Versos e Rimas
Na vida me fiz poeta, nos sonhos poesia.
Meu nome: versos e prosa.
Sobrenome: melodia.
Me visto de canção,
me cubro de fantasia.
Respiro a música
exalo a alegria.
Felicidade já tem nome,
só não posso revelar.
Talvez se chame proibido,
só sei que não dar pra contar.
Música encanta e canta,
fala, por quem não pode falar !
Na infância, não entendia...
Os versos nos dedos a contar,
faltar e sobrar não podia...
pras rimas que ia formar!
Hoje de qualquer jeito,
tento versos formar...
Faço eles em pensamento,
sem ao menos poder contar,
frases que no momento...
Nos dedos que vão sobrar!
Quantas saudades eu sinto,
Não podendo mais sentar
ao seu lado e ficar ouvindo,
os versos a se formar!
Em memória ao meu pai João Sobreira
Dedilhar
Que saudade
Das cantigas
Dedilhadas devagar
Por você
Na minha varanda
Dos versos
Ainda flui
Quando em silencio
Escuto a batida
De seu dedilhar
Nota por nota
Mi, fá, feliz.
Dedilhar suave
Sem que importe
Dó, lá, mi, fá, feliz.
Amor feito à mão
De notas de canção
Que surgem pra te amar
Inventadas por você
Pra mim, pra nós.
A vida as vezes transfoma em silêncio
tudo aquilo que está por um fio.
Escrevo versos com papel extêncil
só pra ter uma cópia e não me sentir vazio.
Tive as certezas quando cruzei o teu olhar, com meus versos tão certos ao teu coração, me fiz presente ao teu pensamento;
Depois da ultima declaração que tocou seu coração sem a menor explicação refis o meu querer para então lhe provar a intensidade do meu amor;
Arquiteto da poesia
Eu faço versos para não sofrer
choro com as palavras
transbordo em sentimentos
roubo pensamentos
transformo emoções
Eu me transporto para o papel
escrevo sobre amor e dor
uso lágrimas como tinta
monto quebra-cabeças com as letras
crio ilusões com a vida
Eu retiro farpas de meu coração
converto-as em adjetivos e predicados
exploro os espaços vazios,
entorno o sangue contaminado,
e filtro a maldade que guardo em mim
afinal, 'o ódio é o verbo de quem se acovarda'
Sou homem, sou mulher, sou palavras
sou produto de uma ilusão
na arte não tenho um gênero
minha alma não tem identidade
a imagem que ostento é a poesia
esse é o meu choque contra a realidade
Eu arquiteto da poesia, sigo a conceber
em forma de envolventes versos
pequenos fragmentos de meu próprio ser
palavras que expõem meu ego,
minhas incertezas e o meu sofrer.
Afinal, escrever é poesiar o sentimento
Parafrasear o que se vive...
Partir-me em versos...
E o que era só palavra floresceu
Virou sentido,
sei lá o que...
Queria até saber!
Hoje sem ideias,
amanhã talvez...
Em meu show sintagmático,
encontro-me em prosas e versos
que transcrevem todo meu amor.
"Sabe todos esses versos essas canções é pra você, sim é pra você, que ainda nem sei o nome, onde mora, como é, mais sei que ainda vou te encontrar, em uma esquina ou em qualquer lugar, uma coisa é certa quando nossos olhos se cruzarem vou saber que é você a fonte da minha inspiração"
01/03/12
Creio eu, ser um momento sublime...aquele em que "lê os lábios dos versos através das mãos"...e então: "por um instante... um único instante
pode-se viver para sempre"
Sou estrada, cantador, eu sou poeira
causos, versos, que vêm e vão...
sou leveza, tempestade, agonia
sou tristeza num acúmulo de paixão.
Para a Clarinha
Esses são versos
para quando a Clarinha
já souber ler.
Para ela saber
que já era por mim
muito amada,
mesmo antes de nascer.
Quando na barriga
da Amorinha estava,
já chutava...
Quase dizendo
que karateca queria ser.
Clarinha, é tão linda
e comportada.
Antes de conhecer-te
“É uma lady!”
eu já falava.
Agora que nasceu,
que está crescendo rapidinho,
tenha sempre muita saúde,
paparico e carinho.
Pequenina,
queria te falar
que seus olhos curiosos
não me canso de observar
e que em seu batizado
[com todos muito bem arrumados,
cheirosos e de banho tomados]
Não pude deixar de notar
que em sua roupinha branca,
sapatinho de flor,
com mamãe ao seu lado
e papai babando de amor.
Você ali embalada
no colo dos dois,
parecia um fofo
bolinho de arroz.
Com carinho, Sarinha.
POESIA NO AR
Solto no ar agora minha voz
Em sons ritimados de solfejados versos
Que em altos brados viajaram
E nos quebrantados silêncios, os tornem cálidos
Aquecendo as almas tristes, nos sussuros
Dos acordes ao pé do ouvido
Nas frias tardes de outono onde
No cair das folhas levadas pelos ventos
Cheguem a ti, onde estiver
onde possam rodear-te
formando véu emoldurado de palavras
Divinamente inspiradas pela emoção
E revelem os sentimentos encobertos
Deste esquecido e dolente coração
"Ah, madrugada embriagante!
Seus mistérios de luz me contagiam.
Inspiram versos e canções numa melodia sem fim.
Se rimo ou se embaraço as letras, pouco importa.
O que vale é que destilo todo o sentimento que carrego aqui.
Deixando ficar, apenas, o que me serve pro bem...".
Em meus versos sou homem, mulher, anjo, demônio, tempestade e acalento...
Sou remédio, veneno e bicho selvagem...
Sem mesmo não parecer justo e certo sou o erro que se acerta no futuro qual quer;
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