Verão
É sempre inverno no coração de quem escreve. Mas foi no verão que fiz amor com a poesia. Eu quis trancar todas as minhas assombrações no guarda roupas. Couberam as lembranças, as cartas ridículas, a saudade, o ócio. Foi difícil fazê-las entrar. Tranquei até a alma que te dei. Eu desenhei todo o meu amor nos papeis que estão na gaveta e que você não leu. Eu me desfiz de todas as roupas com seu cheiro. Desfiz-me das telas, tintas e pincéis que usei para retratar sua barba. Ah! Minha excitação por barba, você provocou. Agora meus pensamentos são ondas de ócio num mar de mesmice. Eu me perdi dentro de mim mesma só para estar despedaçada nos lugares mais improváveis. Eu estava no seu bolso, no galho de árvore que aponta pra sua janela, no ponteiro do relógio, no corrimão da escada da saída de emergência, na estante atrás dos livros, e até dentro, na página em branco. Veja quanta coisa há nesse guarda roupas, virou uma prisão de sentimentos, cores e intensidade num volume extraordinariamente proporcional ao que eu tenho no meu peito. Escute o barulho que eles fazem, já não consigo mais dormir á noite. E nem me atrevo a citar seu nome. Seria ensurdecedor. Permita que eu compartilhe contigo a luta que travei comigo mesma para voltar a ser alguém normal. Entenda que a saudade me bate, violenta, imperdoável. Eu tento contê-la. Tudo isso é pesado demais pra mim. A minha lanterna ilumina o chão que pisarei, pois o caminho já percorrido me fez calos nos pés. Você me fez calos, a dor me calou, só a poesia me salvou.
[Das coisas que fugiram do meu guarda roupa]
não preciso
nos dias de verão
o céu era azul brilhante
eu e você estavamos juntos
indo adiante
mas vi você partir de repente
vi você me deixar só
vi meu corpo derreter
vi ele virar pó
quando tentei te esquecer
vi que eu pensava muito em você
e a cada dia, eu sabia
que nunca te deixaria, que você nunca me deixaria
porque de uma certa forma
você ainda está comigo
está dentro do meu coração
e isso é um castigo
parabéns, você conseguiu
destruiu meu coração
e não me disse nada
nem pediu perdão
mas não se preucupe
pode ir embora
não irei mplorar pra você ficar
mas você tem que ir agora
A vitória que todos verão vem das lutas que você passa em secreto, mas que Deus cuidadosamente te capacita para vencê-las!
"Primavera chegou e eu aqui terei que malhar pro verão feito condenada né amiga?... Ainn gente, como é difícil manter meu body." rsrs
—By Coelhinha
Caminhar...
Naquela tarde quente de Verão, sentiu o corpo cheio de cansaços pelas noites perdidas em palavras que ficaram por dizer.
Não pensou em nada de concreto enquanto desceu pela encosta agreste e íngreme.
Algumas ervas e silvas rodearam-lhe os sapatos já retocados pela terra.
Sentiu mais forte o calor sobre o rosto mas continuou a caminhar lentamente...
Lagrimas de saudade são como chuvas de verão. o que eu quero dizer com isso? Nem eu sei,não há tempo para reflexões profundas.So me pareceu uma analogia interessante.
DESLIZAS AMOR
As tuas mãos deslizam
- Sobre a minha pele
No calor do verão
- Entre os ventos outonais 
- Acalentando o meu refugio
E o teu toque umedece
- A minha alma
Nos sons que ecoam
- Uma eternidade inteira.
Quero perder-me
-  Nas curvas do teu sorriso
Onde deslizas no meu corpo e eu no teu.
Meu nordeste.
Essa é a minha região
alegre e descontraída
o ano todo é verão
e não tem praia poluída
nordeste tu és a razão
dos bons momentos da vida.
Aos meus amores, tão constantes como o sol no verão baiano,
Celebro em prantos e cantos, imersa em palavras desajeitas, perdidas num papel qualquer.
Alivio meu espírito quando rompe meus fios de ouro. Me faz pestanejar preguiçosamente começar tudo de novo.
Porém, amo essa sensação de que nada é em vão. E que nada também é pra sempre.
E vale a pena tentar... e tentar... e tentar... Mostra que há vida após a morte!
Então,
Pego meus cadarços, meus roucos cantos, enxugo a cara e sigo em frente!
Ainda há arte na sofrência, como diz o poeta Pablo do arrocha.
Esse cara entende das coisas!
Saio apressada da sua vida pra, de repente, tropeçar cá na frente num sorriso lindo cheio de dentes, de abraços e alma bem abertos também pro que é incerto...
Por não termos medo, sinto que dessa vez, vamos nos dar bem... Ou não.
E caso isso não flua como quero, mais uma vez pegarei meus cadarços, meus roucos cantos, enxugarei minha cara e seguirei em frente.
Olhando atentamente para o chão e distraidamente para a frente, vou torcer pra tropeçar mais uma vez com qualquer moço (ou moça) que tiver de peito aberto pra receber o meu desconhecido.
Até que um dia ...
Pode ser para aquele casal que em pleno verão, mal se olham nos olhos...
Ou para aquele outro que em dias de chuva, preferem olhar pra fora, que pra dentro...
Não pra nós...
O frio nos une
O quente edredônico dentro de nós...
Se torna um riso o tremer dos lábios...
O abraço ávido de desejo...
O desejo do calor do outro...
É o um com um.
Dançar na chuva só tem sentido se for para te fazer sorrir...
E quando eu sorrir,
Que te aquente a alma...
E que seja em qualquer estação.
Meu bem entenda bem. Queria você apenas por um inverno.
Mas Dezembro é verão, e é quando mais preciso da sua atenção.
Há um alvoroço no Jardim. 
A primavera iniciando sua mudança para a rainha Verão
A Natureza respeita seus ciclos
Quem nasceu pra Verão, nunca vai ser Inverno, e vice-versa. Podem até fazer um Outono aqui, Primavera acolá, mas no final se for de Sol, vai queimar, se for de Chuva, vai molhar. Então valorize seus dons, aprimore o que já nasceu em suas veias, se conheça e saiba cultivar suas particularidades, afinal, sempre há algo que sabemos fazer como ninguém e seja o que for, use unicamente para o bem.
PESADELO DE VERÃO
Deitei, pra aguardar o sono...
Mergulhei num único ato de fato
As margens da paixão quente e finita 
As vidraças ficaram embaçadas te aguardando
Tanto que te busquei e esperei...
Vinhos e  queijos à meditações ficaram se aquecendo na lareira…
Minhas silabas etílicas buscam vírgulas sóbrias 
Trouxeram muitas interrogações enquanto a tua espera fiquei, 
Ou tu ...ou fui eu quem as trouxe,
Ah ... Que diferença faz quem e quando.... 
Se te amo e me amas? Palavras... Soltas no ar não nada provam, nada solidificam
Realizemos algo de concreto então para a veracidade vir a tona... As evidencia do amor!
Será que conhecemos o amor?
Eis  a questão? Depois de tantos amores teus..... Pode até ser que saibas ser seu o amor ...
Mas eu ? Que sei eu de Amor?
Vez que de um único amor até hoje provei...
E tu me exclamavas com reticências 
Reticências tem  muito a dizer ...ah e como tem....
Quando voltarei a estar entre vírgulas aguardando teu vulto?
Responda- me sinceramente, meu amor platônico...
Se eu amargamente disser não o amo ... Pois me equivoquei...!
O que vais tu fazer? 
Busquei entender meus erros de mulher ingrata que sou
Fui ríspida quando me beijavas entre versos, rimas e normas...
Nunca sequer soube ser eu volátil... 
Fui tola quando te voltei às costas e lacrei a porta de nosso relacionamento!
Quando voltarei?
Não sei!
Os desejos foram mais eficazes e qualificados que me derrubaram em torturas
Torturas e migalhas , não aceito,  
são lembranças que jogamos aos ralos sociais!
Sai em busca de respostas em meio ao caos ....por uma e nefasta razão
Não via mais a esperança, nem a sombras dos espetáculos que roteiramos juntos…
Menos um dia
Menos uma esperança…
Ao meu coração, com pequenas caçoadas debulhas meu infinito amor misericordioso.
Não é real, e nem irreal o que  tem que ser
Poderíamos usufruir as pétalas dos girassóis de Van Gogh
Aos riscos cúbicos de Pablo Picasso
Riscar e arriscar em telas teu corpo, e me enaltecer de tinta rubra
E de epiderme lúgubre…
Esfinge ao meu olhar serás…sempre à uma imagem egípcia  de um lobo e não leônico , Relaxado a cabeça de um falcão ou de uma pessoa, presente tanto na mitologia grega, quanto na arquitetura iônica
Na minha ousadia de ser apenas quem amaldiçoa o ódio dos ímpares…
Dos descasados rebeldes…e mau humorados
Dos lugarejos apaixonados e baldios…
De um piano Bethovenissimo e sincero! 
Há rumores que já te viram em cais alheios
Há rumos que velejastes e ficastes à deriva…
Vivo a naufragar no bulício das avenidas cariocas em época de Carnavais...
Acordo nas ruas perplexas do teu mundo
Não posso mais esperar que a tua esperança chegue até este ser varrido de volúpia...
As ruas acordam com meus passos
Para que esperar então?
Se tudo que me deixastes,
foi um punhado de sonhos bordados de ilusões!
Suada e assustada...
Despertei ...sem ar
Parecia tão real...
Outro pesadelo.....então...
Nossa... 9:00 horas 
Perdi a Hora 
Culpa do Horário de Verão!
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