Versos curtos de Saudade
Algumas noites, deito-me com as lembranças, e em silêncio chamo por você.
Em outras, ouço os ecos passivos da saudade, chamando-o por seu nome.
Uma camisa com o seu perfume é suficiente para trazer de volta todas as memórias de quando estamos juntos.
Mas o conforto maior e a sensação de ter você por perto é o seu perfume, que permanece como um abraço invisível e caloroso em minha pele.
Super star...
Vou escrever lá no céu
A própria luz do luar,
Seu nome junto ao meu
No universo estrelar.
Por mais que me bate a saudade
Quando estiver distante, soa-me
O tanger do sino, quando passo,
Sempre errante.
Então olho para o céu ao universo
Estrelar, procuro seu nome e o meu,
Escrito a luz do luar, e então a vejo
Sorrindo nas estrelas a brilhar.
Quando tu partiste guardei comigo
as suas recordações, se eu as
ignorasse estaria admitindo que
posso te esquecer.
Apague com um sorriso as marcas de tristeza que lhe invade a alma. Assim não maltratas o teu coração e nem as tuas lágrimas te impedirão que vejas o sol nascer.
Profª Lourdes Duarte
Nunca deixe de ter aquele calafrio para ver o seu Amor.
Pode ser que um dia o Calafrio se torne Saudade.
As vezes nos sentimos tão frágeis, tão sensíveis, mas não deixamos transparecer...
Disfarçamos na tentativa de mostrar que somos duros, fortes, enfim, não nos abatemos...
No fundo, só nós sabemos o que passa dentro da gente!
12/08/2015
Eu ainda sou capaz de criar
Cenas em que estou com você
Você era ouro
Eu era daltônico
E agora vivo agonizando em meio a ficções e lembranças de nós dois.
Como a claridade,
Expressa,
Que assombra a escuridão,
Tácita,
É a convicção da ambiguidade,
Fecunda,
Que amua o coração,
Tristura,
Como a de agora que lateja saudade,
Falta,
Quem és tu?
Que vens lembrar,
Que aquilo,
Que alguém,
Que não está,
Mas ainda vive,
E mesmo de longe,
Pode chegar?
Quem és tu?
Que machucas com tanta crueldade,
Que corporalizas,
Que personificas,
E tomas forma própria e não pedes licença?
Quem és tu?
Que bates diferentemente todos os dias,
Incurável,
Que nem o tempo abranda,
Interminável,
Que só o tempo suaviza?
Soluço afogado em águas ferventes,
Sinto o choro gemer dentro de mim,
Dor agonizante sem fim,
Inefável sentimento enfim,
Morro sempre assim,
Ouvindo o desespero do meu choro dizendo,
Morri,
Morri,
Tristura inabitável,
A certeza da minha pequenez amplifica meu grito insuportável,
Que ouço amiúde,
Adoeço com minha ausência,
Essência insensível,
A contaminação da minha rudez prolifera este padecimento incurável,
Que anestesio virtude,
Adoeço com minha ausência,
Agora é a tristeza que está na cara,
O choro é pesado,
E o tempo roubará a lembrança?
Fica a saudade,
