Velho
O deserdado
Um homem velho pede abrigo à sombra
trás consigo o resto do que foi
um mísero nada
tem o tronco empedrado
não se move
parece atado
suas pálpebras caídas
resguardam as trevas da luz
mantem o olhar fixo
tremeluzente
seus lábios não salivam
murmuram palavras cavernosas
que de súbito vem alarmar:
vou chorar, vou chorar, vou chorar!
ouve-se gargalhadas
tudo silencia
inspira fundo
abraça os dedos enquanto pensa
suas memórias transpiram
sobre a pele do rosto ósseo
maculado pela desonra do ser homem
sente saudades?
sente medo?
sente aversão?
liberdade imperativa
puro lirismo
olha para um lado, para o outro
reclama o prometido:
eu vou chorar, eu vou chorar!
ouve-se gargalhadas
o nada acontece
e o velho bufão de barba cinzenta
é feito invisível
aos olhares daqueles que o espiam
Negar o velho eu a todo momento para que o novo prevaleça,
ao ponto de irradiar o reflexo do amor de CRISTO em ti.
Propriedade alheia sendo Danificada, Depredada, Saqueada.., Nos faz lembrar Filmes do Velho Oeste,,; Onde esta o Xerife...
AO SAUDOSO AMIGO RAIMUNDO DO GALETO:
O ano era 1964, na comunidade denominada Sitio Velho município de Esperança-PB, nascia Raimundo Fernandes dos Santos, sexto filho de uma família de dez, dos inesquecíveis, Paulo de Duda e sua esposa dona Luzia, aquele menino ainda franzino logo se destacara dos demais, como sendo um exímio comerciante, ao coordenar as vendas de leite da família, quase sempre entregues de bicicleta, incentivadas por seus pais, que percebendo o dom do garoto para lidar com aquela atividade, logo tratou de deixar a vida bucólica do campo, para fixar residência na sede do município, onde a principio, o inseriu na escola com o intuito de lhe oferecer uma melhor educação e, dotar- lhe de conhecimento que mais tarde viria lhe auxiliar na condução dos negócios da família.
Contudo, o menino já na pré- adolescência, não externava muita familiarização com as letras, seu forte, claro, rapidamente se evidenciou na habilidade patente com a manipulação comercial, ainda muito jovem, abortou as relações de negócios com seu genitor, pois almejava alçar voos com suas próprias asas, o qual havia lhe inserido na lida do mercado financeiro, pessoa agraciada com o carisma que tinha como peculiaridade, inicia uma saudável amizade com o senhor Romeu Eloy, gerente do banco do Brasil agencia local, responsável por sua ascensão comercial, com a cooperação oferecida pelo amigo mais recente à época, que na qualidade de gerente oferecera-lhe acesso a bons empréstimos, o que lhe proporcionou a criação do Aviário Bruna numa alusão a sua única filha à época, uma das maiores revendedoras de aves vivas da região, Raimundo, data vênia aos seus familiares, poderia eu chama-lo de um inveterado boêmio, porém, sempre externou ser um pai carinhoso e presente. Aviário Bruna crescia em escala estonteante era década de 1980, e o jovem empreendedor expandia seus negócios para outros estados como – Pernambuco e Rio Grande do Norte.
Nesse mesmo ano, preconizava uma nova amizade com o ilustre Teixeirinha, que vinha de uma celebre campanha eleitoral, na qual foi o deputado estadual mais votado da historia do município em termos proporcionais, daquela amizade, iniciava-se seu interesse pela vida pública, em seguida, apresentou e financiou a campanha de seu irmão Ronaldo do Galeto ao cargo de vereador, infelizmente, sem lograr êxito, mesmo assim, o simpático comerciante, não perdia seu apreço pelos movimentos políticos partidários, herdada de seus pais as boas amizades com políticos de renome no estado e sua inserção na vida politica, tinha sua casa visitada por varias autoridades publicas tais como – Gilbran Asfora, Robson Dutra, Ronaldo Cunha Lima, e o próprio ex vice governador, o saudoso Raimunda Asfora, que alimentava grande simpatia por nosso protagonista.
Todavia, a vida nos reserva não só boas como ruins surpresas, e o nosso dileto amigo Raimundo, não fugiu à regra, depois da bonança, o grande guerreiro amargava momentos de aflição, não só de cunho financeiro, como no plano emocional ao perder seu pai acometido de um CA, ainda relativamente moço , diante de toda essa provação, decide migrar para o estado de Rondônia onde permaneceu por uma década e também construiu um grande patrimônio. Ora! Não sei se por ironia do destino, ou acometido de saudade do seu torrão, retorna ao nosso convívio e de maneira abrupta, deixa esse plano terreno, e muita, muita, saudade a seus familiares e amigos.
Porém, deixa também um legado de boas amizades, simplicidade e humanidade, quando da adoção de um de seus três filhos que ficaram para dar seguimento a sua trajetória prematuramente interrompida. Quiçá, lá onde esteja, tenha convicção de nossa admiração.
Certo de que não precisa voltar
Existe uma doce saudade lá fora
Passa o tempo, velho calabar
Não passam as horas, não adianta agora
Voltei para ver se minha pequena
Que de tão doce me perdoou
Ficou um pouco mais amena
Sem dizer se ainda o sou
Tem pressa em chegar?
Diz se tenho algum motivo
Se posso partir, se posso amar
Fale das coisas do mundo
Explique qual seu incentivo
De dizer "só por um segundo"
Que ruim né?
Crianças crescem tão rápido,
De repente a gente se sente velho,
Não tem mais jeito com crianças.
Elas, as crianças, tomam seu rumo,
A gente não será consultada.
Gente velha é coisa vencida.
Será que sou velho?
Invista em você:
Não deixe de aprender só porque você está fora da escola. Você nunca é velho demais para aprender. Vá para a sua biblioteca local para ganhar mais conhecimento. É um ótimo lugar para relaxar, reunir pensamentos, e se concentrar em estudar. Se você tem algum tempo livre, leve um livro para o parque ou para em um restaurante familiar. Tudo ajuda na construção de uma mente melhor, mais nítida, e melhora a sua atitude.
Quando a morte vier me visitar,
Me permita o regalo Patrão Velho,
De morrer sobre o lombo desses cavalos!
“Um café quente e um pouco de nostalgia para essa noite fria ,acompanhada com um velho cobertor que estava guardado na ultima estante do meu querido sótão que conserva lembranças dos meus dias felizes que tive no verão passado , com o anjo que tinha o sorriso arrebatador que quando encontrava-o meus olhos se tornavam incandescentes , sua boca rósea aumentava o meu desejo de toca-la , seus cabelos pretos como a noite sem estrelas esvoaçava-se ao vento , deixando tudo tão natural . Na ultima noite do verão , avistei seus lindos lábios , em meio da sua barba pra fazer que dava um charme a mais , aquela visão registrei pra nunca mais esquecer ,até hoje tenho essas marcas aqui em meu sótão onde venho nas noites visitar e reviver o meu encontro com o anjo ,apesar de ter sido distante , sentir o seu corpo no meu ,me aquecendo como esse café quente e o velho cobertor.”
Sinto saudade de você que foi um velho amor, talvez não seja saudade, seja necessidade de viver tudo outra vez.
Escorada num velho troco de bapeba, eu deixo o olhar acompanhar o desenho das nuvens________ o que vem lá?! A chuva talvez...
Me pergunto: que gosto tem essa chuva que traz em seu bojo o cheiro da "bosta fresca" dos bois?!
...E foi quando voltei a sentir aquele velho amargo, e aquela antiga voz sussurrando na mente "Eu te avisei" baixar a guarda! conta os dias! apreciar o cheiro! segurar a mão... minha mente apavorada com os traumas da vida insistia em me avisar "NÃO APOSTA TODAS SUAS FICHAS" mas no desafio de querer novamente mostrar que ainda estava no comando, desobedeci todas as ordens, e mergulhei em um lago onde não tinha folego para ir tão fundo e meus pulmões que era antes cheio de ar, inundou-se de uma agonia desesperadora, e o fundo do lago esperava minha lenta e inevitável caída.
O velho Chico
O velho Chico
Observa da varanda
Patos e galinhas
Correndo em seu quintal
Sem se preocupar
Com o tempo a passar
Seu olhar vagueia sem fixar
Em ponto algum
Ou fixado num outro lugar
Que mais ninguém pode enxergar
Além do velho Chico
Sentado na varanda
O velho Chico
Nem tão velho assim
Se deixando envelhecer
Da tristeza que a alma
Insiste em demonstrar
No seu olhar
O mato cresce em volta
Mas ele parece não perceber
Continua olhando da varanda
Como se esperasse por alguém
Que não vai mais chegar
Para alegrar o seu olhar
(Nane-28/11/2014)
assopre a vela, corte o bolo, faça um pedido. Posteriormente se sinta mais velho, mais experiente, se sinta um filosofo pensando no tempo que ainda resta, no que vale a pena apostar suas fichas. Nessa hora abrace seus amigos, seus familiares, olhe seu cachorro, gato ou periquito como se soubesse que tudo e todos englobam o dom da vida, o dom de viver. Que tudo faz parte... Nessa hora, que a vela é apagada, depois do com quem será, é que vem a hora psicodelica, para quen sabe o que é se sentir mais velho, para quem sabe o que significa ficar mais velho e suas consequencias.... É aí que você lembra que tem brigadeiro para comer...
Do velho caderno de poesia...
Tudo escuro além das linhas de seu corpo...
Posso ver o desenho iluminado pelo suor do quarto.
A canção tocando ao encontro sinuosos da pele, suas mãos querendo dançar...
Bailamos no céu descalços - como anjos caídos esparramos o fogo.
Quando abriu a porta,
O despertar sentinela de cada sonhos concebidos...
O retrato da existência sobre atinta óleo e pinceladas das próprias mãos...
Era o inicio e o fim da criação.
Ano de 2020.
Um pouco de transparência
Longas patas de verdades
Um fundo para decoração
Chão frio...
O velho instrumento em sua perfeição
E o silêncio do pergaminho.
A esfera gelada,
O cabelo comprido...
No longo caminho
'Safira" a cobra peregrina
Na estrada
Atropelada.
Por Kadu Costa - Anos 90
Olhando o mar, eu aprendi que as ondas mudam e levam o velho mar que se enfureceu, e na luz do sol contemplarei ondas com voz brandas de um mar sereno ao amanhecer.
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