
I just called
Porque é grande a paixão
I just called
Porque te amo
Lá bem fundo
Fundo
Do meu coração

Kol Israel areveim zè laze
Kol Israel Achim

Am Echad lev Echad
Am Echad shem Echad
Am Echad Veish Echad
Sh'ma Israel am Echad

All the love stories i experienced were alike. the first was passionate
The second joyful? and the last was like all the previous ones... in the beginning
They all started with spoken words
In confused eyes with truth
Love and passion and many other things
But they all had the same ending
All my love stories we experienced my heart turned out to be illusions
I wished i never dreamt
They all had the same ending.

Meu amor, luz do olhar que vive na minha imaginação
Estou apaixonado há anos e não há outro(a) em minha mente
Meu amor, luz do olhar que vive na minha imaginação
Estou apaixonado há anos e não há outro(a)em minha mente

Meu amor, meu amor, meu amor, luz do olhar
Meu amor, meu amor, meu amor que vive na minha imaginação

Os mais lindos olhos que já vi no mundo
Que Deus te abençoe pelo feitiço deles
Os mais lindos olhos que já vi no mundo
Que Deus te abençoe pelo feitiço deles

Teus olhos estão comigo, teus olhos me são suficientes,
Teus olhos estão comigo, teus olhos me são suficientes,
Eles Iluminam as minhas noites

Meu amor, luz do olhar...

Meu amor, luz do olhar que vive na minha imaginação
Estou apaixonado há anos e não há outro(a) em minha mente
Teu coração me chamou e disse que você me ama
Que Deus te abençoe, você me tranquilizou (acalmou)
Teu coração me chamou e disse que você me ama

Are these two moons or your eyes?
My heart asks about you
You see me thinking about you
Maybe I am in love
I swear this was not on my mind
Oh love
From the love
Oh love
It is filling my nights
Oh my life
All my life
I have given myself to her
And her eyes have told me something
I am becoming infatuated with you my precious
And me
What has happened to me?
That I now melt in your love
Why is it you whom I love?
How and when did you make me
so infatuated with you?

Do you know why my heart has chosen you?
and why I am content with the torture of your love?
Do you know why I will always love you and wish to share my life with you?
Do you know why I cannot forget your eyes when you are away or love another?
Because my heart believes that you are the only one for me in the world
you are the one who made my dreams come true
with you I began to love life? oh my innocent angel
I have nothing but my life and heart to offer you.

Eu sempre estou com você.
E até mesmo quando você está longe de mim,
Seu amor está em meu coração.
Eu sempre estou com você.
Você sempre está em minha mente e em meu coração.
Eu nunca a esqueço.
Eu sempre sinto falta de você,
Até mesmo se eu estou com você.
Eu sempre estou com você.
E até mesmo quando você está longe de mim,
Seu amor está em meu coração.
Eu sempre estou com você.
Você sempre está em minha mente e em meu coração.
Eu nunca a esqueço.
Eu sempre sinto falta de você,
Até mesmo se eu estou com você.
Eu sempre estou lhe querendo bem.
Eu sempre preciso de você e de ninguém mais.
E se eu sou cercado pelo mundo inteiro,
Eu ainda preciso de você, meu bem.
Eu sempre estou lhe querendo bem.
Eu sempre preciso de você e ninguém outro.
E se eu sou cercado pelo mundo inteiro,
Eu ainda preciso de você, meu bem.
Eu sempre estou com você.
Você tem meu coração e minha alma
Meu amor mais precioso.
Meu amor mais precioso.
E não importa se você está longe de mim,
Você está perto de meu coração.
Você é vida no futuro e o presente.
E o mais bonito de destinos.
Eu sempre estou com você.
Você tem meu coração e minha vida
Meu amor mais precioso.
Meu amor mais precioso.
E não importa se está você longe de mim,
Você está perto de meu coração.
Você é vida no futuro e o presente.
E o mais bonito de destinos.
Eu sempre estou o almejando o bem.
Eu sempre preciso de você e ninguém outro.
E se eu sou cercado pelo mundo inteiro,
Eu ainda preciso de você, meu bem.
Eu sempre estou o almejando o bem.
Eu sempre preciso de você e ninguém outro.
E se eu sou cercado pelo mundo inteiro,
Eu ainda preciso de você, meu bem.
Eu sempre estou o almejando o bem.
Eu sempre preciso de você e ninguém outro.
E se eu sou cercado pelo mundo inteiro,
Eu ainda preciso de você, meu bem.
Eu sempre estou o almejando o bem.
Eu sempre preciso de você e ninguém outro.
E se eu sou cercado pelo mundo inteiro,
Eu ainda preciso de você, meu bem.

Le chant d'amour
Si vous voulez bien écouter
Je vais chanter un chant d'amour
Un chant d'amour banal à souhait
Pour deux amants qui s'adoraient
Si vous me laissez raconter
L'histoire d'amour belle à rêver
Alors, laissez-moi chanter…

Si vous me laissez raconter
Je vais pleurer leur chant d'amour
Car hélas on a séparé
Nos deux amants, nos fous d'amour
Ils en sont morts d'un même chagrin
Je ne peux chanter le chagrin
Alors, laissez-moi pleurer…

Oui, mais ceux qui se sont aimés
Vraiment aimés, aimés d'amour
Ils se retrouveront un jour
Là dans le temps, et pour toujours
Et je suis sûre que maintenant
Ils sont ensembles nos amants
Alors, laissez-moi chanter…

Non, Je Ne Regrette Rien
Non... rien de rien...
Non... je ne regrette rien
Ni le bien qu'on ma fait,
Ni le mal - tout ça m'est bien égal!

Non... rien de rien...
Non... je ne regrette rien
C'est payé, balayé, oublié,
Je me fous du passé!

Avec mes souvenirs
J'ai allumé le feu,
Mes chagrins, mes plaisirs,
Je n'ai plus besoin d'eux!

Balayé les amours
Avec leurs trémolos
Balayés pour toujours
Je repars à zéro...

Non... rien de rien...
Non... je ne regrette rien
Ni le bien qu'on ma fait,
Ni le mal - tout ça m'est bien égal!

Non... rien de rien...
Non... je ne regrette rien
Car ma vie, car mes joies,
Aujourd'hui, ça commence avec toi!

Uma casa de campo a venda
Um pequeno castelo de sonhos,com todos os sonhos que se foram
É solitário e silencioso, as sombras são todas afogadas
E meu coração está pesado, você me olha como uma casa de campo a venda
O gramado acenava orgulhoso sob o feno
Um lindo jardim o inverno levou
Onde você plantou rosas, as ervas daninhas que parecem dizer, uma casa de campo a venda.
De cada janela, eu vejo seu rosto
Mas quando eu chego perto da janela, existe um espaço vazio
A chave na caixa de correio, igual antigamente
Mas ninguém mais está esperando por mim
O fim da nossa história está na porta, de uma casa de campo a venda.

Fly Me To The Moon
Fly me to the moon and
Let me play amoung the stars
Let me see what spring is like
On jupiter and mars

In other words, hold my hand
In other words, baby kiss me

Fill my heart with song and
Let me sing for ever more
You are all I long for
All I worship and adore

In other words, please be true
In other words, I'm in love with you

Fill my heart with song and
Let me sing for ever more
You are all I long for
All I worship and adore

In other words, please be true
In other words
In other words,
I, I love, I love you

George Gordon Noel Byron nasceu em 22 de janeiro de 1788, em Londres. Apesar de nascer em família rica, seu pai, Capitão John Byron, era um "bon-vivant" que destruiu toda a riqueza. Sua mãe, Catherine Gordon Byron, vinha da família dos Gordons escocês, uma família tradicional e muito conhecida por sua ferocidade e violência. Havia, junto com a esposa, imigrado para a França para fugir das cobranças de credores. Porém, como ela não queria que seu rebento nascesse em solo francês, não hesitou em voltar à ilha da rainha. John ficou e encontrou abrigo na casa de sua irmã. Em 1791, ele encontrou a morte, aparentemente por suicídio, aos 36 anos. Logo após o nascimento de Byron, sua mãe o levou para a Aberdeen, Escócia, onde uma deformidade em seu pé logo ficou evidente.

Ganhou botas especiais e passou por inúmeros tratamentos mas logo deixou estas dolorosas experiências para trás. O pequeno George vivia mergulhado em leituras, com atenção especial para a história de Roma. Mas sua infância não se resumia a isto. Ele era marcado pelo amor. Aos sete anos, Byron se apaixonou perdidamente por sua prima, Mary Duff. Aos nove, sua babá o introduziu aos prazeres da carne.

Com 10 anos, Byron herda o título nobiliárquico de um tio-avô, tornando-se o sexto Lord Byron. As finanças minguavam. Tudo o que remetia ao nome dos Byron era motivo de processos por dívidas. O pequeno Byron foi enviado para a academia do doutor Glennie, em Dulwich, e logo em seguida, para Harrow. Durante um Natal, ele retornou para Newstead, que havia sido alugada por Lorde Ruthyn, que o iniciou no bissexualismo. Apaixonou-se perdidamente por Mary Ann Chaworth, uma vizinha. Ficou tão obcecado que se recusou a voltar. Ruthyn praticamente o obrigou a retornar.

Agnosticismo

Agnosticismo é a crença de que a existência de Deus é impossível de ser conhecida ou provada. A palavra “agnóstico” significa essencialmente “sem conhecimento”. Agnosticismo é uma forma mais intelectualmente honesta do ateísmo. O ateísmo afirma que Deus não existe – uma posição que não pode ser provada. O agnosticismo argumenta que a existência de Deus não pode ser provada ou deixar de ser provada – que é impossível saber se Deus existe. Neste conceito, o agnosticismo está certo. A existência de Deus não pode ser provada ou deixar de ser provada empiricamente.

A Bíblia nos diz que nós devemos aceitar por fé que Deus existe. Hebreus 11:6 diz: “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam”. Deus é espírito (João 4:24), então ele não pode ser visto ou tocado. A menos que Deus decida revelar a Si próprio, Ele é essencialmente invisível aos nossos sentidos (Romanos 1:20). A Bíblia ensina que a existência de Deus pode ser claramente vista no universo (Salmos 19:1-4), percebida na natureza (Romanos 1:18-22) e confirmada nos nossos próprios corações (Eclesiastes 3:11).

O agnosticimo é essencialmente a falta de vontade de tomar uma decisão a favor ou contra a existência de Deus. É a posição mais “em cima do muro” que existe. Teístas acreditam que Deus existe. Ateus acreditam que Deus não existe. Agnósticos acreditam que nós não deveríamos acreditar ou desacreditar na existência de Deus – porque é impossível conhecê-la.

Por um instante, vamos deixar de lado as evidências claras e inegáveis da existência de Deus. Se colocamos as posições do teísmo e do ateísmo/agnosticismo no mesmo nível, em qual delas faz mais “sentido” acreditar – levando em conta a possibilidade de vida após a morte? Se não há Deus, teístas e ateus/agnósticos simplesmente cessarão de existir quando morrerem. Se há um Deus, ateus e agnósticos terão Alguém a quem prestar contas quando morrerem. Deste ponto de vista, definitivamente faz mais “sentido” ser um teísta do que um ateu/agnóstico. Se nenhuma das posições pode ser provada ou deixar de ser provada, não parece mais sábio fazer todo o esforço necessário para acreditar na posição que poderá ter um resultado final infinita e eternamente mais desejável?

É normal ter dúvidas. Existem tantas coisas neste mundo que nós não entendemos. Com freqüência, as pessoas duvidam da existência de Deus porque elas não entendem ou concordam com as coisas que Ele faz e permite. No entanto, nós, como seres humanos finitos, não devemos esperar entender um Deus infinito. Romanos 11:33-34 exclama: “Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro?” Nós devemos acreditar em Deus pela fé e confiar nos seus caminhos pela fé. Deus está pronto e com vontade de revelar a Si próprio de formas incríveis para aqueles que acreditam nele. Deuteronômio diz: “De lá, buscarás ao SENHOR, teu Deus, e o acharás, quando o buscares de todo o teu coração e de toda a tua alma.”

Que geralmente retoma a tese, sintetizando as idéias gerais do texto ou propondo soluções para o problema discutido. Mais raramente, a conclusão pode vir na forma de interrogação ou representada por um elemento-surpresa. No caso da interrogação, ela é meramente retórica e deve já ter sido respondida pelo texto. O elemento surpresa consiste quase sempre em uma citação científica, filosófica ou literária, em uma formulação irônica ou em uma idéia reveladora que surpreenda o leitor e, ao mesmo tempo, dê novos significados ao texto.

Que o teatro seja uma forma alternativa de ensino e aprendizagem, é inegável. A escola sempre teve muito a aprender com o teatro, assim como este, de certa forma, e em linguagem própria, complementa o trabalho de gerações de educadores, preocupados com a formação plena do ser humano. (conclusão)

Quisera as aulas também pudessem ter o encanto do teatro: a riqueza dos cenários, o cuidado com os figurinos, o envolvimento da música, o brilho da iluminação, a perfeição do texto e a vibração do público. Vamos ao teatro! (elemento-supresa)

(Teatro e escola: o papel do educador: Ciley Cleto, professora de Português).

Atenção: a linguagem do texto dissertativo-argumentativo costuma ser impessoal, objetiva e denotativa. Mais raramente, entretanto, há a combinação da objetividade com recursos poéticos, como metáforas e alegorias. Predominam formas verbais no presente do indicativo e emprega-se o padrão culto e formal da língua.

O Parágrafo

Além da estrutura global do texto dissertativo-argumentativo, é importante conhecer a estrutura de uma de suas unidades básicas: o parágrafo.

Parágrafo é uma unidade de texto organizada em torno de uma idéia-núcleo, que é desenvolvida por idéias secundárias. O parágrafo pode ser formado por uma ou mais frases, sendo seu tamanho variável. No texto dissertativo-argumentativo, os parágrafos devem estar todos relacionados com a tese ou idéia principal do texto, geralmente apresentada na introdução.

Embora existam diferentes formas de organização de parágrafos, os textos dissertativo-argumentativos e alguns gêneros jornalísticos apresentam uma estrutura-padrão. Essa estrutura consiste em três partes: a idéia-núcleo, as idéias secundárias (que desenvolvem a idéia-núcleo), a conclusão. Em parágrafos curtos, é raro haver conclusão.

A seguir, apresentarei um espelho de correção de redação. A faixa de valores dos itens analisados sofre alteração a cada concurso, os aspectos macroestruturais e microestruturais são variáveis na maneira como são expostos. No entanto, os espelhos não fogem ao padrão pré-determinado.

ESPELHO DA AVALIAÇÃO DA PROVA DISCURSIVA - MODELO CESPE/UnB

O teatro grego apresentava uma função eminentemente pedagógica. Com sua tragédias, Sófocles e Eurípides não visavam apenas à diversão da platéia mas também, e sobretudo, pôr em discussão certos temas que dividiam a opinião pública naquele momento de transformação da sociedade grega. Poderia um filho desposar a própria mãe, depois de ter assassinado o pai de forma involuntária (tema de Édipo Rei)? Poderia uma mãe assassinar os filhos e depois matar-se por causa de um relacionamento amoroso (tema de Medeia e ainda atual, como comprova o caso da cruel mãe americana que, há alguns anos, jogou os filhos no lago para poder namorar livremente)?

Naquela sociedade, que vivia a transição dos valores místicos, baseados na tradição religiosa, para os valores da polis, isto é, aqueles resultantes da formação do Estado e suas leis, o teatro cumpria um papel político e pedagógico, à medida que punha em xeque e em choque essas duas ordens de valores e apontava novos caminhos para a civilização grega. "Ir ao teatro", para os gregos, não era apenas uma diversão, mas uma forma de refletir sobre o destino da própria comunidade em que se vivia, bem como sobre valores coletivos e individuais.

Deixando de lado as diferenças obviamente existentes em torno dos gêneros teatrais (tragédia, comédia, drama), em que o teatro grego, quanto a suas intenções, diferia do teatro moderno? Para Bertold Brecht, por exemplo, um dos mais significativos dramaturgos modernos, a função do teatro era, antes de tudo, divertir. Apesar disso, suas peças tiveram um papel essencial pedagógico voltadas para a conscientização de trabalhadores e para a resistência política na Alemanha nazista dos anos 30 do século XX.

O teatro, ao representar situações de nossa própria vida - sejam elas engraçadas, trágicas, políticas, sentimentais, etc. - põe o homem a nu, diante de si mesmo e de seu destino. Talvez na instantaneidade e na fugacidade do teatro resida todo o encanto e sua magia: a cada representação, a vida humana é recontada e exaltada. O teatro ensina, o teatro é escola. É uma forma de vida de ficção que ilumina com seus holofotes a vida real, muito além dos palcos e dos camarins

Consciente, Pré-Consciente e Inconsciente


Segundo Freud, o consciente é somente uma pequena parte da mente, incluindo tudo do que estamos cientes num dado momento. O interesse de Freud era muito maior com relação às áreas da consciência menos expostas e exploradas, que ele denominava Pré-Consciente e Inconsciente.

Inconsciente. A premissa inicial de Freud era de que há conexões entre todos os eventos mentais e quando um pensamento ou sentimento parece não estar relacionado aos pensamentos e sentimentos que o precedem, as conexões estariam no inconsciente. Uma vez que estes elos inconscientes são descobertos, a aparente descontinuidade está resolvida. "Denominamos um processo psíquico inconsciente, cuja existência somos obrigados a supor - devido a um motivo tal que inferimos a partir de seus efeitos - mas do qual nada sabemos" (1933, livro 28, p. 90 na ed. bras.).

No inconsciente estão elementos instintivos não acessíveis à consciência. Além disso, há também material que foi excluído da consciência, censurado e reprimido. Este material não é esquecido nem perdido mas não é permitido ser lembrado. O pensamento ou a memória ainda afetam a consciência, mas apenas indiretamente.

O inconsciente, por sua vez, não é apático e inerte, havendo uma vivacidade e imediatismo em seu material. Memórias muito antigas quando liberadas à consciência, podem mostrar que não perderam nada de sua força emocional. "Aprendemos pela experiência que os processos mentais inconscientes são em si mesmos intemporais. Isto significa em primeiro lugar que não são ordenados temporalmente, que o tempo de modo algum os altera, e que a idéia de tempo não lhes pode ser aplicada" (1920, livro 13, pp. 41-2 na ed. bras.).

Assim sendo, para Freud a maior parte da consciência é inconsciente. Ali estão os principais determinantes da personalidade, as fontes da energia psíquica, as pulsões e os instintos.

Pré-consciente. Estritamente falando, o Pré-Consciente é uma parte do Inconsciente, uma parte que pode tornar-se consciente com facilidade. As porções da memória que nos são facilmente acessíveis fazem parte do Pré-Consciente. Estas podem incluir lembranças de ontem, o segundo nome, as ruas onde moramos, certas datas comemorativas, nossos alimentos prediletos, o cheiro de certos perfumes e uma grande quantidade de outras experiências passadas. O Pré-Consciente é como uma vasta área de posse das lembranças de que a consciência precisa para desempenhar suas funções.

Edward L. Thorndike

Thorndike esteve na origem do surgimento do condicionamento operante, pois foi baseando-se nas suas primeiras experiências (descobriu que um ser vivo em resposta a uma consequência agradável tende a repetir o comportamento e faz exactamente o contrário quando recebe uma consequência desagradável) e Skinner desenvolveu a sua teoria sobre este processo de aprendizagem. O termo aprendizagem pode ser mantido proveitosamente no seu sentido tradicional para descrever a redisposição de respostas em uma situação complexa.[1] Para Pavlov, um estímulo inato (inato para provocar uma resposta, tal como salivação) é emparelhado com um estímulo neutro (neutro para a resposta de salivação)e, conforme são feitos os emparelhamentos, o antigo estímulo neutro torna-se um estímulo condicionado (aprendido) e passa a eliciar a mesma resposta que o estímulo inato elicia. Thorndike realizou experiencias com pombos em uma gaiola, que quando o pombo bicava um dispositivo elétrico era alimentado automaticamente, não havia estímulo para bicar, era acidental e esse comportamento de bicar recebia como resposta o alimento. O alimento é o reforçador.

Gestalt

A Psicologia da forma, Psicologia da Gestalt, Gestaltismo ou simplesmente Gestalt é uma teoria da psicologia iniciada no final do século XIX na Áustria e Alemanha que possibilitou o estudo da percepção (Britannica, 1992:226).

Segundo a Gestalt, o cérebro é um sistema dinâmico no qual se produz uma interacção entre os elementos, em determinado momento, através de princípios de organização perceptual como: proximidade, continuidade, semelhança, segregação, preenchimento, unidade, simplicidade e figura/fundo. Sendo assim o cérebro tem princípios operacionais próprios, com tendências auto-organizacionais dos estímulos recebidos pelos sentidos.

Surge como uma reação às teorias contemporâneas estabelecidas que se fundamentavam apenas na experiência individual e sensorial (Wundt). Parte do princípio de que o objeto sensível não é apenas um pacote de sensações para o ser humano, pois a percepção está além dos elementos fornecidos pelos orgãos sensoriais. Fundamentam-se nas afirmações de Kant de que os elementos por nós percebidos são organizados de forma a fazerem sentido e não apenas através de associações com o que conhecemos anteriormente.

Max Wertheimer (1880-1943) publica o primeiro trabalho considerado iniciador dos estudos da Gestalt em 1912, num estudo sobre a percepção visual, com seus colegas Wolfgang Köhler (1887-1967) e Kurt Koffka (1886-1940). Os três são considerados iniciadores do movimento da Gestalt (Britannica 1992:227). Estes consideram os fenômenos psicológicos como um conjunto autônomo, indivisível e articulado na sua configuração, organização e lei interna, que independem da percepção individual e que formulam leis próprias da percepção humana.

O filósofo norte-americano William James, foi um dos que influenciaram esta escola, ao considerar que as pessoas não vêem os objetos como pacotes formados por sensações, mas como uma unidade. A percepção do todo é maior que a soma das partes percebidas. Uma outra influência fundamental foi a fenomenologia de Edmund Husserl. A fenomenologia afirma que toda consciência é consciência de alguma coisa. Assim sendo, a consciência não é uma substância, mas uma atividade constituída por atos (percepção, imaginação, especulação, volição, paixão, etc), com os quais visa algo.

Elaine M Braghirolli, Guy Paulo Bisi, Luiz Antonio Rizzon, Ugo Nicoletto / Psicologia Geral

Friedrich Ludwig Gottlob Frege (Wismar, 8 de novembro de 1848 — Bad Kleinen, 26 de julho de 1925) foi um matemático, lógico e filósofo alemão.

Trabalhando na fronteira entre a filosofia e a matemática, Frege foi o principal criador da lógica matemática moderna, sendo considerado, ao lado de Aristóteles, o maior lógico de todos os tempos.

Estudou nas universidades de Jena e Gotinga e tornou-se professor de Matemática em Jena, onde lecionou primeiro como docente e, a partir de 1896, como catedrático, onde permaneceu até sua morte. Em 1879 publicou Begriffsschrift (1879, Ideografia (Ideography) é uma tradução sugerida em carta pelo próprio autor, outra opção seria Notação Conceptual), onde, pela primeira vez, se apresentava um sistema matemático lógico no sentido moderno.

Em parte incompreendido por seus contemporâneos, tanto filósofos como matemáticos, Frege prosseguiu seus estudos e publicou, em 1884, Die Grundlagen der Arithmetik (Os Fundamentos da Aritmética), obra-prima filosófica que, no entanto, sofreu uma demolidora crítica por parte de Georg Cantor, justamente um dos matemáticos cujas idéias se aproximavam mais das suas. Em 1903 publicou o segundo volume de Grundgesetze der Arithmetik (Leis básicas da Aritmética), em que expunha um sistema lógico no qual seu contemporâneo e admirador Bertrand Russell encontrou uma contradição, que ficou conhecida como o paradoxo de Russell. Esse episódio impactou profundamente a vida produtiva de Frege. Segundo Russell, apesar da natureza de suas descobertas marcarem época, sua obra permaneceu na obscuridade até 1903, quando o próprio filósofo e matemático inglês chamou atenção para a relevância dos escritos. O grande contributo de Frege para a lógica matemática foi o criação de um sistema de representação simbólica (Begriffsschrift, conceitografia ou ideografia) para representar formalmente a estrutura dos enunciados lógicos e suas relações, e a contribuição para a implementação do cálculo dos predicados. Esse parte da decomposição funcional da estrutura interna das frases (em parte substituindo a velha dicotomia sujeito-predicado, herdada da tradição lógica Aristotélica, pela oposição matemática função-argumento) e da articulação do conceito de quantificação (implícito na lógica clássica da generalidade), tornado assim possível a sua manipulação em regras de dedução formal. (As expressões "para todo o x", "existe um x", que denotam operações de quantificação sobre variáveis têm na obra de Frege uma de suas origens).

Ao contrário de Aristóteles, e mesmo de Boole, que procuravam identificar as formas válidas de argumento, e as assim chamadas "leis do pensamento", a preocupação básica de Frege era a sistematização do raciocínio matemático, ou dito de outra maneira, encontrar uma caracterização precisa do que é uma “demonstração matemática”. Frege havia notado que os matemáticos da época freqüentemente cometiam erros em suas demonstrações, supondo assim que certos teoremas estavam demonstrados, quando na verdade não estavam. Para corrigir isso, Frege procurou formalizar as regras de demonstração, iniciando com regras elementares, bem simples, sobre cuja aplicação não houvesse dúvidas. O resultado que revolucionou a lógica foi o desenvolvimento do cálculo de predicados (ou lógica de predicados).