Versos com Rimas dia da Arvore
Não morre aquele que deixou na terra a melodia de seu cântico na música de seus versos.
Mulher
Mulher lua
A outra face, a face nua
Mulher terra
O que é mistério, o que se espera
Mulher natureza
O que é firme, o que é beleza
Mulher força
A gravidade, a correnteza
Mulher água
O nascimento, a incerteza
Mulher vida
Por toda parte, a tua semente.
Mulher gente.
Eu acredito na força interior, eu acredito no amor
Eu acredito nas pessoas (ainda)
Eu acredito que todo mundo merece uma segunda chance
Eu acredito que todos nascemos bons
Eu acredito na força da natureza
Eu acredito que o bem sempre pode vencer o mal
Eu acredito que tudo se transforma através do amor
Eu acredito em quem se acredita
E eu acredito que no fim o que todo mundo quer é ser feliz
E que existe um Pai amoroso que torce por nós
Por cada um de nós de modo único
Eu acredito que para todas as perguntas existem respostas
Eu acredito na amizade, na harmonia, na verdade
Eu acredito que posso ser melhor a cada dia
E mais que tudo isso, que eu posso aprender mais
A cada dia... eu acredito ....
Quem crerá nos meus versos no futuro,
Plenos que estão todos de teus altos merecimentos?
Apesar de bem o saberem os céus, serem só um túmulo
Que oculta mais tua vida, e não revela sequer a metade do que vales.
Se transmitir pudesse eu a beleza dos teus olhos,
E em números nunca dantes vistos, chegar a enumerar todas as tuas graças,
As épocas vindouras diriam por certo, como mente este poeta,
Tais coisas celestiais jamais foram propriedades de rostos terrenos
Assim os meus papéis, amarelados com o tempo,
Seriam muito zombados, como belhos mais cheios de lábia que verdade;
E tudo que te é devido, chamado de loucura de poeta,
E o metro forçado de algum delírio antigo
Mas se algum filho teu viesse então
Viverias duas vezes; - tanto nele, quanto nos meus versos.
Identidade
Matei a lua e o luar difuso.
Quero os versos de ferro e de cimento.
E em vez de rimas, uso
As consonâncias que há no sofrimento.
Universal e aberto, o meu instinto acode
A todo o coração que se debate aflito.
E luta como sabe e como pode:
Dá beleza e sentido a cada grito.
Mas como as inscrições nas penedias
Têm maior duração,
Gasto as horas e os dias
A endurecer a forma da emoção.
Eu
Até agora eu não me conhecia,
julgava que era Eu e eu não era
Aquela que em meus versos descrevera
Tão clara como a fonte e como o dia.
Mas que eu não era Eu não o sabia
mesmo que o soubesse, o não dissera...
Olhos fitos em rútila quimera
Andava atrás de mim... e não me via!
Andava a procurar-me - pobre louca!-
E achei o meu olhar no teu olhar,
E a minha boca sobre a tua boca!
E esta ânsia de viver, que nada acalma,
E a chama da tua alma a esbrasear
As apagadas cinzas da minha alma!
Leia as palavras de um poeta no tempo em que ele era jovem
E encontrarás versos que serão como um elixir para a vida.
Leia as palavras de um poeta quando este começa a envelhecer
E encontrarás versos que mais parecerão um xarope
Que na melhor das hipóteses curará alguma tosse.
Tu és a matéria plástica de meus versos, querida...
Porque, afinal,
Eu nunca fiz meus versos propriamente a ti:
Eu sempre fiz versos de ti!
VERSOS
Versos! Versos! Sei lá o que são versos…
Pedaços de sorriso, branca espuma,
Gargalhadas de luz. cantos dispersos,
Ou pétalas que caem uma a uma.
Versos!… Sei lá! Um verso é teu olhar,
Um verso é teu sorriso e os de Dante
Eram o seu amor a soluçar
Aos pés da sua estremecida amante!
Meus versos!… Sei eu lá também que são…
Sei lá! Sei lá!… Meu pobre coração
Partido em mil pedaços são talvez…
Versos! Versos! Sei lá o que são versos..
Meus soluços de dor que andam dispersos
Por este grande amor em que não crês!…
Vou imprimir novos rumos
Ao barco agitado que foi minha vida
Fiz minhas velas ao mar
Disse adeus sem chorar
E estou de partida
Todos os anos vividos
São portos perdidos que eu deixo pra trás
Quero viver diferente
Que a sorte da gente
É a gente que faz
Quando a vida nos cansa
E se perde a esperança
O melhor é partir
Ir procurar outros mares
Onde outros olhares nos façam sorrir
Levo no meu coração
Esta triste lição que contigo aprendi
Tu me ensinaste em verdade
Que a felicidade está longe de ti
Que a vida ensine que tão
ou mais difícil do que ter razão, é saber tê-la.
Que o abraço abrace.
Que o perdão perdoe.
Que tudo vire verbo e verbe.
Verde. Como a esperança.
Pois, do jeito que o mundo vai,
dá vontade de apagar e começar tudo de novo...
Se uma pessoa é perseverante, por mais que seja dura
de entendimento, se fará inteligente e por mais que
seja fraca se transformará em forte.
O amor...
Ah, o amor...
O amor quebra barreiras, une facções,
destrói preconceitos,
cura doenças...
Não há vida decente sem amor!
E é certo, quem ama, é muito amado.
E vive a vida mais alegremente...
Ponha a saia mais leve, aquela de chita, e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternura e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim. Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela.
Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteria.
Nota: Trecho de um texto do autor, muitas vezes atribuído erroneamente a Carlos Drummond de Andrade.
Se o amor existe, seu conteúdo já é manifesto. Não se preocupe mais com ele e suas definições.
Cuide agora da forma. Cuide da fala. Cuide do cuidado. Cuide do carinho.
Cuide de você. Ame-se o suficiente para ser capaz de gostar do amor e só assim poder começar a tentar fazer o outro feliz (ou melhor, permita-lhe ser feliz com você...)
Enfeite-se com margaridas e ternuras
E escove a alma com flores
Com leves fricções de esperança
De alma escovada e coração acelerado
Saia do quintal de si mesmo
E descubra o próprio jardim...
Nota: Trecho de um texto do autor, muitas vezes atribuído erroneamente a Carlos Drummond de Andrade.
Não me refiro ao olhar apaixonado.
Falo de algo além.
Falo do olhar que paralisa no outro
e não se pode desligar.
Que se apavora de adivinhar-se
possivelmente feliz e se descobre em profundidade
e espanto no poço do outro, no fundo do qual
mora uma certeza nunca antes confirmada.
Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança.
De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim.
Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passa debaixo de sua janela.
Ponha intenção de quermesse em seus olhos e beba licor de conto de fada.
Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteria.
Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário para fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido.
Nota: Trecho de um texto do autor, muitas vezes atribuído erroneamente a Carlos Drummond de Andrade.
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