Versos de Estrelas
se Vincent Van Gogh conhecesse o brilho dos seus olhos e a dimensão da sua beleza ficaria em dúvida se o céu realmente situa-se lá em cima
Os sonhos deitam-se comigo sob o manto prateado do luar. Acordo orvalhada de estrelas, com gosto de poesia na boca e o sol brilhando no olhar.
A força que criou o firmamento e o lotou de estrelas é a mesma que criou você para brilhar no meu coração e encher todos os cantos da minha vida de luz.
“Olhar as estrelas É como se eu tivesse olhando os brilhos dos seus olhos os mesmos olhos que fizeram me apaixonar intensamente”
O impacto transformador de um momento calmo possui um valor muito significante, assim, não pode ser menosprezado, cada instante faz diferença, bênção genuína de Deus, amor divino declarado, podendo ser a leveza fascinante, contida na viveza de um lindo quadro, a simplicidade cativante ao se observar as estrelas, a resplandecência de um luar admirável, um pôr do sol de tonalidades belas, bem distribuídas, a musicalidade revestida por uma emoção sincera, uma poesia rica em profundidade, a dança de uma alma liberta, a calmaria preciosa, recíproca, de uma conversa entre olhares, detalhes que avivam e acalmam por meio de várias formas de arte.
Sem que nos demos conta a claridade do dia vai se dissipando lentamente no horizonte e sobre a escuridão da noite a lua surge linda no céu enfeitada com a luz das estrelas, toda vestida de prata.
Às vezes me questiono: será que realmente estamos mais inteligentes? Há 7 mil anos, na Babilônia, as pessoas distinguiam planetas das estrelas apenas olhando para o céu. Hoje, muitos andam tristes e cabisbaixos, esquecendo-se de levantar os olhos e ver a beleza do universo. Que possamos redescobrir nosso próprio brilho e voltar a olhar para o infinito com esperança e admiração.
Sem que eu perceba ou me dê conta, a noite chega de mansinho, pinta o dia de negro e enche o céu de estrelas.
Dizem que tudo tem um lado bom e eu acho que tem mesmo, porque quando escurece em mim eu me desligo da realidade, acendo os vaga-lumes no céu da minha imaginação e aproveito para olhar as estrelas.
Poeticidade radiante de fato, destaque merecido, brilho raro de um amor profundo, fartamente, admirável, viveza inegável da essencialidade das estrelas que se destacam em um belo azul norturno, cachos de vitalidade, uma das belezas de um mundo fascinante, onde a liberdade é exaltada, de suma importância, não uma mera palavra, também há ternura e uma certa intensidade, doses saudáveis de loucura que adoçam e ajudam a preservar a sanidade, uma espontânea desenvoltura, além do capricho divino presente em todos os detalhes, resultando nesta beldade incrível de tanta expressividade.
A luz de vela é efêmera, assim como a luz das estrelas, mas a luz natural é duradoura, ainda que em tempos nublados.
