Verme
Me chamaram de verme! Se sou? Claro! Prefiro ser um verme que faz diferença do que um verme insignificante como o que me acusa.
Não quero ser você, apenas quero um olhar jovem ou, quem sabe, antes ser esse verme em minha própria fossa, comendo detritos do que ser águia num espaço alheio.
O verme e a estrela
Agora sabes que sou verme.
Agora, sei da tua luz.
Se não notei minha epiderme...
É, nunca estrela eu te supus
Mas, se cantar pudesse um verme,
Eu cantaria a tua luz!
E eras assim... Por que não deste
Um raio, brando, ao teu viver?
Não te lembrava. Azul-celeste
O céu, talvez, não pôde ser...
Mas, ora! enfim, por que não deste
Somente um raio ao teu viver?
Olho, examino-me a epiderme,
Olho e não vejo a tua luz!
Vamos que sou, talvez, um verme...
Estrela nunca eu te supus!
Olho, examino-me a epiderme...
Ceguei! ceguei da tua luz?
O estuprador é um verme tão repugnante, que só a sua existência já é uma ofensa a qualquer ser humano.
A vida é cara a qualquer coisa viva; o verme rastejante lutará por ela. Naquele momento, era cara para mim, escravizado e tratado tal como eu era.
O Universo e o verme, tão diferentes e opostos, são reciprocamente importantes na obra divina. Portanto, não será a grandeza de um, que inibirá a humilde presença do outro... Ambos se precisam, ambos se completam...
VAI PASSAR
o vírus o verme o vice
o versa o vivo o morto
o ser o será o vil o vilão
o café o pão o trem
Dedicatória:
Ao verme que comeu a minha carne, roeu os meus ossos, e destruiu o meu coração minhas póstumas, você me tornou frio
Ao ver-me no sofá de pernas pro ar, minha mãe sempre diz: vai cuidar da sua vida, menina! Ela não entende que eu posso descansar um pouco porque já tem gente demais fazendo isso.
Mundo em decomposição por um triz
Transforma um irmão meu num verme infeliz...
indiferente ao crepúsculo do dia, vou-me transformando num deserto sem memória, a ver-me de mim mesmo, a perder-me...
EFÍGIE
No jardim de uma vasta casa Uma efígie estranha habitava E feito um verme se arrastava Ao relento ou ao vento Seja qual for a estação Chova ou faça sol Sempre lá ela estava Muda... Sentada... E tristonha. Seu olhar perde-se no horizonte De um passado distante Lágrimas instantaneamente Rolam pela sua senil face Falecendo no solo em enlace. Uma sombra sombria Em sua mente percorria E no seu coração já adentrou Depois fora embora Sem olhar pra trás Deixando ser semimorto Extinto de sentimentos Presenteando-a com grande angústia Sugou-lhe a comoção... e a razão Fê-lo prisioneiro da solidão.
SANGUE VERMELHO E SANGUE AZUL: AS CORES DA VIDA
Em algumas ocasiões da vida nossa pele fica vermelha, ou ruborizada. O que logo dizem é que ficamos envergonhados, mas há mecanismos fisiológicos por trás disso. Alguns fatos que levam a ruborização são o calor externo , o esforço físico, a febre ou as emoções.
O primeiro mecanismo que desencadeia o rubor, o calor externo, é percebido nas pessoas que acabaram de sair da sauna. Elas estão vermelhas como tomates, pois ocorreu nelas vasodilatação periférica para evacuar todo o calor absorvido. Ao ser submetido a grandes esforços o corpo produz grande quantidade de calor e tente se livrar deste também por vasodilatação periférica (veja o rosto dos maratonistas ou dos levantadores de peso). A febre induz aquecimento no corpo, que mais uma vez deve eliminar o calor excessivo_ e o faz aumentando o fluxo dos vasos subcutâneos. Então os responsáveis pela cor rosada da face são os vasos dilatados. Mas, ao contrário, quando estes se contraem nós empalidecemos. Emoções como raiva ou vergonha induzem a liberação de sinais neuronais que também dilatam os vasos subcutâneos.
Em determinadas ocasiões os lábios podem ficar azulados. Esse é o mais claro sintoma de frio. No frio intenso os vasos sanguíneos sofrem vasoconstrição a fim de evitar a perda de calor. As artérias quase não forneçam sangue arterial oxigenado aos tecidos periféricos, incluindo aí os lábios e logo estes ficam cheios de sangue rico em gás carbônico, o sangue dita venoso. E portanto os capilares labiais só podem aparentar uma cor azulada.
"VEM AMAR"
Vem ver-me à janela meu amor
Que charmosa e bela esta está manhã
A chuva de outono quente e amena
É como o teu corpo suado e belo
Como é bom sentir o teu coração
Forte e seguro meu belo homem
Sempre charmoso que dás-me o desejo
De amar-te como esta chuva que cai na janela
Suave e bela, que eu gosto tanto.
Da calúnia a virtude não se livra. Muitas vezes, o verme estraga as flores primaveris, bem antes de se abrirem. No orvalho e na manhã da mocidade o vento contagioso é mais nocivo. Sê cautelosa; o medo é amparo certo. A mocidade é imiga de si mesma.
(Hamlet)
Ignomínia manifesta e executada, verme, opróbrio dos homens. Sorrateiro, vil consciência que abduz o sentido ao estreito vale da dispersão. Escrupulosa mente que mente, puramente para satisfação!
O homem é um abismo em si mesmo. E a cada vacilo, os sonoros ecos desbravam as lacunas produzidas pelas ações tempestuosas e avulsas da "sagas sapiência humana".
A força do seu braço o conduz a caminhos espinhosos!
Nunca essa luz
por ver-me assim tão verme
por desfazer-me
assim neblina,
por conduzir-me sem rima,
mudo acalanto
nina esta ausência
este fazer ruir
nesta desgravidez
neste desencanto,
ausência...
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