Versos estou te Esperando
TEUS VERSOS
São teus estes versos
Que escrevi chorando.
São tuas todas as faces
Que encontrares neles.
Entrego-te algumas
Palavras mudas.
É que melhor fala um poeta
Quando se calam seus ímpetos...
Contente-se com os versos,
As faces, as palavras mudas
E outras coisas torpes
Que encontrares no meu eu poético...
Pois as rosas que colhi
São minhas!
Eu me dei ao luxo de ser quem sou e não faço poesias que só rimam com amor.
Faço versos brancos e multicor.
Pinto a chuva de cinza, de azul pinto as gotas que por hora caem no chão.
Sou poeta da dor que se esconde dentro dos que adormecem na cama dura da calçada de uma rua escura. Falo, e enquanto a coragem for a minha marca, vou escrever contra essa gente que, sem dó, mata.
Esse ano eu quero poemas orgânicos
Sem mistura trans nos versos
Quero uma poesia feita de linhaça
Cheia de prosa e caloria equilibrada
Quero proteínas nos meus versos
Quero uma poesia natural
Feita de arroz de integral
Tão doce como rapadura
Pra botar nos meus sonhos de laranja
Cenoura e beterraba nos meus versos
Que seja escrita em papel reciclado
E de verdade não tenha Gluten nem outras besteiras
E no entardecer um gole de propolina
Pra deixar mais linda a metáfora
Espinheira divina na minha palavra
Gengibre e semente de chia nos meus versos
E que seja eterno o poético
Que o poético não seja enlatado
Envenenado por conservantes
Maquiados de tanta gordura.
Do Profundo Abismo -
Do profundo abismo destes versos
ergue-se a mortalha de silêncio
que me veste o corpo desde o
berço ...
Há faces (tantas) por saber em minha face,
ventos, labaredas, agonias e cansaços.
Puras são as pedras! Que francamente
sendo pedras não desejam ser mais nada!
São elas! Assim! Inteiras! ...
Outros barcos virão que a morte não dá,
outro cais, outro mar ...
A vida está presa aos nossos dedos sem
estar em nossas mãos ... tudo é efémero!
Não tenham pena dos meus poemas
castigados!
O reu
Tive q disfarçar o verbo em versos pois não pudi dizer, me tornei um reu eu confesso por esse crime cometer
2030
Será que nossas palavras
São
Como versos
Transmitidos por vibrações pelo vento
Ou são expressão
Dos que no meio da multidão
Suportaram sofrimentos?
"Não vejo sentido.
Das minhas frases e versos não quer ser o motivo.
Não quer que eu seja dono desse sorriso.
Mas é nesse sorriso que me inspiro.
Não faço sentido.
Quando você está em meus pensamentos, eu delírio.
Perco o sentido.
Minha paixão reluz sua perda e tua companhia é o meu vício.
Poemas e frases de amor, pra quê tudo isso?
Sendo que, no fim de tarde, não te tenho comigo.
E agora?
O vazio se tornou meu vício.
O desespero meu amigo.
E meu próprio coração, um inimigo.
Olho ao longe, vejo tudo, mas...
Não vejo sentido..."
Não sigo a trilha
de versos regulares,
caburé urbano no ar,
no campo, na cidade, no vale…
À procura de versos
livres,
livres,
livres...
Troco à lente consciente
Respiro
Alivio a tensão
Trago expansão
Da mente luz versos em ação
Nessa terra tão querida
Pátria amada destruída
Mas não desisto
Refaço meu estado de espirito
Semear o hoje para amanha ser colhido
Eu sei que é amor
As vezes fico dividida, entre versos e verbos.
Teus olhos pra mim são poemas, vejo o melhor em cada verso.
Como posso dizer que te amava, se cada vez que te olho, te amo um pouco mais.
Teus olhos pra mim são estrelas, que me ilumina e me atrai.
Entre os verbos de amar, amei quando você chegou na minha vida, mas amo muito mais, saber que faz questão de continuar.
Teus olhos pra mim são como o mar, que só consigo sentir, se dentro deles eu mergulhar.
Eu te amo e nesse labirinto do seus olhos, eu me perderia mil vezes, só para te amar ainda mais.
Autora #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 24/05/2019 às 10:00 horas
ALMA PERDIDA 🍂
Alma perdida dos versos que ficam
Onde as tábuas do seu caixão
Já estão de molho no rio
Que cavam fundo no corpo
Apodrecendo as palavras
De alguns lamentos
Numa cruz de pedra ou granito
Rezam ao senhor dos mortos
Pois os vivos choram lágrimas de sal
Num caminho da imortalidade
Onde o véu da morte cobre sepultura
Cemitério antigo de anjos em memórias.
ANTISSOCIAL
A poesia
Tem me tornado
Antissocial.
Ganho em versos
Perco em amor
Continuo só
O querer ser diferente
Nos torna
Antissocial.
A solidão vira rotina
Isso não é bom
Andar sozinho
É foda!
Melhor mal acompanhado
Viver embriagado
De lembranças
Ter sempre
Resaca de saudade.
Os dias lentos
Se aproximam
Não tem como relaxar.
E eu, como fico
Sempre só
Antissocial.
Nem tudo que minhas
digitais
derrama em vErSoS
ou rimas,
tem a ver comigo.
...Mas sempre sigo
olhando e observando
a minha volta,
e saio colhendo na minha escrita,
flores, dores, amores...
Pra usar em doces reflexões ‼️
***
A poesia sumiu dos meus pensamentos.
O que encontro são raros versos destes lamentos.
Será que a busca pelo saber me fez esquecer?
Ou seria um breve momento até eu vencer?
Em breve, verso e rimas te encontrarei.
Ai eu juro, que eu te conto por onde andei!
"Escuro, escuro meu,
Tuas sombras tão sublimes quanto os versos que não escreverei.
Escuro, escuro meu,
Tua intensidade destrói seus próprios paradigmas.
Escuro, escuro meu,
Aprendi com você a apreciar a mim como a ti mesmo."
ANTES DO SOL SE PÔR
Hoje, eu poeto cá por lhe narrar
As sensações de o meu coração
São versos de quem quer amar
Numa ardente e gostosa paixão
Tal qual a poética tem emoção
Assim o meu desejo é desejar
Tu és aquele amor de sonhar
Tu és meu amor, minha razão
A cada trova um doce suspirar
A sede, perdão se fui amador
É por ti este canto a lhe cantar
És o encanto duma felicidade
A boniteza antes do sol se pôr
No cerrado. Ar, minha metade!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
09 setembro, 2021, 21’16” – Araguari, MG
Escrever é viajar nas estrelas
Nos meus versos me perco, tanto
Viajo entre o céu e a terra
Nas dores e amores do ímpeto
Nesta vida complexa e efêmera
E um momento sublime e único
De prazer no encontro do eu interior
Um brilho no olhar constante e lúdico
Uma melodia cheia de amor
Escrever é viajar nas estrelas
Se encantar pelo universo da luz
Onde o belo se traduz
Minha alma Flutua
Um elixir para o âmago
Na busca da essência divago
@zeni.poeta
UM POEMA
Tu, que este versejar, o teu nome chama
Que deixa a saudade suspirar pelos versos
Arqueja na alma em sentimentos diversos
Sussurrando nostálgica rima, denso drama
Nesta prosa poética onde o amor derrama
Diante da inspiração os sonhos submersos
O olhar, de olha-los, são desejos imersos
Em cada trova, sensação daquele que ama
Todo o amor qual andei sempre embebido
Pulsa no peito ao dizer-te em verso terno
O que sempre no meu amar teve contido
É a sedutora teimosia do encanto interno
Dum coração repleto, e pleno de sentido
Esperança, à espera do encontro eterno...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
13 setembro, 2021, 21’12” – Araguari, MG
Zuzuca do Salgueiro
Autor: Pezão da Timba
O tempo passou...
A voz do poeta ecoou
Em versos vermelho e branco
O vermelho sangue deu vida
E no branco da paz tão contida
Deitou a poesia no chão do terreiro
Sim... O tempo passou!
Mas o poeta ecoa
Sua voz no tempo que voa
Acorda a história
E a docê viva memória
Ressurge em raiz num Salgueiro
(2021, 19/outubro)
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