Versos Antigos de Criancas
Pensando no tempo, ele parou
Voando com o vento, e ele passou
Parei na escrita,
Dos versos e rimas
De uma estória cantada,
De uma cidade encolhida,
Em rebanhos desertos,
Em estradas escuras,
Nas esquinas de ruas,
Ou em lugares distantes,
Viagens á mares,
Pensamentos constantes,
Me fazem refletir,
Que realmente o que eu vi não estava ali,
Tudo ilusão de uma mente careta e sem rumo,
Meu destino eu encurto com essa lata de cerva
E esse maço de fumo.
Toques na boca,
Celulares ligados,
O transito em transe,
Da vida um romance,
Do romance uma estória,
Dessa estória um desejo,
Do desejo um olhar,
Desse olhar vejo você,
Em você encontro o caminho,
O caminho da vida.
Servir-te-ei os mais belos versos
Em conchas coloridas
Para que sorvas de mim
Todo meu amor, toda minha vida
Sim! Sou teus versos reescritos, impuros e aflitos
Como a vertigem, doce e quente da paixão
arremetendo aos delírios da compreensão
Ah! Alucinação impenitente da minha saudade...
Entra em mim como doença, dor intensa
Aí não falo, engulo o grito
Não durmo, me agito
fico insana, me torno a mais profana de todas as mulheres
faço todas as tuas vontades, perco a identidade
abandonada, lânguida e sem defesas
desejo o meu desejo, servido em tua mesa
ser a entrada, o prato principal e a sobremesa
Andando eu vou
estrada a fora
com o rosto molhado
e os versos rasgados
o corpo cortado
pela minha solidão
Andando eu vou
com o coração na mão
em busca de felicidade
esquecendo a saudade
e querendo o bem só de quem me quer
esquecendo as lembranças de uma vida qualquer
pensando em formar felicidades falsas
para de novo um dia eu sonhar, como você faz falta
Foi-se a vida
Em ferida
Despedida
Desmedida
Desregrada
Foi-se em versos
Sem prosa
Em palavras
Não faladas
Foi sem foice
Tomada por pragas
Ervas daninhas
De ciúme, orgulho,
Coisas mesquinhas
Foi-se a sorte
E a morte
Foi-se em vida
Eu posso gritar
Fazer barulho
Me entregar nos versos
Criar canções
Te mostrar o meu melhor sorriso
Mas é o meu silêncio
Que mostra quem sou
Quem afina a dança
Quem diz tudo sobre mim
Quando na realidade
Eu não sei nada ..."
A frente
Um muro
Um abismo...
O Futuro.
Hoje sou feito de versos
E amanhã?
Água descontrolada
Inodoras
Gelo derretendo
Lama escorrendo
Ficção?
É sabido
Nada sei,
Mas ainda sonho.
Oh Mina, ainda não me esquece não! e se liga na minha rima
Escuta esses versos que eu fiz de coração
Se chora não vale, mas pode baixar a cabeça
Olhar pro seu lugar, o chão!
2 x Não somos ratos de laboratório, não somos sua diversão
Somos carne e osso de verdade
Se não “guenta” senta e chora, ai mina
Você exala ingratidão.
Lamentável hoje, pessoas prezam
Outras rezam, mas todas mesmo querem
Sua absolvição!
Chamam de reciprocidade, eu chamo de falsidade
Não existe amor entre duas pedras muito menos
No seu coração!
Se acha foda! Diz que tem o mundo ao seus pés
Sabe o que é? Não nos envolva neste seu mundo de imaginação
Na vida que “cê” preza, tu é só mais uma nessa peça de teatro ou circo!
Onde a artista de verdade é você, uma palhaça deitada na lona
Usada, metida a durona.
Mina por favor não se aproxime mais
Você é página virada, carta fora do baralho
Sua presença ou mesmo olhar já nem me satisfaz
Querida mamãe...
Se eu fosse um poeta, escreveria os mais lindos versos para te encantar
Se fosse um musico, comporia a mais bela sinfonia para te homenagear
Se fosse um mergulhador iria até o fundo do mar e traria uma preciosa pérola para te presentear
Porém tudo que sou é este sonhador; que neste peito sofredor
Transbordando de amor estas poucas palavras tenho para lhe dar.
Já não sei mais nada
Já se foram os versos as palavras
Junto com as memórias
Se foram como poeira no vento
Não existe rima no caos
pois nenhuma ordem tem meu pensamento.
Inspiração agora demora,
só expurgo as toxinas do meu peito
Talvez um dia os ventos que entrem em meus pulmões tragam alívio ao meu tormento.
VERSOS SERENOS
portanto, pouco a ser dito
pois tanto o quero escrito
tanto que a fera se revolta
se, entretanto, nada volta
meu urso hiberna e sonha
nesta oca caverna tristonha
à espera de um clima ameno
quando sairão versos serenos
surdos são testemunhas
de crime sem perdão,
calado por simplesmente pensar
e falar em versos,
que são prova do crime, nostálgico,
a fama que desdem são sobras na sarjeta..
Visto cara de coruja afoita
seca por beber de noite
versos noturnos de canudinho
nos períodos diurnos
Sô passarinho adormecido.
Desgastei o verbo amar em versos à você.
Descobri com custos que amor é muito mais do que dizer eu te amo.
SONETO DE 16 VERSOS – N. 01
Vem ver o mar comigo agora eu mando em vocee
Vem ver o mar comigo agora vem ver agora...
Eu mando em vocee minha escrava para sempre agora
Que eu amei não agora
Eu sou um poeta. Eu ando pelas ruas com a minha
Metralhadora no ombro de lado
E eu ando com Granadas junto na cintura
Tenho uma espada guardada no meu robocop
Eu te dei tudo e vocee não quis o nada
Vocee sempre será a namorada que com liberdade eu
Aceitei
Vem ver o mar que eu vou chegar de baleia
O mar deve ser amigo daquele que ama na beira do mar
Eu tenho no bolso uma semente de mar
Que guardei de quando vocee virou as costas
Pro mar
(EDSON CERQUEIRA FELIX)
SONETO DE 16 VERSOS – N. 02
E eu ando a andar pelo mar de junho e julho
Por estes mares e marés eu consulto no relógio
A tábua de maré
A bússola no sul aponta pr’outra direção
E olha eu aqui nos livros e nas prateleiras
Vocês que acharam que eu estava na lua
Sempre aqui em olhares por toda a parte
Mas falando em mar, eu estou no ar
Falando em mar, eu vejo pedras
E eu vejo árvores submersas não afogadas mas há quem queira
Fazer isso e há quem não queira ver isso
Cujos sonhos deploram a conduta de pessoas pequenas
Preserve os polvos, preserve os peixes, preserve baleias
PRESERVE AS TARTARUGAS DO MAR, ÁGUA, SOLO
Preserve os macacos, as flores
TODA FLORA-FAUNA (pReSeRvAr). Preserve os poetas românticos verdadeiros
(EDSON CERQUEIRA FELIX)
SONETO DE 16 VERSOS – N. 03
Eu não entendi nada desse tal projeto
Deve ser de alguma lei para sabe-se lá o quê
Só estou a me divertir, escrevendo qualquer coisa, mas que
Você não sabe fazer, ou seja, olhos de gato na escuridão
Mas eu vejo da minha segunda mansão
Com paredes de vidro que eles-elas,
Não sabem se portar, não sabem me ver de onde eu escrevo as
As escrituras. E é uma loucura
Mas no meu ouvido falam anjos que querem a minha companhia
Compania mesmo. E falam muitas coisas bonitas
Noutras palavras, coisas feias, mas eu decido e escolho tudo aquilo
Que é do meu agrado
Então seleciono as estrelas que devem falar e as que não devem
Faço tudo isso com um nome bíblico = Uzi
Mas o que eu gosto mesmo é de golpear com uma katana feita pra mim
Daí é hora de um passeio nas ruas da Disney...
(EDSON CERQUEIRA FELIX)
SONETO DE 16 VERSOS – N. 04
Ainda hoje, muita, muita gente, a matar ou estrangular aquela que põe
Ovos lindos e perfeitos
Como se fossem ficar impunes, mas eles(as) dizem
Que estavam com fome
Então cortem um dedo ou uma mão sua (de vocês e comam)
Que história essa (interrogação)
Abrir a galinha para ver o que tem dentro
Vai encontrar carne branca para agir como um(a) animal
Ou pior ainda que um animal
Um lobs-homem (uns vampiros) Vocês não me enganam!
E eu aqui perdendo o meu tempo ou investindo em quem
Nada têm [nada]
Não seja tão mesquinho a esse ponto de tomar da galinha dos ovos...
A sua, sua vida, pois Sua vida é a minha vida
A galinha dos ovos de ouro foi posta pra fora do seu ninho
Enquanto ainda era um patinho feio
(EDSON CERQUEIRA FELIX)
SONETO DE 16 VERSOS – N. 05
Vamô lá, sem rumo e sem destino, mas no automático pra algum lugar
Eles dizem, stop please!!
E dizem: está chamando a polícia (tudo desculpa pra roubar e quebrar)
Demorô! Vem, mas não se esqueça (eu tô quieto) Se liga!
E eu ligo eles! Os vermes pra comerem os restos do lixo de vocês
Não confunda as coisas. (entende; INTERROGAÇÃO)
Jogo limpo.
JOGO LIMPO! [ . ]
De vez em quando, para não dizer sempre (porque é sempre, eles os pequenos)
Se acham grandes, mas são ciclopes, só enxergam de um olho
E não vêem que apesar do seus tamanhos, tem uma visão só
E eu aqui com três [ 3 ]
Existem palavras que o vento não leva e nem livros que se perdem no vendaval
Não serei um móbile solto ao furacão
E sim o golpe do furacão que viaja rápido em toda a direção
Se o vento quiser levar, que vire muita chuva. Um Novo Dilúvio...
(EDSON CERQUEIRA FELIX)
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