Versos de Estrelas
Somos estrelas.
Somos divinos,
somos luzes que se acendem em meio a escuridão.
Somos cais, de paz.
Somos todos importantes, iguais.
nos alimentamos dos sonhos, da esperança.
Sejamos habilidosos na arte de criar laços de afetos,
realizemos, tragamos à tona o que parece ser impossível.
Basta querer, em Deus, se fortalecer, se dispor.
Por vezes vai doer, mas não nos permitamos o abandono.
Se refaçam sempre na fé, nas suas verdades,
no amparo, nos carinhos das doces presenças,
Não importa o que façam, contagiem, sejam amor.
Sejamos sim, Anjos, uns para os outros...
``Olhe as estrelas você não poderia conta-las
Assim é meu amor, você não conseguiria medi-lo.
Pois é imenso o meu amor por você. ``
ALÉM DO CÉU
Escuto a voz das estrelas, perco vinculo com o chão,
parece não haver mais fome não haver mais sede ,
me sinto flutuar
já não sei se sou daqui mas estou onde deveria estar,
Estou vivendo ilusões?!
quem sabe provas!? talvez expiações?!
levando comigo tudo aquilo que me completou um dia,
escrevendo torto por linhas certas,
o que sinto e não deixarei de sentir
é a felicidade e a certeza
de que estou e sempre vou estar VIVO.
Mesmo nas dificuldades
nunca deixe de brilhar;
observe, pois, as estrelas:
são nas noites mais escuras
que elas brilham mais.
Amar é como olhar as estrelas, você admira, contempla a beleza e até canta sob noites estreladas, fica com brilho nos olhos se sente extasiado, mas lembra que assim como alcançar a estrelas é impossível, da mesma forma é o amor.
É impossível amar e ser correspondido, ou você ama e não é correspondido, ou você não sabe o que é amor, se apaixona, brinca mas não saberá jamais o que é o amor.
Um não pode conviver com o outro, humanos não se relacionam com estrelas, pois a distância os impede, e um ser apaixonado jamais conhecerá o sabor do verdadeiro amor.
Olhar para o céu e apreciar a lua e as estrelas não é somente um espetáculo da natureza.
É também um conforto e abraço do céu, que acolhe e acalma a alma e o coração da gente.
Eram as estrelas de Bilac
A valsa de Casemiro
A melancolia de Florbela e a sensibilidade de Cora
Que me faziam Sonhar!
Sim, eu escreveria também!
LÁGRIMAS DE AMOR
Doei pedaços de mim ao amor que surgiu-me feito estrelas no céu!
Suspiros, sorrisos bobos, frio na barriga...
A doçura que só tem o favo de mel!
Senti perfume em minhas mãos como se o amor tivesse fragrância....
E rodopiei feito um girassol de saia rodada com um sorriso de criança!
É que o amor nos torna anjos e mesmo sem asas...
Voamos!
Afinal, a muito de loucura no amor... e ainda assim...amamos!
Fechei meus olhos pra ver o amor que me invadia...
E tão grande era essa invasão, que transbordava o amor que me enchia!
Mas um triste adeus surgiu dos lábios de quem tanto amei...
E explodindo de amor o coração ...sem hesitar...chorei!
Chuva de estrelas cadentes
Vultos bizarros atordoam os olhos
Noite carregada de lêmures
Sintomas suspicazes sem explicações
Muitas perguntas, para nenhuma resposta
A atração pelo espantoso e insuficiente
Pois os efeitos continuam mais impetuosos
Singularmente nada pode fazer
O pirilampo é o farol da esperança
Não para enxerga os efeitos que acontecem
Sim para sair desse labirinto abismático
Uma distinção que a verdade possa alcançar
Que tudo que tenha se visto não passe de pesadelo
Que a percepção tenha apenas enganado a concepção.
Título :Contemplar.
Querer entender o céu as estrelas o universo pra que perder tempo tudo é tão lindo e maravilhoso basta apenas contemplar tudo a sua volta.
A sua presença etérea,
ainda que por um átomo de tempo,
foi como colher todas as estrelas do céu,
multiplicadas e repartidas em mil pedaços!
Sou um nobre apaixonado
A caminhar pelas estrelas
Colhendo o brilho extraordinário
Para iluminar a quem mereça;
Vou até o infinito encontrar a tal paixão
Volto pelo atalho da estratosfera
Para surpreender o seu coração
Estrela
Estrelas, quantas existem.
Milhões, trilhões sei lá quantas.
Presas no firmamento, se mantém.
Não se soltam permanecem, e são tantas.
Brilhas no firmamento do meu eu.
Presa estas, ao meu pensamento.
Permaneces ali, dia e noite.
Teu brilho um encanto só meu.
Quisera eu poder ser o firmamento
que queiras ficar, por toda a vida.
Quero que brilhes,e muito.
Brilha para mim meu encanto.
Um brilho pequeno,para quem te ama tanto.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
A noite se deita
A noite se deite sobre nós
As estrelas brilham,
Marcando tracejados lindos no céu
Em virtude de alegrar-nos
Ai que eu venho em sua direção
Para te aquecer pois necessitas
Silenciosamente tu falas
Eu ouço pois te dou ouvidos
Segurando você eu sinto
Que tu és a partícula que me falta
Para completar a metade de mim
És o coração que me falta
Pois deus deu apenas um
Para que o segundo eu procure e encontre
Telvino Carlos pacule in poesia
Do Céu Para O Mundo
Quando vejo as estrelas, elas me formam imagens, e deixam a noite ainda mais bela.
No meio delas, entre os incontáveis pontos brilhantes no horizonte celestial, eu vejo um rosto, o mais belo de todos, talvez o mais belo desenho de Deus.
Logo imagino que se todos vissem como vejo os céus das noites, o mundo estaria em paz com o homem e o homem com o mundo, livres de seu algozes;
e as pessoas poderiam dizer eu te amo sem temer as consequências, elas sorririam mais, saberiam o que é paz de verdade, que vem de fora para dentro, de dentro para fora, de todas as direções, de todos os sentidos, sentiriam o alívio e o prazer que é ter em mãos o melhor que lhes pode acontecer.
E isso não para por aqui.
É mais ou menos assim que me sinto quando as estrelas desenham o seu rosto no céu.
Você conquistaria o mundo se o mundo a visse como eu.
NO ESQUECIMENTO
Agudas luzes no infinito
Estrelas não mais existem
Mas dizem sobre o que foram
Ecoam as lembranças no olhar
Quando no esquecimento se vêem
As estrelas não deixam de ser belas
Petrificam os feixes de fogo
Aos que sabem do bom
No esquecimento, tantos abraços sinceros
Os seus, os meus e os de outrem
Quantos perderam do tom?
Da vida azul, quantos perderam do tom?
No esquecimento, quantos deixaram o bom?
Nesse momento, lembrei de tantos afagos!
O quanto eu te amo
O quanto eu te amo?
O tanto de areia que há no mar
e de estrelas no céu
Até quando eu te amo?
Até a abelha se cansar
de fazer seu mel
O quanto eu preciso?
O mesmo que o barco a velejar
do vento a soprar
O quanto eu te quero?
É como um deserto atravessar
e um lago avistar
Até quando eu te quero?
Enquanto houver troca de estação
Do inverno ao verão
E quando te abraço
Me sinto inteiro uma vez mais
Não quero soltar
O tempo que passo
Pensando em teu sorriso
Nem vou calcular
O quanto me importo?
O suficiente para esperar
o tempo voar