Valores Sociais
O altruísmo autista não é motivado por convenções sociais e segue um padrão linear independente do recorte psicosocial do indivíduo. É algo rígido essa doação de si sem esperar nada em troca.
Desencontro
Eu te exclui da lista do meu celular.
Te bloqueei nas redes sociais.
Exclui as nossas fotos, parei de ouvir a nossa música preferida.
Parei de ir nos lugares que a gente frequentava.
Mudei o meu corte de cabelo, só porque você gostava daquele que eu usava, até a cor estava pensando em mudar!
Mas só hoje percebi que passei meses mentindo a mim mesma, que ironia da vida!
Posso mudar tudo, menos o que levo dentro de mim. E é ali dentro, que você continua vivo. Mas vivo do que nunca.
Eu tentei, mas meu coração ainda é seu.
Essa conexão vai além de corpos, como se a gente pertencesse um ao outro; mesmo sem se tocar. Como se qualquer lugar do mundo; seja apenas um breve espaço entre nós e que num dia lá na frente iremos se esbarrar novamente.
Em quanto isso te levo nos pensamentos onde quer que eu vá.
"Espero realmente te encontrar numa próxima curva."
#Autora #Andrea_Domingues
02/09/2018 às 12:00
Quem estuda seriamente as teorias sociais e filosóficas da modernidade, percebem que são servas do relativismo, pois não há discurso unitário nelas, de modo que a única coisa que podemos seguramente afirmar é que trazem a intenção de confundir as mentes. Isso é proposital de pensadores desprovidos de verdadeiro amor pela humanidade.
#filosofia
Quem estuda a sério as teorias sociais e filosóficas modernas, percebe que elas não têm discurso unitário, e divergem muito, de modo que a unica cousa séria delas é deixar as pessoas confusas. É o maldito relativismo de teóricos que não amam de verdade a humanidade.
Das desgraças onde naufragam a honra e o dever, em todas as classes sociais, não há origem mais frequente do que o jogo.
Muitos de nós passarão a vida a frente de causas nobres sociais e eclesiásticas, e mesmo assim continuarão como trapos.
A atmosfera índigo planetária avança de forma pontual nas novas dinâmicas sociais e comportamentais enfrentando as novas tecnologias de forma energéticas, tão mal vividas pela humanidade consumista e material na atual passagem deste primeiro quartel do século XXI. Distante da coloração azul, que deveria ser generosa e abundante muitos mitos inocentes algozes de si mesmo, auto capacitam se como autômatos, robotizados e cada vez mais insipientes fazendo o percurso vazio involuntário existencial a beira dos abismos e precipícios marginais da insanidade, do egoismo e da crueldade.
O egoismo e o individualismo são as maiores chagas sociais de nosso tempo tão deserto de esperança e humanidade.
O vazio, a indecisão e a pouca estima contemporânea fortalece entre os abismos sociais o erro como parte de resgate pessoal, na compensação pelo egoísmo e na frieza da mecanicidade do movimento sem qualquer direção.
A boa arte enquanto manifesto deve conter reflexões sociais, filosofias livres, o direito dos esquecidos e a defesa de causas que a sociedade por medo emudece. A boa arte de bons artistas nunca devem se subjugar a interesses políticos de partidos políticos quaisquer pois quando assim acontece deixa de ser arte e passa uma ser uma mera propaganda partidária encomendada espúria no objetivo torpe de popularizar em linguagem artística uma meta para receber em troca posteriormente colocações e pessoais privilégios.
Pelos mares e as marés todos os dias, das injustiças sociais, da miséria e da fome, temos alguns sonhos. Sonhos estes que são sonhados acordados, gerados pelo nosso inconformismo natural diante do que de fato acontece. Quero crer que alguns destes sonhos inspiradores, aos poucos tornem se projetos para equilíbrio, da vida digna e menos violenta, para um numero cada vez mais crescente de invisíveis.
Politicas sociais, inclusivas e culturais me interessam mas politicagens demagógicas e sancionais de partidos políticos, não.
Para os que Virão: Parte III
Herdam um mundo onde as telas nos engoliram. As redes sociais, prometendo conexão, nos adoeceram de solidão, e transformamos a vida em espetáculo: cada gesto, um post; cada dor, um filtro. A vaidade virou vírus, a comparação, epidemia. Cultivamos fãs, não amigos; colecionamos likes, não abraços.
A doença é sutil: corrói a paciência, inflama a inveja, paralisa o pensamento crítico. Algoritmos nos hipnotizaram, vendendo verdades fragmentadas e ódio instantâneo. Tornamo-nos prisioneiros de bolhas, onde o aplauso fácil anestesiava a dúvida e a empatia virou artigo raro.
Mas não foi sempre assim. Houve um tempo em que o silêncio tinha valor, o olho no olho era sagrado, e a existência não precisava de hashtags para ser válida. Aprendam com nossos erros: tecnologia sem humanidade é armadilha. Desconfiem de quem lucra com sua atenção. Escolham a presença sobre a pose, a profundidade sobre o algoritmo.
Sejam mais que perfis: lembrem-se de sentir, fora dos scripts. A cura está no que é invisível aos feeds no toque, no tempo lento, na coragem de existir sem palco. Herdam um diagnóstico. Façam dele um antídoto.
Máscara virtual
Me visualiza nas redes sociais,
Uma imagem perfeita, um sorriso que ilude.
Me ensina sobre paixão, fala com convicção,
Mas não sabe o que é sentir, não vive a emoção.
Fala de relacionamentos, de amor e de sonhos,
Mas não sabe o que é ter o coração em chamas.
Imagina mil coisas, mas não vive o momento,
Responde quando quer, e o que quer, sem sentir o peso.
Insegura, desolada, introspectiva, sem saber,
Se permitir sentir, ou se esconder ainda mais.
Sentir é um risco, um salto no desconhecido,
E ela não sabe se ousa, se permite ser guiada.
É uma prática antiga distorcer fatos sobre mazelas sociais para justificar o aumento do gasto de recursos públicos.
Quando nos despimos de nossas vestes sociais, que são impostas pelo modelo de mundo em que vivemos, só permanece ao nosso lado quem consegue nos enxergar para além da epiderme.
Nildinha Freitas
