Valores Sociais
Pessoas cheias de maldades, covardia e ódio, sempre existiram.
O meu lamento é que hoje, tristemente elas possuem redes sociais.
O papel do Estado em programas de auxílio social deveria ser possibilitar independências de um indivíduo, não garantir sua dependência pelo mesmo.
Timidez, insegurança.
Ahh, como luto para superar, vencer, ou apenas não deixar de viver novas experiências por medo, mas a derrota me persegue.
Acho que esse sou eu, independente dos esforços ou objetivos, sempre vou vou falhar, errar e ter medo de continuar, ou ter medo de dar o primeiro passo, de iniciar algo.
Não!
Não é uma escolha minha.
Juro que tentei com todas minhas forças lutar contra isso, tentei me aceitar, socializar, sair de casa e conversar.
É difícil, me deixa instável, ansioso, nervoso.
Completamente destruído e fadado ao fracasso.
Sim o fracasso me persegue, acho que esse sou eu.
Fracassar independente do meu esforço ou objetivo.
Sou um fracassado?
Prefiro não responder, mas uma coisa é certa.
Tenho dificuldades para tudo, relações sociais me assustam.
Eu quero viver, mas como irei viver se não tenho rumo, estou perdido no caos criado por mim mesmo.
E justo agora meus demônios estão exigindo muito de mim.
Como faço para fugir de mim mesmo?
Me ajude, eu imploro.
Me ajude!
Devido a todos os acontecimentos do século XX, podemos equipará-lo ao jogo de “Campo minado”, visto que, no jogo, existem diversos “quadrados vazios”, outros com “bombas” e uns com “minas”. Analogamente, observando as ocorrências do referido século, podemos assemelhar esses “quadrados”, respectivamente, aos anos e aos acontecimentos que marcaram esse período histórico. Os “quadrados vazios” podem ser compreendidos como sentimento de alienação social, angústias, desprazeres, fome, solidão e perdas. O “quadrado das bombas” pode ser assimilado pelo período das duas grandes guerras mundiais- conflito bélico de grandes proporções que envolveu um grande número de nações e países de distintos continentes-, quando, literalmente, houve incontáveis mortes provocadas pelas “bombas” provenientes dessas guerras.
Por último, “as minas” podem ser depreendidas como as conquistas sociais, avanço no campo tecnocientífico, justiça e liberdade de pensamento.Em suma, esse período histórico pode ser resumido em um único “período”: momento das belicosas mortes e das infelicidades.
Ficar sem WhatsApp é praticamente redescobrir a avenida que passamos todos os dias, é dar bom dia olhando pro rosto da sua mãe, dos seus irmãos e dos que caminham a passos largos na mesma ou em outras direções, é menos grupo, menos contato porem muito mais aproximação, é sair da casinha tecnológica e finalmente olhar pra fora. Hoje olhei pras pessoas caminhando com seus olhares firmes mirando o horizonte. Não mais olhavam para baixo como zumbis cabisbaixos focados nos seus mundinhos de ilusões, hoje acordei sem pegar o telefone pra descobrir novas mensagens, hoje acenei pra quem andava na rua, olhei o céu, reparei até no chão, hoje havia cheiro de livro entorpecendo quem passasse pelas praças da cidade. Havia jogos de dama, tabuleiros por toda parte, um grupo ao longe davam um rolê de bike, outras já gargalhavam da tal "desgraça" - Fim dos tempos, esbravejavam. 48 horas de vida tal qual foi na distante infância.
Hoje quem sentir minha falta irá me ligar só pra ouvir minha voz, outros chegarão após dois dias reclamando da falta de comunicação, impedidos como se de mãos atadas pela puta sacanagem das operadoras de telecomunicação.
Hoje eu acordei reparando muito coisa. Serão 48 horas de reflexão.
Tamires Carvalho
Eu pensava que tinha muitos amigos, mas acabou que eles não eram nada mais que contatos nas redes sociais.
Tiro os óculos e fica tudo meio embaçado, mas a alma continua distinguindo os detalhes, mesmo no erro da máquina. Arte é política, arte é procurar novas descobertas e sensações nos erros ou no caos. Arte salva.
O verdadeiro, o genuíno, o essencial na defesa das minorias está sendo deixado de lado, dando lugar a uma prostituição de pautas socias por pessoas oportunistas que só pensam em suas carreiras políticas.
Nossos líderes não são mais os mesmos.
Bater panelas na janela em protesto contra alguma coisa é de uma jecura gigantesca; tão breguinha quanto bater palmas para o pôr-do-sol na Pedra do Arpoador, no Rio de Janeiro. E ineficaz sob o ponto de vista político. Porque o sol vai nascer com ou sem as suas palmas. E mudanças sociais não se definem com panelas na janela.
Precisamos rever nossa educação social urgentemente. E observarmos o que nos tornamos e o que nossos filhos se tornarão. Humanos valorosos, produtivos, livres de preconceito, cuidadores da natureza e bons amigos? Ou competitivos egocêntricos, consumistas, violentos e vaidosos das redes sociais?
A sociedade vive hoje um colapso mental
Sendo desencadeada pelo meio virtual
Você a subestima
e ela te entrega uma ilusória dose de autoestima
Criando no seu interior um massacre doloso
Deixando seu bem-estar num ciclo vicioso
De tanto, a população se encontra perdida
ingenuamente vivendo sobre a opinião consabida
Se o silêncio te incomoda; então faça muito barulho, suficiente e necessário para acordar a humanidade e mostrar a direção das mutações sociais.
Por onde andei? Passei por vales e trincheiras; andei nas veredas do amor; trilhei por caminhos inóspitos, quando você dormia e sonhava, estava buscando lenha para aumentar a fogueira da minha sorte; encontrei uma bifurcação; fiz opção pelo caminho do bem, e ainda hoje enfrento as vaidades e censuras dos paladinos sociais.
Eu não gosto muito de argumentos "e se" porque eles partem do pressuposto de que as pessoas ficam indignadas com uma situação e não com outra, quando alguém pode tranquilamente achar horrível ambos os contextos
