Veredas
Me visto com a cordialidade de exaltá-la pelas veredas da vida
Entrego-me de braços abertos a meus sonhos particulares em que vivo...
Sou o que sonho e não o que a realidade teima em querer;
Sou minhas escolhas... Certas ou erradas, no qual cabem a mim!
Se quiseres julgar-me... Julgar-me pelas minhas atitudes e não pelo
Que achas que sou... Sou muito mais do que possam perceber;
Paladina Sinfônica
Ouço os sinos da alvorada tocando
Um som lúgubre ecoa nas veredas
No céu contemplo ninfas sapateando
E ao longe os anjos tecendo sedas
Tu és a mais perfeita das fantasias
Um genuíno oásis de passividade
Ostentando cânticos de melosas sinfonias
Transmitindo a mais absoluta sublimidade
Na flor mais rara está sua aura
Que acolhe o universo com ardor
Expelindo gotas da areia fauna
No supremo santuário do louvor
Eternamente estará a vagar
No mundo infinito do amanhecer
Semeando pó estelar e ventos puritanos
Sua insigne imagem me faz suspirar
Sonhando tocá-la no clarão do anoitecer
Embriagado com o cálice dos tiranos
Refrigera minha alma, guia-me pelas veredas da justiça, ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte eu não temerei, pois o teu bordão e o teu cajado me consolam!
Um simples olhar,uma simples cantada... por ti quero ser amada.Percorrer contigo as veredas,desvendar mistérios,encontrar tesouros e me perder em teus sonhos
Criança!
Não se perca pelas veredas da vida,
Dê-me tua mão, te mostrarei os caminhos,
Seque as lágrimas, feche a ferida,
Venha, que te darei conforto e carinho...
A vida é muito preciosa para se desperdiçar errando,
Se cair, levante-se, e continue a caminhada,
Eu estarei aqui o tempo todo te amparando
E te carregarei no colo, quando machucada...
Livre-se das tentações, das modinhas infrutíferas,<Br>
De promessas vãs, de mentiras produzidas,
De más companhias, de soluções mortíferas,
De sonhos sem estruturas, de dores desmedidas...
Siga seus sonhos, nunca desista,
Respire fundo, deslumbre com os obstáculos,
Seja honesta, criativa, humilde, humanista,
E nunca se esqueça que você é o melhor espetáculo!
As veredas da vida são como as sombras da noite.
Algumas vezes não vemos os buracos dos caminhos percorridos.
Para cometermos pecado, não precisamos permear pelas veredas das iniqüidades. Basta tão somente deixarmos de fazer o bem que temos condição de fazê-lo. Pois a este respeito, Tiago disse... Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado. (Tiago 4:17)
Caminhei pelas veredas do inferno. Enquanto ali me encontrava em busca da saída, minhas ações vinham á minha mente. Um misto de angústias, arrependimentos, culpas, se faziam presentes dentro do meu ser. O ar insuportável e sufocante ofuscavam-me a visão bem como me causavam náuseas e faltar de ar. A pergunta que atormentava minha mente, era minha agóis companheira : o que que eu fiz de errado? Continuava eu a procura de uma saída, e já exausto, ofegante, confuso, sem esperanças; já um pouco à frente um imenso portal se abria. Juntamente com esse portal um ser imenso de uma luz intensa, empunhando uma lança apontada para minha direção transpassava-me o coração. Não foi dor que senti naquele momento, mas sim como se algo exvaísse de dentro de mim. Conclui : morri ! Acabou-se todo meu tormento ! Enquanto isso a lança era retirada de dentro do meu coração, e percebi que ainda me mantinha de pé. O imenso ser repousando a lança ao seu lado disse-me : Não procure a perfeição, nem tão pouco respostas que não existem, apenas se perdoe arrependendo-se daquilo que te faz mal. Tornar-vos ei um novo ser com esta feita. Aos poucos a luz que acompanhava o imenso ser foi se dissipando. Fiquei estático, nada disse, pois diante de mim , com a luz não mais presente, estava eu mesmo, tal qual um reflexo no espelho. Antes de ir embora aquele ser disse-me : este diante de ti sois tu agora, aquele que transpassou a lança em vosso coração; sois vós após se perdoar. Uma porta se abriu diante de meus olhos e vislumbrei a saída daquele lugar.
J A S Oliveira
PARAÍSO PARTICULAR...
Nenhum ligar do mundo tem a beleza
Das veredas de tua alma
Nenhum lugar do mundo tem a luz
Que emana de teus olhos
Nenhum lugar do mundo tem o aconchego
Dos recantos de teu coração
Nenhum lugar do mundo tem o sabor
Que trazes em tua boca
Nenhum lugar do mundo tem o brilho
Que cintila em teu sorriso
Nenhum lugar do mundo tem o frescor
Que viceja em tua pele
Nenhum lugar do mundo tem o perfume
Que exala de teu corpo
Nenhum lugar do mundo tem o encanto
Da musicalidade de tua voz...
Nenhum Poeta do mundo tem o dom
De descrever-te sem cometer sacrilégio
Porque tu meu Amor
És o princípio supremo da ventura
O paraíso que se fez gente...
Sentido voltado ao acaso
Frias veredas de solidão
Busca-se certo entendimento aplicado
Ainda que em vão!
Aplica-se expectativa em demasia
Contraria o desejo.
A paciência se espira
Como leve brisa de um beijo.
Pulsa o soneto firme de outrora
Sutis, sublimes batidas apavoram!
Vibra em intensidade sussurrante,
As marcas de um amor errante.
São assim as veredas da vida tornando inúteis bens materiais
No entanto armadilha do próprio sangue se é distinto
A qual quer preço para a própria salvação
Então profira em voz alta “fé”;
Para a glória a ti derramarei abundantemente minhas esperanças
Por que vos confio a minha vida e a sabedoria que me concedesse;
Essas são lembranças para quando tomarmos veredas diferentes um do outro e, quando o visual vai se perdendo do original anterior, de quando a vaidade tomava contas de nós. Mais que esses momentos nunca nos percam de vista fazendo marcas de outrora para o posterior que se nos avizinha das Cãs.
"A vida só é complexa para os que não andam nas veredas do bem.Pois vivem como andarilhos no mundo,sem um significado profundo,se tornando um mero ninguém!".
(Rodrigo Juquinha)
Frida
Guia-me por tuas veredas,
Oh teimosa Dama da lua
Distante dos alicerces morais
Fizeste das tuas verdades
O sangue derramado ,
Pela tua pele nua.
Despida de pudores,
Dona do seu ser,
Pintantes em telas as dores
Suas dores, tão intensas no viver.
Verde, branco e vermelho
De todas as cores pintastes teus gritos
Gritos de uma sociedade enclausurada
Emancipada pelo teu olhar sentido.
Oh teimosa Dama da lua.
Tua arte vibrante permanece
Distante da beleza raza
Profunda em alma e Poesia.
Nas veredas da vida
A liberdade é poeira
Só os pensamentos voam
Os sonhos dançam com o vento...
Cada um constrói o seu cativeiro
E paga por cada segundo da existência
O custo da vida
É a própria vida...
Por mais distantes que sejam
as veredas por onde caminhamos,
como uma árvore de muitos ramos
Sempre estaremos conectados por raízes
Repletos de lembranças felizes,
De ensinamentos
que nos ajudaram a ser quem somos
De um pai, que a nós estará ligado,
onde quer que estejamos.
Ao caminhar pelas veredas da vida
Veio o cruzar dos olhos
Que fixou no rosto
E penetrou no coração
Era perfeita
Entre dois corpos
Fez com que eu eternizasse
Sua aura em minha mente
Sigo hoje e sempre
Buscando aquele rosto, corpo e carinho
Nas horas mais vazias
Uma dose me conforma
Dizendo em mim
És eterna em mim
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