Velha Amiga
Conselhos.
Ela existe
Sim, elas existem
Me lembro de uma velha tia
Que, de vez em quando, me dizia
Me dizia pra eu tomar cuidado
Dizia pra eu olhar pra dentro e não pros lados
Eu jamais dava atenção
Eram coisas sem sentido
Eu estava era atento ao barulho
As palavras dela eram ruídos
Mas, de vez em quando, eu percebia
Que seus olhos eram tristes
Hoje, após ter engolido todo orgulho
Penso que era tão bom
Quando ela dizia
Que as sombras que eu tanto temia, era só medo à tôa
As armadilhas do destino
São como coisas que estão à venda
Expostas à beira da estrada
Hoje, tudo faz sentido
Eu devia ter ouvido esses conselhos tolos
Se alguma sombra me causava medo
É que existia uma pequena luz
Que protegia a gente da completa escuridão
Hoje, ao olhar-me no espelho
Não vejo mais a sombra do meu velho orgulho
Prossigo com a boba alegria
Sorrir pra nuvens, dar bom dia a dia
Saber as coisas que a chuva traz
Ouvir meu silêncio em mim
E confiar em tudo que o tempo faz
Elas existem, sei que elas existem
E, se por acaso houver
Um pouco de tristeza em meu olhar
Vá dizer à minha tia assim:
Eu também aprendi
Esse bem pouco é
Tudo que a tristeza conseguiu de mim.
Edson Ricardo Paiva.
Mochila velha vazia
Boca seca e uma obra toda pra acabar.
Escapulário enosado
Da mãe que mandou o filho rezar
Espírito de menino na terceira série
Lento nas contas, inerte na tábula
Olhar distante do quadro, virado pra janela
Sem a vontade de ninguém
Pé que afunda na beira da praia
Correndo pra longe do povo, que ocupa toda a areia
Deixaram todo o mar
Pra quem não sabe nadar
Santo chamado na desgraça e esquecido na prece
Deixado de fora do altar
De um nome gritado e lançado
A padroeiro do vazio
Rosto cansado do eterno aguardo
Nunca soube o que era, mas sempre esteve pronto
Pronto.
Pra alguém que pediu a permissão e nunca quis entrar.
É aquela velha história, quando duas pessoas precisam se encontrar até o universo se surpreende.
O problema é quando elas se estranham e aí... vai confusão!
O jeito é deixar quieto e que aguente o coração.
Frase de Islene Souza
A preguiça velha no homem relaxado, e como Caracas, moluscos e crustáceos encrustado em ferragem de navios encalhados, difícil demais raspar e tirar da superfície.
Quando vivíamos como velha criatura, praticávamos o pecado para o mundo todo ver, falávamos sobre o pecado para o mundo inteiro ouvir. Agora, convertidos e novas criaturas em Cristo Jesus, devemos pregar o evangelho para o mundo todo ver, para o mundo inteiro ouvir.
Vila Velha - Município do litoral Sudeste - Pertence à Região Metropolitana de Vitória [...] Elevado índice de desenvolvimento humano, belissimas praias e relíquias admiráveis. Conta com a variedade e outros atrativos arquitetônicos de valor [...] Acoroçoa raia turística, dormitório não mais, é presencial audácia!
O que queremos
Naquela casinha velha
Feita de madeira e capim
Encontrei a paz que necessito
Minhas poucas palavras
Nunca serão referidas como solidão
Sólida é o que todos vivem dentro da suas próprias mentes
Claro eu também tem a mente solitária
Mas eu gosto disso
Eu gosto de saber que posso está só
E mesmo assim sorrir
Além do mais fazer esforço para agradar
sempre nunca foi meu forte
Eu posto está feliz, e mais tarde triste
Posso dormir hoje amanhã nem tanto
Isso enloquece a maior parte das pessoas
Não que eu seja melhor nem diferente
Acho que eu só aprendi a entender
Somos milhares diferentes
Todos querendo a mesma palavra
Felicidade
Ninguém quer ser triste
As pessoas não sabem lidar com a tristeza
Elas querem a felicidade eterna mesmo sabendo que não é possível
Elas tem a ilusão de que um dia viveram felizes sem nenhum problema
Infelizmente eu também faço parte dessas pessoas .
Também tenho a ilusão de que viverei
Feliz para sempre.
Ves e Efes
Vida fadiga
Vacila fluxo
Voz frágil
Vazia fonte
Vaidosa flor
Verso fugaz
Velha ferida
Vão feitiço
Vulgar fusão
Veloz fogo
Vulcão fêmea
Viril fúria
Visceral fera
Vicio frívolo
Valente fútil
Vulcão finito
(Bia Pardini)
"Não se curve a uma escuridão flácida e velha, quando podes encontrar firmeza e vigor na luz da oração".
Quando a poesia habitava em mim > Eu, o rouxinol e a velha laranjeira
(...) Foi quando morei na casa do pé de laranjeira.
Onde em seus galhos um rouxinol cantava tímido e melancólico
À noite, a lua entrava lenta e cuidadosamente através da janela de ferro,
E como se compadecesse de mim, acariciava minha face com o seu brilho prateado.
Compartilhando um pouco da luz do sol que dele recebera
Ouvia - se musica no ar da noite,
Eu agarrava - me as suas notas,
E com um pouco te tinta num papel às materializava em poesia,
Uma sinfonia que só a laranjeira e eu podíamos ouvir... Ela dançava e eu voava.
Nesse momento já não era mais o rouxinol que cantava, mas acredito que repousado a cochilar nos galhos daquela velha laranjeira, ele também podia ouvir aquela música no ar.
A mídia está agindo tal qual velha coroca, fofoqueira de janela, que incentiva briga entre amigos, parentes e conhecidos.
A ESTRADA
Velha, solitária e longa estrada de terra batida,
Que aos poucos, desaparece ao final da curva,
Eu busco esperanças e os novos sonhos de vida,
Deixando as marcas no chão dos sinais da chuva.
Um chapadão que se perde no infinito,
Sob o perfume da terra e da Natureza,
Uma montanha que surge de azul tão bonito,
Formando um ambiente ideal e de rara beleza.
É um pedaço do céu, que se encontra com a terra,
É o ar puro que se mistura ao cheiro e frescor,
Com o verde das plantas e a beleza da serra,
Numa perfeita harmonia do Deus Criador.
Passo a passo eu sigo meu caminhar,
Levando saudades de alguém que ficou,
E não medindo distância aqui vim buscar,
O bálsamo da vida, para a cura de amor.
Um amor de fantasia, de quimera ilusão,
Sem opção de escolha, nem outro caminho,
Que deixa marcas profundas no coração,
Não vale a pena sofrer e amar sozinho.
E nesse paraíso solitário eu vou vivendo,
Numa meditação de leveza e de alma pura,
Minhas tristezas de amor eu vou escondendo,
Pois o tempo é sábio e com o tempo se cura.
Vim buscar minha paz, meu sossego de vida,
No sopé daquela serra e ao final da estrada,
Numa casinha simples e nessa terra perdida,
Fincarei minhas raízes e farei minha a morada.
O próprio tempo ao seu tempo, afinal vai dizer,
Sobre paz que me envolve e o desejo de ir embora,
Mesmo que minha memória se recuse a esquecer,
A velha estrada e tempo escreverão minha história,
MEMÓRIAS
Uma velha tapera perdida no tempo,
Já sem telhas e aos pedaços caindo no chão,
São recordações e lembranças no pensamento,
De um passado distante de uma geração.
Foram tempos alegres, que ali eu vivi,
Foi uma infância feliz e com o tempo passou,
Que o próprio tempo marcou e não esqueci,
Foi uma linda herança, que na memória ficou.
Ao rever a paisagem, que fora verde e florida,
Onde havia beleza, alegria e amor,
Agora cinzenta, inerte e sem vida,
Até a árvore que havia, o próprio tempo secou.
Aquela terra árida deixada, no meio do nada,
Que antes foi farta, de muita esperança,
Hoje, triste, solitária e abandonada,
Corroída pelo tempo é apenas meras lembranças.
Só um tiquinho mais velha.
Acordei hoje mais velha,não choro por isso e nem sinto remorso,
vivo o meu hoje bem devagar.
O tempo é lento e a natureza me abraça,
o sol esmaece seus raios em meu rosto,
siinto a brisa do agora .
O segundo a frente,deixo vir lentamente ,
sovando assim meu tempo e degustando a vida, meu paladar é inquieto.
Porque preservamos alguma coisa?
Porque é bonita ou traz uma boa lembrança ou...
é velha e necessita estudar.
O resto é demagogia!
Sentido pra quê?
Estava eu caminhando em minha bicicleta quando avistou uma velha surda de quinze anos com seus fones de ouvido gritando muito baixinho para um cadeirante correr atrás de seu cachorrinho de madeira enferrujado, pensei: Sentido pra quê?
Achei engraçado e continuei pedalando o meu patinete, passei próximo a praia e percebi que o rio estava bem limpinho e até bonito com aquela cor verde cintilante, os peixes boiavam de alegria, fiquei contente e segui meu caminho dirigindo, cheguei em um aeroporto e avisto um trem no trem de pouso e percebi que um maquinista cego contava muito dinheiro, eu achei engraçado, me perguntei: Sentido pra quê?
Seguindo meu caminho cheguei no cais, pensei em pegar um ônibus para ir em um show de rock ouvir um pouco de MC Livinho, por que adoro rap, então peguei o avião para São Paulo, achei o sotaque dos cariocas engraçado, fui direto para o show de rock, e olha só, tocou rock, e nada de funk, pensei sentido pra quê?
Preferi ir pra casa, era pertinho a uns cem quilômetros, chegando em casa deitei para comer e logo depois, sentei para dormir, e nesse momento eu acordo desse sonho caindo da cama, achei engraçado e pensei: Haha, agora entendi.
Moral da história: Procurar sentido em tudo ou na vida, vai tornar a sua vida monótona e sem graça e apenas no momento certo você vai entender o que está acontecendo.
O AMOR COMO CIDADANIA
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Apregoa-se aos quatro ventos a velha e boa tolerância, porque isso já é alguma coisa para que se garanta um convívio socialmente aceitável, seja na família ou na sociedade externa. E também porque o amor, embora seja um mandamento e uma prerrogativa de convivência pacífica e saudável, não é um dispositivo que atende naturalmente ao frio comando religioso, jurídico e social dos mandamentos, leis e prerrogativas.
Mesmo assim, que o genérico seja estabelecido. Que as pessoas ao menos se tolerem como sinônimo improvisado e transversal de amar. Um dever cívico de assegurar a paz, por tratado e assinatura. Façam o bem ao próximo ou pelo menos não façam o mal, mesmo que seja só por obediência; interesse religioso; temor da lei do retorno. O que não é de livre natureza e precisa existir para sobrevivência do ser humano, tem realmente que ser lei; mandamento; engenho de convivência social.
Ninguém precisa ter drama de consciência por não amar a quem acha que deveria. Nem por amar menos; ter sua preferência entre duas ou mais pessoas que merecem o mesmo sentimento; na mesma medida. Forçar afetos, treinar emoções, traçar metas sentimentais não tem como funcionar. Neste caso, estabeleça dentro de si o bom senso; a imparcialidade; a razão que lhe garanta o senso de justiça quando precisar decidir sobre o que fazer numa bifurcação de cunho social ou familiar.
Responsabilidade já é quase amor. Não substitui, mas recapeia. Remenda. E se você não tem amor, mas tem bom caráter, tudo se resolve bem a contento, pois o bom caráter sempre garantirá suas boas escolhas. O seu perfeito juízo para tolerar; entender; ter consciência; usar a própria razão até para dar ou não razão, sem cometer injustiça. No fim das contas, tudo se mistura de modo a ser amor. Ainda que por cidadania.
Caminho eu como uma velha alma, em um corpo novo, ligado a um Espirito eterno, eterna transição de forma, afim de expandir, minha essência é mente na busca de consciência mais elevada.
“Lembra-te do teu criador nos dias de sua mocidade, porque breve virão os maus dias e dirás, não tenho neles contentamento, que o pó volte ao pó, que o era, e o espírito volte a Deus que o deu” (Ecl. 12:1 e 7)
Paz, Luz, Sabedoria a todos.
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