Verso curto
Tu e eu somos pedaços partidos,
Nós somos um verso quebrado.
Míseros e não escrítos, encanecidos
No abismo de um papel esquecido.
'Meu verso brota no campo
No aboio de um tropeiro
Da uma volta no universo cavalgando nas estrelas
E retorna ao Rio Grande
Falando em potro e mangueiras'
Por que não estamos juntos agora?
Não sei responder, não sei onde isso vai dar.
Fiz esse verso de madrugada pensando na gente, mas também pra ela se perguntar.
De que tempo falo
Falo de um tempo sem data,
e dele me reinvento.
Do que hoje verso em mim já houve.
Foi o melhor que colhi e ainda planto,
o que amanhã é passado.
Assim semeio:
O que é ausência e o que reparto
Dúvida.
Se um dia
Escrever o verso
Que de tudo diz
Estaria feliz, mas ferido
Talvez como Bandeira....
Iria para outro lugar
Na mente, uma videira
Pequenas lamparinas
O mar quebrando silente
Em deferência às meninas
Que alheias à dor, brincam
Ao redor de uma fogueira,
Fagueiras.
Juntei cada peça, escrevi cada verso, trilhei sem ter nenhuma pressa, e construí o meu universo...
eu sempre soube quem estaria lá,
Isso tudo pode ser uma anomalia temporal, estou falando do presente olhando pro passado e construindo o meu futuro
Dona do meu coração.
A cada manhã, um verso
Em momentos de inspiração
Tú és a minha musa
Dona do meu coração.
E cada palavra um porque
Cada letra me lembra você
Nenhum verso será capaz
De fazer eu te esquecer
Porque eu amo você!
conjugando o verso
o verso versado
ao poetar versa
num teor sagrado
inspiração diversa
num versar fiado...
da imaginação, em conversa!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21/03/2016 - cerrado goiano
O POETA (soneto)
O poeta busca
Em cada verso
O senso diverso
E o estro rebusca
Porém, perverso
Na sua enfusca
D’Alma, sarrafusca
O destino imerso
De instante a instante
Muda do riso à mágoa
Se alegra e, entristece
Do segredo sussurrante:
Da terra, fogo, ar e água
Causa a toda a sua messe...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
29/03/2020, 19’40” – Cerrado goiano
Você me pergunta se eu me escondo atrás das palavras.
Eu te digo: sou verso. É você que não sabe me ler...
Só lamento todas as vezes que fiquei calada vendo destroços
A cada verso uma lembrança que me machucou, mas me fez mais forte
Eu acredito na minha sorte, eu vejo histórias que doem na alma
Mas não sei nada do que sentiram e por isso canto pra ecoá-las
Uma rosa
Um riso
Vinhos
Uma taça
Um canto
Uma flor
Encanto,
Um olhar
Um poema
Um verso
O averso
Lados opostos
Nós dois
Carentes, sozinhos...
05/08/2017
Perguntado sobre o respeito ao povo nordestino, Matheus respondeu em verso:
"- Respeito a um povo que, com muitos motivos para chorar, segue em frente a sorrir. Pois desistir no dicionário sertanejo não existe, o negócio aqui é insistir."
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