Vazio
Um homem de estômago vazio compartilha seu pão, pois conhece o valor da solidariedade. Um homem de bolso cheio esconde seu peixe, cego pela avareza e pelo medo da escassez.
A distância separou o meu corpo do seu. O que farei agora com meu corpo agora vazio? Meu corpo está vazio, porque meu coração está aí com você.
Alma em Solidão
Na solidão, me refugio em um abraço macio,
Um vício reconfortante, mas vazio.
Almejo um sorriso que aqueça meu ser,
Um beijo de bom dia para florescer.
Um "eu te amo" sussurrado ao anoitecer,
Um ombro amigo para as lágrimas verter.
Compartilhar alegrias, tristezas e sonhos,
Com alguém que me complete, sem tronos.
Quem recusa esse amor, se priva de viver,
De sentir a chama do afeto arder.
Ignora o que é amar, sonhar e vibrar,
Em um dueto de almas que se vão encantar.
Solidão, adeus! Pois chegou a hora
De abrir meu coração para a aurora.
Buscar um amor que me faça transbordar,
E nesse encontro, a vida celebrar.
Estiquei o braço e só encontrei o vazio,
Acordei sobressaltado, não era sonho,
Rolei para o teu lugar, busquei teu vestígio,
Fechei os olhos, para no sonho te encontrar.
Temos um vazio do tamanho do amor de Deus e, se queremos ser curados de todos os nossos traumas, medos e complexos interiores, devemos ser totalmente receptivos a esse amor que tem o poder de nos transformar completamente.
E, ela aproveitou o vazio da ausência dele para se movimentar dentro de si mesma com a liberdade que há tempos não tinha, faxinou todos os cantos, jogou fora tudo que não acrescentava mais, encheu-se de amor-próprio e aprendeu a amar a própria companhia.
o vazio existe
existe o vazio
é um vácuo escuro e frio
é um momento um instante algumas vezes dias e até ano
um vazio um nada
é frio e triste
é Solitário às vezes um esconderijo
às vezes Sombrio e deprimente monótono
dá medo
é tão vazio vago e escuro
muito frio e triste
o vazio existe
O vazio é um lugar
o vazio existe
o vazio existe é escuro frio e triste mas existe o vazio
É que existe uma imensidão, um enorme vazio no coração de todos os mortais. E, este vazio, é do tamanho de Cristo. A quem tente preenchê-lo com orgias, bebidas, drogas, com os muitos relacionamentos amorosos, tudo em vão. O prazer, sem a fidelidade da aliança, escoa por este vazio, passa direto. Até satisfaz o momento, mas não cura. Sem a graça de Deus, um abismo chama outro e o caminho bom para a carne, leva a morte. Mas, quando nos entregamos a Cristo, quando nos rendemos a Ele e o recebemos, a paz se estabelece, a procura termina e a completude se faz. Quem encontra Cristo, encontra tudo. O coração fica guardado, nada mais é como antes e descobre-se o segredo de ser feliz.
Eu te amo...
Antes e depois de todos os acontecimentos...
Na profunda imensidade do vazio, e a cada lágrima dos meus pensamentos, eu te amo...
Em todos os ventos que cantam, Em todas as sombras que choram...
Na extensão infinita dos tempos...
Até a região onde os silêncios moram
Eu te amo em todas as transformações da vida. Em todos os caminhos do medo... Na angústia da vontade perdida e na dor que se veste em segredo... Eu te amo!
As horas passam lentamente quando não estou com você, a minha vida se torna um vazio, como se nada existisse, o que antes tinha sabor ficou amargo, nem o por do sol encanta-me mas. Como é ruim sentir-se assim, será que o amor de nada serve, neste mundo onde as pessoas, deixaram de ser compreensiva, e amorosas hoje tudo se resolve com brigas e discussões, cadê o amor. Será que acabou?
Há um vazio
Um eco de silêncio
Há um grito mudo
Um nó na garganta
Uma dor no peito
Há um ardor no coração
Não há plenitude
Nem a voz doce
Não há prozas até amanhecer
Nem os beijos
Não há o fogo do desejo
E nesta desconcertante proximidade que nos afasta...
Já pouco resta de nós
Amanhã estaremos apenas sós.
AI SAUDADE
Trovo está saudade que habita o peito
Aninhando suspiros e um vazio intenso
Que se agiganta quando na falta penso
Pensando em ti, ó sentimento estreito
Que deixa os meus versos sem proveito
E o meu versejar sem aquele consenso
Denso... em um soneto penoso e tenso
Que sufoca o pensamento quando deito
Saudade com insônia e sem inspiração
Que esmaga e estraçalha a imaginação
Ah, és cruel e de sussurro tão tristonho
Ai saudade! Ai! sem dispensa me invade
Me arde no amor “a ferra”, sem piedade
Num ritual de aflição no poético sonho...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
28 junho, 2022, 19´50” – Araguari, MG
Minha mente é um grande vazio. O eco flui sobre meu corpo e meus pensamentos. Sinto o frio cobrindo meu corpo. Lágrimas quentes e salgadas sobre meu rosto. Escuto murmuros em todo canto. Sou um fantasma, ninguém ao menos se importa com minha presença. Só consigo sentir tristeza. Tristeza. Como descrever tão devasta angústia? Um nó na garganta. Pontadas na costela. Suor frio. Fazer meu corpo ferver enquanto minha pele ainda está fria. Nada consegue me preencher. Quatro paredes. Luzes. Um sorriso. Vai ficar tudo bem. Mentiras. Me sinto melhor. Gosto de acreditar nas mentiras, acreditar que tudo vai melhorar, acreditar que um dia isso vai acabar. Acreditar que não vou acabar comigo mesma. Escuridão. Calafrios. Coisas que vou deixando para trás. Pessoas que me deixaram para trás. Tudo ficará bem, um dia você vai acordar e perceber que isso é apenas um pesadelo, o vazio, a escuridão, o frio, os desmaios e o medo. Tudo um dia vai acabar, vai acabar da mesma forma que começou. Minha mente é um grande vazio.
No vazio, pares de partículas são criadas continuamente. O seu único destino é encontrarem-se e desaparecerem uma na outra. Quando duas partículas que interagiram são separadas, deixam de ser partículas distintas. O mesmo acontece quando duas pessoas se apaixonam. Mesmo que a vida as afaste, terão sempre um pouco da outra pessoa.
