Versos curto
VERSOS PARA UM IMORTAL
Quando,
com amor,
se vive e,
com amor,
se reproduz
a vida,
aí, sim,
valeu a pena,
nascer...
Pois,
dar e aceitar,
agir e ceder,
amar e querer...
é como
nascer,
viver
e não morrer.
Podem aprisionar meu corpo.
Torturarem minha alma.
Sufocar o meu amor.
Mas meus versos;
Esses, sempre serão livres.
Pacificando a alma.
E alegrando os corações.
(Ana Jalloul )
Nada do que eu faço é bom.
mas eu insisto e ainda faço uns versos pobres para falar de você e do que sinto arder no meu peito.
as vezes me pego pensando se me ler te traria de volta
mas o que escrevo nem faz sentido.
Transpondo meus sentimentos nesses versos...
Tão incertos, porém...
Tão seus, sendo assim:
Mas do que meus...
se a ti pertences,
então toma !
se deixou ir, agora chora
versos e vaidades
complexos de maldade
vida e saudade . . momentos
O amor, poesia dos sentidos.
Não deixe a luz acabar, não deixa essa onda acabar, não deixe nossos versos acabar, não deixe o nosso solo de guitarra terminar, não deixa meu coração para de sonhar ,pois tudo que te envolve e me envolve é amor
Guardo todos teus sorrisos na alma,
todos os dias anseios seus carinhos
quando me encontro em sues olhos a felicidade e plena,
Quero Você para sempre e sempre.
Os versos que escrevo são saudade
Do passado, do presente , do futuro
Para acalmar a dor do meu coração
Sim, existe a esperança:
escondida no coração ,
nos versos de uma canção
no olhar da criança que
se joga feliz e sem medo
e ri descaradamente do
roteiro previsível da vida.
Sim, o infinito nos convida
com seus passos incertos
a olharmos a vida , o mundo
com mais sentimento
mas apenas temos dois olhos,
e duas mãos onde só cabe
um pouco de céu e imensidão.
Na poesia me disfarço
e a teu lado navego
nos versos que te escrevo
ternuras ancoradas
mastros de espuma
você, uma pergunta ao vento
eu, nuvem fugidia
nós, apenas um poema onírico...
Universos
O meu corpo é um universo
De versos que eu escrevi
De versos que escreveram em mim
Dos momentos que vivi
Dos segredos que irão até o fim
Diversos universos
Em cada parte de mim
Deixo pro mundo em meus versos provas da minha existência (II)
Espalho minhas sementes
pra que o mundo floresça
pra quando aqui pereça
meu nome não esteja ausente...
Deixo meu ar de presente
pra qu'exalem em permanência
e busquem a florescência
nos germens, de mim, aspersos...
deixo pro mundo em meus versos
provas da minha existência.
Deixo pro mundo em meus versos provas da minha existência
Cultivo frutos de agoras,
de horizontes e devenir
sóis nascentes no porvir
sementes de justa aurora...
no presente de minhas horas
rastros d'intensas vivências
vem n'alma a efervescência
de sentimentos abstersos...
deixo pro mundo em meus versos
provas da minha existência.
Que bom que há versos nobres de um latim esmerado e que no casebre ao lado residam os verbos pobres...
Se um ao outro descobre qual parentesco de rimas, os dois vivem o mesmo clima com liames e convergências...
Curvar-se é uma reverência e não uma subestima...
Sou fiel à minha essência,
quem lê-me, vê o meu reverso,
e que há verdade em meus versos,
que imersos em incontinências
revelam inobediências,
mas sem ninguém contender...
e sem dar o braço a torcer,
verso só o que a vida dita
c'o menino qu'inda habita
todo meu jeito de ser
Faço tanto para chamar tua atenção
Escrevo mil versos
Grito, brigo, desconverso
... Pinto o rosto de gatinha
E o que ganho?
Nem um afago no meu pelo.
Desespero,
amar tão loucamente
e sem razão.
Mas acho que se o amor tivesse razão
não seria amor.
Seria um ensaio filosófico.
Meu amor por ti tem muita emoção
mas juízo nenhum!
Elisa Salles
ABACAXI
Espinhada coroa
Casca grossa, fonte tupi
De versos tão atoa
Um poema, um abacaxi!
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Cerrado goiano
