Urbano
Ando, com os meus pés...
Descalços e limpos...
Pois... Não tenho medo dos espinhos da vida...
Nem dos inúmeros desafios...
Mantenha-se Infante
Mantenha-se infante, por mais difícil que a vida é...
Resista!!! Custe o que custar!!! Resista!!!
Nunca deixe a criança que esta dentro de você morrer...
Pois, se ela morrer...
Todos os sonhos morrem...
Os sorrisos já não terão brilho...
O amor morrerá de frio...
E a esperança de um mundo melhor também...
Mix Elétrons Poéticos
E do átomo em decomposto, fez nascer os elétrons...
Da dança dos elétrons nasceu a eletricidade...
Da sinfonia deles em movimento nasceu a eletrônica...
Da eletrônica em mix com a música...
Nasceu a música eletrônica...
E desta...
Nasceu o maluco que me pediu este poema...
Dizendo ele...
Quebre as barreiras...
Os paradigmas...
As estruturas poéticas...
Mas...
É impossível fazer isso meu querido primo...
Poesia, segue um único compasso...
O ritmo das batidas frenéticas do coração...
Talvez...
Este poema é o mais próximo...
Que palavras vindas de um coração compassado...
Chegarão de um ritmo maluco e elétrico...
Fogo
Perto do fogo... Esquento minhas mãos...
Fico admirando, seus lindos olhos castanhos...
Percorro com a ponta dos dedos a geografia dos teus lábios...
Me encanto com o teu lindo sorriso de anjo...
Perto do fogo...
Esquento o meu coração...
Perto do fogo...
Encanto-me, cada vez mais por você...
Menina do sorriso de anjo...
De lábios deliciosos de se olhar...
De olhos castanhos, hipnotizantes...
Perto do fogo...
É aonde, permito sonhar com você...
Sonhar com o seu sorriso...
Sonhar com seus olhos me fitando...
Sonhar com teus lábios... Que...
Quem sabe um dia...
Tocarão os meus...
Com a delicadeza e o perfume das rosas...
Que são eternas para este poeta...
Eternas como a tua beleza...
Uma mistura de...
Sedução... Doçura...
E Fogo...
Luxúria
Costumo... Me perder em meio a luxúria...
Qual poeta não se perde...
Na delícia dos corpos enroscados...
Na delícia das bocas coladas...
Na delícia de explorar o teu lindo corpo com a ponta dos dedos e também com a pontinha da língua...
Definitivamente se luxúria... É pecado...
Que eu morra... Queimando no fogo do inferno...
Com certeza... Valerá à pena...Defender a todo custo...
A luxúria e o desejo de ter o teu corpo a todo instante...
Colado ao meu... Em um misto de prazer... amor...
E luxúria...
Os sete pecados poéticos
Malandro bom é Malandro Morto - Crônica em homenagem à malandragem em geral.
Malandro bom é malandro morto...
Não costumo chutar cachorro morto e nem tanto os vivos...
Vou continuar assim em meu caminho...
A minha liberdade não tem preço... Lutei por ela e não abro mão...
Somente anotem em suas agendas...
A justiça do homem é podre e falha...
Mas... A maior justiça de todas...
Esta não falha nunca...
Lá na frente... Quando a máscara do malandro cair...
Serei o primeiro a rir...
Mas também serei o primeiro a pedir piedade por você...
Já dizia o poeta...
O mundo é dos expertos...
Mas o universo é dos sábios...
Poema aberto aos "Malandros" -
"O fim, o princípio e os recomeços…"
E do fim, fez-se o início...
Dos princípios, fizeram-se os indícios...
E dos recomeços, as incertezas do que chamamos
viver...
Teus olhos
Verdes
Provocam
Instigam
Por um instante
Perco-me no brilho deles
O que eles escondem
Além de pedirem
Amor
Teus olhos
Preciosos Instigam
Provocam e Seduzem
Um jogo de perder-se em teu olhar
O mistério de menina
A sedução de mulher
Delicioso o teu olhar
Perigoso
Tentador...
Carta a Janeiro
Sem Planos... Sem Metas... Apenas os Objetivos...
Sem Musas... Sem Amores... Apenas os Poemas...
Sem Mentiras... Sem Falsidades... Apenas a verdade...
Sem Dor... Sem Medos... Apenas Esperanças...
Sem Mágoas... Sem Ofensas... Apenas Sorrisos...
Sem Tristezas... Sem Ilusões... Apenas a Saudade...
Que comece Janeiro...
Com os objetivos...
Os Poemas...
A Verdade...
As Esperanças...
Sorrisos...
E a Saudade...
Bicicleta
Pedalar... Pedalar... Pedalar...
Dos buracos novos e antigos desviar...
Olhar o mar... E se encantar...
Pedalar... Pedalar... Pedalar...
O Sol, mesmo miúdo, esta a esquentar...
Tomar cuidado para não se queimar...
Pedalar... Pedalar... Pedalar...
Para no final do percurso relaxar...
Uma água de coco tomar...
E voltar para o meu lar...
Mas...
Aonde és o teu lar???
Pela beleza que tens... Começo a pensar que seja o fundo do mar...
Pedalar... Pedalar... Pedalar...
Para a sereia encantar...
Com o seu canto, sorriso e pedaladas...
O Amor - 8º Ato - O Infinito
Infinitas vezes, tentei matar o amor...
Infinitas vezes, tentei sem sucesso, lhe olhar com outros olhos...
A visão de te olhar, com o olhar de um mero amigo...
Não adiantou...
Conheço teus segredos... Conheço tua vida gloriosa...
Fica impossível te olhar e não te desejar...
É impossível te olhar e não desejar a tua boca...
É impossível olhar em teus olhos e não sentir o hipnotismo que eles exercem sobre os meus versos...
Luto a cada dia e a cada noite de insônia para não pensar em você...
Sei que é um amor infértil... Que deste mato nunca mais vingará uma flor... Somente espinhos...
Mas o que eu posso fazer...
Tenho medo de matar o amor...
E com isso fazer o poeta que existe aqui dentro morrer...
Muitas outras estrelas passeiam no meu dia a dia...
Mas, o encanto pela Lua persiste... Mesmo, lutando contra...
Mesmo negando aos quatro ventos...Você me fascina... Me encanta e, me deixa cheio de orgulho de teus passos...
É impossível... Seria um hipócrita se negasse isto...
Hipocrisia é um sentimento que não se encaixa aos poetas...
Poesia nasce da verdade... Nasce de um amor verdadeiro...Nasce do infinito...
Que vence o tempo... Ultrapassa os limites da razão...
E leviano, é o ser que tenta qualificar tamanho sentimento...
Invejo-os...
Pois, os levianos não entendem o significado de infinito... Não sabem nada, sobre a vida e o amor...
Enquanto isso, continuarei na busca do amor em seus atos...
Quem sabe, um dia, eu, encontre respostas...
O povo que não conhece o passado... Não se faz presente no presente...
Não se faz futuro... Sem passado e presente...
Carta a Morena...
Ah morena morena...
Você me pede um poema...
Eu lhe peço um sorriso...
Você me pede um beijo...
Eu lhe peço um sonho...
Você me pede para escrever para a Lua...
Eu lhe peço paciência...
Uma flor nasceu na rua
Correram para matá-la...
Pois, uma flor é fruto do amor...
E o amor... A nós imbecis repudiamos...
Uma flor nasceu na rua...
Mas, muitos nem a perceberam...
Pois, O que é uma flor perante ao caos...
Uma flor nasceu na rua...
Veio um passante... De celular na orelha e...
A esmagou...
Uma flor nasceu na rua...
Mas, logo morreu, na desesperança de olhos desatentos e perdidos...
Uma flor nasceu na rua...
Mais uma tentativa de Deus a nos mostrar...
Que o amor existe e persiste...
Mesmo nós... Cegos, egocêntricos e medíocres perante a flor...
O vento veio... Brincou de bagunçar os sentidos... Levou de mim o sorriso, mas deixou o amor... Também deixou a saudade dos teus olhos castanhos a me fitar...
Carta a Outubro...
Outubro chega... Mas, não quero fazer planos...
Quero viver outubro em sua íntegra...
Íntegra de sentimentos e realizações de sonhos...
Quero sentir o vento em meu rosto...
Quero sentir a paz em meu coração...
Quero poder caminhar livremente pelos caminhos da vida...
Sem planos...
Quero... Em outubro viver...
Apenas viver...
Este é o meu único e mais valioso desejo para Outubro...
Carta à Lua
Oh!!!
Lua sedutora...
Fico feliz por ter de volta o teu brilho...
Lua dos amantes de Veneza...
Lua que envolve os namorados...
Lua testemunha das serenatas...
Lua mandante nas marés...
Lua que encanta os cavaleiros errantes...
Oh!!!
Lua que inspira os poetas...
Obrigado por ter voltado...
Estávamos errantes sem o teu brilho...
Lua com o seu ciclo...
Cheia em seu brilho máximo...
Minguante, perdendo o brilhar...
"Confesso, que não gosto desta fase"
Nova totalmente escondida de nós...
"Ficamos errantes nesta fase"
Crescente começa a voltar para nós...
Para novamente brilhar cheia no céu...
A Lua voltou...
Que belo presente...
A Lua voltou a brilhar...
Salve!!! Salve!!! Salve!!!
O lindo brilhar da Lua...
Os Sabores
Pelas minhas andanças experimentei vários sabores...
Os que mais me marcaram foram:
O sabor do puro malte;
O sabor do vinho tinto;
E o sabor da cevada...
O malte me lembra o sabor do pecado mortal...
O vinho lembra a boca mais tentadora que já tive a honra de conhecer...
A cevada me lembra a Lua e seus encantos...
Que venham novos sabores...