Verso de Paixão
Surgindo novamente do nada, você voltou; assim como minha paixão por ti.
Tão misteriosa, tão obscura.
Seu coração guarda segredos que nem mesmo eu posso entender.
Eu amo você, isso nunca mudará.
Você é meu fantasma do amor, que prometeu jamais me deixar sozinho neste mundo sombrio e cruel.
- Sumindo.. Reaparecendo.. Assim ela é, tão misteriosa e tão bela.
Por amor...
Eu ando buscando maneira
De encontrar sua paixão
Que em fuga, se perdeu
Após inglória decepção
Eu ando buscando jeito
De atravessar suas guardas
Para abraçá-la, com efeito
Dar guarida a seu corpo em meu peito
Eu ando buscando desculpas
Para aportar no cais os seus não’s
Que navegam tristes em mim
Em naus, num branco e preto sem fim
Eu ando buscando por ti
Que por medo, se perdeu em si
Medo de aceitações, medo de amar
De decifrar seus mistérios e aprender a voar
Almas gêmeas?
Não , mais além :
almas companheiras .
Mais que paixao
mais que amor
bem mais do simples palavras.
Somos poesia
versos que se encontram
e se perdem no infinito
da imensidão azul .
Sinto-te e te sonho
na brisa que me toca
no pensamento que me inunda.
Somos poesia
E se te amo ?
Não te amo, não.
muito mais além
Poemo-te
e para sempre hei de te poetizar ...
Uma nova mulher
Que venha essa nova mulher
Que grita dentro do peito
Com Sede voraz da paixão
Cicatrizes no rosto
Que o tempo deixou
Olhos felinos, pele acetinada
Perfume da sedução
Exala no seu andar
Segredos ocultos
No olhar de mulher
Sua beleza, está em sua história
Venceu vendavais...
Curou suas feridas, com o amor que carrega na alma
Que saia de dentro de mim
O amor mais puro, guardado no peito
O sorriso aberto
Um olhar marcante
Que penetre no íntimo
Percorrendo as essências
Dessa nova mulher
Que sai pra fora
As vontades reprimidas, infindas
Um novo amor, venha para ocupar os espaços vazios
Dessa nova mulher
Que começa de novo
Sendo dona de si
Autora: Simone Lelis
19/04/2018
ENQUANTO HOUVER...
Enquanto houver...estrada, caminhe.
Enquanto houver...paixão, ame.
Enquanto houver...lágrima, deixe-a rolar.
Enquanto houver...luta, batalhe.
Enquanto houver...esperança, não a deixe ir embora.
Escravo da paixão
Eis me aqui, ainda respirando ao lembrar-me do seu perfume;
Eis me aqui me confortando nas lembranças dos seus abraços;
Inspiraste-me como de costume e agora não posso evitar compor estes pequenos traços;
Você é presente nos meus sonhos, da madrugada ao amanhecer;
És perfeita de lábios risonhos e pensando em ti que anseio viver;
No samba rock que pulsa meu coração, quero encontrar meu norte ou uma luz em qualquer direção;
Serei guiado pelos versos de sua voz, pelo brilho do seu olhar em oração,
Guia-me no caminho melhor para nós, e pelos rios de águas cristalinas me fazendo apaixonar;
Serei teu criado, escravo da paixão, serei o teu eterno namorado, serei teu consolo livre de solidão;
Eterniza em mim o teu sorriso, grava o teu nome no meu coração,
Leia estes pequenos versos, dê um sorriso, e lembre-se que estou aqui morrendo de paixão...
Regue sua vida todos os dias com doses de humor, doçura, leveza, paixão, gratidão e amor!
E assim florescerá o mais belo jardim da sua existência...
@elidajeronimo
DESCOBRI QUE TE AMAVA
Descobri que te amava,
Quando você me beijava de paixão,
Como se eu fosse o ar que você respirava,
O oxigênio que dá vida ao teu coração.
Descobri que te amava,
Quando você saia,
Desaparecendo na rua.
Quando não queria outra companhia...
Além da tua.
Descobri que te amava,
Quando você indagava se eu te queria,
E antes que eu pudesse te responder,
Você me dizia:
- É com voce que eu quero viver.
Descobri que te amava,
Quando deixei de pensar em mim mesmo,
Vivendo das tuas migalhas,
E ignorando teus erros.
Descobri que te amava,
Quando sem dizer nada me afastei,
Com a voz embargada e os olhos entre lágrimas,
Da tua vida, naquele dia, me retirei.
Rodivaldo Brito em 23.05.2019
Tá no coração a paixão
Tá no no perfume o odor
Tá na música a canção
Tá no jardim uma flor
Tá na tristeza a solidão
Tá em você meu amor!
PAIXÃO
Do latim:"passio": sofrer, ato de suportar.
Do grego: "pathos ou path": excesso, catástofre, passividade, sofrimento, assujeitamento, sentimento e doença.
Aparece subitamente num turbilhão de inconseqüência,
transgredindo o sentimento e a razão.
E assim como apareceu, se vai.
Deixando atrás de si um rastro de dor, de loucura.
Um som ensurdecedor de raiva e frustração,
Pois o que parecia belo já não existe mais.
E o que sobrou?
Algo disforme, sem vida, sem cor.
Algo que se embrenha na angústia e na dor.
Algo que destrói, no peito, qualquer moradia pro amor.
POETIZANDO:
A poesia não pede palco
Não demanda aplausos
É solidão, intimidade e paixão.
É sentimento que freme
Num turbilhão de emoção.
A poesia é marginal...
O poeta capital.
Não possui ser nem autoral
É abstrata atemporal.
A lente do amor grudou na retina e trouxe a realidade
para a paixão.
Agora, nela, vê-se poros abertos, veias desconcertantes
e azuis ao lado das narinas, que inspiram e expiram
o cansaço enfisêmico dos pulmões que já inflaram de
êxtase e susto
espera e dor.
Como é engraçada a miopia dos amantes histéricos.
Mas os olhos podem descansar do criativo,
as lentes revelam o cabelo debaixo da peruca e,
abaixo do cabelo, o couro. Que por vezes
escama e coça e dá vontade de escalpelar.
Como é engraçada a verdade que ninguém quer ouvir.
E aqueles, antes cegos, quase idiotas, reconhecem
primeiro a sombra, depois os relevos,
enfim as cores e as texturas.
E as lentes preenchem a transparência, entupindo-a
de estômagos, pâncreas, fígados e intestinos;
não dando mais para ver-se – vê-se o outro.
Então há o horror, e por fim, que é começo, o amor.
Como é engraçada a vida, posto que é só isso.
"A paixão é bela um tanto que apavora,a puberdade vem e aflora causando perturbação. É fogo abrasador, que queima sem ter calor,gasolina do coração. Unida a corpos na beira da cama,faz da vida seu panorama,primazia da emoção".
(Rodrigo Juquinha).
"A maturidade nos faz entender que amar não é doação, apenas. Não é paixão, apenas. Não é dedicação, apenas. Não é perdão, apenas.
É tudo isso. E bem mais.
É acordar sem saber o que esperar; mas esperar, sempre, a oportunidade de amar".
Sei e sinto!
Não quero continuar órfão do calor da tua paixão e da integridade do teu amor,
Sinto o clamor da tua alma nas noites frias,
Sinto o teu desejo se desprendendo de ti nos teus sonhos,
Sei! Porque ainda estamos de alguma forma conectados apesar da distância.
"Pedras rolaram em nosso amor,sepultando a nossa paixão. Águas caíram em nosso caminho,em gritos me afoguei sozinho no mar da solidão.Busquei ajuda e nadei,numa ilha deserta parei e morri na desolação".
(Rodrigo Juquinha)
