Veneno
A alma que peca é um peso morto para o corpo, um curto circuito para a mente e um veneno para o coração.
Língua que profere palavras de maldições tem um coração amaldiçoado e o que é falado sai como veneno.
Um coração com ódio e ressentimentos, produz uma língua revoltada, cujo veneno dilacera a menor das melhores intenções.
Há fel e veneno nos lábios dos bajuladores; porém, de suas bocas poderiam sair mel, elogios, reconhecimentos
e sabedoria se conhecessem a verdade para seus corações.
Há na boca do leão dois dentes afiados para a sua presa e na língua dos homens o veneno para a sua alma, quando a sua vontade é odiar o próximo.
O veneno que o corpo engole para dentro do seu coração é o próprio pecado, cuja retenção produz mais cedo ou mais tarde a mortalidade do corpo e a imortalidade da alma no sofrimento eterno.
A dor de uma saudade é como um veneno, ela se instala e daí então se espalha, corroendo aos poucos a alma numa dor terrível.
Um frasco de veneno mortal pode ser exatamente igual a de um bom perfume, a diferença pode estar somente nas informações do rótulo, e em letras bem miúdas, porém estão lá, e só os mais atentos perceberão!
' VENENO AO VENTO '
No amor fostes a flor
Que me embriagava
Com o teu perfume
A estrela que brilhava
Na minha vida o lume.
Largando forte ao vento
cheiro das folhas do absinto
Não sabia que era veneno
tomei por tanto tempo
Tinha gosto de vinho tinto
Mas tenho a luz mais forte,
Que brilha do sul ao norte,
Luz que não se apaga atoa;
Em versos, rimas e prosas,
No cheiro suave das rosas,
Canção que meu coração entoa
Você foi o grande amor
Que na vida já senti
Também foi o venenos
Que grandes doses bebi
Mas,Você não pôde prever
Que na fé força e coragem
Eu ia sobreviver
" Que não te doa a aspereza de um espírito envenenado; quem se alimenta de veneno e fel, jamais vai cuspir melado".
A dor da perda não é um remédio, apenas é um veneno entorpercente que distorce a verdade momentânea.
A traição é onipotente veneno que alguém pode oferecer ao outro.
Ela mata tudo de bom que o ser humano acreditou um dia.
Nunca coloque ninguém num pedestal.
Nunca acredite tanto em alguém.
Se esse pedestal quebrar os cacos voarão todos em você...
A corrupção, qual veneno que escorre pelos poros do poder, não nasce do nada. É ensinada, legitimada, assimilada — como quem aprende uma profissão, uma rotina, um idioma. Nesse campo fértil, a teoria da associação diferencial encontra terreno propício: onde há convivência com o ilícito, floresce a propensão ao crime. O Brasil, mergulhado num oceano de desmandos, precisa de uma assepsia ética urgente. A limpeza não será fácil, nem indolor. Mas é necessária. Urge construir um novo pacto social, onde o interesse público se sobreponha às vaidades privadas, e onde os não contaminados — aqueles que não se rendem às tentações do desvio — deixem de ser alijados, para ocupar os espaços de decisão. É tempo de erguermos, com sangue limpo e alma reta, os alicerces de um Brasil que volte a respirar a pureza da honestidade. Que do caos surja um novo horizonte. Que da lama se levante a flor da justiça. E que o povo, cansado de ser traído, reencontre o caminho da esperança.