Versos e poemas caipiras

Cerca de 113 versos e poemas caipiras

O poeta é um caipira disfarçado de intelectual.

Inserida por odiloneuzebio

⁠A vida sem viola fica muito monótona, por isso, continuo tocando viola caipira de 10 cordas com muito prazer!

Inserida por luizborgesdosreis

Os brasileiros são caipiras, desconhecem o outro lado, e, quando conhecem, encantam-se.

Trenzinho Caipira

Lá vai o trem com o menino
Lá vai a vida a rodar
Lá vai ciranda e destino
Cidade e noite a girar
Lá vai o trem sem destino
Pro dia novo encontrar
Correndo vai pela terra
Vai pela serra
Vai pelo mar
Cantando pela serra do luar
Correndo entre as estrelas a voar
No ar no ar no ar no ar no ar
Lá vai o trem com o menino
Lá vai a vida a rodar
Lá vai ciranda e destino
Cidade e noite a girar
Lá vai o trem sem destino
Pro dia novo encontrar
Correndo vai pela terra
Vai pela serra
Vai pelo mar
Cantando pela serra do luar
Correndo entre as estrelas a voar
No ar, no ar, no ar

E que nunca me falte
a boa música, gente divertida, o som do violão,
a moda caipira juntando a família,
o cafuné pra dormir e tentadores desafios.

⁠Fale bem ou mal meu bem...
Sou mulher resolvida com meu eu interior!

Inserida por caipiraassistida

Percebo que sou um caipira preso na liberdade de Goiânia. Tenho vontade dar uns cascudos na cabeça de quem plantou prédios, um lado do outro, no Setor Bueno. Penso que o pior lugar de Goiânia para se morar é aqui. Idiota de quem o inventou cheio de arranhas-céus de narizes arrebitados.Até a lua nesse lugar só aparece acima dos prédios. A impressão é a de que a lua do Setor Bueno é diferente de outros lugares; já surge no zênite. (Do livro de crônicas Romanceiro de Goiânia - Doracino Naves).

No cadim do meu mundim

As veis nenhéy

Inserida por Acropolle

Eu sou um caipira que gosta de pensar...
Cheguei a conclusão de que a ant-matéria e matéria escura são a mesma coisa em estágios diferentes, ambas tem propriedade de agregação atômica inversamente proporcional ao decaimento atômico!

Me inspira! Respira, sim, ela me pira, essa moça vestida de caipira com sorriso que do sério me tira.
No dia que falei à lua, no meio da rua, no teto de céu, pedi a Deus que me desse a sentença, que curasse a doença do seu pobre réu, Ele sorriu achou engraçado, me disse que amar nunca foi pecado, mas mesmo assim me deu o julgamento e a você me prendeu, disse que era perpétuo, mas estaria por perto cuidando do que prometeu.
Se eu soubesse que assim fosse toda prisão, já teria cometido todos os crimes, roubado bem antes o seu coração..."

Mago jovem e sem barba?
Que fada feia... E não tem varinha de condão!
Bruxa boazinha?
Caipira bonitão!

Nem toda patricinha é metida
E nem toda metida é antipática.
Nem todo caçula é mimado.
Nem toda irmã mais velha é chata.

Nem toda pessoa do interior já andou à cavalo na vida
E há quem diga que muito chocolate não faz mal.
Tem pitbul que não é bravo.
E tem gente que não gosta de praia, mesmo morando no litoral!

Nem toda goiaba tem bichinhos.
Nem todo Natal tem presentinhos.
O papai também tem medos.
A mamãe também tem segredos.

Nem toda prova de matemática é difícil.
Os dias de férias, nem sempre são todos de sol.
Nem todo dia de chuva é sem graça.
Posso me divertir na praça ou também dentro de casa.

Não há uma fórmula pra tudo
Não há para tudo uma regra.
Cada pessoa é o que é.
Não importa se é branca, negra ou amarela.

Pão de queijo
Frango caipira
Café passado na hora
Singeleza que inspira.

Inserida por wagner_r_oliveira

SONETO CAIPIRA

Fogão de lenha na poesia a poetar
Panela a chiar, vastidão pela janela
Cheiro da noite no negror sem tramela
Desprendendo olor na roça aformosear

O entardecer se tingindo de canela
No céu estrelas soturnas a navegar
Em uma sensação de paz, de amar
Amassando jeito matuto na gamela

É só silêncio, cigarro de palha a pitar
Saudade esfumaçada na luz de vela
Arando sensos num canoro devanear

Depois, uma pitada de solidão donzela
Acalentando as lembranças a revigorar
Ah, gostoso a vida caipira na sua tutela

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

NOIS É CAIPIRA MAIS É ISPERTO

Uai, sô!
Dirma achô,
Que minero era borocoxô.
Mais inganô.

Nem com o vento,
A subida implacô.
No quarto ficô,
Na eleição qui disputô.

Um Pimenter tamem tentô,
Mais longi ficô.
Tamem num implacô.
Agora, com a cumadi Dirma,
Vai fazê companhia pro vovô.

Mais teve um que ficô,
Sr. Neves por poco iscapô.
Essa eleição muito insinô.
Pulitico, tome rumo, faiz um favô.
Respeita nois. Num se brinca com o eleitô.

Um tar Zema feiz bunito,
Na surdina e sem grito.
Anastasia ficô pra trais,
Num aprendeu como se faiz.

Agora é só us dois,
Com muito feijão com arroiz.
A genti dexa pra dispois,
Pra escoiê o miô dus dois.
Élcio José Martins

Inserida por elciojosemartins

Bebe?

Cervejando a aproximação,
Caipirando a conversação,
Vinho, Café da manhã, intimidade,
Vespertinando um capuccino...
Liberdade!?!?

Inserida por CapraRafael

Em tempos de guerra.
Urubu vira frango caipira.

Inserida por Lucio11

Nao Sou Apenas Um Famoso
Sou apenas um Caipira Matador.

Inserida por IohannMateus

CHÃO CAIPIRA, CERRADO

Calmo, entre os arbustos, num éden
Em lufadas de silencioso espavento
O cerrado, do horizonte passa além
Cantos sussurrante, pássaros ao vento

Quimeras sobre o chão aqui tem
As flores em um divino advento
O sertão é periódico, também,
É vida em regular renascimento

Ardes, em uma secura tão bravia
E da ternura o verão é clemente
É terra de gente da roça, caipira

Mas deste povo só se tem valeria
Cantoria que já vem na semente
De muita fé, desfastio e pouca ira

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17 de março de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

Inserida por LucianoSpagnol

⁠INFORTUNO

Falas de solidão, eu ouço tudo e calo
Ó saudade! Rude e regateira caipira
É. E é por isto que o vazio me imbuíra
A alma, no silêncio, infortuno vassalo

Viver! Quando virei por ter intervalo
Entre a dor e o sofrer que não espira
No tempo, e me põe nesta mentira
Da esperança dum amor para amá-lo

Pois é agridoce sentimento sagrado
Que leva a noite insone no cerrado
Messalina sensação, refutado fulcro

Falas de amor, e eu me desalento
Paixão na minha sorte é tormento
Intento para eu levar pro sepulcro

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09/09/2020, 13’43” – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol