Versos com Rima das Estacoes do ano
Vá e leva contigo o bem mais precioso que há em mim...
Meus versos...
Minhas delicadas e grossas palavras...
Meus sentimentos...
Meu amor.
Vai e decide se me levará ou se me deixará...
Vá, e me leve em seu coração, no mais profundo, pra que ninguém ache e nem me perca...
Vá, mais vê se volta logo...
Vá, e leve com você meu precioso tesouro, minha escrita...
Vá, só não esqueça de mim...
Vá, vida minha... eu nunca te esquecerei.
Vá, ama minha... Sempre te esperarei.
Vá, vá depressa... E saiba que te amarei! Hoje, amanhã e depois,
Nas vozes que se entrelaçam, ecoa a dor,
Do cálice que transborda, grito de clamor.
Entre versos e acordes, segredos a revelar,
A canção da resistência, no ar a flutuar.
Na ditadura que oprimia com mão de ferro e frieza,
A música se tornou a voz da natureza.
E nas entrelinhas, a luta a florescer,
A poesia em harmonia, a liberdade a renascer.
Cálice de palavras fortes, protesto em canção,
Contra o regime implacável, brotou a revolução.
Com letras que enfrentaram o silêncio e a censura,
O Brasil encontrou na música a sua candidatura.
Hoje, lembramos com respeito e emoção,
A poesia que desafiou a opressão.
Nas notas e nos versos, persiste a inspiração,
Do cálice que transborda, em nossa memória, a canção.
Nos versos que trago, encanto e paixão,
Surgiu uma morena, divina inspiração.
Seu olhar reluz, como estrelas no céu,
A morena mais linda, encanto sem réu.
Seus cabelos negros, como a noite sem fim,
Envolvem meu ser, me levam ao jardim.
Sua pele morena, suave como o luar,
É um convite ao amor, é difícil resistir.
Seus lábios carnais, como pétalas de flor,
Despertam desejos, um doce sabor.
Seu sorriso encanta, ilumina o caminho,
A morena mais linda, um presente divino.
Com passos leves, ela dança no ar,
Um balé perfeito, é impossível ignorar.
Seu jeito cativante conquista corações,
A morena mais linda, rainha das emoções.
Oh morena querida, és um sonho real,
Teus encantos transcendentais não têm igual.
Neste poema te exalto, com amor profundo,
A morena mais linda do mundo.
Nos versos do meu coração, ecoa o amor em profusão.
A mulher da minha vida, é minha eterna companheira querida.
Seus olhos brilham como estrelas, sua voz acalma minhas tormentas.
Seu sorriso ilumina meu caminho, com ela, tudo fica mais bonito e divino.
Seu toque suave é como uma carícia, seu abraço me traz paz.
Sua força é admirável e inspiradora, ela é a minha musa, minha protetora.
Mulher da minha vida, és um tesouro, com você, o mundo é mais colorido e lindo.
Agradeço por ter você ao meu lado, minha amada, meu amor verdadeiro.
Para escrever os meus versos
Não preciso de estudo
Observo o universo
E o mundo que tem de tudo
Vejo a chuva chegando
A lua na noite escura
Uma criança chorando
Ou um cachorro na rua
Uma rosa no jardim
Ou no vaso em minha mesa
O perfume de jasmim
Ou mesmo uma vela acessa
É tanta informação
Que nem posso imaginar
Além da imaginação
Eu posso poetizar
Eu faço dos meus versos
Um tipo de oração
Como se estivessem impressos
No livro do coração
A noite quando me deito
Recordando o meu dia
Projeto sempre em meu leito
Um amanhecer que irradia
Mas nem tudo é atendido
Nessa minha oração
Mas fico agradecido
Parto pra prorrogação
Soneto da Unificação Cósmica
Escrevo sobre a essência da existência,
Em versos forjo a nova cosmogonia,
Unifico a matéria e a consciência,
No altar do tempo, numa eterna sinfonia.
Múltiplas dimensões, numa oculta ciência,
De piramidais segredos em harmonia,
Ergo-me entre o sentir e a transcendência,
Na coletiva mente da minha utopia.
Átomos dançam sob o olhar divino,
Invisíveis laços a turbilhonar com o destino,
Numa interdimensional realidade que defino.
Na vanguardista maquina do despertar,
A consciência se expande ao singular,
Que humanidade sonha em desvendar.
Se o amor fosse um poema,
teria os teus olhos escritos na primeira linha,
mas os versos de encantar,
seriam os teus óculos por cima.
OS TEUS VERSOS
Disse-me um dia, querida, loucuras
Em versos raros a sua boca,
Que dolente t'eras nas alturas
Dos teus infinitos mundos, e louca
Foi tua memória a imaginar... alvuras
Na minh'alma, mesmo pouca
Sentindo os teus versos que me duras
Desde o renascer que me toca
O coração. Que, em sangue rubro,
No beijar dos teus versos eu perduro
O amor, naquele beijo que não dei.
E daqueles sentimentos que me diz
Ser tu a mulher que eu não fiz
Felicidades, e que ao mundo não beijei.
Corpoema
Te olho e te meço
dos pés a cabeça
Te benzo e te curo
Te viro e rabisco
dos versos ao avesso
Te puxo e largo ao largo
languido verso sem rima
inodoro, amorfo
Te amasso e rasgo ao meio
com ódio e asco
Lentamente te monto e encaixo
letra por letra
olho por olho
dente por fora
por dentro
no corpo desse poema.
Eu componho versos,eu componho vida.
Vida que vejo, vida que vivo.
Eu componho música, música que sinto,
música que vivo.
Componho poesia, pois a vida é feita de versos.
Componho a alegria, lágrimas e muito sorrir, pois eu prefiro a felicidade a viver o amargo de não ser feliz.
Descrevo as dores, pois elas fazem parte do sentir, mas prefiro compôr o amor, pois esse sim ensina o ser humano a servir.
O sentir de um coração
Versos que causam reflexão
Reflexão em relação vida
A vida que escolheu para te
Vida vazia, cheia de medos
Não importa é vida
Você escolheu para si
Será ela recheada de bons proveitos
Sei lá!
Diga você.
Qual a vida escolheu?
Vida bandida.
Vida feliz?
Vida que se faz e diz.
Não importa, é vida
A vida que escolheu para te.
Poesia de Islene Souza
Versos de amor
(Quadra)
Um verso poético é animador
Quando o desejo é uma mulher
É a expressão maior do amor
Ser feliz é o q' todo mundo quer
Teus versos
A poesia compartilhada,
É como a maresia vai e
Volta. A sua poesia é
Ventania faz tremer a
Minha alma, de tão perfeita,
Que ao mesmo tempo abala a
Minha estrutura e leva a loucura,
Quando leia-o teu verso a tua rima,
A tua alma encarnada em poesia em
Poemas, traz alegria e esperança para a Minha alma.
Quando cala o poeta
Mas um dia o poeta cala
O que fica são seus versos
Como folhas ao vento
ou um mapa aos corações
Que perpetuam o amor
universo de emoções
Quando cala e escreve
leva amor aos quatro ventos
Mas um dia ele se cala
em um mar de sentimentos.
O remédio pode estar nas palavras
Escrever acalma
A raiva se dispersa em versos enrolados
Em uma prosa sem legenda
Tradução nada literal de conflitos íntimos
O sentimento ainda está lá, contido
Guardado, trancado
Ele existe, se omite
Volta sem avisar
O remédio está nas palavras
Escrevi, estou calmo.
No palco da vida, entre versos e dor,
No doutorado da existência, um árduo labor.
A pandemia dança, um espetáculo sombrio,
No teatro da alma, um drama vazio.
A morte do pai, um ato desolador,
A depressão da mãe, um roteiro de pavor.
No enredo do destino, sem licença para sonhar,
Crises constantes, a trama a se desenrolar.
Palavras cortantes, gestos marcantes,
Na poesia da vida, um trágico instante.
A dor se entrelaça nos versos que ecoam,
A violência que embaraça, em sombras que se entoam.
Noite após noite, a mesma encenação,
Um teatro obscuro, sem redenção.
Engolindo o choro, a plateia silente,
A alma ferida, um drama latente.
Que a sabedoria seja a protagonista,
Nesse épico de dores,
Para não se render,
E sim, simplesmente,
Transcender.
por trás
da porta estava
escrito Mia Couto.
os versos
encontravam-se espalhados
em pequenos
pedaços de papel.
o clima estava frio
e o c éu cubria-se
de nuvens escuras.
olhei cada linha
“sem mover os pelos
que recobrem a pálpebra.”²
aquelas palavras colocaram-me
a vaguear numa ilha
de sílabas sem lei.
ZÉ MATUTO
Pensando na amada
Andava numa tristeza
Declamava versos
Falava da sua princesa
No mundo não tinha
Outra com aquela beleza.
Descreva com paixão
Tens a voz aveludada
Sua pele é macia
Tua boca foi bordada
Com pincel de beleza
Volta, minha amada.
A saudade tá matando
Triste e tão sozinho
Penso o tempo todo
Nós bem juntinho
Feliz olhando a Lua
Aqui em nosso cantinho.
Meus olhos lacrimejando
O pensamento te chama
O coração sofrendo
O vazio em nossa cama
Hoje resolvi enviar
Uma carta e um telegrama.
Quem sabe responde
Sem você é um deserto
Volta logo meu amor
Quero aqui bem perto
A nossa história
Deus escreveu certo.
Irá Rodrigues.
Sobre o que vou falar?
Não tenho nenhuma inspiração.
Após centenas de versos dedicados a ti, parece que escrevo em vão.
Procurei em tantos outros olhares algo que me lembre o teu,
algum que me fizesse imaginar se quer uma possível paixão.
Sobre o que vou falar? Não tenho nenhuma inspiração.
Amores antigos? Não...
