Vejo no teu Olhar
Coração sem abrigo
Estranho solitário
Com uma multidão ao seu redor
Eu vejo quem você é
Você brinca, eles riem
Até que o show acabou
Então você cai, tão duro
Se você está precisando
De uma conexão de alma-pra-alma
Eu vou correr para seu lado
Quando você estiver perdido no escuro
Quando você estiver fora, no frio
Quando você estiver procurando algo que se assemelhe a sua alma
Quando o vento soprar o seu castelo de cartas
Eu serei a casa para o seu coração sem abrigo
Abra-me feche-me
Deixe seus segredos comigo,
Eu posso aliviar a sua dor
E meus braços serão
Como paredes ao seu redor,
Venha para dentro, saia chuva
Se você está correndo
Na direção errada
Eu vou te trazer de volta
Quando você estiver perdido no escuro
Quando você estiver fora no frio
Quando você estiver procurando algo que se assemelhe a sua alma
Quando o vento soprar o seu castelo de cartas
Eu serei a casa para o seu coração sem abrigo
Quebrado
Destruído como um espelho,
Em um milhão de peças
Cedo ou tarde
Você terá que encontrar
Algo, alguém
Para encontrar você e te salvar
Quando você estiver perdido no escuro
Quando você estiver fora no frio
Quando você estiver procurando algo que se assemelhe a sua alma
Quando o vento soprar o seu castelo de cartas
Eu serei a casa para o seu coração sem abrigo
Quando você estiver procurando algo que se assemelhe a sua alma
Quando o vento soprar o seu castelo de cartas
Eu serei a casa para o seu coração sem abrigo
Gosto de observar as colegas numa viagem a trabalho e vejo que somos todas iguais. É interessante ver todas aquelas mulheres bem vestidas com suas pastas e notebooks saindo do hotel para mais um dia de reunião. Todas bem preparadas, com títulos acadêmicos e uma carreira. Profissionais da Educação prontas para mais uma formação, em busca da melhoria da qualidade do ensino no estado de SP. Todas prontas para discutir teorias, metodologias, práticas educacionais mas que não começam o seu dia sem antes ligarem para as suas casas, seus maridos e filhos pra ver se está tudo certo. Se dormiram todos bem, se comeram, se as crianças foram para a escola e se a casa está em ordem. É engraçado ver como todas aquelas profissionais se desmancham falando com seus filhos por telefone e como as despedidas se prolongam até o último segundo antes de desligarem seus celulares porque a reunião vai começar. Começam o trabalho e ao mesmo tempo em que participam das discussões e fazem suas anotações, desviam seu pensamento olhando para os relógios, lembrando que precisam ligar pra casa mais uma vez pra saber se as crianças voltaram bem da escola, se almoçaram direitinho e que não podem esquecer das lições de casa. Só depois de terem certeza de que tudo está bem em casa é que elas saem para almoçar em algum restaurante e comem rapidinho na esperança de que dê tempo ainda de comprar um presentinho para os filhos antes de recomeçarem o trabalho. No fim da tarde, a caminho do hotel, aproveitam mais uma vez para procurar presentinhos porque é quase impossível comprar na hora do almoço. Passam muito tempo procurando algo que realmente signifique "Pensei em vc o tempo todo" e o tempo fica curto demais!
À noite, antes de dormirem naquele hotel frio e sem graça, sem ouvirem as vozes ou sentirem o cheiro de casa e sem poderem colocar seus filhos na cama, ligam para casa novamente tentando fazer com que aquele "boa noite" por telefone leve à família o carinho de um beijo cheio de saudades.
Tentam dormir rapidamente para que as preocupações e até aquela culpa por estarem longe desapareçam logo mas não sem antes pedirem a Deus em oração que proteja suas famílias.
Enfim, somos profissionais, competentes, encontramos nosso espaço no mercado de trabalho, mas com toda a evolução da mulher na sociedade, lá no fundo, nossa essência continua sendo a mesma: somos donas de casa, esposas e mães. Nascemos para cuidar e para proteger. Não há como sermos boas profissionais sem antes sermos o que Deus planejou para nós; sem antes sermos simplesmente mulheres.
As vezes acordou com uma volta de mudar tudo ao meu redor ...
Mais vejo que já estou tão acostumada a viver assim que nem faz mais diferença mudar tudo ou não...
Estou cega.
Vejo a escuridão.
Sou um apêndice.
Posso ser substituída a qualquer momento.
Estou só em meio à multidão.
Nesses dias, andei lendo uma novela que inclusive recomendo a todos que são dotados de um intimismo e percepção psicossocial aguçada.
A hora da estrela, de Clarice Lispector.
Simples, porém de uma dimensão estarrecedora.
Até que ponto ao estar, não estamos ?
Até que ponto deixamos para viver, renascer, apenas quando nos deparamos
com a morte ?
O ser humano evoluiu tanto , ampliou conhecimentos e atingiu um ego de valor desproporcional para não reconhecer o óbvio: Estamos fadados a solidão.
Não percebemos a presença e importância do outro ao nosso lado porque estamos cegos por um individualismo e falta de tempo que não nos permite compreender a dor do próximo, acalentar uma alma, sermos altruístas, austeros.
Não somos.
Escrevemos auto- ajudas a milhares por pura indagação para praticarmos miséria em uma sociedade cada vez mais hipócrita e só.
Sim, só.
Abandonada.
Creio até que um dos maiores problemas da humanidade daqui uns anos, e não irá demorar muito, será a solidão e a profissão mais ascendente será aquela voltada para a psicologia.
Pagamos e pagaremos cada vez mais à alguém para nos ouvir, simplesmente isto: ouvir. Pois, dentro de nossa própria casa, ou algo que se possa chamar de lar (?), não há quem tenha tempo ou ânimo para isso.
No momento em que escrevo, ato confesso, acaba de entrar em minha sala de aula dois jovens acadêmicos do curso de psicologia para avisar aos alunos da instalação de uma espécie de “plantão psicológico” em minha escola.
Falo a verdade , não apenas num ato retórico de ceder comprovação ao que escrevo.
Coincidência, não?
Será?
Deixemos.
Estamos vivendo um “ locus horrendus” ?
Não sei o bem, todavia, vivenciamos um dilema humano: Reconhecer quem está em pé ao nosso lado na fila do supermercado, sensibilizarmos com a dor do outro marginalizado que padece de fome nas ruas , compreender o próximo que assim como eu é dotado de capacidade e inteligência.
Não é tarefa fácil, embora pareça.
Estamos acostumados ao ego e ao “eu” exacerbado que acabamos por esquecer que sim, ACORDE, vivemos em sociedade.
Repito: vivemos em sociedade e não apenas existimos em sociedade.
Devemos viver como seres sociais que sabem relacionar de forma recíproca e humana.
Ando convencendo-me ainda que a questão de “ser” humano perdeu, ou vem perdendo, a sua essência que é a humanização.
Estamos cada vez mais mecanizados , como uma esteira de produção, e agimos presos a rotina.
Como podemos observar na filosofia fetichista, o ser é “coisificado” e a coisa é “humanizada”.
Pobres mortais.
Meros mortais.
Reconheço que minhas palavras possam soar ácidas e um tanto esdrúxulas e até mesmo leigas perante o tema que abordo. Porém, como bem sabem, eu apenas transbordo.
Despejo através de um emaranhado de palavras o que minha mente propõe.
Ah, e vejam só, ainda é dia , chuvoso, eu sei, mais ainda o é !
Portanto, beije sua mãe e abrace quem está ao seu lado neste momento, ou alguém mais próximo.
Por que não ?
Ouvi dizer que não dói e que carinho faz um bem danado e expira tudo de negativo.
E meus parabéns, feito isso, você acabou por viver e não penas existir.
....
O tempo é voraz.
Escorre pelas mãos, meu bem.
Ás vezes, a “ficha” só cai quando as mesas já estão vazias.
Vejo que ainda que eu não possa vê-la eu sinto a sua presença e quando a vejo eu começo a sorrir;
Quero te encontrar e conquistar o impossível para te provar que viver é muito melhor que deixar acontecer;
Fecho os olhos e te vejo, te sinto, te percebo. Sinto seu cheiro, que reconheceria em qualquer lugar do mundo. A vida canta, a música passeia e invade, toma meus sentidos. Corro, fujo, me escondo em vão. Se você está aqui dentro como separar meu Eu do teu Eu, se nos meus maiores devaneios nossas almas se confudem? Deixa eu sonhar. Deixe que eu ame. Apenas deixe, o restante, os olhos e a música dão conta.
Absorta
Imersa em ti
e alheia de todo o resto,
te vejo passando
por detrás dos meus olhos
Ver-te no verde
Sorver-te nos cachos dele
Absorver-te nas diversas características
[as mais opostas
[e iguais
[daquele outro
Resumir-te,
como que numa troca,
sem nenhuma explicação
SUMIR:
fazer-te desaparecer
te trazendo pra mim
Lembrar teu som,
teu riso,
teu carinho
.
.
.
E ser teu dengo
no extravio dos meus pensamentos
A minha alma é um silencio
de cinzas, de mágoas deitadas ao vento
não sinto, não vejo, nem escuto.
O meu coração que bate baixinho
já não sou mais quem eu era..e talvez nunca venha a ser..
cansada da longa caminhada, mesmo com fé
Mergulhei na noite escura, sozinha, escondida
de mim mesmo à beira de um precipício
de onde a mão de um anjo socorreu-me
Andei perdida, esquecida de mim mesma
sem pressa de encontrar o caminho
ouvi uma voz e continuei sempre em frente.!
Hoje eu diria que choveu em minha alegria
Minhas ideias nubladas, meu silêncio cinzento
Vejo em poças de lama meus sonhos
E em gotas de chuva meus sentimentos.
Isto é inexplicável. Vejo-me tão distante e ao mesmo tempo tão perto. Consigo ouvir-te. Uma voz doce e mansa que desaparece junto ao vento. Lágrimas descem por sob a face, queria que fosse diferente, não o é. Por que há de ser desta forma ? Queria que o meu sorriso fosse fruto de tudo isto, mas quem o substitui são minhas lágrimas. És impossível, ilícito. É como dormir de olhos abertos, incomum. Volte, volte às suas ilusões. Dance conforme a música, ouça o ritmo, siga em linha reta à uma estrada chamada vida. Voe, viaje e não faças eu chorar, não mais.
Faço barcos de papel
Das cartas que me escreves
Vejo que a vida é breve, e o amor mais breve
ainda..
As vezes me sinto só, penso no mundo como uma vazio;
grito e ninguem me escuta.
vejo que tudo que acredito ficou na ultima estrada;choro.
mas tenho que seguir enfrente
não tenho mais como voltar, tenho que re-fazer tudo de novo,
re-acreditar em meus sonhos, fugir daquilo que me fez errar,
vou recomeçar, a diferença e que agora tenho apenas menos tempo, mas anos se colocaram e minha frente,mas vou conquistar ,mesmo que seja em meu ultimo suspiro.
Beco sem saída?
Abro meu coração, e tudo que vejo é amor. Amor é esse que não posso viver.
Abro minha mente e tudo que vejo é razão. Razão é essa que não posso seguir.
Agora por quem viver ou o que viver?
Se ouço o que diz meu coração, acabarei sofrendo. Se faço o que minha mente pede, sofrirei da mesma forma.
Será que esse é um beco sem saída?
Será que na vida existe beco sem saída? És a pergunta!
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